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Memória, Atenção e Cognição

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• Mini exame do estado mental: 
 
O MEEM é constituído de duas partes, uma que abrange orientação, memória e atenção, com 
pontuação máxima de 21 pontos e, outra que aborda habilidades específicas como nomear e 
compreender, com pontuação máxima de 9 pontos, totalizando um escore de 30 pontos. Os 
valores mais altos do escore indicam maior desempenho cognitivo. Aborda questões referentes 
à memória recente e registro da memória imediata, orientação temporal e espacial, atenção e 
cálculo e linguagem - afasia, apraxia e habilidade construcional. Devido à conhecida influência 
do nível de escolaridade sobre os escores totais do MEEM, autores como Bertolucci et al. 
(1994), Caramelli e Nitrini (2000), Brucki et al. (2003) adotam notas de corte diferentes para 
pessoas com distintos graus de instrução. Assim, sugerimos a nota de corte proposta por Brucki 
et al. (2003), ou seja, 20 pontos para analfabetos; 25 pontos para pessoas com escolaridade de 
1 a 4 anos; 26,5 para 5 a 8 anos; 28 para aqueles com 9 a 11 anos e 29 para mais de 11 anos, 
considerando a recomendação de utilização dos escores de cortes mais elevados (NITRINI, et 
al., 2005). 
Os itens avaliados pelo MEEM são: Orientação; Memória Imediata; Atenção e Cálculo; 
Memória de Evocação, Linguagem, Nomeação, Repetição, comando verbal, leitura e cópia do 
desenho. 
ORIENTAÇÃO este item avalia: A memória recente, a atenção e a orientação 
têmporoespacial. MEMÓRIA neste item testa-se: A atenção e a memória imediata (de curto 
prazo ou primária), que tem duração de, aproximadamente, 30 segundos e capacidade limitada 
a 10 itens. ATENÇÃO E CÁLCULO neste item se avalia: A capacidade de cálculo, a atenção 
e a memória imediata e operacional (prérequisito necessário para realização de cálculos 
matemáticos). RETENÇÃO DE DADOS (EVOCAÇÃO) neste item se avalia: memória 
recente (secundária), que dura de minutos a semanas ou meses. LINGUAGEM avalia-se: A 
fala espontânea, a compreensão oral, a repetição, a nomeação, a leitura e a escrita. 
NOMEAÇÃO neste item avalia-se: Capacidades de nomeação, compreensão e entendimento 
do paciente (Afasia nominativa ou, na verdade, agnosia visual). REPETIÇÃO avalia-se: A 
discriminação auditiva, a memória imediata e a atenção. COMANDO VERBAL Neste item é 
possível avaliar: Principalmente a compreensão oral do paciente, devendo-se sempre excluir 
hipoacusia. Também se testam a memória imediata a praxia, a coordenação e a motricidade. 
LEITURA avalia-se: A Capacidade de leitura do paciente, compreensão, memória. CÓPIA 
DO DESENHO Neste item avalia-se: Orientação vísuo-espacial, programação motora e a 
praxia construtiva. 
 
OBJETIVOS • Estudar as áreas corticais relacionadas as sensações. (Córtex 
somatossensorial) 
 
