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BARIVIERA, Sabrina - Fundamentos das Artes Visuais

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ 
 
 
 
SABRINA GABRIELLE NACK BARIVIERA 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA 
Livro: O que é arte? - Jorge Coli 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maringá - Paraná 
2021 
 
 
 
 
 
Departamento de Teoria e Prática da Educação – DTP / Curso: Artes Visuais 
Disciplina: Fundamentos Da Linguagem Visual / Período: Vespertino 
Professor: Madoxx Cleberson Diego Gonçalves 
Aluno: Sabrina Gabrielle Nack Bariviera/ RA: 123631 
 
 
Durante a leitura do livro “O que é arte?” de Jorge Coli em 1995 pela editora 
São Paulo: Brasiliense, a discussão sobre a arte e sua visão sociológica será muitas 
vezes apresentada, onde busca-se trazer informações de outro campo da visão. 
(...) arte, são certas manifestações da atividade humana diante das quais 
nosso sentimento é admirativo, isto é: nossa cultura possui uma noção que 
denomina solidamente algumas de suas atividades e as privilegia. (COLI, 1995 
p.8) 
Nesta fala, Coli traz a ideia de arte como supérfluo, o que ele tratará no livro 
mais adiante, já que a arte em geral não é uma necessidade como comida ou água, 
porém ao compreender a história da sociedade, desde os tempos mais remotos a arte 
já era encontrada, seja com pinturas ou jarros, claro que muitos daquelas escrituras 
nas paredes podiam não ser considerado arte, o que hoje é. 
O ser humano como um animal social tende a reproduzir e tentar demonstrar 
sentimentos, a Arte seria um desses meios, não sendo necessariamente a única, nem 
a mais útil, porém como identificação e uma das mais presentes. 
Como um aparato cultural, já que a Arte é “instalada” em nós, muitas vezes 
sendo algo alienante, pois não compreende o que ela quer dizer, seu sentido ou sua 
história, mas a utilização dela ainda se faz muito presente, seja de meios visuais ou 
não, provavelmente já se deparou com a fala: “ser ou não ser, eis a questão” da 
tragédia de Hamlet, de William Shakespeare muitas vezes direcionada para o sentido 
contrário ao da peça, isso é por conta dessa apropriação da Arte. 
 
(...) Pois o importante não é assimilar seu estilo ao que supomos seja o gótico 
ou a pintura de Renascença, mas descobrir o que o artista revela como 
preocupações, como visão, qual a sua especificidade entre as artes de seu 
tempo. Lançar mão do metro "estilo gótico" para medir Fra Angélico e 
descobrir se ele se encaixa, é empobrecer lamentavelmente a nossa 
percepção de sua obra. (COLI, 1995, p.35) 
 
 
 
 
 
Durante esse trecho Coli vai discutir a necessidade de compreendermos o 
autor conjunto ou não de seu estilo, durante o estudo da História da arte a uma 
indispensabilidade da conexão data e estilo, o que muitas vezes faz com que o autor 
da obra seja diminuído por não se “encaixar” neste método. 
Cada Ciência (Sociologia, História, Psicologia, entre outras) irá compreender 
as transformações do tempo de sua maneira, logo a arte também terá sua forma, no 
caso sem pensar explicitamente e unicamente no tempo e estilo a qual o autor da 
obra estará passando, ver arte e compreendê-la não é apenas com datas e 
características identificadas, é inteirar com a sua subjetividade. 
“(...) Cheguei mesmo a me perguntar se toda obra humana não é provisória 
— mesmo um quadro, mesmo uma estátua, mesmo uma obra arquitetural, mesmo o 
Partenon.” (p.74). A ideia de que todas as obras artísticas um dia irão se decompor 
pode trazer uma ideia de “por que fazemos arte então?”, mas como já citado, a arte é 
a demonstração do sentimento no momento, algumas várias camadas de verniz 
podem tirar a maior interação com a obra, mas isso não quer dizer explicitamente que 
não iremos compreender o sentimento por trás dela por conta disso. 
 
(...) a lei da gravidade explica-nos a razão pela qual os corpos caem: a laranja 
que tomba da árvore, o rochedo que rola da montanha, o homem que se atira 
do vigésimo andar são regidos pela mesma lei. E as razões do fruto maduro, 
da erosão, do suicídio devem ser buscadas em outras leis, em outros setores 
da ciência. Entretanto, escapam ao conjunto das leis e das explicações 
causais as nossas relações afetivas, intuitivas, com esses acontecimentos. 
(COLI, 1995, p.110) 
 
Concluiu falando sobre o privilégio de fazer arte, de compreendê-la e estar 
nesse meio também social, embora existam milhares de artes, muitas vezes as únicas 
consideradas são as que se encontram em museus, teatros e etc. A arte, no entanto, 
se faz em muitos lugares e cada um terá seu significado para a mesma, o meu sempre 
será que a arte é uma demonstração, muitas vezes inconsciente, do sentimento. 
Pensando assim, a arte traz a liberdade, empoderamento e clareza, por isso 
não faz sentido conectá-las sempre e apenas ao privilégio de tê-las em museus, já 
que ela poderá ser encontrada em qualquer lugar, como o grafite, arte que traz 
normalmente a realidade como grande forma de expressão. 
 
Referência 
 
 
 
 
 
COLI, Jorge. O que é arte. 15. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995. 131 p. (46). 
Disponível em: Jorge coli Oque é arte. Acesso em: 13 mar. 2021.

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