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INSTITUTO DE SAÚDE AVICENNA
CURSO DE TÉCNICO DE MEDICINA GERAL
TRABALHO DE APARELHO RESPIRATORIO
Turma: TMG 10/ 01º Grupo
PNEUMONIAS
Discentes:
Abel Gapar Nomaliha
Biluge Matabaro
Helena Carlos de Rosario
Nampula Outubro de 2021
12
 
 
INSTITUTO DE SAÚDE AVICENNA
CURSO DE TÉCNICO DE MEDICINA GERAL
TRABALHO DE APARELHO RESPIRATORIO
Turma: TMG 10/ 01º Grupo
PNEUMONIAS
Trabalho Avaliativo de investigação Científica, da cadeira de aparelho Repiratorio, leccionada no primeiro ano do curso de TMG.
Docente: 
Nampula, Outubro de 202
Índice
Introdução	4
Definição	5
Pneumonias adquiridas na comunidade	5
Pneumonia hospitalar:	5
Pneumonia em pacientes imunocomprometidos	5
Fisiopatologia	6
Quadro Clínico	7
Complicações:	8
Diagnóstico	8
Exames auxiliares.	8
Diagnóstico diferencial	9
Conduta	9
Tratamento não farmacológico	9
Tratamento farmacológico	10
Conclusão	12
Referencias bibliográficas	13
Introdução
O presente trabalho irá abordar sobre o tema Pneumonias que constitui uma das doenças que afectam o aparelho respiratorio, que é uma infecção ou inflamação aguda, do parênquima pulmonar.
O objectivo deste trabalho é apresentar os conceitos fundamentais ligados ao mesmo tema. Onde ira abordar a cerca da etiologia e classificação factores de riscos, quadro clinico, fisiopatologia e outros assuntos que são abordados posteriormente.
O trabalho encontra-se estruturado em introdução, desenvolvimento onde consta o referencial teórico acerca do tema, conclusão onde encontrasse a síntese do trabalho e por ultimo a bibliografia, onde encontra-se as obras consultadas para a realização do trabalho. 
Definição
Pneumonia é definida como uma infecção respiratória aguda, com afecção segmentar, lobar, ou multilobar do parênquima pulmonar. Em termos gerais, pneumonia significa inflamação do parênquima pulmonar.
Epidemiologia
A pneumonia é uma das principais causas de morte em todo o mundo. Afecta todas as idades, mas é mais frequente em crianças, idosos e em pacientes imunocomprometidos. No nosso meio, as pneumonias estão entre as 5 principais causas de consulta, internamento e de mortalidade. O número de casos em adultos vem aumentando gradualmente, em associação ao HIV. 
Classificação e Etiologia
A maior parte das pneumonias são causadas por agentes infecciosos, mas podem também ser causadas por agentes químicos, aspiração de alimentos ou trauma.
As pneumonias podem ser classificadas em:
Pneumonias adquiridas na comunidade (PAC) que se subdivide em:
· Típica: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis
· Atípica: Mycoplasma pneumoniae, Legionella spp, Chlamydea pneumoniae 
Pneumonia hospitalar: Staphylococcus aureus, Bacilos entéricos Gram negativos ou Pseudomonas aeruginosa, flora mista
Pneumonia em pacientes imunocomprometidos (incluindo em pacientes com HIV/SIDA): fungos como Pneumocystis jirovecci, Candida albicans, Histoplasma capsulatum, Cryptococcus neoformans e alguns vírus como o Citomegalovírus, e o Herpes vírus HHV-8 (responsável pelo Sarcoma de kaposi)
Factores de risco
Factores relacionados ao hospedeiro
· Idade avançada 
· Desnutrição 
· SIDA e outras síndromes de imunodepressão
· Infecções do trato respiratório superior ou infecção pulmonar pré- existente
· Consumo excessivo de álcool
· Acidente Vascular Cerebral (AVC)
· Convulsões 
· Tratamentos crónicos com corticoesteróides
Factores relacionados ao meio ambiente
· Fumo do tabaco
· Poluição ambiental 
· Virulência do agente infeccioso
· Intensidade da infecção 
Fisiopatologia
A capacidade de um germe causar infecção depende do equilíbrio entre o tamanho do inóculo, de sua virulência e da capacidade das defesas do indivíduo. Vários germes desenvolveram suas próprias estratégias para antagonizar os mecanismos de defesa do hospedeiro . As formas primárias de aquisição de pneumonia incluem aspiração de flora nasofaríngea/gástrica, inalação de patógenos transportados no ar, disseminação direta por contiguidade a partir de um local infectado e disseminação hemaogênica a partir de um local infectado distante.