O CÓRTEX SOMATOSSENSORIAL 
Existem duas importantes áreas sensoriais distintas do córtex somestésico: área 
somatossensorial I (S-I) e somatossensorial II (S-II). A razão para essa divisão é que cada uma 
dessas áreas existe uma orientação espacial separada distinta, representativa das diversas partes 
do corpo. Por exemplo, na área S-I encontram-se a parte responsável pelas sensações 
provenientes da região das coxas, ombro, mãos, etc. Portanto, quando tocamos nossa mão em 
uma superfície, a região do córtex que irá “perceber” e interpretar esse contato será a região SI. 
É na região S-I onde as vias ascendentes, descritas anteriormente, irão levar todas as 
informações sensoriais correspondentes a nossa mão, por exemplo. É importante salientar que 
essa representação acima descrita é didática, afinal no SNC vários centros atuam (tais como: 
sistema límbico, hipocampo, etc.) na interpretação de uma sensação 
Área somatossensorial I: localizada no giro pós-central, nas áreas de Brodmann, 3, 1 e 2. Esta 
é mais extensa e importante que a área sensorial II, possui um alto grau de localização das 
diversas partes do corpo. Área somatossensorial II: localizada nas áreas de Brodmann, 40 e 43, 
em contraste a área S-I, a área S-II possui baixo grau de localização (localização é imprecisa), 
representa face anteriormente, os braços centralmente e as pernas posteriormente. Alguns sinais 
entram nesta área pelo tronco cerebral, por cima e provenientes de ambos os lados do corpo. 
Muitos sinais vêm secundariamente da área S-I, bem como de outras áreas sensoriais do 
cérebro, visuais e auditivas. Algumas regiões do corpo são representadas por grandes áreas no 
córtex somático – os lábios têm a maior de todas, seguidos pela face e polegar – enquanto o 
tronco e a parte inferior do corpo são representados por áreas pequenas. O tamanho destas áreas 
é diretamente proporcional ao número de receptores sensoriais. Por exemplo, um grande 
número de terminações nervosas especializadas é encontrado no lábio e nos polegares, enquanto 
que poucas estão presentes na pele que recobre o tronco. 
Como a área S-I é a de melhor localização espacial e a mais bem estudada, para que você 
compreenda melhor a função dessa importante área veremos que caso ocorra uma lesão em SI 
(por isquemia, traumatismo craniano, etc.) ocorrerá a perda dos seguintes tipos de julgamento 
sensorial: 1. A pessoa é incapaz de localizar precisamente as diferentes sensações em diferentes 
partes do corpo, por exemplo o tato na ponta do polegar (como foi descrito anteriormente, uma 
região ricamente inervada por terminações sensoriais). Entretanto, ela pode localizar essas 
sensações grosseiramente, como localizar em uma das mãos, em uma determinada região do 
corpo; 2. A pessoa é incapaz de analisar diferentes graus de pressão sobre o corpo; 3. A pessoa 
é incapaz de avaliar o peso dos objetos. Por exemplo, uma pessoa com a área S-I preservada, 
com os olhos vendados, ao segurar um objeto de 1 kg, mesmo sem enxergá-lo, terá condições 
de inserir um valor que, em geral, se aproxima do peso exato. Com a área S-I lesionada o 
indivíduo fica incapaz de fazer essa aproximação; 4. A pessoa é incapaz de avaliar contornos e 
as formas dos objetos. Isso é chamado de estereognosia; 5. A pessoa é incapaz de avaliar a 
textura dos materiais porque este tipo de julgamento depende de sensações altamente críticas 
causadas pelo movimento dos dedos sobre a superfície que está sendo avaliada. Área de 
associação somatossensorial: localizada nas áreas 5 e 7 de Brodmann, no córtex parietal atrás 
da área sensorial somática I, desempenha importante função na interpretação dos significados 
mais profundos da informação sensorial dentre as áreas somatossensorial. Só para se ter uma 
ideia da importância dessa área, em modelos experimentais, ao estimular eletricamente a área 
de associação somatossensorial pode fazer com que uma pessoa acordada experimente 
sensações corporais complexas, às vezes até mesmo a “sensação” de estar tocando em um objeto 
como uma faca, uma bola, um lápis, etc. Em pacientes com essa região lesionada (por ex; 
traumatismo craniano) a pessoa perde a capacidade de reconhecer objetos e forma complexa. 
 
• Compreender os tipos de memória, seus mecanismos e seus locais de 
armazenamento. 
 
