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DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO PROCESSO PENAL

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DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO PROCESSO PENAL
· PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL:
Art. 5º LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
Devido processo legal substancial (substantial due process of law) = aplicar a justiça efetivamente
Devido processo legal procedimental (procedural due process of law) = seguir o rito especifico para cada procedimento.
· PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA:
Art. 5º LVII - ninguém será considerado culpado (presunção de não culpabilidade) até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória (não cabendo mais recurso)
	(CESPE / 2013) Em razão do princípio constitucional da presunção de inocência, é vedado à autoridade policial mencionar anotações referentes à instauração de inquérito nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados. CERTO
· PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO:
Art 5º LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
Contraditório é ouvir ambas as partes
· PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA:
Art 5º LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
Defesa = faculdade, eu me defendo se eu quiser
Ampla defesa = defesa como algo obrigatório
Direito de escolha do defensor, o réu pode escolher seu defensor
Juizados especiais criminais = é obrigatória a assistência de advogado
Autodefesa:
· Direito de presença
· Direito de ser ouvido e ao silêncio
· Direito de petição
· Disponibilidade
	(CESPE / 2013) No processo penal, o momento adequado para a especificação de provas pelo réu é a apresentação da resposta à acusação. Entretanto, isso não impede que, por ocasião de seu interrogatório, o réu indique outros meios de prova que deseje produzir. CERTO
(CESPE / 2018) A garantia, aos acusados em geral, de contraditar atos e documentos com os meios e recursos previstos atende aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. CERTO
(CESPE/2013) A autodefesa, que, pelo princípio da ampla defesa, é imposta ao réu, é irrenunciável. ERRADO
· PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE:
Art 5º LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem (publicidade restrita)
Art 93 IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos (publicidade geral, regra), e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;   
	(CESPE / 2018) A lei não poderá restringir a divulgação de nenhum ato processual penal, sob pena de ferir o princípio da publicidade. ERRADO
· PRINCÍPIO “NEMO TENETUR SE DETERGE”:
Art 5º LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
Direito ao silêncio
Ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo
	· Dados qualitativos = é obrigado falar e não pode mentir
· São os dados referentes a pessoa, como por exemplo, o local onde mora, local de trabalho e etc.
· Dados sobre o fato = pode ficar em silêncio e pode mentir
Indiciado pode se negar a ir ao B A R;
B afômetro
A careação
R eprodução simulada
	(CESPE/2013) José foi indiciado em inquérito policial por crime de contrabando e, devidamente intimado, compareceu perante a autoridade policial para interrogatório. Ao ser indagado a respeito de seus dados qualificativos para o preenchimento da primeira parte do interrogatório, José arguiu o direito ao silêncio, nada respondendo. Nessa situação hipotética, cabe à autoridade policial alertar José de que a sua recusa em prestar as informações solicitadas acarreta responsabilidade penal, porque a lei é taxativa quanto à obrigatoriedade da qualificação do acusado. CERTO
(CESPE/2008) Alex, ao ser interrogado em processo penal, não foi comunicado pelo juiz acerca de seu direito constitucional de se manter em silêncio. Durante seu interrogatório, confessou as infrações penais que lhe foram imputadas.
Nessa situação, mesmo sendo considerado o interrogatório como meio de prova e de defesa, configura-se causa de nulidade relativa, em razão da aplicação do princípio nemo tenetur se detegere. CERTO
· PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL:
Art 5º XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente
Tribunal de exceção seria aquele que é criado após a prática do fato criminoso
	INFO 587 do STF ( 2010).
Em resumo: bifronte porque se dirige a 2 destinatários distintos:
1. Representa um direito do réu ou do indiciado/sindicado (eficácia positiva da garantia constitucional)
· assegura, ao acusado (ou ao sindicado/indiciado), de outro, o direito ao processo (judicial ou administrativo) perante autoridade competente, abstratamente designada na forma de lei anterior
· Vedados, em consequência, os juízos “ex post facto”
2 Traduz uma imposição ao Estado (eficácia negativa dessa mesma garantia constitucional).
· Limita, de um lado, os poderes do Estado (impossibilitado, assim, de instituir juízos “ad hoc” ou de criar tribunais de exceção)
	(CESPE / 2003) Importante na solução do problema é a análise do princípio do juiz natural, que deriva de cláusula constitucional tipicamente bifronte — ora representa um direito do réu, ora traduz uma imposição ao Estado —, a qual prescreve que ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente. CERTO
(CESPE/2018) Ninguém será processado nem sentenciado, senão pela autoridade competente, em respeito ao princípio constitucional do juiz natural. CERTO
· PRINCÍPIO DA INADMISSIBILIDADE DAS PROVAS ILÍCITAS:
Art 5º LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
	· Provas ilícitas para condenar o réu = NÃO PODE
· Provas ilícitas em benefício do réu = PODE
 
	(CESPE / 2010) De acordo com a doutrina e a jurisprudência pátrias, são inadmissíveis, em qualquer hipótese, provas ilícitas ou ilegítimas no processo penal brasileiro. ERRADO
(CESPE / 2010) Situação hipotética: Pretendendo reunir provas para obter vantagens de uma colaboração premiada, Cláudio, partícipe, junto com Flávio, de organização criminosa, gravou conversas entre ambos, sem que este tivesse conhecimento das gravações. Assertiva: Nessa situação, as gravações não poderão ser usadas como prova em ação penal, porque são provas ilícitas. ERRADO (Gravação entre interlocutores não é prova ilícita)
(CESPE/2014) A teoria dos frutos da árvore envenenada, de origem norte-americana e consagrada na CF, proclama a mácula de provas supostamente lícitas e admissíveis, obtidas, todavia, a partir de provas declaradas nulas pela forma ilícita de sua colheita. CERTO
(CESPE/2011) Na CF, constam, expressamente, dispositivos sobre a inadmissibilidade de provas ilícitas por derivação. ERRADO
· PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO:
Previsto no Pacto de São José da Costa Rica
Todo réu tem direito de ver o seu caso reanalisado por outro órgão julgador
A turma recursal não viola esse princípio

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