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INTRODUÇÃO A MEDICINA FELINA

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3/24/2020
1
Introdução à Medicina Felina
Profa Tathiana Mourão dos Anjos
Medicina Veterinária, Mestrado, Doutorado, Pós-doutorado (em curso) (UFMG)
Especialização lato sensu em Clínica Médica e Cirúrgica de Felinos (UNIP)
Especialização lato sensu em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais (UNIP)
Disciplina Clínica de Felinos
(2º Semestre / 2019) População Felina
Gatos já são mais populares que os cães  240
milhões  31 milhões a mais que os cães.
Brasil  2a maior população de cães e gatos do
mundo (1a USA - 146 milhões: 80 gatos e 66 cães).
É um dos poucos em que o cão ainda é o
companheiro preferido  mas os números estão
mudando….
População Felina
Deve ser a maioria > 2022 (ABINPET -Associação
Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de
Estimação).
37,1 milhões de cães (4%) x 21,3 milhões de
gatos (8%).
Índice Big Cat  indicador de progresso baseado
na população felina de cada país  quanto + gatos,
melhor e + rico é o país.
Vantagens em se ter gatos
Não precisam de banho semanal  muito
higiênicos.
Custo médio mensal  metade do custo de um
cão.
Não precisam sair para aliviar estresse ou
necessidades na rua  liteira.
Vantagens em se ter gatos
Menos paciência para correr atrás dos cães e aturar
latidos  > expectativa de vida (> 73 anos).
Se adaptam a ambientes pequenos  espaço
vertical.
1 2
3 4
5 6
3/24/2020
2
Perfil do dono de gato
Mais exigente, mais dedicado, nível sócio cultural
maior.
Mais informado e estudioso  “Dr. Google”.
Perfil do dono de gato
Maior número de animais  reconhecimento tardio
de doença.
Gato “esconde” sinais clínicos  predador topo
de cadeia.
Motivo da consulta? Ele tá diferente ...
Perfil do gato
Estoico (não deve demonstrar emoções).
Perfil do veterinário
Preparado para atender gatos ???
PÂNICO ????
Perfil do veterinário
Se não estiver preparado ..... 3 opções:
Procurar conhecer a espécie  estudar!!!!!
Excelente opção  ter um gato !!!
Estudar na
Encaminhar antes que seja tarde demais  gato
enfermo não espera o veterinário adivinhar o que
tem ... ele morre antes disso ......
Taxonomia
Reino Animalia
Filo Chordata
Sub-Filo Vertebrata
Classe Mammalia
Sub-Classe Theria
Infra-Classe Placentalia
Ordem Carnivora
Sub-Ordem Felinoformia
Família Felidae
Sub-Família Felinae
Gênero Felis
Espécie Felis catus (Linnaeus, 1758)
Sinônimos Felis silvestris catus / Felis catus domestica
Classificação científica
7 8
9 10
11 12
3/24/2020
3
Classificação científica
Pantherinae Acinonycinae Felinae
Tigre
Onça
Pantera
Leão
Guepardo Jaguatirica
Garras imóveis Puma
Lince
Leopardo
Gato Selvagem
Gato Doméstico
Grandes (Rugidores) Pequenos (Não Rugidores)
Família Felidae
Classificação científica
Digitígrados  caminham nas pontas dos dedos
(garras retráteis).
Classificação científica
Grandes felinos  emitem sons graves 
elasticidade do ligamento do osso hioide  permite
rugir.
Pequenos felinos  emitem sons fracos  osso
hioide forma um bloco único  permite ronronar.
Tigre X
Classificação científica
A = ossos muito ligados entre si (em bloco) e com pouca vibração.
B = um desses ossos não se desenvolve (parcialmente calcificado), a
língua e a faringe estão ligadas à base do crânio por uma formação
cartilaginosa elástica, que lhes permite rugir.
Tigre
Família Felidae
História obscura  fósseis esparsos e de difícil
distinção.
Fósseis felinos são tão parecidos que dificultam
distinguir o crânio de um leão do de um tigre.
Avanços de DNA  1ª árvore genealógica (2007).
Família Felidae
Felinos atuais guardam mesmos traços de um
predador semelhante à pantera (Sudoeste Asiático -
10,8 milhões de anos).
Mudanças no nível dos oceanos  migração para
novos continentes + condições ambientais de cada
local  origem a novas espécies  37 espécies.
Grandes felinos  1os a se ramificarem, seguidos
por outras 7 linhagens.
13 14
15 16
17 18
3/24/2020
4
1ª onda migratória
Há 9 milhões de anos  descendentes do ancestral de todos os felinos,
migraram da Ásia  África (M1), Américas do Norte (M2) e do Sul (M3).
Oceanos atingiram níveis extremamente baixos  “pontes” de terra pelo
estreito de Bering e os extremos norte e sul do mar vermelho.
2ª onda migratória
Entre 1 e 4 milhões de anos  nível mais baixo dos oceanos 
continentes se interligaram mais uma vez  várias migrações ocorreram.
Entre 8 e 10 mil anos  migração mais recente  pumas.
Dispersão mundial atual dos felinos
Europa  gato selvagem europeu, lince ibérico.
Norte da Ásia  gato silvestre asiático, lince eurasiano, gato
silvestre da China, gato de pallas, leopardo das neves.
Ásia Tropical  gato dourado asiático, leão asiático, gato da baía
de Bornéu, pantera nebulosa de Bornéu, pantera nebulosa, gato-
pescador, gato de cabeça chata, gato da selva, leopardo, gato
leopardo, gato bravo marmoreado, gato ferrugem, gato do deserto,
tigre.
Dispersão mundial atual dos felinos
África Subsaariana  gato dourado africano, leão africano,
gato silvestre africano, gato de patas negras, caracal, guepardo ou
chita, leopardo, serval.
América do Norte  lince vermelho, lince canadense, onça,
puma.
América do Sul  gato preto dos andes, gato do mato grande,
onça-pintada, gato mourisco, gato kodkod.
19 20
21 22
23 24
3/24/2020
5
Origem do gato doméstico
Adaptação evolutiva (milhares de anos) dos gatos
selvagens  cruzamentos  menores e menos
agressivos.
F. s. lybica (africano)F. s. silvestris (europeu)
Distribuição do gato selvagem
/ F. s. cafra
(África Subsaariana)
Gato Selvagem do Sul
/ F. s. lybica
(Norte da África, Oriente Médio, Ásia Central)
Gato Selvagem Africano
/ / F. s. silvestris
(Europa e Turquia)
Gato Selvagem Europeu
/ F. s. ornata
(Paquistão, noroeste da Índia, Mongólia e norte da China)
Gato Selvagem Asiático
/ F. s. bieti
(China)
Gato Chinês do Deserto
Gato doméstico
Felis silvestris catus (Linnaeus, 1758).
Considerado uma das sub-espécies do gato
selvagem  derivado da domesticação do gato da
Líbia (Felis silvestris lybica).
Não é incomum o cruzamento entre gatos
domésticos e selvagens  espécimes híbridos.
Bengal = gato doméstico x leopardo asiático
Domesticação do gato
Especialistas tradicionalmente acreditavam 
egípcios  1os a domesticarem o gato  há cerca
de 4.000 anos.
Deusa de Bastet
Domesticação do gato
Descobertas arqueológicas e genéticas recentes 
indicam Crescente Fértil (Oriente Médio)  há
cerca de 10.000 anos  primórdios da agricultura.
Com a agricultura, os 
povos e os gatos 
domésticos se espalharam 
do Crescente Fértil para o 
resto do mundo. 
Domesticação do gato
Agricultura (trigo e cevada)  grãos atraiam ratos
 ratos atraiam gatos.
25 26
27 28
29 30
3/24/2020
6
Linha do tempo da domesticação
Há 10.500 a 9.500 anos  restos de um
camundongo doméstico preservado entre os
depósitos de grãos em Israel.
Há 9.500 anos  enterro duplo de um ser humano
e de um gato (fêmea, 8 meses) na ilha mediterrânea
de Chipre  evidência mais antiga de uma relação
especial entre pessoas e gatos.
Linha do tempo da domesticação
Linha do tempo da domesticação
40 cm
Linha do tempo da domesticação
Há 3.700 anos  estatueta de marfim, esculpida em
Israel  gatos eram comumente vistos próximo de
povoamentos no Crescente Fértil.
Dispersão mundial dos gatos Gato doméstico
600 milhões de gatos domésticos no mundo atual
 genética que corresponde aos gatos selvagens
de Israel.
Originário de região desértica e de apenas uma
região do planeta.
Carnívoro verdadeiro, com todas as suas adaptações
para tal metabolismo.
31 32
33 34
35 36
3/24/2020
7
Genoma do gato doméstico
65% do genoma foi sequenciado (2007) a partir do
DNA mitocondrial de gata (4 anos) da raça
Abissínio.
+ 60 raças de gatos domésticos (só 10 a 12 genes
responsáveis pelas ≠ na cor, comprimento e textura
dos pelos, tonalidade e brilho da pelagem das raças).
Cinammon
20.285 genes foram identificados 
Semelhanças entre o genoma do gato: 
Cão = 79%. Homem e Chimpanzé = 73%.
Ratos e Camundongos= 69%. 
Cão e o gato
Cães  variedade de tamanhos, formas e
temperamentos (criados para desempenhar tarefas
específicas e diversas).
Gatos  relativamente homogêneos (<
heterogenicidade racial)  diferem quanto à
pelagem (não foram selecionados para
desempenhar várias funções - controle de
roedores).
Entidades
Regulamentam a felinotecnia, criação, seleção e
divulgação das raças.
Associação do Gato Mineiro (FIFE)  1ª Exposição Internacional de
Gatos de Raças.
Entidades
Entidades internacionais
WCC  The World Cat Congress
TICA  The International Cat Association
FIFe  Fédération Internationale Féline
CFA  The Cat Fanciers' Association
GCCF  The Governing Council of Cat Fancy
WCF  World Cat Federation
CFF  Cat Fanciers' Federation
UFO  United Feline Organization
Entidades nacionais
Associação da Raça Maine Coon no Brasil.
Cat Franciers of Brazil.
Clube Brasileiro do Gato.
Clube do Gato de São Paulo.
Clube do Gato do Oeste Paulista.
Clube do Gato do Paraná.
Clube do Gato do Rio de Janeiro.
Associação do Gato Mineiro.
37 38
39 40
41 42
3/24/2020
8
Entidades nacionais
Confederação de Felinos do Brasil (CFB).
Federação Felina Brasileira.
Feline Club  Associação Brasileira do Felino.
Felis Catus  Criadores Associados.
Tropicats  Federação Felina Sul-americana.
Classificação das raças (categorias)
1  estabelecidas.
2  novas naturais.
3 variantes ou mutantes.
4  híbridas.
5 experimentais (em desenvolvimento).
Classificação das raças (categorias)
1  estabelecidas.
Padrão (standard) já estabelecido.
Combinação de genes disponíveis dentro da raça
suficientemente grande  melhoramento do tipo,
aumento da resistência, adição de novas cores, etc.
Probabilidade mínima de encontrar gatos com
ascendência não registrada que poderiam melhorar
significativamente a raça.
Classificação das raças (categorias)
2  novas naturais.
Recentemente reconhecidas ou relativamente raras
 necessidade de aumentar sua combinação de
genes com gatos adicionais de ascendência não
registrada.
Origem em regiões geográficas específicas  bons
exemplares da raça ainda se encontram no seu
estado nativo, como animais de estimação, gatos de
celeiro, gatos bravios, etc.
