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2 - Medula Espinhal

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1 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 Massa cilindroide de tecido nervoso constituinte do SNC – órgão mais simples do SNC; 
 Região essencial para o funcional motor e sensitivo + reflexos; 
 LIMITAÇÕES 
o SUPERIOR – bulbo: 1ª raiz cervical e forame magno (osso occipital); 
o INFERIOR/CAUDAL – L2 (importância clínica); cone medular; 
OBS: afila-se formando o CONE MEDULAR – continua com um delgado filamento meníngeo (filamento terminal); 
 INTUMESCÊNCIAS 
o MEDULA → achatada no sentido antero-posterior formando dilatações; 
o Regiões volumosas formadas por grossas raízes nervosas que formam os 
plexos braquial e lombossacral (inervação dos membros); 
 CERVICAL – inervação dos MMSS; 
 LOMBAR – inervação dos MMII; 
 FUNÇÕES DA MEDULA 
o ARCO REFLEXO 
 Neurônio sensitivo leva informação para a medula e faz sinapse com 
neurônios motores e volta para o mesmo segmento; 
 Proteção – não precisa pensar para retirar o membro; 
o REFLEXOS MULTI-SEGMENTARES 
 Interação de um segmento medular com outro; 
 Defesa em resposta a uma ameaça com outro segmento da medula; 
Exemplo: cachorro em direção a perna → neurônio radicular dorsal (sensitivo) somática pega a informação 
entrando na medula (intumescência lombar) e tem um neurônio cordonal (sub. branca) de associação que 
vai para a região cervical, fazendo com que a mão vá em direção ao cachorro, afastando-o. 
o MOVIMENTOS AUTOMÁTICOS 
 Movimento intermediário entre o involuntário e voluntário – exemplo: criança recém nascidas quando 
colocada em superfície lisa ela faz um movimento parecendo marcha, que seria a marcha automática 
(neuronato). 
 
 
 
 
 
2 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 SUPERFÍCIE 
o SULCOS 
 Delimitam espaços na substância branca – 
como o funículo anterior, funículo posterior 
e dois funículos laterais → percorrem por 
toda extensão da medula; 
 SULCO MEDIANO POSTERIOR 
 SULCO INTERMÉDIO POSTERIOR 
 SULCO LATERAL POSTERIOR – por onde 
chega o filamento radicular dorsal; forma a 
raiz dorsal/posterior; 
 SULCO LATERAL ANTERIOR – por onde sai o filamento radicular ventral; forma a raiz ventral/anterior. 
 
OBS: Os sulcos laterais anterior e posterior são mais importantes porque dão passagem das raízes dos nervos 
espinhais, pois o conjunto desses filamentos radiculares chama-se raízes; as duas raízes se unem e formam os nervos 
espinhais (31 pares). 
o FISSURA MEDIANA ANTERIOR 
OBS: tanto os sulcos quanto as fissuras separam estruturas anatômicas, porém o sulco aproxima as extremidades. 
 SUBSTÂNCIA CINZENTA – COLUNAS/CORNOS 
o FUNÇÃO: processamento da informação. 
o Localiza-se por dentro da substância branca; forma de 
borboleta (ou de um H); 
o Agrupa os corpos de neurônios e células gliais; 
o Distinguem-se três colunas que aparecem como cornos 
nos cortes → coluna anterior, posterior e lateral; 
 CORNO POSTERIOR – SENSITIVO. 
 CORNO LATERAL – só aparece na medula torácica e 
parte da lombar (T1 até L2). 
 CORNO ANTERIOR – MOTOR. 
o CENTRO: canal central (canal do epêndima) – resquício 
do tubo neural. 
 
