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Resumo - Planctologia - Avaliação 3

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Resumo - Planctologia - Avaliação 3
O que são organismos zooplanctônicos?
São organismos que vivem dispersos na coluna d’água, sem a capacidade de vencer correntes através de seus movimentos.
Possuem uma rápida resposta a variações ambientais, o que torna esses organismos, bons indicadores biológicos, além de servir como alimentos para animais em níveis tróficos superiores.
Diferença de Haliplâncton de Limnoplâncton.
O haliplâncton é normalmente um zooplâncton marinho, possuindo muitos filos, como por exemplo, o holoplâncton.
O limnoplâncton é um zooplâncton dulciaquícola, possuindo menos representantes, um exemplo é o protozoo.
Rotíferos
Podem ter um corpo alongado, cilíndrico ou sacular e é, na maioria das espécies, dividido em uma curta região anterior da cabeça, um estreito pescoço, grande tronco que constitui parte do corpo e pé terminal.
Ao redor da boca, esses organismos possuem uma coroa de cílios que se movem rapidamente para capturar as partículas de alimento, dando a impressão de uma roda girando.
Eles têm uma estrutura que também é característica do grupo, chamada de Mástax. Ele constitui a faringe muscular do animal e é composto por sete peças duras chamadas TROFOS. Estas peças são modificadas de acordo com o tipo de nutrição do animal. A função do MÁSTAX é a de triturar os alimentos para posterior digestão. 
Entre os rotíferos, os BDELÓIDES possuem o ciclo de vida mais básico.
Entre os rotíferos MONOGONONTES
,o ciclo de vida é mais complexo, pois a reprodução pode ser bissexual ou partenogênese, e vários tipos de ovos podem ser produzidos.
Vários rotíferos pelágicos sofrem mudanças sazonais na forma ou nas proporções do corpo, um fenômeno conhecido como CICLOMORFOSE. Durante uma estação do ano, indivíduos de algumas espécies possuem espinhos mais longos ou mais curtos que aqueles desenvolvidos por seus descendentes geneticamente idênticos durante outra estação. Os espinhos de gerações subsequentes podem ser induzidos por escassez de alimento, baixas temperaturas e cairomônios produzidos pelo rotífero predador.
Rotíferos - Cladóceros
Possuem pares de antenas, onde um é transformado em vigorosos órgãos de propulsão, servindo para sua rápida locomoção. E o outro, é usado para localização.
As estratégias reprodutivas assexudas permitem que os cladóceros explorem condições alimentares favoráveis. O estresse ambiental pode induzir as fêmeas a produzir filhos do sexo masculino, levando a reprodução bissexual. Após a cópula e a fertilização interna, os ovos são incubados em uma bolsa dentro da carapaça da fêmea até que estejam prontos para eclodir como adultos em miniatura. 
Podem se reproduzir também através da partenogênese, que resulta em mulheres dominando a população antes de reverter a reprodução sexual.
Rotíferos - Daphnia - Ciclomorfose
As seguintes hipóteses podem explicar o motivo da ciclomorfose em Daphnia:
1. A adaptação a redução da viscosidade da água nos meses mais quentes; A produção do elmo como forma de aumentar a relação superfície/volume
2. Melhorar condições alimentares; A formação do elmo muda o centro de gravidade do animal em relação a antena, e a natação horizontal torna-se mais eficiente que a vertical
3. A forma de defesa contra predadores; Aumento do tamanho do organismo, que acaba ficando maior com o elmo e torna-se mais transparente.
Rotíferos - Copepodo
Na classe Copépodes são observadas três diferentes ordens, que são:
1. Cyclopoida - Cabeça fundida com o primeiro segmento torácico; Primeiro par de apêndices torácicos são modificadas em maxilípedes; Abdômem composto de 5 segmentos; Alimentam-se de zoo;
2. Calanoida - 1° antena muito longa; 1 saco ovígero;
3. Harpacticoida - Antenas pequenas; 1 saco ovígero preso ao abdômem;
A reprodução de copépodos é principalmente sexuada, em geral, as fêmeas carregam sacos de ovos aderidos ao abdômem. Passam por diversos estágios de desenvolvimento.
