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Herpes Felina (Bárbara)

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Leia o artigo “Feline herpesvirus infection - ABCD guidelines on 
prevention and management”, disponível na biblioteca da disciplina, e 
discuta as manifestações clínicas, características virais, tratamentos e 
prevenção da rinotraqueíte. Boa discussão! 
 
Re: Tarefa 1 
por BARBARA ELLEN RODRIGUES _ - sábado, 12 Jun 2021, 06:25 
A rinotraqueíte viral felina é uma doença do trato respiratório superior de 
felinos, causada pelo herpesvirus felino 1 (HVF-1), da família Herpesviridae. 
Comum e de grande Importância infecção viral na rotina clínica felina. Causa 
grande importância e moléstia infecciosa respiratória. O vírus é transmitido por 
contato direto e o período de incubação geralmente é curto. O vírus possui uma 
fita de DND dupla, e é envelopado, ou seja, ele é frágil ao ambiente seco, 
sendo sensível a desinfetantes como por exemplo a água sanitária 2%. Pode 
ficar latente no ambiente por até 18 horas, reproduzindo melhor no inverno 
onde as condições ambientais são mais propícias (umidade e temperatura 
baixa). É uma doença altamente contagiosa com baixa mortalidade mas 
elevada taxa de morbidade, sendo mais comum observada em filhotes e/ou 
animais imunossuprimidos, principalmente gatos positivos FIV/FeLV. 
Formas de transmissão: 
Contaminação direta com a secreção (ocular, nasal, oral) 
Contato direto ou no ambiente com um gato contaminado ( espirros, secreção e 
partículas virais liberadas no ambiente (aerossóis). Por meio de fômites (potes 
de água, comida, caixas de areia, caixinhas de transporte, cobertores, e até 
mesmo as mãos do veterinário /e ou tutor pode servir como fonte de 
contaminação. Podendo ainda ser transmitida da mãe para o filhote por via 
transplacentária ou durante a higienização dos filhotes (lambedura). 
Patogenia: 
O período de incubação dura em torno de 1 semana e demora até 3 semanas 
até o aparecimento dos primeiros sinais clínicos. A replicação ocorre nas 
mucosas nasais, nasofaringe, conjutiva ocular, região mandibular e trato 
respiratório superior (traqueia). Com o enfraquecimento do sistema imune, 
infecções oportunistas podem surgir agravando ainda mais os quadros 
respiratórios. Exemplos: Staphylococcus, Streptococcus e Pseudomonas. 
Sinais Clínicos: 
Os sinais agudos se manifestam após 10-20 dias da infecção 
incluem febre alta, (acima de 40°), desidratação, vomitos, prostração, anorexia, 
perda da voz ou rouquidão, descargas nasais e oculares, presença de 
secreção mucupurulenta, estomatites (úlceras orais, gengivite), podendo 
agravar e causar sialorréias, odinofagias, inapetência. 
Manifestações oftálmicas -> ceratite podendo a chegar em casos muito graves 
com a perda do globo ocular em gatinhos jovens. 
Em casos cronicos os animais desenvolvem estomatites cronicas, complexo 
gengivite estomatite, perda dentária de todos os incisivos , artrite e 
glomerulonefrite. 
https://mdlpos00.unyleya.edu.br/user/view.php?id=246818&course=133199
Diagnóstico: 
Para fechar diagnóstico é preciso uma anamnese completa e histórico do 
animal, coleta de material e exames de sangue. 
observa-se geralmente alteração no hemograma (leucocitose com neutrofilia e 
moderada linfopenia). 
Pode-se também usar exames de imagem para complementar e ajudar a 
fechar o diagnóstico como o uso de raio-x. 
Também sendo possível fazer uma coleta com Sway na região ocular e nasal, 
e optando por uma cultura e PCR. 
pode-se também fazer raspado nasal para pesquisas de isolamento viral. A 
sorologia é uma opção apenas em gatos não vacinados. (chances de falso-
positivo por conta dos anticorpos da vacina). 
 
Diagnóstico diferencial: 
Calicivirose, clamidofilose, bordetelose, micobacteriose. 
Tratamento: Por se tratar de um vírus o tratamento é suporte e sintomático. 
(fluidoterapia, analgesia, aquecimento, suporte nutricional, antibióticoterapia 
(infecções oportunistas), corticoideterapia, antivirais e colírios. Pode-se ainda 
fazer o uso de nebulização ou oxigenoterapia em casos de desconforto 
respiratório. 
Prevenção: 
Vacinação, evitar estresse, 80% dos gatos recuperados da infecção por FHV-1 
mantém um estado de portador. controle rigoroso em aglomerados como gatis 
ou abrigos. Testagem obrigatória para FIV e FeLV, isolar um novo membro até 
o término do protocolo vacinal. 
Fontes: 
https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/69872 
https://home.unicruz.edu.br/seminario/anais/anais-
2011/saude/RINOTRAQUE%C3%83%C2%8DTE%20INFECICIOSA%20FELIN
A-%20REVIS%C3%83%C6%92O.pdf 
Felipe herpesvirus infection - ABCD guidelines on prevention 
Avaliação máxima: 10 – Parabéns!

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