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Estratégias de Infraestrutura de TI - Unidade V

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ESTRATÉGIAS DE INFRAESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Unidade V
5 APLICAÇÕES DA INFRAESTRUTURA DE TI EM NEGÓCIOS
5.1 Inteligência artificial
Desde que o termo inteligência artificial foi definido nos anos de 1950, 
especialistas discordam sobre a diferença entre a inteligência natural e a 
artificial. Os computadores podem ser programados para ter bom senso? 
Diferenças profundas separam a inteligência natural da artificial, mas elas 
declinam em número. Uma das forças motoras da pesquisa em inteligência 
artificial é a tentativa de entender como as pessoas realmente raciocinam e 
pensam. Criar máquinas que possam raciocinar é possível somente quando 
entendermos realmente nossos processos de raciocínio (STAIR; REYNOLDS, 
2011, p. 419).
Muito conhecido nos meios tecnológicos, a inteligência artificial, na verdade, é um termo utilizado 
para referir-se a sistemas computacionais capazes de simular e duplicar as funções de um cérebro 
humano, bem como seus padrões e comportamentos.
Os principais autores da área de TI destacam que os sistemas de inteligência artificial representam o 
conjunto de pessoas, procedimentos, hardwares, softwares, dados e conhecimentos necessários a fim de 
desenvolver sistemas computacionais e máquinas que demonstrem características inteligentes.
Assim, as principais características do comportamento inteligente que os sistemas de inteligência 
artificial tentam reproduzir com muitas dificuldades são:
• aprendizado com a experiência e aplicação de conhecimentos adquiridos da experiência;
• lidar e resolver situações complexas;
• resolver problemas, mesmo que faltem informações;
• determinação do que é importante;
• reação rápida e correta diante de novas situações;
• entendimento de imagens;
• interpretação e manipulação de símbolos;
• ser criativo e imaginativo.
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Unidade V
 Observação
É necessário fazer a modelagem do conhecimento humano de modo 
que ele possa ser representado por meio de sistemas computacionais.
O quadro a seguir mostra uma comparação entre a inteligência natural (humana) e a inteligência 
artificial (sistemas computacionais).
Quadro 2 – Comparação entre as inteligências natural e artificial
Capacidade de
Inteligência natural Inteligência artificial
Baixa Alta Baixa Alta
Usar sensores X X
Ser criativo e imaginativo X X
Aprender com a experiência X X
Adaptar-se a novas situações X X
Arcar com o custo de adquirir informação X X
Adquirir um grande volume de informações externas X X
Usar uma variedade de fontes de informações X X
Fazer cálculos complexos e rápidos X X
Transferir informações X X
Fazer cálculos rapidamente e com precisão X X
Fonte: Stair e Reynolds (2011, p. 420).
A inteligência artificial abarca diversas especialidades, sendo por isso bem multidisciplinar. Os 
principais ramos da inteligência artificial são: robótica, sistemas de visão, processamento da linguagem 
natural, reconhecimento de voz, sistemas de aprendizagem, sistemas de lógica difusa, algoritmo 
genéticos e as redes neurais.
A robótica é o ramo que trata do desenvolvimento de dispositivos mecânicos ou computacionais que 
desempenham tarefas humanas, em que é exigido alto grau de precisão com atividades rotineiras e que 
demandam mais cuidado das pessoas que a exercem.
Os sistemas de visão são compostos de hardware e software que permitem a captura, armazenamento 
e manipulação de imagens por parte de um sistema computacional.
Os sistemas de processamento de linguagem natural e reconhecimento de voz são aqueles que 
permitem que um computador compreenda e reaja a declarações e comandos feitos em uma linguagem 
natural dos humanos. Normalmente, o processamento de linguagem natural corrige erros de soletração, 
converte abreviações e comandos.
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Os sistemas de aprendizagem são aqueles que combinam hardware e software, permitindo ao 
computador mudar seu modo de funcionamento ou reagir a situações com base na realimentação 
que recebe.
Os sistemas de lógica difusa são tecnologias baseadas em regras próprias para o trabalho com 
imprecisões, descrevendo um processo de modo linguístico e depois representando-o por meio de regras.
Os algoritmos genéticos são sistemas que encontram soluções ideais de um problema específico 
baseando-se em métodos inspirados na biologia evolucionária, mutações e cruzamentos.