Classificação das raças (categorias)
3  variantes ou mutantes (em desenvolvimento).
Diferem tipicamente de uma das raças estabelecidas,
ou da população felina geral tendo como base um
locus de gene singular.
Muitas  origem em mutações espontâneas dentro
da população doméstica de gatos.
Outras  surgiram dentro das raças estabelecidas
(mutações antigas ou cruzamentos).
Classificação das raças (categorias)
4  híbridas.
Raças novas a ser desenvolvidas através de
cruzamentos deliberados entre duas ou mais raças
existentes.
Cruzamentos frequentes com as raças parentais
para manter ou melhorar o tipo podem ser
desejáveis.
43 44
45 46
47 48
3/24/2020
9
Classificação das raças (categorias)
5  experimentais (em desenvolvimento).
Novas raças que ainda estão em desenvolvimento
ativo.
O uso de cruzamentos híbridos com gatos de
parentesco desconhecido ou não registado é
permitido.
Não há limitações nem restrições nos programas de
criação de tais raças.
Siamês Siberiano Singapura Snowball Somali Sphynx
Thai Tonquinês Toyger Angorá Turco Van Turco Household Pet
Minskin Chausie Donskoy Highlander (LH) Hilghlander (SH) Khaomanee 
Scottish Fold Napoleon Donskoy Highlander (LH) Hilghlander (SH) Khaomanee 
Scottish Fold (LH) Selkirk Rex Selkirk Rex (LH) Pixiebob (LH) Pixiebob (SH) Bengal 
Bombay Savana Oriental (SH) Persa Peterbald Ragdoll
Nebelung Norueguês da Floresta Ocicat Oriental (LH) Maine Coon Manx
Munchkin (SH) Munchkin (LH) Kurilian bobtail (SH) Kurilian bobtail (LH) Laperm (LH) Laperm (SH)
Himalaio Bobtail Japonês (SH) Bobtail Japonês (LH) Korat Devon Rex Mau Egípcio
Exótico (SH) Havana Brown Burmês Chartreux Cornish Rex Cymricl
American Bobtail (SH) American Bobtail (LH) Abissínio American Curl (SH) American Curl (LH) 
Balinese American Wirehair American Shorthair Sagrado da Birmânia American Curl 
British (LH) British (SH) Azul Russo 
Creme Vermelho
Chocolate
Branco
Preto Azul
Pelagem sólida
Pelagem Red (ruivo)
Pelagem red - lentigo
49 50
51 52
53 54
3/24/2020
10
Pelagem Red (ruivo)
Pelagem red - lentigo Pelagem branca e olho azul
Olho azul ou odd eyed (heterocromia ou ímpar).
Heterocromia  variação cromossômica 15 
quantidade de melanina (pouca - azul).
Síndrome de Waardenburg (despigmentação da
retina e degeneração progressiva da cóclea) 
surdez relacionada ao gene de pelagem.
Pelagem particolor - Bicolor
Mistura de 2 cores  branco não ocupa mais que
50% da pelagem  cobre a região ventral do corpo
e marca um V invertido na cabeça (entre os olhos).
Pode ser também van ou arlequin.
Pelagem particolor - Van
Branco ocupa praticamente toda a pelagem  a
outra cor fica restrita à cauda e ao topo da cabeça
(entre as orelhas). Se houver 2 cores na cabeça é
chamado de van cálico.
Pelagem particolor - Arlequin
Mistura de 2 cores  branco (> 50% da pelagem) e
mais uma cor (cabeça, cauda e algumas manchas
pelo corpo distribuídaas de forma aleatória).
Pelagem bicolor, van e arlequin
Bicolor Van Arlequin
55 56
57 58
59 60
3/24/2020
11
Pelagem colorpoint
(ponteada - pointed)
Extremidades do corpo (máscara, orelhas, patas,
genitália e cauda) mais escuras que o restante do
corpo  mesma cor ou 2 a 3 cores nas
extremidades.
Seal pointBlue point
Red point Lilac point
Chocolate point
Cream point
Pelagem colorpoint
(ponteada - pointed)
Pelagem escamas
(tortoiseshell / tortie)
Combinação de 2 cores (bicolores)  preto e
vermelho (intenso - dominante), azul e creme
(diluído - recessivo), lilás com creme, chocolate com
vermelho.
Marcações não tem desenhos específicos 
manchas de tamanhos e formatos aleatórios.
99%  fêmeas.
Pelagem escamas
(tortoiseshell / tortie)
Vermelho e preto
Azul e creme
Pelagem escamas
(cálico / tartaruga)
Marcação de escamas com o branco distribuído em
algumas regiões da pelagem (tortie com branco).
99%  fêmeas.
(Cálico intenso)
(Cálico diluído)
Pelagem tricolor
Menos de 1% (1 em cada 3.000 gatos)  machos
 anomalia cromossômica.
Genes das cores (preto, branco e vermelho) 
presentes no cromossomo X.
Fêmea tricolor (XX)  branco + vermelho. Macho
tricolor (XXY)  branco + vermelho  estéril.
Gato Cão Homem
38 cromossomos (19 pares) 78 cromossomos (39 pares) 46 cromossomos (23 pares)
61 62
63 64
65 66
3/24/2020
12
Pelagem tabby
Gene agouti (A/a)  responsável por este padrão.
A  dominante e já resulta em um padrão tabby.
a  2 alelos recessivos  não há o padrão.
Gene O (responsável pela cor vermelha) suprime o
efeito aa  possibilidade de ser Tabby. Alelos
MC/mc  estabelecem o padrão básico do gato
tigrado.
Pelagem tabby - Classic (blotched)
Listras muito bem marcadas, densas e largas 
formam desenhos que lembram borboletas.
Anéis em toda a extensão da cauda e a faixa que
recobre a coluna vertebral é sempre bem escura.
Pelagem tabby - Spotted (manchado)
Machas arredondadas, regulares e distintas sobre
um fundo de pelagem clara  lembra leopardo.
Pelagem tabby - Mackerel (stripped)
Listras fracas, numerosas, finas e contínuas, sempre
se estendem verticalmente pelo corpo do gato,
avançando do dorso para o corpo  lembra tigre.
Outras linhas são transversais vindas das laterais,
podendo ser interrompidas.
Pelagem tabby - Ticked (pontilhado)
Pequenas manchas redondas ao longo de todo o
corpo.
Linha mais escuraao longo do dorso.
67 68
69 70
71 72
3/24/2020
13
Blotched ou Classic Tabby 
Spotted Tabby
Ticked Tabby (pontilhado)
Mackerel Tabby 
Blotched ou Classic Tabby Ticked Tabby (pontilhado)
Mackerel Tabby Spotted Tabby
Torbie
(escama + tabby) 
Pelagem tabby - marca M
Pelagem smoke (fumaça) e silver
Base da pelagem (sub-pelo) é clara (branca ou
prata).
Gene inibidor branco é dominante  se um dos
pais for um smoke ou silver, provavelmente o
filhote também será.
Maior intensidade do gene inibidor  silver
(tabby).
Menor intensidade do gene inibidor  smoke
(sólido).
Pelo curto brasileiro (PCB)
Também chamada de Brazilian Shorthair.
1ª e única brasileira reconhecida internacionalmente
pela WCF desde 1998.
73 74
75 76
77 78
3/24/2020
14
Pelo curto brasileiro (PCB)
Comportamento  dócil, companheiro, muito
amigo, ativo e vive em busca de carinho. Brincalhão,
ágil, inteligente e bem-comportado.
Cabeça  pequena a média, + comprida do que
larga, levemente em forma de cunha.
Orelhas grandes, com tufos de pelos dentro,
colocadas quase retas para cima (altura é maior do
que o comprimento da base).
Pelo curto brasileiro (PCB)
Olhos arredondados, de todas as cores. A distância
entre os olhos é de 1 + ½ olho.
Focinho médio a grande com uma leve curvatura na
base. Queixo forte.
Bochecha levemente desenvolvidas.
Pescoço médio a grande, não musculoso.
Pelo curto brasileiro (PCB) Pelo curto brasileiro (PCB)
Corpo firme, não compacto, e ligeiramente esbelto.
Pernas firmes, não muito musculosas, comprimento
médio, pés de tamanho médio e arredondados.
Cauda  comprimento médio a longo, não grosso
na base, afinando para o final.
Pelagem  curta, sedosa, bem fechada, deitada
junto ao corpo. Sem sub-pelo. Todas cores
reconhecidas são aceitas.
Pelo curto brasileiro (PCB)
Tamanho  médio (3 a 5 kg).
Faltas  rabo anormal ou com nó, acentuado stop
(quebra/depressão) na base do focinho, sub-pelo,
corpo compacto.
Abissínio
Uma das mais antigas conhecidas  puma
miniatura.
Parece descender dos antigos gatos egípcios que
deram cara e corpo à deusa Bastet  supõe-se que
tenha nascido às margens do Rio Nilo.
Foram levados à Inglaterra por volta de 1860, pelo
exército inglês  raça padronizada em 1929
(tamanho médio, 4 a 7 kg).
79 80
81 82
83 84
3/24/2020
15
Abissínio Somali
Mutação de pelo longo do Abissínio 
reconhecida oficialmente em 1960.
Pelo longo  cruzamentos com Persa ou Angorá,
realizados ao redor de 1900 nos USA e Canadá.
Cauda característica  lembra uma raposa.
Tamanho médio, 3 a 5 kg.
Somali Abissínio e Somali
Cingapura
Cingapura  criação em meados de 1970.
Antepassados prováveis  gatos silvestres e os que
viviam nas ruas do sudeste asiático. Em 1975 
USA  base para desenvolvimento.
Um dos menores gatos domésticos do mundo (2,7
ou menos a 4 kg).
Poucos exemplares pelo mundo  pouco precoces
e prolíferos.
Cingapura
85 86
87 88
89 90
3/24/2020
16
Siamês Balinês Burmês Tonquinês
Gatos colorpoint Gatos colorpoint - Siamês
Tailândia (antigo Sião) tem a 1a referência da raça
através de um manuscrito datado de 1350.
Introduzida na Inglaterra no final do século XIX,
surgindo logo em seguida nos USA.
Temperamento incomum tornou a raça popular.
Considerado o “príncipe dos gatos” por seu corpo
longo, esbelto e elegante.
Gatos colorpoint - Siamês
Tailândia (antigo Sião) tem a 1a referência da raça
através de um manuscrito datado de 1350.
Introduzida na Inglaterra no final do século XIX,
surgindo logo em seguida nos USA.
Temperamento incomum tornou a raça popular.
Considerado o “príncipe dos gatos” por seu corpo
longo, esbelto e elegante.
Gatos colorpoint - Siamês
Padrão atual Padrão há 20 anos
Gatos colorpoint - Balines (Javanês)
Há muitos anos (década de 40)  ninhada de
siameses com a ocorrência de mutação ou a
emergência de um gene recessivo  criador norte-
americano da Califórnia se dedicou a perpetuar essa
modificação.
Atualmente a raça é reconhecida em quase todos os
clubes de gatos do mundo, embora alguns a
considerem somente como variedade do Siamês 
conhecida como Siamês de pelo longo.
Gatos colorpoint - Balines (Javanês)
Ao contrário do Siamês, o Balinês aprecia ter a
companhia de outro gato, tão ativo como ele ou de
um cão que tenha sido criado junto.
Pelagem semi-longa (penacho na cauda) e tamanho
médio, 2 a 5 kg.
