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Dor em humanos e animais: avaliação, diagnóstico e tratamento

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DOR
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICO 
TRATAMENTO
Karina Yazbek 
MEMBROS DA FAMÍLIA
QUALIDADE DE VIDA
EVOLUÇÃO NO TRATAMENTO E DIAGNÓSTICO DE 
DOENÇAS
COMORBIDADES x IDOSOS
ELEVADA 
INCIDÊNCIA DE 
DOENÇAS 
CRÔNICAS 
RELACIONADAS A 
IDADE AVANÇADA
CONTROLE DA DOR
CUIDADOS 
PALIATIVOS 
MANUTENÇÃO DA 
QUALIDADE DE VIDA
112.375 pessoas
73.835 cães US Vet Database
5.095 cães UK Vet Database
causa óbito / morbidade
DOR - DEFINIÇÃO
“Experiência sensitiva e emocional 
desagradável, ou semelhante aquela 
associada, a uma lesão tecidual ou 
potencial.”
“É considerada uma experiência 
individual”
IASP, 2020
DOR - DEFINIÇÃO
“ A descrição verbal é apenas um dos 
vários comportamentos para expressar 
a dor; a incapacidade de comunicação 
não invalida a possibilidade de um ser 
humano ou animal sentir dor”
IASP, 2020
Frequência 
cardíaca
Temperatura
Frequência 
respiratória
Pulso
Dor
AVALIAÇÃO E REGISTRO CONTINUO
EQUIPE TREINADA
TRATAMENTO ADEQUADO
• Alívio da dor é uma obrigação do MV
• Contribui para sucesso da terapia e da 
manutenção QV animal
• Nova classificação dor
• Recomendações terapêuticas
• Escalas avaliação
CONSEQUÊNCIAS DA DOR 
NÃO TRATADA
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=DOR&source=images&cd=&cad=rja&docid=rETD87Y6iTJRvM&tbnid=FY2sOVB57G8EoM:&ved=0CAUQjRw&url=http://rebecamagalhaes.blogspot.com/2011/04/o-por-que-da-dor.html&ei=asv6Uf2UKILk8gTwy4CACQ&bvm=bv.50165853,d.dmg&psig=AFQjCNHb3LdGpH5aG3v7WqSVKGVbHZ_7VA&ust=1375476936780758
Alterações cardiovasculares
Taquicardia
Hipertensão
contr. do miocárdio
Isquemia miocárdio
Alves Neto, 2007
Alterações pulmonares
Disfunção diafragmática
Hipoventilação
Hipóxia
Alterações Gastrintestinais
 motilidade intestinal
 secreções gástricas
Íleo paralítico
Alterações Coagulação
 agregação plaquetária
estase venosa
 tromboembolia
Alterações renais
oligúria
retenção urinária
Alterações imunologicas
 imunidade
 infecções
Alterações Musculares
Fraqueza
 mobilidade
Atrofia e Fadiga
Alterações comportamentais
Ansiedade 
Estresse
Agressividade (aguda)
Apatia / depressão (crônica)
Redução apetite
Alves Neto, 2007
Dor crônica pós-operatória
• Dor persistente após cirurgia – mínimo 3 meses
Akkaya; Ozkan, 2009
Dor crônica pós-operatória
• Fatores de risco
– Dor não controlada no pós-operatório
– Quanto maior a intensidade da dor > chance de 
ocorrer dor crônica
– Predisposição genética
– Fatores cirúrgicos
• Duração operação (pior prognóstico > 3h)
• Tipo de incisão
• Técnica cirúrgica - técnicas não invasivas – videolaparoscopia
• Experiência do cirurgião
– Fatores psicológicos (Homem) 
Akkaya; Ozkan, 2009
• 81% tutores consideram o pet como membro da família
• 87% tutores optariam por eutanásia nos casos de dor 
não controlada
• Canadá/EUA – 986 tutores
DOR
FISIOLÓGICA PATOLÓGICA
AÇÃO BIOLÓGICA
AGUDA CRÔNICA
Trauma
Cirurgias
Câncer
Osteoartrose
Discopatias
Tipos: visceral, somática, neuropática, mista
INTRODUÇÃO
DOR AGUDA
• Dor resultante de lesão 
traumática, cirúrgica ou 
infecciosa 
• Aparecimento repentino
• Durante a inflamação e fase 
de reparação tecidual
• Até 3 meses (?) (Epstein, 
2015)
• Até 1 mês (?)
