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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Os princípios básicos da administração pública estão consubstanciados em doze regras de observância permanente e obrigatória para o bom administrador: legalidade, Impessoalidade ou finalidade, moralidade, publicidade, eficiência, razoabilidade, proporcionalidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, motivação e supremacia do interesse público.
Os cincos primeiros estão expressamente previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal de 1988; e os demais, embora não mencionados, decorrem do nosso regime político.
	
2.4.1 Princípio da Legalidade
A legalidade, como princípio de administração, significa que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso (Hely Lopes Meirelles).
A eficácia de toda atividade administrativa está condicionada ao atendimento da lei.
Segundo a constituição Federal, ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de Lei. (Art. 5º, inc. II)
2.4.2 Princípio da impessoalidade ou finalidade
Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário.
As realizações administrativo-governamentais não são do funcionário ou autoridade, mas da entidade pública em nome de quem as produzira.
Hely Lopes Meirelles, considera o princípio da impessoalidade (finalidade), como sendo o que impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal.
A finalidade terá sempre um objetivo certo e inafastável de qualquer ato administrativo: o interesse público.
O que o princípio da finalidade veda é a prática de ato administrativo sem interesse público ou conveniência para a administração, visando unicamente a satisfazer interesses privados, por favoritismo ou perseguição dos agentes governamentais, sob a forma de desvio de finalidade.
2.4.3 Princípio da Moralidade
A moralidade administrativa constitui pressuposto de validade de todo ato da administração pública.
Não se trata da moral comum, mas sim de uma moral jurídica entendida como “conjunto de regras de conduta tiradas da disciplina interior da administração”, conforme disse Maurice Hauriou, Paris, 1926, que foi o sistematizador desse conceito.
O agente ao atuar, não deve decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto.
2.4.4 Princípio da Publicidade
Publicidade é a divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de seus efeitos externos. Daí por que as leis, atos e contratos administrativos que produzem conseqüências jurídicas fora dos órgãos que os emitem exigem publicidade para adquirirem validade universal, isto é, perante as partes e terceiros.
Em princípio, todo ato administrativo deve ser publicado, porque pública é a administração que o realiza, só se admitindo sigilo nos casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior da administração a ser preservado em processo previamente declarado sigiloso.
2.4.5 Princípio da Eficiência
Este princípio, trazido como norma norteadora da administração pública, é fato recente, pois é fruto das novas discussões da sociedade, em torno de suas regras constitucionais, ou seja, as “reformas constitucionais” (emenda constitucional n.º 19/98).
A eficiência é obtida quando os objetivos são conseguidos pelo menor custo ou pelo melhor aproveitamento dos recursos disponíveis. Recursos consumidos x quantidade produzida, ou seja, produzir mais com menos.
Conforme o glossário de termos orçamentários e afins, revista abop, 1992, a eficiência mede a capacidade da organização em utilizar, com rendimento máximo, todos os insumos necessários ao cumprimento dos seus objetivos e metas.
A eficiência preocupa-se com os meios, com os métodos e procedimentos planejados e organizados a fim de assegurar otimização dos recursos disponíveis.
A eficiência pressupõe a realização de atribuições com máxima presteza (rapidez e prontidão), com qualidade perfeita e de forma proficiente (competente, hábil).
A eficiência há de ser compreendida tanto qualitativa como quantitativamente, ou seja, a administração pública há de atender e servir a todos, com elevada qualidade e se organizar para uma produção de volume quantitativo.
Outras Normas Gerais Atinentes à Administração Pública
Dispõe o artigo 37 e seguintes da Constituição Federal do Brasil de 1988 e artigo 19 e seguinte da Constituição Estadual do Rio Grande do Sul:
 A Investidura através de concurso público; validade; reserva de percentual de cargos a deficientes físicos; estágio probatório e estabilidade;
 Investidura em cargos comissionados e contratações por prazo determinado (temporários);
 Vedação de acumulação de cargos públicos;
 Regras para publicidades de atos, programas, obras, serviços, campanhas;
 Licitação para compras, obras, serviços, alienações;
 Responsabilidade civil da administração pública.

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