91 92
93 94
95 96
3/24/2020
17
Gatos colorpoint - Balines (Javanês) Gatos colorpoint - Burmês
Acredita-se ser da região que abrange Tailândia
(antiga Sião), Malásia e Myanmar (antigo Burma ou
Birmânia) e descende de antiga raça (Tanga Daeng)
que viveu nos templos tailandeses e que era
venerada como divindade. Relaciona-se com
Siamês.
Levada para os USA em 1920. Existem 2 padrões
distintos atuais: americano (cabeça arredondada - 4
variedades de base) e inglês (cabeça triangular - +
variedades), que concorrem em categorias
separadas.
Gatos colorpoint - Burmês
Bem falante, voz forte e menos rouca que o Siamês.
Tamanho médio, 3 a 6 kgs.
Gatos colorpoint - Tonquinês
Cruzamento de Siamês e Birmanês originou a raça
no Canadá no século passado.
Desde 1930, só é permitido o cruzamento entre si.
Reconhecida 1ª no Canadá, e mais tarde nos USA
em 1972.
Face mais arredondada que a do Siamês (lembra o
padrão antigo de 20 anos atrás).
Tamanho médio, 2 a 5 kgs.
Gatos colorpoint - Tonquinês Havana Brown
Surgiu na Inglaterra nos anos 50 e chegou aos USA
em 1956, sendo reconhecida pela CFA.
Deve-se o seu nome à sua cor, que faz lembrar os
famosos charutos cubanos, e aos seus modos
elegantes.
Surgiu a partir de cruzamentos realizados entre
Siameses chocolate e gatos domésticos de pelo
curto pretos.
97 98
99 100
101 102
3/24/2020
18
Havana Brown
Extrovertidos, raramente miam, miado fraco.
Pelagem chocolate, olhos verdes (diversas
tonalidades), não são aceitos olhos amarelos.
Tamanho médio, 2 a 4 kgs.
Havana Brown
Oriental shorthair
Criado por ingleses (1965), com objetivo de
produzir um gato semelhante ao Siamês, porém
totalmente branco e sem o típico contraste (point)
mais escuro das extremidades.
Cruzaram Siameses com gatos domésticos brancos
 diferentes cores foram obtidas, além do branco.
Começou a ser criado nos USA em meados dos
anos 70.
Oriental shorthair
Não é uma raça muito difundida.
É considerado o Galgo dos gatos (porte), miado
bem forte.
Tamanho médio, 4 a 6 kg.
Oriental shorthair American Shorthair
Resulta da seleção do gato de rua comum cruzado
com outras raças  British Shorthair, Birmanês e
Persa, que chegaram à América com os 1os colonos.
Desenvolveu-se no ambiente local, adaptando-se ao
clima e paisagens do continente americano 
criação seletiva no início do século XX.
Tamanho médio para grande, 3,5 a 7 kg.
103 104
105 106
107 108
3/24/2020
19
American Shorthair British Shorthair
Há mais de 2 mil anos em solo britânico,
"transportados" pelas tropas do exército Romano.
Resultado dos programas de criação postos em
prática no século XIX, tendo feito a sua 1ª em
exposição em 1871.
Aspecto urso de pelúcia.
Tamanho médio pra grande, 4 a 8 kg.
British Shorthair European Shorthair
Deriva do gato doméstico comum da Europa
continental.
Tamanho médio pra grande, até 8 kg.
Bombay
Criada nos USA (década de 50), através de
cruzamentos entre o Burmês e o American
Shorthair.
Seu nome se deve a sua semelhança com o leopardo
negro da Índia (cidade de Bombay - hoje Mumbai).
Pelagem sempre preta, olhos grandes, vivos e bem
espaçados, dourado ou cobre escuro.
Bombay
Chamado de mini pantera preta, apesar de fazer
muito sucesso nos USA, é quase desconhecida na
Europa.
Tamanho médio, 2 a 5 kgs.
109 110
111 112
113 114
3/24/2020
20
Leopardo negro da Índia
Bombay Angorá turco
Surgiu na Pérsia (atual Irã) e Turquia, na região dos
planaltos (nas proximidades do lago de Van).
Uma das raças mais antigas sobreviventes 
descoberto por viajantes e introduzido na Europa
no século XVII  predileção imediata entre
aristocratas do século XVIII  consideradoum
presente da realeza.
Utilizado para criar diferentes raças de pelo longo
ou semi-longo, especialmente o Persa.
Angorá turco
Na Europa foi reconhecido pela FIFE em 1988,
somente na cor branco puro e com 3 possíveis
cores de olhos: azul, âmbar e díspar.
Tamanho médio, 2,5 a 5 kg.
Van turco (Turkish van)
Originária da região do Lago Van, na Turquia.
Descoberta em 1856 e levada à Inglaterra (criação
1955).
Raça reconhecida (exceto USA) em 1969 
variedade do gato Angorá.
Características semelhantes ao Angorá  exceto
cabeça e cauda sempre vermelha. Exímio nadador!
Tamanho médio, 3 a 8 kg.
Van turco (Turkish van) Angorá e Van turco
115 116
117 118
119 120
3/24/2020
21
Persa
Raça mais popular do mundo.
Provável que os gatos de pelo longo tenham-se
originado em países de clima frio como a Rússia.
1os exemplares vieram da Turquia no século XVI, e
também da Pérsia (atual Irã)  um século mais
tarde foi levada à França e à Inglaterra e cruzada
com gatos da raça Angorá, originado a raça Persa.
Tamanho médio, 3 a 5 kg.
Persa
Face Show Face Breeder Face Pet
Persa Himalaio (Himalaio)
Cruzamento entre Siamês, Sagrado da Birmânia e
Persa, obtido na Suécia em 1924.
Reconhecida nos USA em meados dos anos 50. Na
Inglaterra não é considerada uma raça e sim uma
sub-raça do Persa.
Colorpoint de olho azul.
Tamanho médio, 3 a 6 kg.
Persa Himalaio (Himalaio)
Exótico
Raça americana muito difundida (USA e Europa)
 garfield.
Cruzamento entre American Shorthair e Persa.
Possui aparência de um Persa de pelo curto.
Planejada para ser dócil, de bom temperamento, tão
bonito quanto o Persa, mas de mais fácil asseio e
manutenção.
Exótico
Foi selecionado na década de 60.
Reconhecida em 1967 nos USA e em 1971 na
Europa. Em 1987 foi proibido o cruzamento de
outras raças que não fosse o Persa e o Exótico para
manutenção das características obtidas na raça.
Mia raramente e não suporta a solidão.
Tamanho médio, 3 a 6 kg.
121 122
123 124
125 126
3/24/2020
22
Exótico Burmilla
Uma das raças mais recentes.
Cruzamento ocorrido no Reino Unido, em 1981,
entre um Persa (Chinchilla) e uma gata Burmese
(Lilac)  em 1984 foram exportados à Dinamarca.
Foi reconhecida pela FIFE em 1994.
Focinho vermelho-tijolo, com linhas escuras
moldurando focinho e olhos (exceto nos
vermelhos, creme e cálico intenso). Tamanho
médio, 4 a 7 kg.
Burmilla
Sagrado da Birmânia Ragdoll Ragamuffin
Fluffy Dolls
Sagrado da Birmânia (Birmanês)
Descende dos gatos que eram venerados nos
templos budistas na Birmânia (atual Myanmar), na
Ásia.
Cruzamento entre Siamês e Persa branco 
oficialmente reconhecida na França em 1925.
O nome Sagrado da Birmânia é usado para
diferenciar a raça da Burmese (forma inglesa da
palavra Birmanês).
Sagrado da Birmânia (Birmanês)
Cor das patas invariavelmente branca e simétrica e
olhos sempre azuis. Tamanho médio, 4 a 8 kg.
Muito apegado aos donos e reservado com
estranhos.
127 128
129 130
131 132
3/24/2020
23
Ragdoll
Raça americana, raramente encontrada em outros
países.
Originada na Califórnia em 1967  cruzamento
entre uma gata de pelo longo semelhante a Angorá
e gato de rua tipo Birmanês.
Ragdoll  “boneca de pano”  total relaxamento
com um fraco tônus muscular quando no colo de
quem confia.
Ragdoll
Os filhotes de Ragdoll nascem brancos e começam
a marcar por volta dos 15 dias de idade  quanto
mais clara for a cor, mais demorada será a sua
marcação.
Pelagem colorpoint, olho sempre azul.
2ª maior raça do mundo  termina o crescimento
aos 4 anos.
Tamanho grande, 4 a 9 kg (até 11 kg).
Ragdoll Ragamuffin
A partir de 1994, após 5 gerações de endogamia
com o Ragdoll, selecionou-se a raça com o
cruzamento do Ragdoll com persas, himalaios e
americanos de pelo longo.
Reconhecida como raça em 2003 pela CFA.
Todas pelagens aceitas, exceto colorpoint.
Tamanho médio, 4 a 9 kg.
Ragamuffin
Chartreux Korat Russian Blue 
(Azul Russo)
Gatos azuis
133 134
135 136
137 138
3/24/2020
24
Gatos azuis - Chartreux
Parece ter sido trazido da Síria e Irã por cavaleiros
que regressavam das Cruzadas, e criado por monges
franceses em monastérios, nas proximidades de
Paris.
1º padrão da raça foi reconhecido em 1939.
Olhos cor amarelo intenso a cobre.
Tamanho médio, 3 a 7 kg.
Gatos azuis - Chartreux
Gatos azuis - Korat
Uma das raças mais antigas, originária da região de
Korat (Tailândia)  amuleto de sorte na Tailândia.
Chegou aos USA em 1959 e foi reconhecida em
1966. Chegou à Europa em 1972  antes de 1959
era considerada como Siameses azuis.
Bem conhecida nos USA mas pouco difundida na
Europa.
Gatos azuis - Korat
Olhos são proeminentes e grandes.
Cor dos olhos varia ao longo da vida do animal 
recém-nascidos são azuis, depois mudam para
âmbar com tonalidade esverdeada, na adolescência.
Só adquirem um tom de verde luminoso,
característico da raça, entre 2 e 4 anos.
Tamanho médio, 2,5 a 5 kg.
Gatos azuis - Korat Gatos azuis - Azul russo
Uma das raças mais antigas.
Importado da Rússia para a Inglaterra em 1860.
A partir de 1912 começou a difundir-se pelo
mundo, principalmente países escandinavos e USA.
Longilíneo (lembra gato egípcio), olhos
amendoados e verdes (esmeralda), pelagem dupla
(pelo e sub-pelo de mesmo tamanho). Tamanho
médio, 2 a 5 kgs.
139 140
141 142
143 144
3/24/2020
25
Gatos azuis - Azul russo
Norueguês da Floresta Maine Coon Siberiano
Gatos de pelo longo majestoso
Norueguês da Floresta
Raça mais antiga da Europa (relatos que datam da
época dos Vikings)  citada na mitologia
norueguesa e aparece como protagonista de contos
escritos desde 1837.
Estes gatos acompanhavam os Vikings em seus
navios, caçando roedores e protegendo os grãos,
transportados em suas embarcações.
Raça foi reconhecida em 1930.
Norueguês da Floresta
Gosta de espaço e se for criado em apartamento
necessita de uma árvore para gatos.
Pelagem longa e densa mas de fácil manutenção 
não solta tantos pelos comparado a outras raças de
pelos longos.
Tamanho grande, 3 a 9 kgs.
Norueguês da Floresta Maine Coon
Origem americana  cruzamento de gatos russos e
escandinavos com os gatos de pelo curto
americano.
Pouco difundida na Europa. Nos últimos anos a
raça sofreu evolução tornando-se mais alta e mais
selvagem.