• Responde tratamento 
convencional
DOR CRÔNICA
• Dor que persiste mesmo 
após a reparação da 
lesão tecidual
• Considerada uma 
síndrome
• Reduz QV
• Alterações 
comportamentais
• Difícil tratamento
– Fármacos específicos
Hielm-Bjorkman, 2014 
CAUSAS DE DOR AGUDA
• Trauma
• Cirurgias
• Pancreatite
• Gastroenterite
• Úlcera córnea
CAUSAS DE DOR CRÔNICA
• Doença articular 
degenerativa
• Doenças disco 
intervertebral
• Neoplasias
• Gengivite estomatite 
(fel)
• Cistite intersticial (fel)
• Feridas difícil 
cicatrização
• Seringomielia
• S Chiari
• Neuropatias
– Erlichiose
– Diabética
• Dor crônica pós-
cirúrgica
Osteoartrose
• Doença articular degenerativa e inflamatória
• Dolorosa (leve – intensa)
• Incapacitante
• Redução QV
• Incidência cães
– 20% - 1 a 5 anos
– 90% - acima de 5 anos
• Incidência gatos
– 90% - idosos (Hardie et al., 2002)
REDUÇÃO EXTREMA DA QUALIDADE 
DE VIDA
SARCOMA 
INFILTRAÇÃO E 
COMPRESSÃO 
MEDULAR 
NEOPLASIA 
CAVIDADE ORAL, 
NASAL E OCULAR
FISIOPATOLOGIA DOR
Mecanismos periféricos 
ESTÍMULO 
NOCIVO
INFLAMAÇÃO
LINFÓCITOS
PLAQUETAS
LEUCÓCITOS
MACRÓFAGOS
FIBROBLASTOS
MASTÓCITOS
BRADICININAS
ACETILCOLINA
PROSTAGLANDINAS
HISTAMINA
SEROTONINA
SUBSTÂNCIA p
IL-1, IL-6, TNF-Liberação
NOCICEPTOR
EXCITAÇÃO
SENSIBILIZAÇÃO
VASODILATAÇÃO
lesões 
traumáticas
inflamatórias
isquêmicas
REDUÇÃO DO LIMIAR DE 
GERAÇÃO
DE POTENCIAIS DE AÇÃO
SISTEMA 
SIMPÁTICO
Noradrenalina
Prostaglandinas
sensibilização
Neoplasia óssea - mediadores
Mediadores inflamatórios
EVENTOS MEDULARES
Eventos medulares
• Estimulação PERIFÉRICA persistente
• Altera fisiologia do SNC
– Hiperatividade celular
• Prevalência neurotransmissores
excitatórios
– SP, glutamato, aspartato
• Conseqüência
– ativação receptores NMDA e AMPA
– hiperexcitabilidade de neurônios SNC
– Sensibilização central ou wind up
Sakata & Issy, 2004
EVENTOS CENTRAIS
Gottschalk; Smith, 2001
Neurotransmissores excitatórios
Mediadores inflamatórios
Citocinas
Atividade das vias excitatórias
Neurotransmissores 
inibitórios
Redução da atividade 
das vias supressoras de 
dor
Sensibilização 
central
DOR 
CRÔNICA
Alodinia
Hiperalgesia
Classificação dor
• Nociceptiva
– Visceral
– Somática
• Neuropática
• Mista
• Leve, moderada, intensa, torturante
Dor Somática
– Lesão em ossos, músculos e pele
– Liberação de mediadores inflamatórios
– Contínua e bem localizada, piora ao 
movimento
Dor Visceral
• Vísceras ocas
• Vísceras sólidas
• Dor mal localizada
Regan & Pegan, 2000
Dor neuropática - fisiopatologia
• Dor decorrente de lesão ou disfunção do 
sistema nervoso periférico ou central
– Aguda ou crônica
• Sensibilização periférica 
• Sensibilização central (NMDA)
• Prevalência vias excitatórias x inibitória
• Atividades ectópicas nervos aferentes
• Ativação “patológica” da microglia (TNF-alfa, IL-
6 e IL-1beta)
Dor Neuropática
Teixeira, 2003; Regan & Pegan, 2000
Neutrófilos atraem monócitos 
que se diferenciam em macrófagos
Células de Schwann 
Regeneração da bainha de 
mielina ao redor dos 
axônios lesados
Síntese de citocinas pró-
inflamatórias e as de 