MEMÓRIA DE TRABALHO 
Existe um tipo de memória que, contrariando um pouco o senso comum, não serve somente 
para armazenar informações. Ela serve, sobretudo, para contextualizar o indivíduo e para 
gerenciar as informações que estão transitando pelo cérebro. É o que chamamos de memória de 
trabalho. O termo memória de trabalho passou a ser utilizado há pouco tempo, aparecendo na 
literatura somente na década de 1960, o que indica que seu estudo é também recente. Talvez 
por isso não haja convergência entre os pesquisadores da área a respeito da definição desse 
termo. No entanto, há alguns pontos consensuais a respeito das características da memória de 
trabalho, a saber: sua duração ultrarrápida (de apenas poucos segundos) e sua capacidade 
limitada (retém apenas 5 a 9 itens) (Goldberg, 2009). A duração da memória de trabalho é 
ultrarrápida porqueela nos permite armazenar uma informação apenas enquanto estamos 
fazendo uso dessa mesma informação, ou seja, apenas enquanto certo trabalho está sendo 
realizado ou enquanto precisamos elaborar determinado comportamento. Quando queremos 
encomendar uma pizza, por exemplo, olhamos o número no imã da geladeira e conseguimos 
guardá-lo tempo sufi ciente para que possamos chegar ao telefone e discar o número. Quando 
a informação temporariamente armazenada deixa de ser útil, ela é descartada e, normalmente, 
esquecida. Portanto, é provável que esqueçamos o número de telefone da pizzaria alguns 
minutos após termos discado. A memória de trabalho também entra em ação quando estamos 
conversando com alguém e, para que possamos encadear as ideias para que a conversa tenha 
sentido, temos que nos lembrar (temporariamente) da última e da penúltima palavra que foram 
ditas para que a frase e, posteriormente, a conversa façam sentido. Ao fim do diálogo, 
normalmente nos esquecemos da maioria das palavras e nos lembramos somente de seu 
conteúdo. É claro que pode acontecer de não nos esquecermos da informação. Isso dependerá 
da nossa motivação em armazenar aquela informação. Portanto, caso seja de nosso interesse, 
podemos transformá-la em memória duradoura. 
Portanto, a memória de trabalho gerencia as informações contidas em nossa memória de longo 
prazo, trazendo à consciência as informações de maneira sequencial e ordenada, criando um 
fluxo de pensamento coeso e coerente, permitindo que, assim, possamos produzir nossas ideias 
em consonância com o que a realidade nos apresenta (Goldberg, 2009). Algumas doenças que 
afetam diretamente a memória de trabalho servem para ilustrar sua função. Dentre elas, 
podemos citar a esquizofrenia (bem como outras várias psicoses). Nessa doença o paciente não 
consegue manter um fluxo coerente de ideias – ele pensa diversas coisas ao mesmo tempo e as 
ideias que vêm à sua consciência não se juntam de maneira organizada. Assim, ele perde o 
contato com a realidade, ficando invadidos por ideias delirantes, caóticas e sem qualquer 
sentido. 
 
MEMÓRIA SENSORIAL 
A memória sensorial é aquela que nos permite reter as informações que chegam até nós através 
dos sentidos, podendo ser estímulos visuais, auditivos, gustativos, olfativos, táteis ou 
proprioceptivos. Caracteriza-se por ter curtíssima duração, caso o estímulo não seja recuperado. 
Outro detalhe importante é que a memória sensorial apresenta capacidade relativamente grande, 
se comparada à memória de trabalho. Isso quer dizer que, na memória sensorial, registramos 
mais estímulos do que podemos recuperar, pois, no caso da evocação da informação, entra em 
ação da memória de trabalho, que, como citado, tem capacidade reduzida em relação à memória 
sensorial. De fato, a memória de trabalho é capaz de armazenar somente cerca de 5 a 9 (7 mais 
ou menos 2) itens, conforme discutiremos no próximo tópico. Apesar da capacidade 
relativamente maior de reter informações, nem tudo o que fica gravado na memória sensorial 
se torna consciente para nós, apresentando, portanto, caráter pré-consciente (Mourão & Melo, 
2011a). Além dos atributos citados acima, a memória sensorial se caracteriza biologicamente 
por ser um fenômeno de natureza elétrica. Isso quer dizer que essas informações não produzem 
alterações morfológicas e nem funcionais nos neurônios envolvidos neste processo. A 
informação está disponível apenas enquanto os neurônios disparam potenciais elétricos. Com o 
fim desses disparos, perde-se a informação. Por exemplo, quando vemos um objeto, a imagem 
fica gravada por frações de segundos por meio de disparos elétricos em neurônios na região do 
córtex visual (área visual primária), antes mesmo que tomemos consciência da imagem. Da 
mesma maneira, quando ouvimos um som, este produz o disparo de neurônios do córtex 
auditivo primário (no lobo temporal), reverberando ali por segundos, independentemente de ser 
ou não evocado posteriormente (Kim, 2011). A memória sensorial visual é conhecida como 
memória icônica, e seu registro elétrico fica retido até cerca de apenas meio segundo (500 
milissegundos). Já a memória sensorial auditiva é conhecida como memória ecoica e seu 
registro dura até 20 segundos (bem mais que a memória icônica). Assim, todas as modalidades 
de memórias sensoriais são perdidas em menos de meio minuto, sendo, por isso, consideradas 
memórias de natureza ultrarrápida (Squire et al., 2013). 
 