 
 
 
3 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 SUBSTÃNCIA BRANCA – FUNÍCULOS 
o FUNÇÃO: condução da informação. 
o Formada por fibras em sua maioria mielínica → podem ser agrupadas de cada lado em três funículos: 
 FUNÍCULO ANTERIOR – situado entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior; 
 FUNÍCULO LATERAL – situado entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior; 
 FUNÍCULO POSTERIOR – entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior, este último ligado à 
substância cinzenta pelo septo mediano posterior; 
o Contorna a substância cinzenta e possui mais axônios → conduzem os estímulos nervosos (papel da medula) 
Funículo → conjunto de tratos → conjuntos de axônio com mesma origem destino e função; 
OBSERVAÇÕES 
Na parte cervical da medula, o funículo posterior é dividido pelo sulco intermédio posterior em fascículo grácil e 
fascículo cuneiforme. 
Entre a fissura mediana anterior e a substância cinzenta localiza-se a comissura branca, local de cruzamento de 
fibras. 
No SNC as estruturas mais ventrais são de função motora e as dorsais sensitivas; 
 
 CONEXÕES COM OS NERVOS ESPINHAIS 
o Sulcos lateral anterior e posterior realizam conexão com pequenos filamentos nervosos → FILAMENTOS 
RADICULARES ; 
 Os filamentos se unem para formar raízes ventrais (anterior) e dorsais (posterior) e as raízes se unem e 
formam os nervos espinhais; 
 Filamentos radiculares → Raízes (ventrais ou dorsais) → Nervos espinhais. 
o A conexão com os nervos marca a segmentação da medula → SEGMENTO MEDULAR. 
 Cada nervo sai de um segmento; 
 31 PARES DE NERVOS ESPINAIS ↔ 31 SEGMENTOS MEDULARES 
 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares e 1 coccígeo; 
OBS: como há apenas 7 vértebras cervicais, um dos nervos emerge acima da 1ª vértebra (1º par 
cervical C1); 
OBS2: Doenças que afetam a raiz têm função sensitiva ou motora, as que atingem os nervos são 
mistas. Ex.: Hérnia de disco é só sensitiva (dor lombar); 
 
4 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 
 CORTES DA MEDULA EM VÁRIOS NÍVEIS 
o Existe mais substância cinzenta nas regiões cervical e lombossacral do que na região torácica; 
o Níveis associados aos membros possuem maior quantidade de substância cinzenta; 
o A quantidade de substância branca aumenta da região sacral para a cervical com o acréscimo de fibras 
sensitivas; 
 
o TORÁCICAS E LOMBARES – presença de corno lateral (T1-L2 além de S2-S4); 
o CERVICAIS X LOMBARES 
 CERVICAIS: diâmetro maior latero-lateral; característica ovalada; presença de fascículo cuneiforme e 
corno posterior mais fino; 
 LOMBARES: redonda; corno posterior equivalente ao corno anterior; 
o SACRAIS 
 Predomínio de substância cinzenta; neurônios pré-ganglionares; 
 Fascículo grácil em todo o funículo posterior; 
 O trato espinocerebelar posterior não se apresenta na região sacral 
o TORÁCICAS 
 Predomínio de substância branca; 
 Torácica alta (T1 a T6) com fascículo cuneiforme, torácica baixa (T7 a T12) sem fascículo cuneiforme. 
 Apresenta coluna lateral. 
OBS.: O fascículo grácil está presente por toda a medula. 
 