As redes neurais são sistemas computacionais que simulam o funcionamento de um cérebro 
humano. Esses tipos de sistemas usam um alto poder processamento paralelo numa arquitetura 
própria, parecida com a estrutura cerebral das pessoas. As redes neurais são utilizadas para resolver 
problemas complexos, com o uso de grande quantidade de dados, por meio do aprendizado de 
padrões e modelos.
 Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre sistemas inteligentes e inteligência 
artificial e as suas diferenças em relação à inteligência natural, leia o livro
STAIR, R. M; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. São 
Paulo: Cengage Learning, 2011.
5.2 Sistemas de gestão do conhecimento
O conhecimento que não é compartilhado e aplicado aos problemas 
que as empresas e gerentes enfrentam não acrescenta nenhum valor à 
empresa. Saber como fazer as coisas com eficácia e eficiência, de uma 
maneira que as outras organizações, é uma importante fonte de lucros e 
vantagem competitiva. Por quê? Porque o conhecimento que gera sobre 
seus próprios processos de produção e sobre seus clientes normalmente 
fica dentro de sua empresa, não podendo ser vendido nem comprado no 
mercado aberto. Nesse sentido, o conhecimento empresarial autogerado 
é um recurso que pode proporcionar vantagem estratégica. As empresas 
operarão com menos eficácia e eficiência se seu conhecimento particular 
não estiver disponível para a tomada de decisão e as operações correntes 
(LAUDON; LAUDON, 2011, p. 344).
O conhecimento é a compreensão sobre o valor das informações e a consciência sobre a maneira de 
utilizá-las no apoio a tarefas específicas ou para chegar a uma decisão.
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O conhecimento é fundamental para o sucesso de qualquer organização. Sua criação relaciona-se 
com a interação da pessoa que manipula as informações e de como elas serão colocadas dentro do fluxo 
de informação.
As aplicações do conhecimento, por meio de regras e procedimentos, seguem valores relevantes 
criados pela empresa e fazem parte do processo de criação do conhecimento. Colocado dessa forma, 
esse processo tem relação com a ação humana.
No mundo acadêmico e científico, encontram-se quatro tipos de conhecimento: empírico 
(adquirido por ações não planejadas); filosófico (fruto do raciocínio e reflexão humana); 
teológico (revelado pela fé divina); científico (consequência do pensamento racional, 
sistemático, exato e verificável).
Seja qual for o tipo de conhecimento, ele pode ser classificado em tácito e explícito. O tácito 
é apresentado como pessoal, incluindo elementos cognitivos e técnicos, sendo os elementos 
cognitivos vinculados à crença e opinião das pessoas, e os elementos técnicos são as habilidades 
construídas por meio de experiências das pessoas em um determinado assunto por um período de 
tempo.
O conhecimento tácito não é interessante para as empresas; na verdade, ele é até danoso aos 
processos organizacionais, porque não está documentado e padronizado.
O conhecimento explícito é aquele que pode ser documentado e transmitido entre indivíduos ou 
grupos. Pode ser medido e gera valor para o negócio.
Normalmente, as corporações trabalhama transformação do conhecimento tácito em explícito. Este 
processo passa por quatro passos: 
• externalização – tem o objetivo de descobrir todo o conhecimento tácito presente na organização;
• socialização – tem como foco tornar presentes todas as experiências e habilidades técnicas e 
compartilhá-las entre os trabalhadores do conhecimento;
• combinação de ideias – objetiva relacionar todas as ideias ao que já existe por meio de encontros, 
reuniões formais, análise de bases de conhecimento, dentre outros;
• internalização – seu alvo é internalizar todas as ideias e o conhecimento compartilhado.
Um sistema de gestão do conhecimento é um conjunto organizado de pessoas, procedimentos, 
software, bancos de dados e dispositivos utilizados para a criação, armazenamento, compartilhamento, 
estruturação e aplicação do conhecimento à experiência da empresa.
Os sistemas de gestão do conhecimento trabalham para efetivar a transformação do conhecimento 
tácito e do semiestruturado em um conhecimento explícito. Alguns autores mencionam que os sistemas 
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devem trabalhar em primeiro lugar na criação, em um segundo momento, no armazenamento, depois 
no compartilhamento e, por fim, na aplicação.
