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V í r u s No passado, se tinha como entendimento que muitas doenças eram causadas por venenos (do latim vírus). Para Louis Pasteur as infecções em geral, até mesmo as causadas por bactérias, eram designadas como vírus. Contudo, em meados do século XIX, notou-se que em alguns casos não se era possível encontrar os agentes causadores das infecções; foram obtidas então, evidências de que alguns agentes de doenças humanas e de plantas podiam passar através de filtros que bactérias não passavam. Inicialmente esses agentes foram chamados de “vírus filtráveis”, porém com o tempo a palavra filtrável foi deixando de ser usada, bem como o significado inicial do termo (TRABULSI-ALTERTHUM, 2015). Apesar de inicialmente serem distinguidos dos outros agentes por conta de seu tamanho e por serem parasitas intracelulares obrigatórios, com o tempo, espécies de bactérias que partilham das mesmas características também surgiram como as riquétsias. No entanto, descobriu-se que o diferencial dos vírus está em sua organização estrutural, agora sendo caracterizados como entidades que possuem apenas um tipo de ácido nucléico (DNA ou RNA); o genoma é envolvido por um capsídeo, um invólucro proteico; podem se multiplicar utilizando a síntese celular no interior de células vivas; induzem a síntese de estruturas capacitadas para a transferência do genoma viral para outras células (TORTORA et al, 2012). Referências: TRABULSI RACHID, L.; ALTERTHUM, F. Microbiologia, 6.ed. São Paulo: Atheneu, 2015. TORTORA GERARD, J.; FUNKE BERDELL, R.; CASE CHRISTINE, L.. Microbiologia, 10.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
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