Cnidários vs Ctenóforo
Os ctenóforo possui placas em forma de pente para locomoção, uma simetria radial, não possuem nematocistos, não há órgãos e emitem luz.
Um cnidário pode ser diblástico, possui uma simetria radial, tendo duas formas corporais: 
1. Os pólipos são cilíndricos, ocos e possuem uma boca central na região superior rodeada de tentáculos;
2. As medusas, parecendo grande guarda-chuvas, com a boca 
A estrutura exclusiva dos cnidários é a presença de cnidoblastos, que serve como um sistema de defesa, mas também para a captura de alimentos.
A estrutura exclusiva de ctenóforos é a 
Teleósteos
Os estágios do desenvolvimento embrionário de um ovo de um teleósteo são:
1. Estágio Inicial = Quando ocorre a fertilização até o fim da blástula;
2. Estágio Intermediário = Desde a blástula até a separação da cauda do vitelo. Nesse momento ocorre a formação de uma cela oca revestida de células embrionárias (blastômeros);
3. Estágio Final = Ocorre a separação da cauda até o momento da eclosão;
Os estágios de desenvolvimento larval de um teleósteo são:
1. Larva em pré flexão = Desde a eclosão até o momento que a notocorda inicia sua flexão para cima (formação da nadadeira caudal)
2. Larva em flexão = Início da formação da cauda até que os espinhos da cauda assumam sua posição vertical 
3. Larva pós flexão = Espinhos da cauda em posição vertical até que se alcance todas as características merísticas
4. 
Ovos e Larvas de Peixes
Com relação a alimentação de ovos e larvas de peixes, no primeiro momento irão se alimentar do vitelo, que é rico em vitaminas, lipídios , proteínas e etc. Já que a boca ainda não “funciona”. Depois de formado toda a estrutura para alimentação , a larva irá se alimentar de zooplâncton, ovos e larvas de copépodos. Durante o desenvolvimento pós larval, que terá a formação dos arcos branquiais e do aparato filtrador, o indivíduo passa a ter mais seletividade alimentar intra e inter específica, possuindo exigências alimentares diárias.
Os fatores que causam mais mortalidade em ovos e larvas de peixe, são:
1. Depende de fatores abióticos, como: Alterações bruscas de temperatura e o fator mecânico, onde nos ovos, caso ocorra algum impacto nos períodos críticos (gástrula e blástula), pode haver alguma diferenciação no crescimento.
2. Depende de fatores bióticos, como: Disponibilidade de alimento, a competição por alimentos, onde a seleção natural entra em jogo, sendo a pós larva mais rápida e com melhor visão, a que irá se alimentar melhor e terá mais chances de sobreviver. A predação por invertebrados e vertebrados também é outro fator a ser considerado.
Sabendo que alimentação de pós-larvas de peixes e camarões é uma fase crítica do cultivo destes organismos, o cultivo de zooplâncton, é importante por fornecer um alto valor nutricional, tendo um alto teor de proteínas, fonte de PUFAs e fonte de pró-vitaminas.
Processo de Eclosão de Cistos de Artemia nas larviculturas.
1. Primeiro fazemos a hidratação por meio da incubação dos ovos em tanques cilindro cônicos com aeração e iluminação constante.
2. Realizamos em seguida a descapsulação dos ovos por meio da oxidação do córion, com uma solução de hipoclorito, para facilitar a eclosão e eliminar microrganismos patogênicos.
3. Esperamos um tempo para então lavar em água corrente, controlando a temperatura e com atenção para não danificar a cutícula. Depois desse procedimento o ovo apresentará uma cor laranja intenso.
4. Depois fazemos a incubação dos ovos em água salgada até a eclosão, em temperatura entre 24 - 28 °C, uma iluminação constante, com pH próximo a 8 e oxigênio saturado.
5. Para a coleta dos náuplios, primeiramente ilumina-se a zona superior do tanque, já que os náuplios apresentam fototropismo positivo, podendo sifonar o tanque para remover os detritos.
6. Em seguida, ilumina-se a zona inferior do tanque, os náuplios migrarão para o fundo,se separando das cascas que flutuam, então sifonar os náuplios, despejando-os em uma malha de filtração.

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