5 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 ADULTO: medula não ocupa todo o canal (termina 
em L2) → após isso há meninges + raízes nervosas; 
 CAUDA EQUINA 
o Conjunto de raízes nervosas dos últimos nervos 
espinais (NERVOS LOMBARES E SACRAIS) que 
seguem pelo cone medular; 
 Medula e coluna crescem em ritmos diferentes → 
afastamento dos segmentos medulares com as 
vértebras; 
o EXEMPLO: vértebras T11 e T12 relacionadas 
com os segmentos lombares – importância 
clínica para 
diagnósticos/prognósticos/tratamentos de 
lesões; 
 T12 → afeta medula lombar, porém lesão 
em L3 afeta apenas raízes da cauda equina; 
 REGRA DA CORRESPONDÊNCIA VÉRTEBRO-MEDULA 
o NÍVEL DAS VÉRTEBRAS C2 e T10 → adiciona-se 2 ao nº do processo espinhoso da vértebra e tem-se o nº 
do segmento medular subjacente; 
 VÉRTEBRA C6 → SEGMENTO MEDULAR C8; 
 LESÃONA VÉRTEBRA T10 → ACOMETE O SEGMENTO MEDULAR T12; 
 REPERCUSSÃO CLÍNICA: perda de força de MMII e perda de sensibilidade do dermátomo T12 para 
baixo. 
 Processos espinhos T11 e T12 → cinco segmentos lombares; 
 VÉRTEBRA L1 → cinco segmentos sacrais; 
OBSERVAÇÃO 
Uma lesão na vértebra T10 que comprima a medula acomete o nível medular T12, cuja repercussão clínica é a 
perda de força de membros inferiores e uma perda de sensibilidade do dermátomo T12 para baixo. 
Uma lesão na vértebra T10 que acometa a raiz dorsal irá acometer a raiz T10 (porque ela emerge da coluna nesse 
nível, apesar de ter saído da medula acima desse nível) e portanto apenas o dermátomo T10. 
Uma lesão no nível medular T10 (entre a emergência das raizes T9 e T10) repercute clinicamente com perda de 
força de membros inferiores e perda sensitiva no dermátomo T10 para baixo.6 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 MENINGES → membranas fibrosas em número de três; componentes 
essenciais para proteção. 
 DURA-MÁTER (PAQUIMENINGE) 
o Mais externa; formada por fibras colágenas – espessa e resistente; 
o Envolve toda a medula (saco dural); 
o Cranialmente continua com a dura-máter craniana e caudalmente 
termina a nível de S2; 
 Saem daí prolongamentos laterais que embainham as raízes dos 
nervos espinhais continuando com tecido conjuntivo (epineuro), 
envolvendo os nervos; 
 ARACNOIDE 
o Disposta entre a dura-máter e pia-máter; 
o Folheto justaposto à dura-máter; emaranhado de trabéculas aracnóideas que unem este folheto à pia; 
 PIA-MÁTER 
o Mais interna e mais delicada; penetra na fissura mediana anterior; 
o Fim da medula → continua como filamento terminal que perfura o fundo do saco dural e continua até o 
hiato sacral; 
 Recebe vários prolongamentos da dura-máter → filamento da dura-máter espinhal (conjunto); 
 Constitui o ligamento coccígeo ao se inserir no periósteo da superfície dorsal do cóccix; 
o Forma o ligamento denticulado de cada lado da medula → elementos de fixação da medula e importantes 
pontos de referencias para certas cirurgias deste órgão; 
 MARGEM MEDIAL – continua com a pia-máter da face lateral da medula ao longo de uma linha contínua; 
 MARGEM LATERAL – 21 processos triangulares inseridos firmemente na aracnoide e na dura-máter; 
 ESPAÇOS ENTRE AS MENINGES 
 
o Entre L2 e S2 o espaço aracnoide é maior → grande quantidade líquor → ideal para introduzir agulhas: 
 RETIRADA DO LÍQUIDO – fins terapêuticos ou diagnósticos; punções lombares. 
 Medida da pressão; 
 Introdução de substâncias que aumentam o contraste de radiografias – ar, Hélio, sais de iodo; 
 Anestesia raquidiana; 
 
 
7 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 Administração de anestésicos nos espaços meníngeos da medula – bloqueio das raízes nervosas; 
 Cirurgia das extremidades inferiores, períneo, cavidade pélvica e cirurgias abdominas; 
 ANESTESIAS RAQUIDIANAS 
o Anestésico no espaço subaracnóideo – gotejamento do líquido; 
o Agulha nos espaços entre L2-L3, L3-L4 ou L4-L5; 
o PASSAGEM DA AGULHA: 
 Pele → tela subcutânea → lig. Interespinhoso → lig. Amarelo → dura-máter → aracnóide. 
 ANESTESIAS EPIDURAIS 
o Região lombar – introdução do anestésico no espaço epidural (atinge os forames intervertebrais - raízes 
nervos espinhais). 
o Exigem habilidade técnica; usada normalmente em partos. 
 DIVISÃO NA MEDULA 
o Considera-se que existam duas linhas que tangenciam os contornos anterior e posterior do ramo horizontal 
do H, dividindo a substância cinzenta em: 
 COLUNA ANTERIOR 
 Cabeça + base em conexão com a substância c. intermédia lateral; 
 COLUNA POSTERIOR 
 Base + pescoço + ápice (área constituída de tecido rico em células neurogliais e pequenos neurônios 
– substância gelatinosa); 
 SUBSTÂNCIA INTERMEDIÁRIA 
 Dividida em substância cinzenta intermédia central e substância cinzenta intermédia lateral por 
duas linhas ânteroposteriores. 
 