regeneração nervosa
(IL-1, TNF, IL-6)
Expressão C-fos/C-jun 
(síntese ptn dos 
neurotransmissores)
NERVO PERIFÉRICO 
LESIONADO
HIPEREXCITABILIDADE 
CENTRAL
PERIFÉRICA
Ativação SN Neurovegetativo 
Simpático – liberação Nadr
Proliferação das terminações nervosas
Geração de focos ectópicos
Modificação permeabilidade axonal
Modificação do n, distribuição e 
cinética dos canais de Cálcio, 
potássio e sódio
CAUSAS MAIS COMUNS DOR 
NEUROPÁTICA
• Radiculopatias causadas por doença disco 
intervertebral 
– Cervical e lombar principalmente
• Polineuropatias
• Neuropatia dibética
• Extrusão disco intervertebral
• Síndrome Chiari
• Seringomielia
• Osteoartrose crônica
• AVC
Dor Neuropática
Lesão estruturas S.N. periférico e central
ALODINIA
HIPERALGESIA
FORMIGAMENTO
PONTADA
QUEIMAÇÃO
Comportamentos 
compulsivos 
Auto-mutilação
Mordedura
Claudicação
Atrofia muscular
TORTURANTE
•hérnia disco
•neurites, meningite
•inflamação extensa
•fraturas múltiplas
•pancreatite
•distensão severa
bexiga
•fratura patológica
•osteossarcoma
(pós-biópsia)
•ablação total conduto
auditivo
INTENSA
• osteoartrite
•ciru ortopédica
intra-articular
•reparação fraturas
•amputação
•trombose/isquemia
•peritonites
•organomegalia
•torções
(GI/uterina/testicular)
•obstrução uretral
•úlcera, glaucoma
•laparo/toracotomia
•parto
•trauma
•dor oncológica
MODERADA
•reparação hérnias
•osteoss extra-articular
•remoção peq massas
•OSH 
•orquiectomia
•retirada unhas fel
•lacerações
•cistite
•otite•dreno torácico
•extração dental
LEVE
•múltiplas punções
•Nodulectomias
•Acesso venoso
WRIGHT, 2002
Procedimento x Intensidade da Dor
Localização Presença de dor intensa
Tórax 3 a 5 dias
Abdômen 2 a 3 dias
Membros 24 a 48 horas
CUIDADO: CADA PACIENTE É UM CASO
VARIÁVEIS: DOR CRÔNICA PRÉVIA?
EXTENSÃO DA LESÃO/TRAUMA
No período pós-operatório....
• Reavaliar frequentemente
• Cada 30 minutos inicialmente
• Individualização / cada paciente é único
ESCALAS
Glasgow reduzida
RESGATE FGS
ESCORE = OU >4 
/10
0,40
Sinais de dor crônica gatos
• Aumento agressividade com pessoas e animais
• Irritabilidade quando tocado
• Redução apetite
• Postura antálgica/curvada/sem posição de 
alívio/dificuldade dormir
• Redução grooming
• Redução mobilidade/saltos/subir descer escadas
• Redução “ronronar”/aumento vocalização
• Urinar e defecar locais inapropriados
Sinais de dor crônica cães
117 cães com câncer
• Aumento
– carência – 59,8% 
• Redução
– Mobilidade – 70% 
– Alegria – 66,7% 
– Disposição para brincadeiras – 66,6% 
– Apetite – 63,3%
– Interesse – 53%
– Curiosidade – 48,7%
YAZBEK, 2005
AVALIAÇÃO DA DOR 
CRÔNICA
• Alterações comportamentais – sinal de dor
• Avaliação QV
• ENV 0-10
12 perguntas
4 alternativas (zero a 3)
escore de zero a 36
Cães câncer = QV 20,7
Cães dermatopatias = QV 30,6
Cães saudáveis = QV 34
JAVMA, v.226, p.1354-1358, 2005.
Comportamento
interação com o proprietário 
Dor
Apetite
Cansaço
Distúrbios do sono
Alterações gástricas e 
intestinais
Defecação e micção
Como tratar
dor?• Diagnóstico precoce da dor
– Anamnese anestesia (dor?)