Maior raça de gato doméstico que existe, está no
Guiness Book, como o gato doméstico mais
comprido do mundo. Tamanho grande, 4 a 10 kgs.
145 146
147 148
149 150
3/24/2020
26
Maine Coon Maine Coon
Siberiano
Origem russa e ucraniana. Só saiu do seu país a
partir de 1990, mas já existiam no norte da Rússia e
na zona de San Petersburgo há 1.000 anos.
Hoje são criados especialmente na Rússia,
Alemanha e USA  fruto do cruzamento entre
gatos domésticos e gatos selvagens.
Completa seu desenvolvimento somente aos 5 anos
de idade, tamanho grande, 4 a 10 kgs.
Siberiano
Siberiano
Bengal Mau Egípcio Ocicat
Gatos de pelo marcado (tabby)
151 152
153 154
155 156
3/24/2020
27
Bengal
1º cruzamento (1963) foi realizado nos USA entre
gato American Shorthair e leopardo asiático (Felis
bengalensis) (n=38)  objetivo  gato com a beleza
dos felinos selvagens, mas com o temperamento
dócil de um gato doméstico.
Reconhecida em 1998 pela FIFE.
Tamanho médio a grande, 5 a 9 kgs.
Bengal
Leopardo asiático 
(Felis bengalensis)
Bengal Mau Egípcio
Mau significa gato no Egito, país de onde essa raça
se origina.
Marca registrada riscas na testa que formam a letra
M, como se fosse uma inicial de seu nome.
Uma das raças de gatos domésticos mais antigas do
mundo (4.000 anos).
Mau Egípcio
Foi levado à Europa a bordo de navios de
comerciantes há mais de 2.000 anos.
Sua criação iniciou-se em 1953 na Itália e nos USA
em 1956.
Sobrevive ainda hoje em estado semi selvagem no
Egito  ancestral de todas as raças de gatos
domésticos.
Tamanho médio, 2 a 5 kgs.
Mau Egípcio
157 158
159 160
161 162
3/24/2020
28
Ocicat
Cruzamento casual, ocorrido em Michigan em
1964, entre uma fêmea Abissínioe um macho
Siamês Chocolate Point. Posteriormente, a raça teve
contribuição do Americano de Pelo Curto.
Apesar de popular nos USA ainda é muito raro na
Europa. Seu nome deriva de sua semelhança com o
Ocelot (Leopardus pardalis).
Não suporta a solidão. Tamanho grande, 2 a 6 kgs.
Ocicat
Ocelot
Savannah
Híbrido do cruzamento de um gato doméstico com
um serval (Leptailurus Serval).
Serval  típico das savanas + nome do gatil que
criou a raça.
Maioria estéril  raça rara.
2008 reconhecida pela TICA como raça
experimental.
Savannah
Extremamente dócil e companheiro.
Cores permitidas  Brown Spotted Tabby, Silver
Spotted Tabby, Black Smoke and Black.
Maioria estéril  raça rara.
Filhotes  F1 - US$ 15.000,00, F2 - US$ 6.000,00 a
US$ 8.000,00, F3 - US$ 4.500,00 e exemplares mais
distantes - US$ 1.000,00 a US$ 2.000,00. Castrado e
microchipado.
Savannah Savannah
163 164
165 166
167 168
3/24/2020
29
Munchkin
USA foi o 1º país a reconhecer e desenvolver a raça.
Rumores de que o gene que resulta em gatos de
patas curtas tenha se desenvolvido na Europa
(Rússia, Alemanha e Grã-Bretanha, anteriores à 2a
Guerra Mundial).
O termo Munchkin (inglês)  pessoa muito
pequena ou criança.
Munchkin
Foi primeiramente exposto em 1991 e por ser um
gato de pernas curtas, ganhou o apelido de “gato
basset”  pernas com 1/3 do tamanho normal e
corpo alongado  não consegue saltar grandes
alturas.
Não tolera solidão. Pelagem curta e semi longa.
Tamanho médio, 2 a 4 kgs.
Munchkin
American Curl Scottish Fold Highland Fold
Gatos com orelhas distintas
American Curl
Mutação genética observada em uma gata e sua
ninhada nos USA em 1981.
Nascem com orelhas curvas, que se curvam para
trás posteriormente (4 meses). Nas ninhadas
aparecem gatos de orelhas enroladas e outros de
orelhas normais (retas), assim como exemplares de
pelo longo ou curto.
Tamanho médio, 3 a 5 kgs.
American Curl
169 170
171 172
173 174
3/24/2020
30
Scottish Fold
Origem escocesa, 1ª sinalização dessa raça em 1897.
Após vários cruzamentos que resultaram em gatos
com anomalias, por volta de 1970 foram realizados
com sucessos outros cruzamentos envolvendo
Brithish Shorthair, Exotic Shorthair, American
Shorthair e finalmente o Persa.
Orelhas pequenas e dobradas para frente como se
fosse um boné. Tamanho médio, 2 a 6 kgs.
Scottish Fold
Highland Fold
Cruzamentos realizado entre o Scottish Fold e o
Exótico.
Conhecido como escocês de orelhas caídas.
Tamanho médio, 2 a 6 kgs.
American Bobtail Manx
Japanese Bobtail Cymric (Manx LH)
Gatos sem cauda ou curta
American Bobtail
Surgiu a partir de um gato de cauda curta que vivia
numa reserva de índios nos USA, por volta dos
anos 60.
Característica do “bobtail”  cauda curta 
resultado de uma mutação genética.
Cauda curta (2 a 10 cm), flexível, podendo ter um
nó ou ligeiramente enrolada.
Tamanho médio para grande, 3 a 9 kg.
American Bobtail
175 176
177 178
179 180
3/24/2020
31
Japanese Bobtail
Conhecida há séculos no Japão  extensa história e
é considerada símbolo da amizade.
Costuma levantar uma das mãos quando está
sentado e considera-se que esse gesto traz boa
sorte.
Essa crença popular é tão difundida e respeitada
pelos japoneses que é comum ver gravuras ou
modelos de gato acenando com uma das mãos na
entrada de estabelecimentos comerciais japoneses,
como se estivessem saudando os visitantes.
Japanese Bobtail
Japanese Bobtail
Cauda 8 a 10 cm, no máximo, é mantida curvada
sobre o dorso.
Pelagem: deve predominar o branco.
Tamanho médio, 2 a 4 kg.
Manx
Origem por volta de 1580  navio de carga que
levava à bordo alguns gatos sem cauda naufragou
na Irlanda, perto da Ilha de Man. Isolados, os gatos
sobreviventes foram selecionados naturalmente
(mutação genética e hereditária), através de
cruzamentos entre si.
Criação delicada  só é aconselhável cruzá-lo com
o American ou o British Shorthair.
Manx
Nunca se acasala gatos da mesma raça  gene letal
associado à ausência de cauda.
Variedades da raça podem apresentar graus variáveis
de cauda  ausente (Rumpy), presente em graus
variáveis (variedade Risers, Stumpies ou Longies).
Tamanho médio, 3 a 5 kgs.
Manx
181 182
183 184
185 186
3/24/2020
32
Cymric (Manx LH)
Manx de pelo longo.
Praticamente impossível achar este gato na Europa.
Originário da Irlanda e tem como característica não
ter cauda e ter pelos muito longos.
1os apareceram em ninhadas de Manx normais no
Canadá nos anos 60.
Tamanho médio, 3 a 5,5 kg.
Cymric (Manx LH)
Cornish Rex Devon Rex Selkirk Rex German Rex
Gatos com pelo duro, encaracolado
ou sem pelo
American Wirehair Laperm Sphinx
Cornish Rex
Mutação de pelo ondulado ocorrido na Cornualha
(Grã-Bretanha) em 1950, sendo uma raça muito
apreciada nos EUA e Europa.
Resultante de vários cruzamentos. Conhecida
também como “poodle cat”.
Pelagem formada somente por sub-pelo ondulado,
muito fino, sedoso e denso. As sobrancelhas e o
bigodes também são ondulados. Tamanho médio, 2
a 4 kg).
Cornish Rex Cornish Rex
187 188
189 190
191 192
3/24/2020
33
Devon Rex
Originária de Devonshire na década de 60 na
Inglaterra  mutação espontânea dos gatos
comuns de fazenda.
Característica  orelhas que se assemelham as dos
morcegos e a pelagem de uma ovelha, mais
encaracolado (poodle) quando comparado ao
Cornish. Sente muito frio.
Tamanho médio, 2 a 4 kgs.
Devon Rex
German Rex
Raça + antiga que tem o pelo encaracolado 
mesmas características genéticas do Cornish.
1946, Berlim Oriental  gata preta diferente da
maioria dos gatos conhecidos, por ter o pelo
encaracolado em algumas partes do corpo  4
anos depois  pesquisas com relação ao seu tipo
físico e cruzamentos programados. Difundiu-se a
partir dos anos 60.
Tamannho médio, 2 a 4 kgs.
German Rex
Selkirk Rex
Mutação ocorrida em uma ninhada em Wyoming
(EUA), em 1987  gata de pelagem abundante,
com pelagem semi-longa e bigodes frisados  gata
foi cruzada com um Persa preto, e suas crias
também saíram com essa pelagem particular.
Apesar de haver sido desenvolvida nos USA,
recebeu o nome de umas montanhas canadenses,
que se encontram próximas ao local de nascimento
do 1º exemplar da raça.
Selkirk Rex
Americano de Pelo Curto, o Britânico e o Exótico
ajudaram a estabelecer a raça.
Pelagem espessa em forma de caracóis bem
separados e especialmente mais numerosos em
volta do pescoço e da cauda  gato ovelha ou gato
poodle.
Tamanho médio, 3 a 5 kg.
193 194
195 196
197 198
3/24/2020
34
Selkirk Rex American Wirehair
Americano de pelos duros.
Originária de um único gato chamado Adam.
Nasceu no norte do estado de NY em 1966, com
uma mutação que criou uma pelagem dura e frisada.
Cruzamentos de 2 exemplares American Wirehair
raramente produzem camadas satisfatórias, por isso
costuma-se cruzá-los com Americanos de Pelo
Curto, nascendo dessa maneira filhotes 2 dois tipos.
American Wirehair
Vibrissas e pelos das orelhas também são crespos.
Todas as cores são reconhecidas, a exceção dos tons
chocolate, lilás e colourpoint.
Tamanho médio, 3 a 7 kg.
American Wirehair
La Perm
Originado nos USA em 1982.
Possui como antepassados animais da raça Dalles
La Perm.
Característica marcante é seu pelo encaracolado
(aparência de ouriçado), fruto de mutação genética
espontânea.
Pelagem é curta, espessa e com sub-pelo bem
desenvolvido no inverno. Tamanho médio, 3 a 5kg.
La Perm
199 200
201 202
203 204
3/24/2020
35
Sphynx (Canadian Hairless)
Em 1966 (Canadá) nasceram gatinhos sem pelo,
(mutação).
É vulnerável aos climas extremos  falta de
proteção da pelagem o torna vulnerável tanto ao
frio como ao calor e sol excessivos.
Tamanho médio, 3 a 7 kg.
Sphynx (Canadian Hairless)
Lykoi
Nova espécie de gato criado por cientistas 
comportamento de cachorro e aparência de
lobisomem.
14 gatos Lykoi nos USA  ainda sem
reconhecimento da nova raça pela TICA para que
possam ser comercializados.
