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UNIVERSALIZAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL O movimento pela reforma sanitária no Brasil, durante o contexto de democratização, propôs mudanças políticas, sociais e institucionais as quais resultaram na proposta do Sistema Único de Saúde. Nesse sentido, o SUS é resultado da reivindicação popular por um modelo de assistência baseado na garantia de serviços básicos. Dessa forma, faz-se necessária a continuidade na promoção de políticas públicas a toda população, por exemplo a expansão do saneamento básico, beneficiando a saúde coletiva. É primordial ressaltar a importância da universalização do saneamento básico no Brasil, visto que é tanto uma medida profilática contra proliferação de vetores de doenças infecciosas quanto fundamental para higiene básica. Conforme afirmação do Doutor Dráuzio Varella, com a falta de programas de prevenção para reduzir o número de doentes, o envelhecimento dos brasileiros e a incorporação de novas tecnologias, a tendência dessa conjuntura perversa é ficar pior. Nesse sentido, a expansão do acesso a esse direito, favorece a saúde preventiva da comunidade. Deve-se abordar, ainda, que entre os fatores que impossibilitam a atenção preventiva na saúde está a lógica de tratamento tardio como primeira opção, ao invés de assistir à população por meio de serviços básicos. Sob esta lógica, observa-se que o colapso no sistema de saúde durante a pandemia de Covid-19 foi consequência do não incentivo de medidas profiláticas, pelos representantes do Estado, como a utilização de equipamentos de proteção e adesão ao isolamento social, além do mais, agrava-se a situação por causa do racionamento de água nas regiões carentes. Portanto, mediante o exposto, consta-se a necessidade em assegurar a universalização do saneamento básico a todos os brasileiros. Desse modo, cabe às comissões do SUS, responsáveis pelo direcionamento de recursos nas diversas dimensões da saúde pública, a descentralização de serviços nos territórios mais privilegiados economicamente, ao passo que expande-se regionalmente a assistência à serviços básicos, contribuindo com melhores condições de vida à população. Para reverter esta problemática, a solução é investimento do Estado na medicina preventiva, a exemplo acesso ao saneamento básico, estimulando o tratamento preventivo de doenças e consequentemente atenuando a sobrecarga do Sistema Público de Saúde.
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