– Exame físico – avaliação
– Pré / trans/ pós
• Quantificação da dor x medicação
• Medicação de horário e não se necessário
• Período prolongado – pós-operatório tardio
LEVE
MODERADA
INTENSA
ESCADA DE 
ANALGESIA 
(OMS)
AINE
adjuvantes
Analgésicos opióides 
fracos
AINE
adjuvantes
Analgésicos opióides 
potentes
AINE
adjuvantes
Bloqueios regionais
Anti-inflamatórios não esteroidais
• Várias moléculas
– Flunixin meglumine
– Cetoprofeno
– Meloxicam
– Carprofeno
– Firocoxib
– Mavacoxib
– Robenacoxib
MECANISMO AÇÃO
Lesão celular
físico/químico
inflamatório Fosfolípides de membrana
Fosfolipase 
A2
Ácido araquidônico
CTE
COX 1
COX 2 LOX
PROSTAGLANDINAS
ESTÔMAGO
PLAQUETAS
PGs inflamatórias leucotrienos
lipoxinas
AINEs
• Cox-1 e Cox-2 – rins – essencial
• Produção de prostaglandinas
• Hipovolemia / baixa perfusão rins
• Cox-1 e Cox-2
– Manutenção fluxo sanguíneo renal
• COX-2
– Função tubular / liberação renina
Efeitos AINE nos rins quando 
utilizados de forma inadequada 
• Azotemia
• Lesão tubular aguda
• Necrose papilar
• Redução excreção de sódio e água
– Retenção fluidos
– Edema
– hipertensão
CONTRA-INDICAÇÕES
• Emese, diarréia, gastrite, úlcera gástrica
• Nefropatas
• Hepatopatas
• desidratação , hipovolemia, hipotensão
• trombocitopenia
• uso concomitante c/outros AINEs e/ou corticosteroids/ 
fármacos nefrotóxicos (cardiopatas)
• Asma
• Raças*
Mathews, 1996
Wong, 1996
EFEITOS ADVERSOS
• ulceração TGI e intolerância
• inibição da agregação plaquetária
(inibe a síntese de tromboxano)
• inibição da motilidade uterina
(prolonga a gestação)
• IRA/IRC (PGs)
• reações de hipersensibilidade
AINE CÃES
• Cetoprofeno - redução edema
– 1 mg/kg SID – 3 a 5 dias
• Carprofeno
– 2,2 mg/kg BID ou 4,4 mg/kg SID - >>>> segurança GI
• Meloxicam
– máximo 10-15 dias
– 0,1 mg/kg SID
• Firocoxib
– 5 mg/kg SID
• Mavacoxib
– 2 mg/kg du / cd 15d
• Robenacoxib
– 14 dias
Uso no pré-cirúrgico
(carprofeno)
Quando podemos indicar AINE na 
rotina clínica
• Pós-operatórios
– OSH (3-5 dias)
– Orquiectomia (3-5 dias)
– Mastectomia (10-14 dias)
– Ortopédicas (10-14 dias)
– Odontologia (3-7 dias)
– Avaliar dor / associação com outros analgésicos
AINES X GATOS
• Cetoprofeno
• Carprofeno
• Robenacoxib
• Meloxican
• Prednisona
• 40 gatos com osteoartrite
• 0,1 mg/kg SID 4 dias
• Depois 0,1 mg/gato SID 
• Duração média 5.8 meses
4% efeitos 
gastrointestinais
MELOXICAM DOSE
0,03 A 0,05 MG/KG /DIA
Anestesia x uso AINE
• Cuidado com uso pré-operatório
• Risco hipotensão e hipovolemia –
transoperatório
• Maior risco nefrotoxicidade
• Manutenção e mensuração PA
• Fluidoterapia
• Diurese
Galliprant™
Vantagem:
Perfil único de segurança na manutenção
da função gastrointestinal, renal e 
hepática.10
Como funciona?
Atua no final da cascata, inibindo seletivamente
o receptor EP4 da prostaglandina E2 (PGE2).
Esse receptor é o responsável primário por 
mediar
a dor e a inflamação associadas à OA canina.9,10
P
M
-B
R
-2
0
-0
1
1
3
9.Summary of Product Characteristics for Galliprant™ 20 mg, 60 mg and 100 mg tablets for dogs (grapiprant).
http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/EPAR_-_Product_Information/veterinary/004222WC500243285.pdf. 