Lykoi
Lykoi
Atendimento Cat Friendly
ProfaTathiana Mourão dos Anjos
Medicina Veterinária, Mestrado, Doutorado, Pós-doutorado (UFMG)
Clínica Médica e Cirúrgica de Felinos (QUALITTAS-UNIP), Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais 
(QUALITTAS-UNIP), Nefrologia e Urologia em Pequenos Animais (QUALITTAS)
Disciplina Clínica de Felinos
(1º Semestre / 2020)
205 206
207 208
209 210
3/24/2020
36
População Felina
Gatos já são mais populares que os cães  240
milhões  31 milhões a mais que os cães.
Brasil  2a maior população de cães e gatos do
mundo (1a USA - 146 milhões: 80 gatos e 66 cães).
É um dos poucos em que o cão ainda é o
companheiro preferido  mas os números estão
mudando….
População Felina
Deve ser a maioria > 2022 (ABINPET -Associação
Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de
Estimação).
37,1 milhões de cães (4%) x 21,3 milhões de
gatos (8%).
Índice Big Cat  indicador de progresso baseado
na população felina de cada país  quanto + gatos,
melhor e + rico é o país.
Vantagens em se ter gatos
Não precisam de banho semanal  muito
higiênicos.
Custo médio mensal  metade do custo de um
cão.
Não precisam sair para aliviar estresse ou
necessidades na rua  liteira.
Vantagens em se ter gatos
Menos paciência para correr atrás dos cães e aturar
latidos  > expectativa de vida (> 73 anos).
Se adaptam a ambientes pequenos  espaço
vertical.
Perfil do dono de gato
Mais exigente, mais dedicado, nível sócio cultural
maior.
Mais informado e estudioso  “Dr. Google”.
211 212
213 214
215 216
3/24/2020
37
Perfil do dono de gato
Maior número de animais  reconhecimento tardio
de doença.
Gato “esconde” sinais clínicos  predador topo
de cadeia.
Motivo da consulta? Ele tá diferente ...
Perfil do gato
Estoico (não deve demonstrar emoções).
Perfil do veterinário
Preparado para atender gatos ???
PÂNICO ????
Perfil do veterinário
Se não estiver preparado ..... 3 opções:
Procurar conhecer a espécie  estudar!!!!!
Excelente opção  ter um gato !!!
Estudar na
Encaminhar antes que seja tarde demais  gato
enfermo não espera o veterinário adivinhar o que
tem ... ele morre antes disso ......
Taxonomia
Reino Animalia
Filo Chordata
Sub-Filo Vertebrata
Classe Mammalia
Sub-Classe Theria
Infra-Classe Placentalia
Ordem Carnivora
Sub-Ordem Felinoformia
Família Felidae
Sub-Família Felinae
Gênero Felis
Espécie Felis catus (Linnaeus, 1758)
Sinônimos Felis silvestris catus / Felis catus domestica
Classificação científica Classificação científica
Pantherinae Acinonycinae Felinae
Tigre
Onça
Pantera
Leão
Guepardo Jaguatirica
Garras imóveis Puma
Lince
Leopardo
Gato Selvagem
Gato Doméstico
Grandes (Rugidores) Pequenos (Não Rugidores)
Família Felidae
217 218
219 220
221 222
3/24/2020
38
Classificação científica
Digitígrados  caminham nas pontas dos dedos
(garras retráteis).
Classificação científica
Grandes felinos  emitem sons graves 
elasticidade do ligamento do osso hioide  permite
rugir.
Pequenos felinos  emitem sons fracos  osso
hioide forma um bloco único  permite ronronar.
Tigre X
Classificação científica
A = ossos muito ligados entre si (em bloco) e com pouca vibração.
B = um desses ossos não se desenvolve (parcialmente calcificado), a
língua e a faringe estão ligadas à base do crânio por uma formação
cartilaginosa elástica, que lhes permite rugir.
Tigre
Família Felidae
História obscura  fósseis esparsos e de difícil
distinção.
Fósseis felinos são tão parecidos que dificultam
distinguir o crânio de um leão do de um tigre.
Avanços de DNA  1ª árvore genealógica (2007).
Família Felidae
Felinos atuais guardam mesmos traços de um
predador semelhante à pantera (Sudoeste Asiático -
10,8 milhões de anos).
Mudanças no nível dos oceanos  migração para
novos continentes + condições ambientais de cada
local  origem a novas espécies  37 espécies.
Grandes felinos  1os a se ramificarem, seguidos
por outras 7 linhagens.
223 224
225 226
227 228
3/24/2020
39
1ª onda migratória
Há 9 milhões de anos  descendentes do ancestral de todos os felinos,
migraram da Ásia  África (M1), Américas do Norte (M2) e do Sul (M3).
Oceanos atingiram níveis extremamente baixos  “pontes” de terra pelo
estreito de Bering e os extremos norte e sul do mar vermelho.
2ª onda migratória
Entre 1 e 4 milhões de anos  nível mais baixo dos oceanos 
continentes se interligaram mais uma vez  várias migrações ocorreram.
Entre 8 e 10 mil anos  migração mais recente  pumas.
Dispersão mundial atual dos felinos
Europa  gato selvagem europeu, lince ibérico.
Norte da Ásia  gato silvestre asiático, lince eurasiano, gato
silvestre da China, gato de pallas, leopardo das neves.
Ásia Tropical  gato dourado asiático, leão asiático, gato da baía
de Bornéu, pantera nebulosa de Bornéu, pantera nebulosa, gato-
pescador, gato de cabeça chata, gato da selva, leopardo, gato
leopardo, gato bravo marmoreado, gato ferrugem, gato do deserto,
tigre.
Dispersão mundial atual dos felinos
África Subsaariana  gato dourado africano, leão africano,
gato silvestre africano, gato de patas negras, caracal, guepardo ou
chita, leopardo, serval.
América do Norte  lince vermelho, lince canadense, onça,
puma.
América do Sul  gato preto dos andes, gato do mato grande,
onça-pintada, gato mourisco, gato kodkod.
Origem do gato doméstico
Adaptação evolutiva (milhares de anos) dos gatos
selvagens  cruzamentos  menores e menos
agressivos.
F. s. lybica (africano)F. s. silvestris (europeu)
229 230
231 232
233 234
3/24/2020
40
Distribuição do gato selvagem
/ F. s. cafra
(África Subsaariana)
Gato Selvagem do Sul
/ F. s. lybica
(Norte da África, Oriente Médio, Ásia Central)
Gato Selvagem Africano
/ / F. s. silvestris
(Europa e Turquia)
Gato Selvagem Europeu
/ F. s. ornata
(Paquistão, noroeste da Índia, Mongólia e norte da China)
Gato Selvagem Asiático
/ F. s. bieti
(China)
Gato Chinês do Deserto
Gato doméstico
Felis silvestris catus (Linnaeus, 1758).
Considerado uma das sub-espécies do gato
selvagem  derivado da domesticação do gato da
Líbia (Felis silvestris lybica).
Não é incomum o cruzamento entre gatos
domésticos e selvagens  espécimes híbridos.
Bengal = gato doméstico x leopardo asiático
Domesticação do gato
Especialistas tradicionalmente acreditavam 
egípcios  1os a domesticarem o gato  há cerca
de 4.000 anos.
Deusa de Bastet
Domesticação do gato
Descobertas arqueológicas e genéticas recentes 
indicam Crescente Fértil (Oriente Médio)  há
cerca de 10.000 anos  primórdios da agricultura.
Com a agricultura, os 
povos e os gatos 
domésticos se espalharam 
do Crescente Fértil para o 
resto do mundo. 
Domesticação do gato
Agricultura (trigo e cevada)  grãos atraiam ratos
 ratos atraiam gatos.
Linha do tempo da domesticação
Há 10.500 a 9.500 anos  restos de um
camundongo doméstico preservado entre os
depósitos de grãos em Israel.
Há 9.500 anos  enterro duplo de um ser humano
e de um gato (fêmea, 8 meses) na ilha mediterrânea
de Chipre  evidência mais antiga de uma relação
especial entre pessoas e gatos.
235 236
237 238
239 240
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Linha do tempo da domesticação Linha do tempo da domesticação
40 cm
Linha do tempo da domesticação
Há 3.700 anos  estatueta de marfim, esculpida em
Israel  gatos eram comumente vistos próximo de
povoamentos no Crescente Fértil.
Dispersão mundial dos gatos
Gato doméstico
600 milhões de gatos domésticos no mundo atual
 genética que corresponde aos gatos selvagens
de Israel.
Originário de região desértica e de apenas uma
região do planeta.
Carnívoro verdadeiro, com todas as suas adaptações
para tal metabolismo.
Genoma do gato doméstico
65% do genoma foi sequenciado (2007) a partir do
DNA mitocondrial de gata (4 anos) da raça
Abissínio.
+ 60 raças de gatos domésticos (só 10 a 12 genes
responsáveis pelas ≠ na cor, comprimento e textura
dos pelos, tonalidade e brilho da pelagem das raças).
Cinammon
20.285 genes foram identificados 
Semelhanças entre o genoma do gato: 
Cão = 79%. Homem e Chimpanzé = 73%.
Ratose Camundongos = 69%. 
241 242
243 244
245 246
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Cão e o gato
Cães  variedade de tamanhos, formas e
temperamentos (criados para desempenhar tarefas
específicas e diversas).
Gatos  relativamente homogêneos (<
heterogenicidade racial)  diferem quanto à
pelagem (não foram selecionados para
desempenhar várias funções - controle de
roedores).
Perfil do gato
Se estressa com bastante facilidade  reação
imprevisível.
Mudança súbita de comportamento.
Sinais súbitos de estresse e ansiedade (SNA):
Taquicardia, taquipneia, midríase, vocalização,
 força e contração muscular, mudanças
expressão facial / corporal.
Perfil do gato
Comunicação visual, posturas corporais,
expressões faciais e posição da cauda.
Agressão
M
ed
o
Perfil do gato
Perfil do gato
Agressão
M
ed
o
Perfil do gato
247 248
249 250
251 252
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Journal of Feline Medicine and Surgery
(2011) 13, 364-375 (2012) 14, 337-349
Medo 
“congelante”
Gato 
agressivo
Insegurança e medo
Manejo e cuidado
apropriado
Gato tranquilo
Perfil do gato
Fatores estressores em ambientes veterinários
 outros animais, pessoas, barulho odores 
reconhecer medo e ansiedade do felino.
Perfil do gato
 Insegurança, medo, agressividade...tutor deve
ser orientado para manter a calma.
Como levar o gato ao veterinário
Estresse para o gato e para o tutor.
Caixa de transporte  parte do ambiente.
Levar o gato até a caixa sem movimentos
bruscos  gato não deve ser perseguido.
Encorajar a aproximação até a caixa 
guloseimas, brinquedos, afago.
253 254
255 256
257 258
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Como levar o gato ao veterinário
Se o gato não entrar  remover a porta e/ou
a parte superior da caixa de transporte.
Como levar o gato ao veterinário
Por mais dócil e manso que o gato seja, jamais
deve ser transportado no colo do tutor.
Se o gato se assustar  instinto de agredir
quem o segura para fugir e se esconder.
Fora das dependências veterinárias  tutor
nunca mais verá o gato.
Como levar o gato ao veterinário
Alguns gatos gostam de ver o que está
acontecendo ao seu redor.
Os mais ansiosos/medrosos preferem não ver
nada  cobrir o transporte com
cobertor/toalha para impedir que vejam e
sejam vistos.
Como chegar em casa com o gato
Muito sensíveis aos odores e aromas estranhos
 não reconhecimento do gato que foi ao
veterinário pelos demais gatos  agressão.