MEMÓRIA DE LONGA DURAÇÃO 
Como o próprio nome indica, a memória de longa duração (MLD) é aquela que armazena 
informações por longos períodos de tempo, meses, anos ou até mesmo décadas. Por isso, a MLD 
é também conhecida como memória remota. Uma característica importante da MLD é sua 
capacidade de guardar informações por tempo indeterminado, bastando, para tanto, que a 
memória continue a ser reforçada com o passar dos anos. Os limites de sua capacidade de 
armazenamento são ainda desconhecidos, mas sabe-se que sua capacidade é muito grande (Bear 
et al., 2008). A memória de longa duração pode ser didaticamente dividida em duas categorias 
principais: (a) memória declarativa (também conhecida como memória explícita), que 
corresponde às memórias que estão prontamente acessíveis à nossa consciência e que podem 
ser evocadas através de palavras; A memória explícita é, portanto, para eventos, fatos, palavras, 
faces, música e todo e qualquer fragmento do conhecimento que se adquire durante a vida, que 
pode ser declarado na forma verbal ou como imagem mental. (b) memória não declarativa 
(também conhecida como memória implícita), que correspondem às memórias que estão em 
nível subconsciente, não podendo ser evocadas por palavras, mas sim por ações (Lent, 2010). 
É na memória declarativa que estão “guardados” os episódios de nossa infância, as imagens de 
uma viagem que fizemos há muito tempo e os conhecimentos adquiridos na escola. 
 
MEMÓRIA EPISÓDICA 
Memória episódica é o “tipo de memória que possibilita uma recuperação consciente dos 
acontecimentos e eventos ocorridos no passado da pessoa que os recorda, permitindo, assim, 
uma projeção mental de antecipação dos eventos de um futuro subjetivo”. Por essa definição, a 
memória episódica refere-se a acontecimentos ocorridos em lugar particular, em data específica. 
É a memória episódica que armazena marcos espaciais e temporais que identificam quando e 
onde um evento ocorreu. 
De acordo com Tulving (2002), a memória episódica é orientada para o passado de forma muito 
mais profunda que os outros tipos de memória. É o único sistema que permite às pessoas 
reexperimentar o passado, o que faz dela a principal responsável pela capacidade que o ser 
humano tem de “viajar no tempo”. 
 
MEMÓRIA SEMÂNTICA 
É a parte da memória de longo prazo que lida com palavras, símbolos e significados. 
Memória semântica permite que os seres humanos se comuniquem com a linguagem. Na 
memória semântica, o cérebro armazena informação sobre as palavras, o que elas parecem e 
representam, e como elas são usadas de uma forma organizada. É incomum para uma pessoa 
esquecer o significado da palavra “dicionário”, ou ser incapaz de evocar uma imagem visual de 
um frigorífico quando a palavra é ouvida ou lida. 
 