 Lembrete
O sistema de gestão do conhecimento não é um software. É mais do 
que isso, é um agrupamento de tecnologias, pessoas e procedimentos.
Algumas tecnologias apoiam os sistemas de gestão de conhecimento, dentre elas pode-se citar: 
data mining; processamento analítico on-line; intranets; ERP; data warehouse. Estes sistemas visam 
integrar todo o conhecimento da empresa e fazer com que o sucesso das corporações dependa menos 
das pessoas e das tecnologias e mais do conhecimento estruturado.
5.3 Comércio eletrônico
O comércio eletrônico e o comércio móvel transformaram muitas áreas 
de nossas vidas e carreiras. Uma mudança fundamental foi a maneira pela 
qual as empresas interagem com seus fornecedores, consumidores, agências 
do governo e outros parceiros de negócios. Como resultado, atualmente 
a maioria das organizações tem ou considera estabelecer seus negócios 
na internet. Para obter êxito, todos os membros da organização precisam 
participar deste esforço. Como gerente de vendas ou marketing, espera-se 
que você ajude a definir o modelo de comércio eletrônico de sua empresa. 
Os funcionários do serviço ao consumidor podem esperar participar do 
desenvolvimento e operação do website de sua empresa. Como gerente de 
recursos humanos ou de relações públicas, provavelmente será solicitado 
que você forneça conteúdo para o website, aos funcionários e investidores 
potenciais. Os analistas de finanças precisam saber como medir o impacto 
das operações na web de sua empresa e como compará-lo com os esforços 
de seus concorrentes. Fica claro que, como funcionário em uma organização 
atual, você precisa entender qual é o papel potencial do comércio eletrônico, 
como capitalizar sobre suas muitas oportunidades e como evitar suas armadilhas. 
O surgimento do comércio móvel acrescenta uma nova dimensão excitante 
para aquelas oportunidades e desafios (STAIR; REYNOLDS, 2011, p. 287).
O ambiente competitivo em que as empresas operam tem impulsionado o surgimento de novas 
formas comercialização de produtos e serviços. Neste contexto, a área de TI se coloca como fonte de 
inovação por meio de soluções que reinventam as formas de negócios.
A partir do uso das redes de computadores e da internet associado aos outros recursos de 
infraestrutura de TI foi que nasceu o comércio eletrônico, também conhecido por e-commerce, que é a 
realização de atividades comerciais eletronicamente por meio de redes de computadores como internet, 
extranet e redes corporativas. 
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Iniciado por volta da década de 1990, com foco na venda de CDs, DVDs e viagens, o comércio 
eletrônico, hoje, deixou de ser uma tendência para ser uma realidade na sociedade, com crescimento 
praticamente exponencial desde o seu surgimento.
Por exemplo, no ano de 2013, o faturamento do comércio eletrônico no Brasil fechou na casa 
dos R$ 31 bilhões, com 53 milhões de consumidores, registrando uma alta de 29% em relação a 
2012. Em 2014, as perspectivas indicadas por analistas para a época superariam R$ 39 bilhões, 
com aproximadamente 60 milhões de consumidores.
Alguns fatores podem ser apontados como motivadores do crescimento do comércio eletrônico, 
dentre eles:
• aumento no número de acessos à internet via banda larga;
• surgimento de uma nova e maior classe média;
• empresas de pequeno porte e até pessoas físicas ofertam seus produtos e serviços com custo 
inferior às tradicionais lojas;
• melhoria nos processos logísticos de entrega;
• facilidade na criação de plataformas de vendas on-line.
Entre as principais vantagens do comércio eletrônico, temos: 
• redução de custos com processos de negócios, devido à redução de custos fixos que as lojas 
tradicionais possuem;
• aceleração do fluxo de bens e informação graças às redes de computadores e à internet, que 
promovem um rápido fluxo de informação dos processos;
• melhora no serviço ao consumidor, pois é possível entender melhor as necessidades dos clientes, 
haja vista tudo estar registrado na rede;
• alta disponibilidade, porque o processo de vendas pode acontecer a qualquer hora e em qualquer 
lugar, bastando apenas o acesso à internet.