Ao retornar à residência  manter o gato na
caixa e observar a reação dos demais.
Reforço positivo  guloseima, troca de
odores, feromônio sintético, catnip.
Como reduzir o estresse ?
Orientar o tutor de como levar o gato ao
consultório.
Evitar o contato visual, olfativo e auditivo dos
gatos com demais espécies.
Respeitar o senso de cheiro  olfato 30 x
mais apurado que o humano.
Catnip e feromônios.
Como reduzir o estresse ?
CatNip (“erva do gato”):
Erva medicinal e aromática  ingrediente
ativo Nepetalactone que atrai a maioria felina.
Acalma felinos agressivos, excita e exercita os
mais apáticos. Efeito mais intenso nos 1os 10
minutos, gato acima de 6 meses e machos.
Resposta ao CatNip  herança genética
captada pelo órgão sensorial.
259 260
261 262
263 264
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Como reduzir o estresse ?
Droga terapêutica para recreação e controle de
estresse em gatos.
Sem efeitos tóxicos e nenhuma dependência
física e química. Simplesmente são atraídos
por ela.
Nepeta cataria
Como reduzir o estresse ?
Órgão acessório (Jacobson ou vômero-nasal):
 Identificação, reconhecimento de indivíduos,
aquisição de informações  sentido
fundamental para as reações sociais felinas.
Papila incisiva
Como reduzir o estresse ?
Resposta de Flehmen  resposta a odores de
outros gatos.
Gato levanta o lábio superior mantendo a
boca aberta por alguns segundos para a
detecção do odor.
Como reduzir o estresse ?
Comunicação semioquímica intraespecífica ou 
feromonal.
 Importante no comportamento, nos processos 
reprodutivos, de comunicação e de 
socialização de mamiferos.
Substa ̂ncias químicas voláteis, perceptíveis ao 
sistema olfatório  fezes, urina, glândulas 
cutâneas.
Como reduzir o estresse ?
Área Facial 
Coxins
Região Perianal 
Região Urogenital
Região Mamária
Como reduzir o estresse ?
Estabilidade emocional, familiarizacão com o 
ambiente e orientação espacial (limita as vias 
de passagens e suas zonas territoriais). 
Tipos de marcação  urinária, facial, 
arranhadura.
265 266
267 268
269 270
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Como reduzir o estresse ?
Gatos liberam feromo ̂nios faciais quando 
esfregam a cabeça desde o queixo até a base da 
orelha.
Como reduzir o estresse ?
Feromo ̂nios sintéticos  ana ́logos dos 
naturais, produzidos em laborato ́rio. 
4 análogos sintéticos comercializados no 
mundo e 1 no Brasil.
Utilizados como terapia, corretiva e 
preventiva, de alguns comportamentos 
problema ́ticos  agressão, marcação urinária, 
arranhadura, estresse e hospitalização.
Como reduzir o estresse ?
Feromônio facial  altera o estado emocional
(sensação de bem estar e segurança).
Atua no sistema límbico hipotalâmico dos
gatos.
Como reduzir o estresse ?
Difusor/ refil  2% Fração F3 + excipiente 
q.s.p. 100 g. 
Spray  10% Fração F3 + 90% etanol (60 
ml).
Como reduzir o estresse ? Clínica amiga do gato
Você sabia?
Número de visitas de cães ao vet é 2 x a de 
gatos (pesquisa da Bayer Healthcare, 2011).
Motivos apontados  visão dos tutores:
Desinteresse por parte dos veterinários 
pela espécie.
Estresse ao gato.
271 272
273 274
275 276
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Clínica amiga do gato
2012  AAFP lançou o Programa Cat 
Friendly Practice (CFP)  aberto a todos os 
membros. 
Criado por veterinários.
Aprovado por tutores.
Preferido por gatos.
Site  www.catvets.com.
Clínica amiga do gato
Categorias AAFP:
Silver (nível padrão).
Gold (nível de excelência).
Clínica amiga do gato
Melhorar a qualidade e ambientação, manejo,
saúde e bem estar dos felinos.
Ambientes amigáveis para gatos  sem a
presença de cães, grande quantidade de
animais e outros potenciais estressores.
Clínica amiga do gato
Equipe de treinamento, educação continuada,
comunicação com o cliente, gestão de felinos.
Manuseio e execução de procedimentos com
menor índice de estresse.
Excelência em diagnóstico e tratamento das
doenças felinas.
Salas especificamente designadas.
Clínica amiga do gato
Recepção, sala de espera, consultório, banho e 
tosa, internação, produtos para venda, etc.  
separados.
Evitar  contato visual, olfativo e auditivo 
dos gatos com demais espécies. 
Caso não seja possível  agendar horários de 
menor movimentação de cães. Dia do gato !
Mínimo tempo de espera possível. 
Clínica amiga do gato
Recepção, sala de espera  não deixar caixa 
de transporte no chão, não permitir 
visualização de outros animais.
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281 282
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Clínica amiga do gato
Ambiente acolhedor para o cliente.
Clínica amiga do gato
Cantinho do gato  tutor sente que seu gato 
é bem vindo. 
Dia do gato! 
Respeitar o senso de cheiro  olfato 30 x 
mais apurado que o humano.
Feromônio facial  altera o estado emocional 
(sistema límbico hipotalâmico)  sensação de 
bem estar e segurança. 
Clínica amiga do gato
Proteção contra fugas em todos os setores  
portas e janelas com grade 3 x 3). 
Clínica amiga do gato
Consultório (higiene e local adequado de
atendimento).
Clínica amiga do gato
Acomodações e gatis silenciosos, limpos, 
arejados, devidamente fechados, identificados.
Liteira (granulado) e pá.
Bebedouro, comedouro.
 Cama e nicho. 
Higienização  hipoclorito de sódio 0,2% - 
10 minutos e vassoura de fogo.
Clínica amiga do gato
Balança pediátrica  3 casas decimais após a
vírgula.
283 284
285 286
287 288
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Clínica amiga do gato
 Isolamento.
Clínica amiga do gato
 Internação  gatis verticalizados.
Clínica amiga do gato
Descanso  sem medo.
Clínica amiga do gato
Enriquecimentoambiental.
Clínica amiga do gato
Enriquecimento ambiental.
Clínica amiga do gato
Demonstração de bem estar.
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293 294
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Clínica amiga do gato
Hotel  aproveitamento de espaço 
verticalizado.
Dentro do consultório
Número pequeno de pessoas.
Higiene e local adequado de atendimento. 
Dentro do consultório
Gato estressado  esperar que se acalme
(período de aclimatação - 5 a 10 minutos).
Não  encarar, sorrir, falar alto, gesticular,
movimentos bruscos.
Dentro do consultório
Dentro do consultório Dentro do consultório
Agressão redirecionada.
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Dentro do consultório Dentro do consultório
Dentro do consultório Dentro do consultório
Contenção
Toalhas, bolsas, máscaras, gaiola, clip, sedação. 
 Jamais conter gato dispneico!
Contenção
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Contenção Contenção
Contenção Contenção
Contenção Contenção
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Contenção Contenção
“Botinhas” não !!!
Contenção
A melhor contenção é a mínima contenção!!!
Não usar força !!!
Reforçar comportamentos positivos!!!
Manejo do paciente 
felino hospitalizado
Disciplina Clínica de Felinos
(1º Semestre / 2020)
Profa Tathiana Mourão dos Anjos
Medicina Veterinária, Mestrado, Doutorado, Pós-doutorado (UFMG)
Clínica Médica e Cirúrgica de Felinos (QUALITTAS-UNIP), Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais 
(QUALITTAS-UNIP), Nefrologia e Urologia em Pequenos Animais (QUALITTAS)
 
Internar ou não ? Eis a questão ...
Sempre que possível, é melhor não internar gatos.
Por que ? Será ?
Fora de seu ambiente  ruptura social e ausência de 
sentido de controle  medo e estresse.
Qual a melhor solução então ? Não internar ? E se 
realmente o gato necessitar ?
Claro que vamos internar ! 
A questão é … como fazer da melhor forma ?
Internar ou não ? Eis a questão ...
Não é incomum que não comam ou eliminem nas 1as
24 hs após a chegada  ficha de evolução é
imprescindível.
Quanto mais tempo um gato permanece internado:
Ansiedade + estresse crônico  se ambiente não é
amigável.
Ajustes no ambiente clínico e na relação com o paciente
 efeito calmante.
313 314
315 316
317 318
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Os 5 pilares para um ambiente saudável As cinco liberdades para o bem estar
Principais aspectos que influenciam qualidade de vida:
1 - Livre de desconforto.
2 - Livre de medo e estresse.
3 - Livre para expressar seu comportamento natural.
4 - Livre de sede, fome e má nutrição.
5 - Livre de dor e doença. (Farm Animal Welfare Council UK, 1993)
Estado de um animal, em relação a sua capacidade
de lidar com o ambiente (Fraser e Broom, 1993)
 
Livre de desconforto, medo e estresse
Gatos hospitalizados frequentemente se retraem, ficam 
inativos  conceito errôneo que não há estresse.
Estresse da hospitalização inibe comportamentos 
normais fisiológicos.
 Consumo de alimento e água, defecação e micção, 
auto-limpeza e sono.
Gatos idosos, geriátricos e/ou mal socializados  
sofrem mais.
Livre de desconforto, medo e estresse
Ambiente ideal:
Tranquilo, silencioso.
Gatis individuais e em áreas distintas de canis.
Ausência de contato visual, sonoro e olfativo com
outros animais.
Gatis em apenas um lado da sala minimiza
visualização e risco de transmissão de doenças
respiratórias (isolamento).
 
Livre de desconforto, medo e estresse
Isolamento. Espirro do gato chega a distância de 60 cm.
Livre de desconforto, medo e estresse
Pensar nas necessidades do gato e da equipe veterinária.
Não gostam de ser colocados muito próximos de gatos
estranhos.
Demonstração de agressão física.
Estresse pela impossibilidade de ataque e de fuga.
Contato visual deve ser evitado.
319 320
321 322
323 324
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55
Livre de desconforto, medo e estresse
Projetado para que o gato possa ser observado
calmamente e sem invasividade.
Impedir a visualização em caso de medo ou estresse.
 
Livre de desconforto, medo e estresse
Fácil limpeza e higienização  sem cantos ou juntas.
Mínima vibração, barulho.
Prova de fuga.
Controle de temperatura.
Livre de desconforto, medo e estresse
Tonalidades na faixa de amarelo suave a violeta, evitar
laranja e vermelho.
Cores mais claras em áreas mais escuras faz com que os
gatos se sintam mais à vontade (Lewis, 2015).
 
Livre de desconforto, medo e estresse
Música de fundo pode acalmar gatos especialmente em 
áreas mistas.
 
Livre de desconforto, medo e estresse
Altura do gatil deve ser segura para quem manipula o 
gato.
Difusores feromônios  auxiliam diminuição do 
estresse, maior interesse por alimento e auto-limpeza.
325 326
327 328
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Livre de desconforto, medo e estresse
Tamanho do gatil = conforto (Cannon e Hijfte, 2006).
Sugestão de tamanho mínimo de gatis
Internação “Day care” Estadia longa
Altura 61,00 cm 70,00 cm
Largura 61,00 cm 100,00 cm
Comprimento 76,20 cm 100,00 cm
331 332
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349 350
351 352
353 354
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Livre para expressar seu comportamento
natural
Muitos gatos respondem aos estímulos humanos.
Gastar tempo para brincar, para acariciar e preparar o
gato auxilia no relaxamento e comportamento geral.