MECANISMOS DA MEMÓRIA 
Ainda não se conhece definitivamente o mecanismo, ou os mecanismos, pelo qual o cérebro 
adquire, armazena e evoca as informações. 
Não obstante, alguns modelos são propostos para explicar essa função do cérebro humano. 
O primeiro dos modelos propostos, tem como base a atividade elétrica cerebral. Assim, a 
informação seria guardada em circuitos elétricos, ditos reverberantes. Evidência desse 
mecanismo é obtida pela existência de conexões neuronais recorrentes, ou seja, ramificações 
da célula nervosa (neurônio) que voltam ao seu próprio corpo, reestimulando-a. É possível que 
esse mecanismo esteja presente na manutenção dasinformações nas memórias de trabalho e de 
curto prazo. 
O segundo modelo baseia-se na produção de substâncias químicas que conteriam um código 
relacionado às informações. Esse modelo supõe que os neurônios possam sintetizar ARN (ácido 
ribonucléico) e que esta substância conteria um código da memória da mesma forma que o 
ADN (ácido desoxirribonucléico) contém a codificação genética. Embora se tenha verificado 
aumento da síntese de ARN em fases de aprendizado, atualmente acredita-se que essa síntese 
seja responsável mais pelo funcionamento celular que pela criação de um código químico, de 
forma a ter-se relegado a um segundo plano essa hipótese. 
Outro modelo pressupõe a alteração das conexões entre os neurônios, sendo denominado 
modelo conexionista. Todos os neurônios emitem ramificações que se comunicam com outros 
neurônios, tendo umas, caráter estimulante e outras, caráter inibitório para a célula a que se 
destinam. A transmissão do impulso nervoso é feita no ponto de encontro dessas ramificações 
com a célula alvo, ponto esse denominado sinapse. Haveria alteração da função sináptica 
criando novos circuitos neuronais e seriam esses circuitos que codificam as informações. Esse 
modelo tornou-se bastante plausível depois que se comprovou, experimentalmente, o aumento 
da resposta sináptica com a aplicação de estímulos repetitivos. Assim, acredita-se que o 
substrato da memória é o aumento da função sináptica (hipertrofia) ou a criação de novas 
sinapses. Esse modelo é bastante interessante, pois, além de esclarecer como são guardadas as 
informações, permite explicar, também, a atenuação das lembranças, fenômeno conhecido por 
todos e que seria devido à diminuição da função sináptica causada pelo desuso. 
 