Há algumas desvantagens, entre elas as questões de segurança, fraudes, invasão de privacidade do 
consumidor, exclusão digital e problemas de logística.
Entre as principais tendências em comércio eletrônico, é possível citar:
• crescimento do m-commerce, que são as relações de negócios com a utilização de um smartphone;
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• plataforma de e-commerce mais sofisticadas, com melhor usabilidade e interação homem-máquina;
• aperfeiçoamento dos processos de logística na separação, transporte e entrega de produtos;
• otimização e melhoria das ferramentas de buscas com o uso de ferramentas de inteligência de 
negócios, como o data mining e o processamento analítico on-line;
• plataformas de e-commerce cada vez mais integradas com as redes sociais.
Com a evolução do e-commerce, foi necessária uma separação dos tipos de transação para facilitar 
o acesso e criar regras específicas para cada uma delas. Desse modo, o comércio eletrônico apresenta-se 
sob os seguintes tipos:
• Negócio a Negócio (B2B) – transações eletrônicas em que todos os participantes são 
organizações. Por exemplo, quando uma determinada empresa efetua a aquisição de um 
produto de uma outra empresa pela internet.
• Negócios a Consumidor (B2C) – é a relação de negócios eletrônicos entre organizações e 
consumidores. Por exemplo, quando um consumidor acessa um site e faz a compra de um produto 
em uma loja virtual de uma rede varejista.
• Consumidor a Consumidor (C2C) – é a relação de negócios eletrônicos entre consumidores. Por 
exemplo, quando um consumidor utiliza uma plataforma de comércio eletrônico para comprar 
um produto de outro consumidor.
O uso da tecnologia da informação e comunicação para simplificar o compartilhamento de 
informações, acelerar os processos anteriormente baseados em papel impresso e melhorar o 
relacionamento entre cidadãos e os governos, sejam na esfera federal, estadual ou municipal, é chamado 
de governo eletrônico ou e-governament.
O governo eletrônico pode ser classificado em três tipos diferentes:
• Governo a Consumidor (G2C) – é a relação entre o usuário (contribuinte) e o governo. Por exemplo, 
na declaração de imposto de renda de pessoa física.
• Governo a Negócios (G2B)– representa negócios entre empresas e o governo. Por exemplo, quando 
uma empresa acessa uma plataforma eletrônica do governo para aquisição de um financiamento 
público.
• Governo a Governo (G2G) – é a relação entre governos de esferas diferentes ou iguais. Por exemplo, 
quando a prefeitura de uma cidade acessa uma plataforma eletrônica do Governo Federal para 
executar um determinado processo.
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5.4 Identificação por radiofrequência (RFID)
O termo identificação por radiofrequência, também conhecido por RFID, denota um conjunto de 
tecnologias que operam por meio de ondas de rádio, com o intuito de identificar de forma automática 
pessoas e objetos. 
Criado pelos ingleses no período da Segunda Guerra Mundial, esta tecnologia foi utilizada para 
diferenciar aviões britânicos de aviões inimigos. Hoje, é empregada em diversas de aplicações comerciais, 
como sistemas antifurto, documentação digital, bibliotecas, redes varejistas, empresas de logísticas, 
vigilância eletrônica de produtos, pagamentos, automação industrial, dentre outros.
No segmento de logística, o RFID agrega maior valor que a tecnologia de código de barras, sendo 
também usado na identificação de objetos, haja vista a maior eficiência, superação de limitações e maior 
rapidez nos processos. Ele utiliza transponders com um conjunto de transmissor e receptor de microchip 
com cerca de 1 milímetro quadrado e uma pequena antena, que se comunicam com receptores e 
emissores de radiofrequência.
No processo de utilização do RFID, há um código eletrônico de produto gerado e gravado em sua tag 
(etiqueta inteligente do RFID). Este número é único e utilizado na identificação de um objeto específico 
em uma cadeia de suprimentos. Desse modo, quando esta tag se aproxima de um leitor de RFID, ocorre 
uma transmissão de radiofrequência com os dados do objeto.
As principais vantagens desta tecnologia são:
• redução de custos logísticos;
• integração das atividades dentro da cadeia de suprimentos;
• não há necessidade de visada direta entre leitor e tag;
• o processo de identificação ocorre automaticamente e simultaneamente;
• distâncias entre leitor e tag superiores a outras tecnologias;
• possibilidade de gravação e regravação de dados;
• suporta ambientes agressivos e indesejáveis.