 
 
8 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 CLASSIFICAÇÃO DOS NEURÔNIOS MEDULARES 
o NEURÔNIOS RADICULARES 
 Axônio longo que sai da medula e constitui a raiz 
ventral; 
 Dividem-se em: 
 RADICULARES VISCERAIS 
 Neurônios pré-ganglionares do SNA com 
corpos celulares localizados na 
substância cinzenta intermédia lateral 
(T1 a L2 ou de S2 a S4); 
 Inerva vísceras; 
 RADICULARES SOMÁTICOS 
 Inervam músculos estriados esqueléticos; 
 Corpo localizado na coluna anterior – neurônios motores inferiores; 
 ALFA → grande com axônio grosso; inervam fibras musculares contribuindo para a contração; 
fibras extrafusais; 
 GAMA → menor e axônio fino; inervação motora das fibras intrafusais; 
OBSERVAÇÃO: execução de um movimento voluntário → neurônios gama e alfa ativados simultaneamente; 
envio de informações proprioceptivas dos fusos neuromusculares para o SNC; 
o NEURÔNIOS CORDONAIS 
 Axônio ganha a substância branca da medula; toma o trajeto ascendente ou descendente. 
 Formam os funículos da medula – podem passar pelo funículo ipsilateral ou contralateral; 
 DE PROJEÇÃO → axônio ascendente longo que termina fora da medula; 
 Integra vias ascendentes – projeta informações da medula para outras partes do SNC; 
 DE ASSOCIAÇÃO → axônios bifurcam-se ao passar pela substância branca (um para o ramo ascendente e 
outro para o descendente); 
 Mecanismo de integração de segmentos medulares, formando fascículos próprios nos três funículos; 
o NEURÔNIOS DE AXÔNIO CURTO (INTERNUNCIAIS) 
 Axônio fixo à substância cinzenta; 
 Prolongamentos ramificam-se próximo ao corpo celular e estabelecem conexão entre as fibras 
aferentes que penetram pelas raízes dorsais e os neurônios motores; 
 Interposição de vários arcos reflexos medulares; 
 CÉLULA DE RENSHAW** 
 Impulsos inibem o arco reflexo dos neurônios motores; 
 Localizado na porção medial da coluna anterior; 
 
 
 
9 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 NÚCLEOS E LÂMINAS DA SUBSTÂNCIA CINZENTA 
o NÚCLEOS – agrupamentos de neurônios medulares que são representados em cortes, mas formam colunas 
longitudinais; 
o NÚCLEOS DA COLUNA ANTERIOR 
 NÚCLEOS DO GRUPO MEDIAL 
 Toda extensão da medula; inervam a musculatura relacionada com o esqueleto axial; 
 NÚCLEOS DO GRUPO LATERAL 
 Originam fibras que inervam a musculatura apendicular – intumescências cervical e lombar; 
 Neurônios motores situados mais medialmente inervam a musculatura proximal dos membros, e os 
situados mais lateralmente inervam a musculatura distal dos membros; 
o NÚCLEOS DA COLUNA POSTERIOR 
 NÚCLEO TORÁCICO/DORSAL 
 Região torácica e lombar alta (L1-L2); 
 Propriocepção inconsciente – neurônios cordonais de projeção cujos axônios vão ao cerebelo; 
 SUBSTÂNCIA GELATINOSA 
 Recebe fibras sensitivas que entram pela raiz dorsal – portão da dor (regula a entrada de impulsos 
dolorosos no SNC); 
 Chegada de fibras que vem do tronco encefálico; 
 LÂMINAS 
o Local onde tem a distribuição de neurônios 
medulares de forma regular → LÂMINA DE REXED. 
 Numeradas de I a X – sentido dorsoventral; 
o LÂMINAS I A IV 
 Área receptora – onde terminam os neurônios 
das fibras exteroceptivas que penetram pelas 
raízes dorsais; 
o LÂMINAS V e VI 
 Recebem informações proprioceptivas; 
o LÂMINA IX 
 Neurônios motores – núcleos da coluna 
anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
10 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 Fibras agrupadas em tratos e fascículos → formam vias por ondem passam os impulsos nervosos que sobem e 
descem; 
OBS: não há septos que delimitem os diversos tratos/fascículos – a localização é feita por métodos dos 
neuroanatomistas; exemplo: DEGENERAÇÃO WALLERIANA (observa-se o padrão de regeneração da fibra lesada) 
Área de degeneração localizada ACIMA do ponto de secção → trato ascendente; 
Corpo do neurônio localiza-se abaixo da lesão; 
Área de degeneração localizada ABAIXO do ponto de secção → trato descendente; 
 Vias que contêm fibras ascendentes e descendentes misturadas são as vias de associação da medula → 
neurônios cordonais de associação → fascículos próprios da medula (contornam a substância cinzenta) 
 VIAS DESCENDENTES (ENCÉFALO → MEDULA) MOTORAS 
o ORIGEM: córtex cerebral e áreas do tronco encefálico → terminam fazendo sinapses na medula; 
OBS: VIAS DESCENDENTES VISCERAIS → quando terminam em neurônios pré-ganglionares do SNA. 
o FUNÇÃO: motora (todas) – voluntária ou não; 
 Terminam em neurônios motores somáticos – contingente mais importante. 
o CLASSIFICAÇÃO: dois sistemas → medial (anteromedial) e lateral 
o SISTEMA LATERAL 
 DOIS TRATOS → corticoespinhal e rubroespinhal; 
 Conduzem impulsos aos neurônios da coluna anterior da medula; 
 LOCALIZAÇÃO: FUNÍCULO LATERAL → movimentos finos das 
extremidades. 
 TRATO CORTICOESPINHAL 
 ORIGEM: córtex cerebral; 
 Umaparte das fibras cruza na decussação das pirâmides no bulbo 
(córtex de um hemisfério comanda os motoneurônios do hemisfério 
oposto) formando o trato corticoespinhal lateral; 
 Motricidade voluntária é cruzada; 
 Localizado no funículo lateral – movimentos finos das extremidades; 
OBS: T. C. ANTERIOR – não cruza; localizado no funículo anterior (faz 
parte do sistema medial); 
 