ARMAZENAMENTO DA MEMÓRIA 
Com relação à maneira pela qual as memórias são armazenadas, pouco se sabe a esse respeito. 
Apesar dos inúmeros avanços feitos pela neurociência nos últimos anos, ainda é um mistério 
entender como potenciais elétricos e fenômenos bioquímicos estão ligados às representações 
mentais que fazemos, mesmo que alguns neurocientistas se atrevam a dar saltos conceituais, 
encerrando premissas que a ciência é incapaz de fundamentar. O que se sabe, atualmente, é que 
as informações que chegam ao nosso cérebro formam um circuito neural, ou seja, a informação 
recebida ativa uma rede de neurônios, que, caso seja reforçada, resultará na retenção dessa 
informação (por informação, entendemos qualquer evento passível de ser processado pelo 
sistema nervoso: um fato, um objeto, uma experiência pessoal, um sentimento ou uma emoção). 
Por isso considera-se que a repetição seja uma estratégia necessária para a memória. Não nos 
esquecemos, por exemplo, o número do telefone de nossa casa porque, ao longo de nossa vida, 
repetimos essa informação inúmeras vezes. Esse processo interfere na memorização do número 
exatamente porque toda vez que repetimos os estímulos, ativamos o mesmo circuito neural. A 
ativação contínua reforça esse circuito e torna mais fácil a posterior evocação da informação 
armazenada. 
Sobre o processo de armazenamento, podemos dividi-lo em três subprocessos, quais sejam: 
aquisição, consolidação e evocação. A aquisição diz respeito ao momento em que a informação 
chega até nosso sistema nervoso e se dá por meio das estruturas sensoriais, as quais transportam 
a informação recebida até o cérebro. O estímulo atinge os órgãos receptores, o qual, através dos 
nervos sensitivos, chega ao sistema nervoso central (Kandel, 2006). 
Posteriormente, temos o processo de consolidação, que diz respeito ao momento de armazenar 
a informação. Esse armazenamento - que representa a memória - pode se dar de duas maneiras 
distintas: (a) através de alterações bioquímicas ou (b) através de fenômenos eletrofisiológicos. 
Nos fenômenos eletrofisiológicos, ao tentarmos memorizar uma situação nova, determinados 
conjuntos de neurônios continuam disparando durante alguns segundos, retendo 
temporariamente a informação somente durante o tempo em que a mesma é necessária, 
extinguindo-a logo em seguida. Esse tipo de fenômeno tem duração extremamente efêmera e 
não forma traços bioquímicos. É isso o que ocorre na memória sensorial e na memória de 
trabalho (ou memória operacional) que discutiremos mais adiante (Squire & Kandel, 2003). 
Por outro lado, os fenômenos bioquímicos (também chamados de traços de memória) incluem 
dois tipos de alterações: as estruturais (morfológicas) e as funcionais, que ocorrem, ambas, na 
circuitaria neural. As alterações estruturais compreendem a formação de novas espinhas 
dendríticas (as quais permitem que um determinado neurônio receba mais aferências de outros 
neurônios) ou então a formação de novos prolongamentos axonais (os quais permitem que um 
dado neurônio transmita mais sinais para os neurônios com os quais ele se conecta). Podem 
ocorrer ainda alterações morfológicas que criam novos circuitos que anteriormente não 
existiam. Finalmente, no caso das alterações funcionais, são formados novos canais iônicos ou 
novas proteínas sinalizadoras, que otimizam a transmissão sináptica (Purves et al., 2010). 
É interessante observar que, tanto as alterações morfológicas quanto as funcionais, têm como 
substrato biológico o mesmo fenômeno: a síntese proteica. Assim, a informação (quando 
repetida várias vezes), de alguma maneira ainda desconhecida, produz fatores que atuam no 
DNA do neurônio, fazendo com que este comande a síntese de novas proteínas, que podem ser, 
por exemplo, canais iônicos (produzindo alterações funcionais), ou espinhas dendríticas e 
prolongamentos axonais (produzindo alterações morfológicas) (Luria, 1981). 
Fica claro, portanto, que quando dizemos que o cérebro armazena informações, não podemos 
imaginar que a informação fique guardada dentro de "gavetas cerebrais", ou seja, armazenar 
uma informação não significa colocá-la dentro de certos neurônios como se estes fossem uma 
espécie de armário. O armazenamento é possível graças à neuroplasticidade, que pode ser 
definida como a capacidade que o cérebro tem de se transformar diante de pressões (estímulos) 
do ambiente. Disso, podemos concluir também que as informações ficam armazenadas em 
regiões difusas do cérebro, envolvendo redes complexas de neurônios, as quais modificam-se 
para armazenar informações (Kandel, Schwartz, Jessell, Siegelbaum, & Hudspeth, 2013). 
Mas, como aquilo que lemos, ouvimos, vemos ou pensamos é capaz de transformar nosso 
cérebro? Como potenciais elétricos são capazes de gerar as imagens que vêm à tona em nossa 
consciência quando nos lembramos da nossa casa, por exemplo? Ou será que essa relação de 
causa e efeito entre fenômenos físico-químicos e representações mentais nem mesmo pode ser 
estabelecida? Infelizmente, para essas questões a neurociência ainda não tem respostas 
definitivas. 
Por fim, após o processo de retenção, estaremos aptos a iniciar, caso assim o desejemos, o 
processo de evocação das memórias, o qual diz respeito ao retorno espontâneo ou voluntário 
das informações armazenadas. A evocação (ou recuperação) envolve a organização dos traços 
de memória em uma sequência coerente no tempo (fenômeno chamado de integração temporal) 
e ocorre principalmente no córtex pré-frontal, através de um processo denominado memória de 
trabalho, o qual será detalhado mais adiante. Alguns autores apontam que existem dois tipos de 
recuperação frequentemente distinguidos: o reconhecimento e a recordação (Mourão & Melo, 
2011b). 
A diferença é bem simples: no reconhecimento, estamos diante de um estímulo previamente 
conhecido e armazenado, o que implica em certo sentimento de familiaridade. É o que acontece 
quando nos encontramos com pessoas que conhecemos. Por outro lado, na recordação, não há 
nada de familiar momentaneamente presente em nossa percepção consciente. Nesse caso, não 
estamos diante do estímulo previamente conhecido (o qualserá recuperado). É como se 
recuperássemos voluntariamente uma informação armazenada. 
 
