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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA LICENCIATURA EM LETRAS: HABILITAÇÃO PORTUGUÊS - INGLÊS POLO TIJUCA LINGUÍSTICA CONTEMPORÂNEA (IL80070) PEDRO ARIEL BOMFIM PRALLON 20184300537 ATIVIDADE VIRTUAL DE AVALIAÇÃO 2 RIO DE JANEIRO 2021.2 O dicionário Michaelis¹ Online define gramática como: “coleção, parcial ou completa, das unidades lexicais de uma língua (palavras, locuções, afixos etc.), em geral dispostos em ordem alfabética, com ou sem significação equivalente, assim como sinônimos, antônimos, classe gramatical, etimologia etc., na mesma ou em outra língua.” (https://michaelis.uol.com.br/busca?id=OWQE) A gramática descreve o processo sistemático de um idioma através de suas normas, analisando as estruturas do falante e identificando a funcionalidade da própria língua em diversos contextos; assim, é possível confundir-se em achar que a gramática é apenas uma constituição normativa que deve ser linguisticamente aplicada, promovendo um pretenso prestígio a norma culta fomentando, dessa forma, o preconceito linguístico. É importante pontuar que existe mais de uma gramática e todas as suas contribuições são pertinentes no campo linguístico dentro de suas possibilidades e limitações. No presente estudo, dentre outros tipos de gramáticas existentes, serão focadas as gramáticas normativa, gerativa e funcional. A primeira, segundo Travaglia (2002) a gramática normativa estuda apenas fatos da norma culta padrão de uma língua, sendo uma espécie de lei reguladora do uso da língua em sociedade. Aplicada na escola, ela promove um auxiílio mais formalizado da língua, como e-mails corporativos e conversas formais. Já a Gramática Gerativa investiga as características comuns a todas as línguas do mundo de forma a defender a teoria é uma capacidade inata ao ser humano. Caso aplicada em sala, tal uso fomenta a pesquisa, ou seja, o florescer do pensamento científico e crítico dos alunos. Já na gramaática funcional, entende que a língua se enquadra em um componente significativo (eixo funcional) e procura interpretar as formas linguisticas (eixo gramatical) em um ambiente de interação social. No uso em sala, a gramática serveria a um contexto social no qual ela é inserida de forma a aplicar seu uso, normalmente, feito de forma menos formalizada. Entre os tipos apresentados, entendo serem a gramática funcional e a gerativa, se corretamente aplicadas, as que possuem melhores chances de sucesso no estudo. Com o favorecimento a interpretação e a presencça de diferentes sotaques e variações linguísticas, não normatizando-as, mas abordando a existência de diferentes tipos de gramática que 2 existem e devem ser abordadas e aprofundadas, tira-se então o grande prestígio da gramática normativa que coopera e fomenta o preconceito sobretudo em locais carentes, fazendo acepção de pessoas e dialetos que poderiam ser objetos de estudo e em muito contribuir pro desenvolvimento da pesquisa linguística. Tais contribuições seriam enriquecedoras no processo de letramento linguistico dos alunos contribuindo para as práticas de leitura e interpretação com um entendimento nao apenas sobre a língua padrão mas todos os dialetos e variacoes que usamos diariamente no cotidiano. Exemplos de aplicação em variações linguisticas: 3 Referências: ¹https://michaelis.uol.com.br/busca?id=OWQE KENEDY, Eduardo. Gerativismo. In Manual de linguística. MARTELOTTA, Mário Eduardo. São Paulo: Contexto. 2008 TRAVAGLIA, L. C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 4
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