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Introdução Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos - PNSE. ➢ MV credenciado. O mormo é uma zoonose infectocontagiosa causada pela bactéria Burkholderia mallei que acomete principalmente em equinos. Burkholderia mallei : Cresce bem em meios que contenham glicerol ou sangue, não produz hemólise no ágar e as colônias apresentam aspecto mucoide e brilhante. O bacilo do mormo é aeróbio e anaeróbio facultativo, oxidase, catalise positiva e redutor de nitratos. Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente: pus, secreção nasal, urina, fezes e até bebedouro. Legislação: ➢ Doença sem cura → sacrifício sem indenização. Não tem vacina! Hospedeiros suscetíveis: equídeos, asininos (jumentos) e muares (mulas e burros). ➢ Gatos, cães, camelos e ovelhas também podem ser acometidos pela doença. Etiologia Anteriormente chamada de: Pfeifferella, Loefflerella, Malleomyces, Actinobacillus e Pseudomonas. Atualmente: Burlkholderia mallei - altamente resistente. Epidemiologia Ingestão de água - cochos comunitários. Alimentos contaminados. Inalação e contato direto. Cochos comunitários Prevalência da doença: ➢ Estados com descrições da doença. ➢ Silêncio epidemiológico em outros estados. Patogenia Asininos Muares @lelevalim Sinais clínicos A maioria dos animais não apresentam sinais clínicos! Nódulos na pele. Aumento dos vasos linfáticos. Nódulos - Lesões cutâneas Debilidade e emagrecimento. Artrite (doença inflamatória das articulações). Edema de prepúcio. Úlceras na mucosa nasal. Lesões ulcerativas Cicatrizes estrelares na mucosa nasal. Secreções nasais - purulenta ou com sangue (granulomas na cavidade nasal) Aumento e fibrose dos linfonodos mandibulares. Presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos e pneumonia. Manifesta no animal: corrimento nas narinas, nódulos nas mucosas nasais e pulmões. Contaminação Acontece pelo contato com o material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes). O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (por lesão). A bactéria cai na circulação sanguínea e depois alcança os órgãos principalmente pulmões e fígado. Prevenção: fazer o teste, quarentena e verificar se há sintomas etc. Diagnóstico De acordo com a portaria nº 22, de 16 de março de 2018: ➢ Triagem: ELISA - ensaio imunoenzimático. ➢ Confirmatório: Westerb blot - é uma prova que detecta proteínas que foram definidas do microrganismo no qual vai detectar. É uma ação enzimática! De acordo com a instrução normativa nº 6, de 01/2018: ➢ Coleta de amostras por MV habilitado. Métodos de diagnóstico Triagem. ➢ Testes sorológicos (Fixação do Complemento). ➢ Segundo portaria nº 22 de 16 de março de 2018 – laboratório tem até dois anos para migrar para ELISA. Colheita de sangue. PCR - Reação da Polimerase em Cadeia - exame que atua detectando o material genético do vírus. Normas para controle e erradicação do Mormo Maleinização: Segundo portaria nº 22 de 03/2018. - Mediante autorização do DAS/DAS Mapa pode ser utilizada em situações particulares. PPD maleína – 0,1 ml intradermopalpebral inferior – leitura 48 horas. Westerb blot. Diagnóstico diferencial Principalmente Garrotilho. Doenças do aparelho respiratório. Conclusão Bactérias oportunistas presentes nas lesões da cavidade nasal de equídeos com mormo impedem o isolamento da B. mallei. O isolamento da B. mallei de nódulos subcutâneos é possível, desde que os mesmos não estejam fistulados. O diagnóstico laboratorial do mormo pode ser feito pelo isolamento da B. mallei, com a confirmação sorológica pelo teste de fixação do complemento. O teste de mormo pode dar falso-positivo. Animais positivos tem que ser eutanasiados.
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