Gatos ferais ou pouco socializados se estressam muito
facilmente em qualquer tipo de internação.
Gabapentina / amitriptilina auxiliam bastante.
355 356
357 358
359 360
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Livre de sede, fome e má nutrição
Acesso a comida e água na quantidade, qualidade e 
frequência ideais  dieta inadequada  distúrbios 
metabólicos e desidratação.
Gatos são carnívoros verdadeiros!!! 
10 a 20 refeições. Textura sólida, úmida e temperatura 
corporal (38oC). Aromas acentuados.
Prioriza metabolicamente fontes de energia:
Alto nível 
Proteína
Moderado nível 
Gordura
Baixo nível
Carboidrato
361 362
363 364
365 366
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Livre de sede, fome e má nutrição
Glicose  apenas hipoglicemia ou hipercalemia !!!!
NADA DE SUPLEMENTOS COM GLICOSE!!!!!
Sem proteína e gordura na dieta  catabolismo
muscular/ tecidual  LIPIDOSE HEPÁTICA !!!!
Respeitar quantidade mínima de Kcal diárias
necessárias.
REQUERIMENTO ENERGÉTICO BASAL (REB) FELINO (KCAL) DIÁRIO
Felino < 2 kg 70 x Peso (kg) + 70 
Felino > 2 kg 30 x Peso (kg) + 70
Para ganho de peso  REB x 1,2
Livre de sede, fome e má nutrição
“Gato internado emagrece mesmo”… NÃO!!!!!!!!!!!!!!!
Gato bem manejado mantém ou ganha peso.
“Vou dar alta pra ver se ele come em casa, internado
está muito estressado”....  NÃO!!!!!!!!!!!!!!!
Está internado justamente porque não se alimenta
em casa.
Está comendo alguns grãozinhos ......  NÃO!!!!!!!!!!!!!!!
Tem que comer REB.
 
Livre de sede, fome e má nutrição
Sob estresse recusam alimentos  aversão.
Dietas hipercalóricas  cuidado com síndrome de 
realimentação.
Fracionar total em várias refeições  dia 1 (25%), dia 2 
(50%), dia 3 (75%), dia 4 (100%). 
Alimento morno!!! 
Capacidade gástrica (45 a 90 ml)  30 ml/x.
Esvaziamento gástrico (1 a 4 h).
367 368
369 370
371 372
3/24/2020
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Livre de sede, fome e má nutrição
Sonda Nasoesofágica Sonda Esofágica
< 7 dias > 7 dias (semanas a meses)
Pouca tolerância Boa tolerância
Cuidado com pacientes dispneicos Não interfere com ingestão voluntária
Até 7º ao 9º EIC  não pode tocar no cárdia  dor, náusea e vômito 
Livre de sede, fome e má nutrição
Consumo hídrico  consumo de presas.
40 a 50 ml/kg/dia.
 Presa Dieta seca Dieta úmida 
 (74-78%) (9-12%) (60-84%)
373 374
375 376
377 378
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Livre de dor e doença
Sinais podem ser sutis.
Sinais associados a dor e desconforto
Comportamentais Clínicos
Menor ingestão alimentar Midríase
Proteção/lambedura da área acometida Hiperglicemia
Vocalização Taquicardia
Insônia / Inquietação Taquipneia
Menor interação socialHipertensão arterial
Medo / agressividade Vasoconstrição periférica
Diminuição da atividade Redução do peristaltismo
(Bistner al., 2002) 
Livre de dor e doença
Dor e/ou náusea  extremamente desconfortáveis.
Não tem certeza  MEDICA !!!
Analgésicos
Dipirona 25 mg/kg/VO/SC/IV lento/SID 
Gabapentina 3 a 5 mg/kg/VO/BID 
Metadona 0,1 a 0,3 mg/kg/VO/SC/SID a TID
Tramadol 1 a 2 mg/kg/VO/SC/BID
Antieméticos
Ondansetrona 0,5 a 1,0 mg/kg/VO/SC/IV lento/BID a QUID
Maropitant 1,0 mg/kg/SC/IV lento/SID
2,0 mg/kg/VO/SID
Livre de dor e doença
Dosagem exata e apresentação de acordo com a
necessidade individual  manipulação.
Pesar sempre antes de medicar para fazer ajustes
necessários.
Conhecer as particularidades terapêuticas, fisiológicas e
farmacológicas da espécie.
Cálculos de fluidoterapia (manutenção) e fármacos 
considerar hipoalbuminemia, cardiopatia, nefropatia,
hepatopatia.
Considerações
Faça com que o gato se sinta seguro no ambiente
clínico/hospitalar e em casa após a alta.
Minimize o estresse durante o tratamento na clínica e em
casa.
Contribua para a recuperação bem-sucedida de uma
doença, cirurgia ou outra condição.
O COMPORTAMENTO DO GATO É PRODUTO
DO MEIO EM QUE SE ENCONTRA !!!!!!
Terapêutica felina
Disciplina Clínica de Felinos
(1º Semestre / 2020)
Profa Tathiana Mourão dos Anjos
Medicina Veterinária, Mestrado, Doutorado, Pós-doutorado (UFMG)
Clínica Médica e Cirúrgica de Felinos (QUALITTAS-UNIP), Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais 
(QUALITTAS-UNIP), Nefrologia e Urologia em Pequenos Animais (QUALITTAS)
Gato não é um cão pequeno !
≠
=
379 380
381 382
383 384
3/24/2020
65
Bulário - Literatura especializada
• The Cat: Clinical Medicine and Management, 1ed., 2012:
• The Feline Patient, 4ed., 2011:
Classificação etária e Parâmetros vitais
(Modificado de Anjos, T.M., 2014)
Classificação Idade Parâmetro vital Filhote Adulto
Filhote < 6 meses T (°C) 37,5 - 38,0 38,0 - 39,2 
Junior 7 meses - 2 anos FC (bpm) 180 - 220 140 - 200 
Adulto 3 anos - 7 anos FR (mpm) 15 - 35 15 - 25
Maduro 7 anos - 10 anos PAS (mmHg) 100 - 160 100 - 160 
Senior 11 anos - 14 anos PAM (mmHg) 70 - 120 70 - 120
Geriátrico > 15 anos PAD (mmHg) 50 - 90 50 - 90 
• Manutenção  40 - 60 mL/kg/dia
• 27 - 40 mL/kg/dia  perdas perceptíveis:
• Fezes (70% - água) e urina
• 13 - 20 ml/kg/dia  perdas imperceptíveis:
• Respiração, transpiração
Fluidoterapia
• Reposição:
• 40 mL/kg/dia
• Vômito
• 50 mL/kg/dia
• Diarreia
• 60 m/kg/dia
• Vômito + Diarreia
Fluidoterapia
• Volume sanguíneo  ⅔ da capacidade vascular canina !!!
≠
Volume de sangue 
45-66 ml/kg 
Volume de sangue 
80-90 ml/kg
Fluidoterapia
Gato de 3 kg 
Volume sangue (6 - 7 % PV)
180 a 210 mL
Cão de 3 kg 
Volume sangue (8 - 9 % PV)
240 a 270 mL 
Gato e Cão de 3 kg 
# Volume sangue = 60 ml 
Fórmula (diária) = Manutenção (40 a 60 ml x kg) + % Desidratação (% x kg) + Reposição (40 a 
60 mL x kg)
= M (50 ml x 3 kg) + D (7% x 3 kg) + R (50 ml x 3 kg) 
= 150 + 210 + 150
= 510 mL em 24 hs (ou 21,25 mL/hora)
Fluidoterapia
Cálculo de manutenção, bom senso, reavaliação diária !
385 386
387 388
389 390
3/24/2020
66
Gato de 3 kg 
Volume sanguíneo 6 a 7 % PV
180 a 210 ml 
Cão de 3 kg 
Volume sanguíneo 8 a 9 % PV
240 a 270 ml 
Gato e Cão de 3 kg 
# Volume sanguíneo = 60 ml 
Reposição volêmica diferente !!!!
Cuidado com a super hidratação !!!
Fluidoterapia
Água corporal total
60% do peso corporal
1,8 L (1.800 mL)
3 kg
Intracelular (66%) Extracelular (33%)
66% da água corporal
1,2 L (1200 mL)
33% da água corporal
20% do peso corporal
0,6 L (600 mL)
Intersticial
Transcelular
Osso/tecido
conjuntivo Intravascular
20 - 24% da água corporal 
15% do peso corporal
0,45 L (450 mL)
Pequeno
volume
(não incluído)
15% da água
corporal 
(não incluído)
8 - 10% da água corporal 
5% do peso corporal
0,15 L (150 mL)
(Modificado de Little, S.E., 2012)
• Sinais de super hidratação:
• Taquicardia
• Taquipneia
• Efusão
• Fraqueza muscular
• Hemodiluição
• Albumina, Hematócrito
Fluidoterapia
Gato 3 kg = 40 a 60 ml/kg/dia
50 ml/kg  150 ml/dia = 150 ml : 24 hs = 6,25 ml/hora
40 ml/kg  120 ml/dia = 120 ml : 24 hs = 5 ml/hora
60 ml/kg  180 ml/dia = 180 ml : 24 hs = 7,5 ml/hora
Fluidoterapia
• Se em 12 a 24 hs não houver hidratação adequada
• Avaliar e ajustar a taxa
• Cuidado com cardiopatas, nefropatas, desnutridos e
hipoalbuminêmicos
1 gota = 3 microgotas = 0,05 ml
1 ml = 20 gotas = 60 microgotas
Equipo macrogotas (adulto) = 20 gotas/ml
Equipo microgotas (infantil) = 60 gotas/ml
391 392
393 394
395 396
3/24/2020
67
1 microgota a cada 12 seg
Gato 3 kg = M (40 - 60 mL/kg/dia)  120 mL  ÷ 24 hs = 5 mL/hora
1 mL = 20 gotas = 60 microgotas
5 mL/hora  5 mL/60 min = 5 mL/3600 seg
5 mL (x 20 gotas) = 100 gotas
100 gotas em 3600 seg
5 mL (60 micro) = 300 microgotas
1 gota em 36 seg 3 microgotas em 36 seg
Fluidoterapia
300 microgotas = 3600 seg
Coleta de sangue
• Mínimo de sangue possível
• Erros comuns do médico veterinário:
• Não considerar  tolerância do paciente, habilidade e/ou habitualidade
dos tutores
• Desconhecer  forma de apresentação do fármaco a ser prescrito
• Escolher  formas de apresentação e concentrações farmacêuticas
inadequadas
Aplicação de fármacos
Aplicação incorreta
[ ] plasmáticas inferiores ou superiores às desejadas
Sub-dose ou sobre-dose
Ineficácia terapêutica ou reação adversa/intoxicação
Aplicação de fármacos
Aplicação de fármacos
• Maneiras de minimizar erros
• Medicamentos (uso veterinário) adequados para gatos
• Farmácias de manipulação  dosagem exata e apresentação de acordo
com a necessidade individual do paciente felino
00 0 1 4 5
Tamanho ideal
(Drogavet)
Aplicação de fármacos
397 398
399 400
401 402
3/24/2020
68
Manipulação Remanipulação
Aplicação de fármacos
• Vômitos após medicação podem assumir coloração das cápsulas e/ou
comprimidos
• Sempre avisar ao tutor
Aplicação de fármacos
• Mínima contenção, rapidez e exatidão  toalhas
Aplicação de fármacos
• Bolsa de contenção
Aplicação de fármacos
• Bolsa de contenção e toalha
Aplicação de fármacos
• Pesar em todas as idas ao consultório
• Pesar sempre antes de medicar
• Balança pediátrica  3 casas decimais
• Não arredondar o peso!