Accessed 2018.
10.Kirkby Shaw, K., Rausch-Derra, L. and Rhodes, L. 2015. “Grapiprant: an EP4 prostaglandin receptor antagonist and novel therapy
for pain and infammation.” Vet. Med. Sci. 2: 3-9.
AINE CLASSE “PIPRANT”
DIPIRONA
EFEITO ANTINOCICEPTIVO
PERIFÉRICO
EFEITO ANTINOCICEPTIVO
CENTRAL
• Analgesia - Redução 
hiperalgesia
– Ativação dos canais de K 
sensíveis ao ATP
– Bloqueio direto do influxo de Ca 
no nociceptor
– Bloqueio da enz NO-sintase
• Anti-inflamatório – altas doses
– Reduz síntese de PG
– Reduz produção de citocinas
pro-inflamatórias (IL,TNF)
– Redução de radicais 
superóxidos
• Antipirético
– Inib da COX-3 na síntese de 
PG E no SNC – hipotálamo
• Analgesia
– Inibição COX3 central
– Substância P
– Liberação endorfinas, 
encefalinas e serotonina
– Talamo, corno dorsal 
medula espinhal
– Ativ circuitos opiodérgicos
– Inib receptores 
glutaminérgicos
– Canais K (via arginina – NO)
Doses
• Cão
– 25 a 35 mg/kg IV / VO - TID ou QID
– 25 a 45 mg/kg VO – terminais – TID ou QID
• Sinergismo analgésico com tramadol
• Gato
– 25 mg/kg IV / VO SID
– 12,5 mg/kg IV / VO BID
• Sinergismo analgésico com tramadol
DIPIRONA 
ROTINA CÃES E GATOS
• Dor aguda
• Dor crônica
• Analgesia multimodal
• Associação com opióides
– Redução dose
– Redução hiperalgesia
OPIÓIDESAGONISTAS PUROS
Alta eficácia e potência
Meperidina
Codeína
Tramadol
Morfina
Fentanil
Sufentanil
Alfentanil
Remifentanil
Oxicodona
AGONISTAS k-ANTAGONISTAS mi
Baixa eficácia e potência
Butorfanol
Nalbufina
ANTAGONISTAS
Naloxona
AGONISTAS PARCIAIS
Efeito teto e potência limitada
Buprenorfina
BUTORFANOL
• Agonista-antagonista (agonista kappa/antag µ)
• Ação analgésica inferior a dos AINE
• Bom efeito sedativo 
• Efeito teto (analgesia não é dose dependente)
• Dose: 0,2 a 0,8 mg/kg/IV IM (90 min gatos)
• 0,1 A 0,4 mg/kg IM IV (2h cães)
Robertson; Taylor, 2004
Morfina cães e gatos
• Agonista mi puro /hidrossoluvel
• Controle da dor intensa
• Metabólito – morfina-6-glucoronida M6G – analgésico ?
– Gato dificuldade conjugação e produção
– M3G – efeito excitatorio – baixa afinidade receptor mi
• IV rápido – lib histamina
• Panting – taquipneia excessiva
• emese
• Vias de administração
– SC, IM (cão 0,1 a 2 mg/kg 4-6h / gato 0,05 a 0,4 mg/kg 4-6h)
– IV (cão 0,1 a 0,5 mg/kg 2-4h / gato 0,02 a 0,1 mg/kg 3-4h)
– Peridural 0,1 mg/kg (analgesia 18h)
– Intra-articular 0,1 mg/kg (diluição 3 a 5 ml)
– VO – absorção inadequada 
• Kukanich et al., J. Vet. Pharmacol. Therap. 28, p.371-376, 2005
Pharmacokinetics of morphine and plasma 
cocentrations of morphine-6-glucoronide following 
morphine administration to dogs
Kukanich et al., J. Vet. Pharmacol. Therap. 28, p.371-376, 2005
• Via de administração oral
• Não atinge nível plasmático adequado
• Absorção inadequada
• Efeitos adversos altas doses - emese
• Talvez metabólito M-6-G não contribua para 
analgesia causada pela morfina
MLK – morfina, lidocaína, cetamina
cães
• 500 mL NaCl
• 1 mL morfina 1%
• 0,3 mL cetamina 10%
• 7,6mL lidocaína s/v 2%
• Taxa 5-10 mL/kg/hora
• Bolus 5 min para iniciar IC
• 0,2 mg/kg/h Morfina