• Diferenciar as 3 variáveis atenção, aprendizagem e memória e correlacionar com as 
áreas encefálicas responsáveis. 
 
ATENÇÃO 
A área frontal medial (algumas vezes denominada área pré-frontal medial) é importante na 
atenção e na motivação. 
Prestar atenção em algo significa dar foco a determinados aspectos e, ao mesmo tempo, eliminar 
(ou ignorar) vários outros que estão ao redor. Kandel (2009, p.339) afirma que “a atenção é 
como um filtro”, a partir do qual alguns itens ganham maior destaque, em detrimento de outros: 
A todo momento, os animais são inundados por um vasto número de estímulos sensoriais e, 
apesar disso, eles prestam atenção a apenas um estímulo ou a um número muito reduzido dele, 
ignorando ou suprimindo os demais. A capacidade do cérebro de processar a informação 
sensorial é mais limitada do que a capacidade de seus receptores para mensurar o ambiente. A 
atenção, portanto, funciona como um filtro, selecionando alguns objetos para processamento 
adicional. [...] em nossa experiência momentânea nos concentramos em informações sensoriais 
específicas e excluímos (mais ou menos) as demais (KANDEL, 2009, p.339). 
Myers (2012, p.68) afirma que atenção é um feixe de luz: “Por meio da atenção seletiva, sua 
atenção consciente focaliza, como um feixe de luz, apenas um aspecto muito limitado de tudo 
aquilo que você vivencia”. Como somos “bombardeados” por informação a todo tempo e de 
tantas formas diversas que ocupam nossos cinco sentidos, é natural a seletividade em função do 
momento e de uma série de fatores. 
Ainda, segundo James, há pelo menos dois tipos de atenção: a involuntária e a voluntária. A 
atenção involuntária é sustentada por processos neurais automáticos e é particularmente 
evidente na memória implícita. [...] A atenção involuntária é ativada por uma propriedade do 
mundo externo – do estímulo – e é capturada, de acordo com James, por ‘coisas grandes, coisas 
brilhantes, coisas em movimento ou sangue’. Por outro lado, a atenção involuntária, como 
aquela que está em jogo quando estamos dirigindo e prestamos atenção na estrada e no tráfego, 
é uma característica específica da memória explícita e se origina da necessidade interna de 
processar estímulos que não são automaticamente salientes (JAMES apud KANDEL, 2009, 
p.341). 
 