• Precisão é essencial!!!!
Aplicação de fármacos
403 404
405 406
407 408
3/24/2020
69
• Aplicador (ponta de silicone)
Aplicação de fármacos Aplicação de fármacos
• Aplicador (seringa de 1 mL)
• Água (3 - 6 ml) após ministrar qualquer cápsula/comprimido (doxiciclina e
clindamicina)  esofagite
• Escrever na prescrição !
Aplicação de fármacos
409 410
411 412
413 414
3/24/2020
70
• Líquidos (seringa)  2 mL por vez (máximo)
• Palatabilidade
• Misturar no alimento ?
• Menor dosagem manipulável possível
• Precisão é essencial (seringa 1 mL)
• Sialorreia
• Sulfa, dipirona, praziquantel, tramadol, amitriptilina, amoxicilina, sulfato
ferroso, ranitidina
Aplicação de fármacos
• Medicação tópica / pasta oral  lambedura  ingestão e possível
intoxicação / tricobezoar
• Desperdício e incerteza de completa ingestão/absorção
Aplicação de fármacos
• Medicação parenteral  enfermidades na cavidade oral, inconsciência,
vômito, gatos irascíveis, ação rápida
• Acessos venosos  cefálica, jugular, femoral, safena
• Máximo da [ ] plasmática pós-aplicação, desidratação grave, hipotensão,
choque
Aplicação de fármacos
• Via subcutânea  soluções aquosas, não irritantes
• Sarcomas de aplicação (1:10.000)  qualquer aplicação
Aplicação de fármacos
415 416
417 418
419 420
3/24/2020
71
• Via intramuscular (intermuscular)  soluções oleosas
13 x 0,45 20 x 0,55
Aplicação de fármacos
• Evitar intubação traumática e ocorrência de laringoespasmo 
dessensibilizar região laríngea previamente com lidocaína 2%
(Anjos, T.M, 2013)
Aplicação de fármacos
x
Micropore X Esparadrapo
• Não toleram bem bandagens  malha tubular, roupa cirúrgicaBandagens
• Não toleram bem colares elizabetanos  pesados e/ou sem visão
periférica
Colar elizabetano
421 422
423 424
425 426
3/24/2020
72
• Gatos não respondem como cães
• ≠ metabólicas  idiossincrasias/reações adversas
• Extrapolação de regime de doses
• Uso indiscriminado de fármacos para cães
• Ausência de protocolos terapêuticos seguros
Metabolismo de fármacos
• Intoxicação por desconhecimento:
• Metabolização hepática felina
• Estrutura da hemoglobina felina
Metabolismo de fármacos
Fármaco
hidrossolúvel
Ausência de 
metabolização
Excreção 
(urina)
Fármaco
lipossolúvel
Metabolização 
(Fase 1)
Hidrólise
Oxidação 
Redução
Fármaco
hidrossolúvel
Metabolização 
(Fase 2)
Conjugação
Absorção
Distribuição
Biotransformação
Excreção
Metabolismo de fármacos
• Absorção:
• pH no sítio de absorção, área de superfície de absorção, circulação local
• Natureza química (solubilidade, polaridade, pKa) e concentração do
fármaco
• Via de exposição  enteral (interação com alimentos), parenteral,
transdérmica, inalatória, conjuntival
Metabolismo de fármacos
• Distribuição:
• Volume entre cães e gatos é semelhante
• Sob mesmo regime de doses  maior concentração do fármaco pelo
menor volume sanguíneo felino
Metabolismo de fármacos
• Distribuição:
• Maior concentração de fármacos quando há perdas hídricas  mais
susceptíveis à desidratação
• Menor ingestão hídrica - 40 a 50 ml/kg/dia
• Hidratação prévia à medicação!
Metabolismo de fármacos
427 428
429 430
431 432
3/24/2020
73
• Distribuição:
• Albumina  fundamental para transporte dos fármacos (eliminação mais
lenta e prolongada)  hipoalbuminemia em diversas situações de doença
• Sempre mensurar !!!!
• Ideal > 2,3 g/dl
Metabolismo de fármacos
Biotransformação
Fase I
Enzimas microssomais do sistema
citocromo P450 hidroxilam o fármaco
(oxidação, redução, hidrólise)
Fase II
Metabólitos biotransformados na fase I sofrem conjugação
com enzimas específicas (glutation, ácido glicurônico,
acetil, sulfato, glicina, taurina, glutamina, metil)
Metabólito 
+ ativo, - ativo, inativo
Metabolismo de fármacos
• Conjugação dos metabólitos com o ácido glicurônico
• Reação mais importante nos mamíferos  algumas famílias de enzimas
microssomais glicuronil transferases
• Glicuronidação felina  até 100 vezes mais lenta que nas demais espécies
• Alternativa  via dos sulfatos
• Facilmente saturada  toxicidade (paracetamol) e  de meia-vida (AAS)
Metabolismo de fármacos
• Conjugação com o glutation
• Mecanismo importante de desintoxicação
• Sintetizado nas hemácias  protege hemoglobina e outros componentes
da oxidação
• Agentes oxidantes ligam-se, preferencialmente, ao glutation  grandes
quantidades de substâncias oxidativas resultam em depleção  danos
Metabolismo de fármacos
• Hemoglobina da hemácia felina:
• Extremamente susceptível a sofrer oxidação
• Formação de metahemoglobina e corpúsculos de Heinz  inviabilidade
no transporte de oxigênio pela hemácia
Metabolismo de fármacos
+ susceptíveis à interação com drogas 
e metabólitos a serem oxidados
8 a 20 grupos sulfidril oxidáveis na hemoglobina 
4 grupos sulfidril2 grupos sulfidril
Metabolismo de fármacos
433 434
435 436
437 438
3/24/2020
74
• Metahemoglobinemia  cianose, anemia, dispneia, edema facial,
depressão, hipotermia e vômitos
Metabolismo de fármacos
• Simplificar tratamentos
• Evitar medicações desnecessárias
• Menos é mais !!!
• Selecionar via de administração e frequência.
• Não usar extrapolação alométrica ou protocolos para cães, usar bulários
para gatos
• Escolha em função da prática e disponibilidade do tutor e tolerância do
paciente
• Conhecer os fármacos e os gatos...
Metabolismo de fármacos
• Acetaminofeno ou acetaminofen  metahemoglobinemia, corpúsculos de
Heinz e hemólise intravascular  hipóxia
• Cianose (inicialmente palidez de mucosa), edema de face e membros,
dispneia, anemia, anorexia, vômitos, ptialismo, depressão, icterícia, óbito
• Dose tóxica - 50 a 100 mg/kg  intoxicação aguda e morte. Não há dose
segura para gatos
• Contra indicado !!!
Paracetamol
• N-acetilcisteína (140 mg/kg/IV  70 mg/kg/4 hs)
• Via inalatória  broncoespasmo
• Vitamina C (150 mg/kg/SC 1a dose seguida de 30 mg/kg/6 hs)
• Oxigenioterapia e terapia de suporte
• Azul de metileno, cloridrato de fenazopiridina, benzocaína  mesmos
efeitos do paracetamol
Paracetamol
• Ácido acetil salicílico  inapetência, vômito, salivação, emagrecimento,
desidratação, dispneia, febre, depressão, hepatopatia, anemia,
incoordenação, convulsão, hipersensibilidade, morte
• 130 mg já pode ser fatal
• Dose terapêutica de 10 mg/kg  a cada 72 hs (metabolização lenta)
• Revestimento entérico
Aspirina
• Ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco, flunixine meglumine, nimesulida
• Vômito, melena, ulceração gastrointestinal, isquemia renal, salivação,
emagrecimento, desidratação, dispneia, febre, depressão, hepatopatia,
pancreatite, anemia, congestão pulmonar, sinais neurológicos, convulsão,
morte
• Contra indicados !!!
AINES
439 440
441 442
443 444
3/24/2020
75
• Ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco, flunixine meglumine, nimesulida
• Vômito, melena, ulceração gastrointestinal, isquemia renal, salivação,
emagrecimento, desidratação, dispneia, febre, depressão, hepatopatia,
pancreatite, anemia, congestão pulmonar, sinais neurológicos, convulsão,
morte
• Contra indicados !!!
• Richards et al., 7 (1) p.3-32, 2005 (JFMS):
• Ajustes de doses  excreção renal, nefrotóxica, DRC.
• Exemplo: meloxicam - dose: 0,1 mg/kg/sid
AINES
Nova dose = dose usual x [creatinina normal]
[creatinina paciente]
= 0,1 mg/kg x [1 mg/dl] = 0,03 mg
[3 mg/dl]
Novo intervalo = intervalo usual x [creatinina paciente]
[creatinina normal]
0,03 mg x peso do paciente a cada 24 h = nova dose
0,1 mg x peso do paciente a cada 72 h = nova dose
= 24 hs x [3 mg/dl] = 72 hs
[1 mg/dl]
Exemplo: 
Meloxicam - dose usual: 0,1 mg/kg/24 h
Creatinina sérica: 3 mg/dl
• Gastrite, gastroenterite, úlceras com hemorragias gastrointestinais,
vômito com sangue, prostração e anorexia
• Não toleram apresentação líquida  cápsula pediátrica ou via parenteral
• Dose terapêutica de 25 mg/kg  a cada 24 h
• 12,5 mg/kg  a cada 12 h
• JAMAIS A CADA 8 HS COMO NO CÃO!!!!
Dipirona
• Só ¼ é metabolizado pelo gato
• Opção para maior eficácia terapêutica  prednisolona (fosfato sódico,
acetato, succinato)
• Cuidado com dexametasona, triancinolona, hidrocortisona e afins  risco
maior de diabetes mellitus
Prednisona
• Desidratação, hipocalemia  descompensação renal adicional
• Gatos são bastante sensíveis
• Evitar ultrapassar 1 mg/kg/BID
• Sempre mensurar PA e potássio sérico
Furosemida
• Resposta aos opioides inesperada  número e concentração de
receptores individualizado
• Minimizar qualquer tipo de estímulo visual, auditivo e olfativo no retorno
anestésico  algodão nos ouvidos, diminuição da luz ambiente e de
barulhos
• Sedação, excitação, vômito, ataxia, convulsão, depressão respiratória,
morte
• Reversor  naloxona
Morfina
445 446
447 448
449 450
3/24/2020
76
• Acetato de megestrol / medroxiprogesterona:
• Hipertrofia/hiperplasia fibroepitelial
• Neoplasias mamárias
• Piometra
• Endometrite cística
• Supressão adrenal e DM
Progestágenos Progestágenos
Progestágenos Progestágenos
• Hiperestesia, incoordenação motora e andar cambaleante
• Toxicidade  dose acima de 0,4 mg/kg
• Dose recomendada  0,2 a 0,3 mg/kg (VO/SC)
Ivermectina
• Carbamatos, piretroides, organofosforados e organoclorados, benzoato de
benzila, hidrocarbonetos clorados
• Coleiras, xampús, sabonetes, pour on  lesão no SNC e morte por parada
respiratória
• Contra indicados
Inseticidas
451 452
453 454
455 456
3/24/2020
77
• Gentamicina e amicacina
• Ototoxicidade, neurotoxicidade (insuficiência respiratória, ataxia),
nefrotoxicidade, morte
• Não fracionar dose (6-8 mg/kg/SID)  maior toxicidade por efeito
cumulativo
• Via de escolha subcutânea
• Fluidoterapia

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