• 0,6 mg/kg/h cetamina
• 3 mg/kg/h Lidocaína
MLK
0,2 mg/kg/h Morfina
0,6 mg/kg/h cetamina
3 mg/kg/h Lidocaína
LIMITES
Sedação moderada 
Monitoração 
Controle nausea
FENTANIL
• Agonista mi 
• Elevada potência / lipossolubilidade
• Curto período de latência e ação
• Infusões acima de 2 h – retarda recuperação
– Longa meia vida de eliminação
• Sedação excelente
• Não libera histamina
• Bradicardia e depressão resp dose dependente
• Dose 2,5 a 5 microg/kg IV – 20-30 min
• 0,1 a 0,5 microg/kg/min
FENTANIL
Fentanil 2-5 mcg/kg - IC 0,1-0,5 mcg/kg/min
Vet Anaesth Analgesia, 2009
LIMITES
Monitoração cardiovascular
Sedação /acúmulo
Nível consciência reduzido
FLK – fentanil, lidocaína, cetamina
Cães
• 500 mL NaCl
• 2 mL fentanil 0,05 mg/ml
• 0,3 mL cetamina 10%
• 7,6 mL lidocaína s/v 2%
• Taxa 5-10 mL/kg/hora
• Bolus 5 min p iniciar IC
• 0,0036 mg/kg fentanil
• 0,6 mg/kg cetamina
• 3 mg/kg lidocaina s/v
FILK
0,0036 mg/kg/h fentanil
0,6 mg/kg/h cetamina
3 mg/kg/h lidocaina s/v
LIMITES
Sedação intnesa
Monitoração 
Acumulo 
Metadona
• Agonista mi ; antagonista NMDA; inib recapta nor 
e serotonina
• Não libera histamina
• Não causa emese 
• Sem absorção oral
• Dor aguda x crônica
• Doses
– Cão: 0,1 a 0,5 mg/kg TID , IM SC (6-14h / prática 8h)
– Gato: 0,03 a 0,3 mg/kg TID, IM 
– IV 0,02 a 0,2 mg/kg IV (cão 5-6h)
LIMITES
Taquipneia; panting
Sedação intensa 
Depressão cardiov dose dependente; 
cuidado cardiopatas
Tramadol
• Classificação atual
– Analgésico ação central x opioide
• Agonista receptores µ
• Inibição recaptação noradrenalina e serotonina
– Dor crônica
• Excelente opção via oral em cães e gatos
– Biodisponibilidade oral 
• Cães 65% (baixa meia vida/pouco M1)
• Gatos 93% (meia vida mais longa/muito M1)
– Baixa incidência efeitos adversos
– Associação com AINE, ADT, ACV
Tramadol 
• Dose
– Cão – 2 a 8 mg/kg a cada 6-8h VO
– Gato – 1 a 4 mg/kg a cada 12-24h VO
• Reduzir dose quando associar aos ADT
• Animais epiléticos
LIMITES
DOR MODERADA
Epiléticos /status 
evitar
Gatos idosos 
nefropatas dose 
baixa
Cetamina
• Antagonismo receptor NMDA
• Redução do consumo opióides
• Reduz chance hiperalgesia causada por opióides
0,3-0,7 mg/kg SC a cada 6-8h 
• Cetamina x morfina mesmo horário
• Infusão continua 0,5 mg/kg IV seguido de 30-50 
mcg/kg/min 
•
• 8 cadelas ; videolaparo; estim ovarios
• sevofluorano
• Sem tratamento = CAM 2,12
• Maropitant 1 mg/kg IV + 30 microg/kg/h = 
CAM1,61 (24%)
• Maropitant 5 mg/kg IV 150 microg/kg/h = CAM 
1,48 (30%) 
GABAPENTINÓIDES
• Os gabapentinóides agem como 
neuromoduladores através da ligação 
seletiva à subunidade protéica α2δ dos 
canais de cálcio voltagem dependente em 
várias áreas do cérebro e no corno dorsal 
da medula espinhal
• Inibição pré-sináptica dos canais de Cálcio
• Redução da liberação de neurotransmissores
pré-sinápticos e redução da excitabilidade
pós-sináptica
GABAPENTINÓIDES
• Gabapentina – em uso há anos
– Sedação/ muito bem tolerada
– Cães 5 a 20 mg/kg a cada 8-12h
– Gatos 3 a 10 mg/kg a cada 8-12h
• Pregabalina
– Casos refratários a gaba e para S Chiari?