 TRATO RUBOESPINHAL 
 ORIGEM: núcleo rubro do mesencéfalo. 
 Liga-se aos neurônios motores situados lateralmente na coluna anterior; 
 Controlam os músculos responsáveis pela motricidade parte distal dos membros (mão e pé); 
 EVOLUÇÃO: reduzido no homem → corticoespinhal lateral é mais desenvolvido. 
 
 
11 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
o SISTEMA MEDIAL 
 Tratos que terminam na medula em neurônios internunciais – se ligam a motoneurônios na parte 
medial da coluna anterior. 
 Controlam a musculatura axial – tronco e pescoço + musculatura proximal dos membros; 
 LOCALIZAÇÃO: FUNÍCULO ANTERIOR → ajustes posturais. 
 TRATO VESTIBULOESPINHAL (MEDIAL E LATERAL) 
 ORIGEM: núcleos vestibulares – área vestibular do IV ventrículo; 
 FUNÇÕES 
 MEDIAL: ajustes posturais cabeça e tronco; 
 LATERAL: ajustes posturais – manutenção do equilíbrio; 
 TRATOS RETICULOESPINHAIS PONTINO E BULBAR 
 ORIGEM: formação reticular – estrutura que ocupa a parte 
central do tronco encefálico; 
 FUNÇÕES PONTINO 
 Ajustes posturais (ATIVA a musculatura extensora MMII – 
antigravitária) – necessária para postura ereta. 
 Motricidade voluntária (mm. Axial e proximal); 
 FUNÇÕES BULBAR 
 Ajustes posturais (RELAXA a musculatura extensora MMII). 
 Motricidade voluntária (mm. Axial e proximal); 
 TRATO CORTICOESPINHAL ANTERIOR 
 ORIGEM: córtex cerebral; 
 FUNÇÃO: motricidade voluntária axial e proximal dos membros superiores; 
 Cruza o plano mediano; fibras penetram na coluna anterior e terminam na metade da medula 
torácica. 
 TRATO TETOESPINHAL 
 ORIGEM: teto mesencefálico (colículo superior); 
 FUNÇÃO: orientação sensorial motora da cabeça – reflexos por estímulos visuais. 
 VIAS ASCENDENTES (MEDULA → ENCÉFALO) SENSITIVAS 
o Relacionam-se com as fibras sensitivas que penetram pela raiz dorsal do nervo espinhal → levam as 
informações para o cérebro. 
 Trazem impulsos aferentes de várias partes 
do corpo. 
o DESTINO DAS FIBRAS DA RAIZ DORSAL 
 Sulco lateral posterior → filamento 
radicular da raiz dorsal divide-se em dois 
grupos: lateral e medial; 
 GRUPO LATERAL 
 Fibras finas dirigidas ao ápice da coluna 
posterior. 
 