As principais desvantagens são:
• alto custo de implementação e operação;
• possibilidade de interferência de outros sinais de radiofrequência;
• frequências de operação diversas;
• considerável vulnerabilidade a riscos de segurança.
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5.5 Outras tecnologias empregadas na logística
A logística é uma das áreas que mais utiliza ferramentas tecnológicas em suas operações. É possível 
afirmar que, sem a TI, os processos de negócios da logística podem até parar. 
Várias são as ferramentas utilizadas, dentre elas:
• Sistema de Gerenciamento de Armazém (WMS) – usado para aperfeiçoar todas as atividades 
operacionais (fluxo de materiais) e administrativas (fluxo de informações) dentro do processo 
de armazenagem, incluindo recebimentos, inspeção, endereçamento, estocagem, separação, 
embalagem, carregamento, expedição, emissão de documentos, inventário, entre outras.
• Sistema de Gerenciamento de Transportes (TMS) – seu uso objetiva a melhoria na qualidade e a 
produtividade de todo o processo de transporte e distribuição de produtos.
• Sistemas de Execução da Manufatura (MES) – responsáveis pela gestão em tempo real dos 
recursos da produção, visaam à coleta e armazenamento de informações da produção em tempo 
real, ao controle estatístico dos recursos da produção, análise de desempenho global e local, 
monitoramento de quebras e reduções de ritmo, supervisão da qualidade dos produtos e processos 
de fabricação e fornecimento de informações e subsídios para os processos de planejamento, 
programação e gestão na cadeia de abastecimento.
• Planejamento de Necessidades de Materiais (MRP) – é caracterizado pelo processamento das 
requisições de materiais a partir da precisão e estrutura dos produtos, identificando quais são os 
itens necessários.
 Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre as TIs aplicadas à logística, leia 
o livro
BANZATO, E. Tecnologia da informação aplicada à logística. São Paulo: 
Iman, 2005.
 Resumo
Esta unidade teve como foco uma explanação de algumas aplicações 
em TI utilizadas pelos negócios.
A primeira grande aplicação foi a inteligência artificial, também 
conhecida como sistemas inteligentes. Bastante abordada nos meios 
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tecnológicos, a inteligência artificial, na verdade, é um termo utilizado para 
referir-se aos sistemas computacionais capazes de simular e duplicar as 
funções de um cérebro humano e os seus comportamentos e padrões.
Os principais autores da área de TI destacam que os sistemas de 
inteligência artificial representam o conjunto de pessoas, procedimentos, 
hardwares, softwares, dados e conhecimento necessários a fim de 
desenvolver sistemas computacionais e máquinas que demonstrem 
características inteligentes.
Os sistemas de gestão do conhecimento foram mais uma grande 
aplicação relatada. Um sistema de gestão do conhecimento é um 
conjunto organizado de pessoas, procedimentos, software, bancos de 
dados e dispositivos utilizados para a criação, o armazenamento, o 
compartilhamento, a estruturação e a aplicação do conhecimento e a 
experiência da empresa.
Os sistemas de gestão do conhecimento trabalham para efetivar a 
transformação do conhecimento tácito e do semiestruturado em um 
conhecimento explícito. Alguns autores mencionam que os sistemas 
devem trabalhar, em primeiro lugar, na criação, em um segundo momento 
no armazenamento, depois no compartilhamento e, por fim, na aplicação.
Comentou-se ainda sobre o comércio eletrônico e o comércio móvel 
como novas formas de transações que reinventaram diversos processos 
de negócios.
Ainda se mencionou sobre a identificação por radiofrequência, também 
conhecida por RFID, que denota um conjunto de tecnologias que operam 
por meio de ondas de rádio com o intuito de identificar de forma automática 
pessoas e objetos. 
Para completar esta unidade, foram mencionadas outras tecnologias 
empregadas na logística, tais como: Sistema de Gerenciamento de 
Armazém (WMS); Sistema de Gerenciamento de Transportes (TMS); 
Sistemas de Execução da Manufatura (MES); Planejamento de 
Necessidades de Materiais (MRP).

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