O mecanismo mais comum de aquisição da pneumonia é a aspiração de microrganismos da orofaringe.Normalmente, 50% dos adultos aspiram durante o sono. A aspiração aumenta com a depressão do nível de consciência (alcoólatras, usuários de drogas, pacientes com AVC ou convulsões, entre outros). Depois de vencer todas as barreiras (pelos, cílios e actividade mucociliar, factores antibacterianos locais, macrófagos) ocorre a inflamação. Esta inflamação é responsável pela febre (via interleucinas, principalmente a interleucina 1 e factor de necrose tumoral), quimiotaxia (liberação de neutrófilos e sua atracção ao local causando leucocitose periférica), extravasamento alvéolo-capilar (líquido, eritrócitos responsáveis pela dispneia, hemoptise, fervores crepitantes e infiltrados radiográficos) e preenchimento do espaço alveolar (responsável pela dispneia, hipoxémia – acidose metabólica). Adicionalmente, a síndrome de resposta inflamatória condiciona a estimulação do centro respiratório e consequente acidose/alcalose respiratória.
Quadro Clínico
Pneumonia Adquirida na Comunidade
A pneumonia pode se apresentar com a forma lobar ou com a forma broncopulmonar. Na pneumonia lobar o processo inflamatório localiza-se predominantemente nos alvéolos. Na broncopneumonia o processo inflamatório alveolar estende-se aos brônquios e bronquíolos. A afecção alveolar é irregular, sem limites claramente definidos, e em geral é bilateral. Na prática clínica, esta distinção não afecta a conduta terapêutica nem muda o agente etiológico.
· A pneumonia típica caracteriza-se por início súbito de febre, tosse produtiva com escarro purulento e dor torácica pleurítica (tipo “pontada” ou “facada” que se exarceba com os movimentos respiratórios). A pneumonia atípica caracteriza-se por início mais gradual, tosse seca e predomínio de sintomas extrapulmonares (cefaleia, mal-estar, mialgias, odinofagia orofaríngea, desconforto gastrointestinal) e sinais mínimos ao exame físico (além de fervores crepitantes)
2.4.1 Pneumonia Hospitalar ou Nosocomial – sintomatologia semelhante a pneumonia típica ou atípica que se desenvolvem em pacientes internados após 48 hora ou mais depois da admissão.
2.4.2 Pneumonia em pacientes imunocomprometidos – sintomatologia atípica com comprovação de imunocompressão. A pneumonia por Pneumocystis jirovecci faz parte desta pneumonia e se caracteriza por febre, dispneia, taquipneia e tosse seca. Ao exame físico há uma desproporção entre a auscultação (poucos sinais auscultatórios) e severidade da apresentação clínica (será descrita em detalhes na disciplina de Avaliação e Manejo do Doente com HIV e SIDA).
Complicações:
· Derrame pleural e empiema
· Atlectasia (colapso de parte ou de todo o pulmão)
· Pneumotórax
· Abcesso pulmonar
· Insuficiência respiratória
· Bacteriémia e originar focos de infecção a distância (meningite, artrite, endocardite, entre outras)
· Sépsis e morte
Diagnóstico
O diagnóstico é suspeitado fundamentalmente pela clínica atraveves dos anamense e achados do exame fisico como:
· À auscultação pulmonar encontra-se fervores crepitantes, sibilos
· Murmurio vesicicular diminuído
· Macicez na percussão
· FTV diminuído
Exames auxiliares.
O hemograma pode revelar leucocitose (com neutrofilia) nas pneumonias bacterianas. Linfocitose ou monocitose nas pneumonias virais. Eosinofilia nas pneumonias parasitárias. O exame da amostra de expectoração pode identificar o microrganismo (gram positivo, gram negativo). A demonstração de flora mista no exame de Gram sugere infecção anaeróbica. O exame de BK deve também ser solicitado na suspeita de pneumonia de etiologia tuberculosa (veremos na aula sobre tuberculose).
· Rx do tórax mostra: 
· Pneumonia lobar – observam-se áreas (radiopacas) de consolidação homogénea lobar ou segmentar bem delimitadas.
· Broncopneumonia – observam-sefocos (radiopacos) de consolidação dispersos e irregulares, geralmente bilaterais.
 Diagnóstico diferencial
· Tuberculose pulmonar – apresenta um quadro de Febre, Emagrecimento, Sudação (principalmente nocturna), Tosse produtiva há mais de 2 semanas e Astenia (FESTA) e pode ser confirmado pelo BK que é positivo (nem sempre).
· Edema pulmonar: em geral ocorre em pacientes com patologia cardíaca prévia, que desenvolvem um quadro respiratório agudo com ortopneia, palpitações, dor torácica. Não é comum a presença de febre. O exame físico revela alterações na dinâmica cardiovascular e a auscultação pulmonar com roncos e fervores bolhosos dispersos.
· Asma: em geral o paciente apresenta antecedentes pessoais e familiares de asma. Estão presentes tosse e taquipneia, mas a febre não é comum. A auscultação pulmonar revela roncos e/ou sibilos.