– Vantagem de ser BID
– Doses 4-17 mg/kg bid
300-1200 mg gabapentina > pré 2-1h antes cirurgia > hemilaminectomia
Dor VAS 12 VAS 24h
Consumo de morfina
Vômitos
Prurido
Amitriptilina
• Inibição da recaptação NOR e SER
• Efeito receptores opioides e NMDA
• Baixa incidência de efeitos adversos
• Efeitos
– Sono, aumento apetite, boca seca
– Aguardar 7-10 dias no mínimo
– Contraindicação: animais com arritimas cardíacas
• Dose
– 0,5 a 2,0 mg/kg a cada 24h
Omega-3
• EPA – óleo de peixe marinho águas frias
– Atividade anti-inflamatória
– Suprime a produção de citocinas pró-inflamatórias
• IL-1-β
• IL-6
• TNF-α
– Redução produção metaloproteinases MMP-
2/MMP-9
• Contribuem com a degradação cartilagem articular 
• Omega -3 único com evidência científica 
controle da dor articular em cães
Omega-3 (EPA:DHA)
18-30 mg/kg EPA dia
Ômega -3 
(óleo de peixe) 
 Melhorias em locomoção
 Melhorias em comportamento
↑ nível de atividade (p = 0,07)
↑ subir e descer escadas (p = 0, 07)
↑ interação com tutor (p = 0,07)
↓ rigidez durante a marcha (p = 0,03)
J Anim Physiol Anim Nutr, 2012
Omega-3Como usar para o 
controle da 
inflamação/dor?
• Dose
– Iniciar com 18 mg/kg EPA
• Ograx-500 (1 cap/7kg)
• Ograx-1000 (1 cap/14 kg)
• Ograx-1500 (1 cap 33kg)
– Reavaliar 21 dias
– Reajustar dose
• 25 mg/kg EPA
• 40 mg/kg EPA
• 60 mg/kg EPA
Associações permitidas
• Condroitina/Glucosamina
• Colágeno II
• AINE (redução dose)
• Corticoides
• Amitriptilina
• Amantadina
• Gaba/Pregaba
• Opioides
• Dipirona
Condroprotetores
• Osteoatrose
• Condroitina + glucosamina
• Colágeno tipo II
• Uso contínuo
Vitamina C:
↑ a síntese de 
colágeno do tipo 
II
↓ Claudicação
↓ PGE2 
↓ Escores de lesão da cartilagem
Vitamina E
Efeito anti-inflamatório
ACUPUNTURA
Após estabilização quadro emergencial
Trauma
IC coluna
Dor Crônica prévia
Fisioterapia e Reabilitação
Hidroesteira
Lola
Adaptações ambiente
Adaptações ambiente
Peridural
Anestésicos locais
Opióides
CUIDADO COM 
PACIENTES 
GRAVES
Colocação agulha/cateter: pele, subcutâneo, ligamento supra-
espinhoso, ligamento intervertebral e ligamento amarelo 
(crepitante)
Complications associated with the use of 
indeweelling epidural catheters in dogs: 81 cases 
(1996-1999)
Swalander et al.; JAVMA: 216, 3, p.368-370, 2000
• 81 cães
• indicados para analgesia pós-operatória
• 1 a 7 dias
• 64 cães = sem complicações
• 17 cães
• 13 (16%) = perda do cateter
• 2 (2,4%) = infecção local
• 2 (2,4%) = inflamação local
ANALGESIA VIA EPIDURAL
BLOQUEIO DE PLEXO 
BRAQUIAL
Bloqueio intercostal
INTRA-ARTICULAR
• Artroplastias
• RLCC
Prevenção
• Avaliação adequada da dor
– Procedimento x intensidade / escalas
– Paciente já tem dor?
• Tratamento pré-cirúrgico da dor em animais com dor crônica
• Analgesia multimodal
– Opioides, AINE, antagonistas NMDA, AL
– Peridural (cateter)
• Tratamento prolongado da inflamação no PO
• Diagnóstico e tratamento da dor crônica
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