MEMÓRIA 
Os lobos temporais servem essencialmente para percepção auditiva, componentes receptivos da 
linguagem, memória declarativa e visual e emoção. 
O córtex dorsolateral frontal (algumas vezes denominada área dorsolateral pré-frontal) 
manipula informações adquiridas muito recentemente — função denominada memória de 
trabalho. 
A memorização envolve aspectos altamente complexos. O que memorizamos de nosso encontro 
com determinado objeto não é só sua estrutura visual mapeada nas imagens ópticas da retina. 
Os aspectos a seguir também são necessários: primeiro, os padrões sensitivo-motores 
associados à visão do objeto (como os movimentos dos olhos e pescoço ou o movimento do 
corpo inteiro, quando for o caso); segundo, o padrão sensitivo-motor associado a tocar e 
manipular o objeto (se for o caso); terceiro, o padrão sensitivo-motor resultante da evocação de 
memórias previamente adquiridas relacionadas ao objeto; quarto, os padrões sensitivo-motores 
relacionados ao desencadeamento de emoções e sentimentos associados ao objeto (DAMÁSIO, 
2011, p.169). 
Myers (2012, p.249) define memória como “a aprendizagem que persiste através do tempo, 
informações que foram armazenadas e que podem ser recuperadas”. Brandão (1995, apud 
PÉREZ-NEBRA; SANTANA, 2008) complementa que acumulamos experiência para que esta 
possa ser utilizada durante nossa vida, promovendo o significado dos fatos do cotidiano por 
meio da aprendizagem e da memória. 
Diversos autores propuseram modelos de processamento de informações na memória. Atkinson 
e Shifrin (1968) apresentaram um modelo clássico, referendado por Myers (2012), Pérez-Nebra 
e Santana (2008), Karsaklian (2000), entre outros. O modelo apresentado por esses autores 
propõe que a memória se forma em três estágios: 1. O primeiro passo consiste em registrar as 
informações que serão lembradas como uma memória sensorial passageira, ou seja, onde 
guardamos estimulações imediatas; 2. A partir desse estágio, as informações são processadas 
em um compartimento de memória de curto prazo, no qual é codificada por reiteração/repetição 
– é uma estrutura de recepção para uma estocagem provisória de informações; 3. Por fim, as 
informações passam para a memória de longo prazo, para serem futuramente recuperadas – é o 
local onde armazenamos nosso conhecimento. Contudo, e não relegando a importância histórica 
desse modelo em três estágios, Myers (2012, p.250) afirma que esse processo é “limitado e 
falível”. Assim, o autor passa a adotar uma versão modificada do modelo proposto por Atkinson 
e Shiffrin, ao qual foram incorporados dois novos e importantes conceitos: • certas informações 
“saltam” os dois primeiros estágios do modelo de três etapas e são automática e diretamente 
registradas na memória de longo prazo, sem que possamos estar conscientes desse “salto”. O 
autor introduz os conceitos de processamento automático e de processamento empenhado – 
effortful (cf. p.251); outra compreensão da memória de curta duração: a memória de trabalho. 
Em virtude da enorme gama de informações a que somos submetidos atualmente, dirigimos 
nossa atenção para certos estímulos, notadamente aqueles que são novos ou importantes. É o 
processamento ativo e consciente das informações que recebemos por meio da audição e pela 
percepção visual e espacial frente às informações recuperadas da memória de longo prazo. 
Assim, a memória de trabalho associa informações novas às antigas, o que nos possibilita 
resolver problemas. 
 No contexto atual, o processo de tomada de decisão a respeito de inúmeros fatores que afetam 
nossa vida profissional e pessoal é bastante relevante. “Decisões, em geral, são frutos de 
influências, sejam elas conscientes ou inconscientes, intencionais ou não. A influência é um dos 
fenômenos habitualmente ocorridos no relacionamento interpessoal e pode induzir o indivíduo 
a um determinado comportamento” (BATISTA et al, 2008, p.138). 
 
APRENDIZAGEM 
A aprendizagem é um processo contínuo que ocorre durante toda a vida do indivíduo, desde a 
mais tenra infância até a mais avançada velhice. Normalmente uma criança deve aprender a 
andar e a falar; depois a ler e escrever, aprendizagens básicas para atingir a cidadania e a 
participação ativa na sociedade. Já os adultos precisam aprender habilidades ligadas a algum 
tipo de trabalho que lhes forneça a satisfação das suas necessidades básicas, algo que lhes 
garanta o sustento. As pessoas idosas embora nossa sociedade seja reticente quanto às suas 
capacidades de aprendizagem podem continuar aprendendo coisas complexas como um novo 
idioma ou ainda cursar uma faculdade e virem a exercer uma nova profissão. O 
desenvolvimento geral do indivíduo será resultado de suas potencialidades genéticas e, 
sobretudo, das habilidades aprendidas durante as várias fases da vida. A aprendizagem está 
diretamente relacionada com o desenvolvimento cognitivo. As passagens pelos estágios da vida 
são marcadas por constante aprendizagem. “Vivendo e aprendendo”, diz a sabedoria popular. 
Assim, os indivíduos tendem a melhorar suas realizações nas tarefas que a vida lhes impõe. A 
aprendizagem permite ao sujeito compreender melhor as coisas que estão à sua volta, seus 
companheiros, a natureza e a si mesmo, capacitando-o a ajustar-se ao seu ambiente físico e 
social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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