· Abcesso pulmonar: apresenta geralmente a mesma sintomatologia da pneumonia, nalguns casos há eliminação de quantidades abundantes de expectoração purulenta por vezes hemoptóica e hálito fétido. Nos casos crónicos, pode haver hipocratismo digitálico. O exame físico não é revelador. O raio X é fundamental para o diagnóstico e ilustra uma ou duas cavidades de paredes finas, com nível hidroaéreo (sinal que indica presença de líquido e gás numa cavidade).
Conduta
Tratamento não farmacológico
· Repouso
· Hidratação
· Repor perdas da febre e respiração. 
· Encorajar o reforço da ingestão de líquido 
· Fisioterapia respiratória - é útil para aumentar a eliminação de secreções, evitando ou diminuindo o seu acúmulo nas vias aéreas
Tratamento farmacológico
· Analgésicos e anti-inflamatórios para controlo da dor, febre e inflamação: diclofenac ou ibuprofeno
· Oxigénio – 2-4 litros se dispneia com cianose
· Hidratação EV se desidratado (Lactato de ringer ou soro fisiológico)
· Broncodilatadores – se sinais e sintomas de broncoespasmo 
· Antibioticoterapia oral ou parenteral (EV/IM)
· PAC - Casos ligeiros (não complicados):
· Amoxicilina 250 mg e ácido clavulâmico 125 mg: 500 a 1000 mg (de amoxicilina) de 8 em 8 horas durante 7 a 14 dias (geralmente 10 dias) ou
· Eritromicina: 500 mg de 6 em 6 horas durante 7 a 14 dias ou
· Penicilina Procaína IM: 600.000 – 1.200.000 UI/dia ou de 12 em 12 horas durante 7 a 14 dias ou
· Cotrimoxazol: 400 mg de sulfametoxazol e 80 mg de trimpetropim – 800 mg de sulfametoxazol (2 comprimidos) de 12 em 12 horas durante 7 a 14 dias
PAC – casos moderado/graves (que requeira hospitalização ou incapacidade de administração por via oral)
· Penicilina Cristalizada EV: 500.000 UI de 6 em 6 horas (geralmente 1.000.000 UI, mas pode se usar doses de 2.000.000 ou 3.000.000 UI) ou
· Ampicilina EV: 2 a 12 gramas/dia divididos em 4 tomas (geralmente 1 grama EV de 6 em 6 horas, mas pode se usar doses de 2 ou 3 gramas EV de 6 em 6 horas) +
· Gentamicina EV/IM: 80 mg de 8 em 8 horas ou 160/240 mg EV 1 vez por dia
Pneumonia hospitalar – geralmente associado a resistência antibiótica. Iniciar com o esquema das PAC.
· Pneumonia em pacientes imunocomprometidos – depende do agente etiológico suspeito, pelo que em caso de fungos (anti-fúngicos – fluconazol) ou Pneumocystis jirovecci – o cotrimoxazol em altas doses .
Conclusão 
Ao abordamos o presente trabalho concluímos que apneumonia é uma das principais causas de morte em todo o mundo. Afecta todas as idades, mas é mais frequente em crianças, idosos e em pacientes imunocomprometidos. No nosso meio, as pneumonias estão entre as 5 principais causas de consulta, internamento e de mortalidade. O número de casos em adultos vem aumentando gradualmente, em associação ao HIV. 
Inflamação ou infecção do parênquima pulmonar é causada por agentes biológicos (vírus, bactérias, fungos ou parasitos) ou químicos, traumas.
A pneumonia pode ser classificada em pneumonia adquirida na comunidade, típica e atípica), pneumonia hospitalar e pneumonia em pacientes imunocomprometidos.
O Streptococcus pneumoniae é o agente etiológico mais frequente da adquirida na comunidade, ressaltando o Mycoplasma pneumoniae nas adquirida na comunidade atípicas.
A adquirida na comunidade típica se caracteriza por início súbito de febre, tosse produtiva e dor torácica pleurítica, enquanto na PAC atípica os sintomas extrapulmonares predominam.
O tratamento das pneumonias depende do agente etiológico, mas inicia-se com tratamento empírico com atibioticoterapia, ou pelos prováveis agentes e em caso de não melhoria ou complicações deve-se referir/transferir para o médico.
Referencias bibliográficas
SANTOS e FONSECA CMC. Pneumonias em adultos, adquiridas na comunidade e no hospital. Medicina, Ribeirão Preto 31:4,edicao,Brasil abr./jun. 1998.
CUNHA b,a. Bacterial pneumonias, Current Therapy, 54 edicao. W.B. Saunders Co., Philadelphia, Pennsylvania,1999.
MANUAL de formação de TMG,2º.SistemaRespiratório,MISAU,maputo,MZ, 2012

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