12 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 GRUPO MEDIAL 
 Fibras dirigidas à face medial da coluna posterior; 
 Antes de penetrar na coluna posterior, cada uma dessas fibras se bifurca, dando um ramo ascendente e 
outro descendente, que constituem fibras do fascículo grácil e cuneiforme; 
 FÁSCICULOS que ocupam os funículos posteriores da medula e fazem sinapse nos núcleos grácil e 
cuneiforme situados nos tubérculos do bulbo. 
 TIPOS DE SINAPSES DAS FIBRAS E COLATERAIS DA RAIZ DORSAL**** 
 Impulsos nervosos chegam na substância cinzenta e realizam: 
SINAPSE COM NEURÔNOS CORDONAIS DE PROJEÇÃO 
 Axônios constituem as vias ascendentes da medula – impulsos levados ao tálamo e cerebelo; 
As fibras que formam as vias ascendentes da medula são ramos ascendentes de fibras da raiz dorsal (fascículos grácil 
e cuneiforme) ou axônios de neurônios cordonais de projeção situados na coluna posterior. 
o VIAS ASCENDENTES DO FUNÍCULO POSTERIOR 
 Dois fascículos separados pelo septo intermédio posterior 
– sobem no funículo e terminam no bulbo. 
 Fibras de prolongamentos centrais dos neurônios 
sensitivos situados nos gânglios espinhais. 
 Trajeto na medula é direto. 
 FÁSCICULO GRÁCIL 
 Situado medialmente; 
 Inicia-se no limite caudal da medula e termina no tubérculo do núcleo 
grácil no bulbo. 
 Formado por fibras que penetram na medula pelas raízes coccígea, 
sacrais, lombares e torácicas baixas; 
 Conduz impulsos dos MMII e metade inferior do tronco, mas pode ser 
identificado em toda extensão da medula. 
 FÁSCICULO CUNEIFORME 
 Situado lateralmente; 
 Evidente a partir da medula torácica alta; 
 Formado por fibras que penetram pelas raízes cervicais e torácicas 
superiores; 
 Conduz impulsos originados dos MMSS + metade superior do tronco. 
 FUNÍCULO POSTERIOR DA MEDULA → funcionalmente homogêneo; conduz impulsos relacionados com: 
 PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE 
 Sentido de posição e de movimento (CINESTESIA); sem o auxílio da visão é possível se situar no 
espaço e perceber movimentos. 
 LESÃO NO FUNÍCULO POSTERIOR → indivíduo incapaz de se localizar no espaço sem ver 
onde está o seu braço e sua perna; dificuldade de andar sem olhar os pés. 
 
 
13 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 TATO DISCRIMINATIVO (EPICRÍTICO) 
 Capacidade de discrição/localização de objetos; teste: discriminação de dois pontos; tato fino e 
sensível. 
 SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA 
 Percepção de estímulos mecânicos repetitivos; perda de sensibilidade vibratória ↔ lesão do 
funículo posterior; 
 ESTEREOGNOSIA 
 Percepção (mãos) de forma e tamanho; depende de receptores do tato e de propriocepção. 
o VIAS ASCENDENTES DO FUNÍCULO ANTERIOR 
 TRATO ESPINOTALÂMICO ANTERIOR 
 Formado por axônios de neurônios cordonais de projeção situados na coluna posterior; 
 Cruzam o plano mediano e fletem-se cranialmente formando o trato; 
 TÉRMINO DAS FIBRAS → TÁLAMO; 
 Levam impulsos de pressão e tato leve (tato protopático – pouco discriminativo); 
 Sua localização exige uma estimulação mais grosseira. 
OBSERVAÇÃO: SENSIBILIDADE TÁTIL 
Possui duas vias na medula ascendentes, uma direta (funículo posterior) e outra cruzada (funículo anterior), e é por 
isso que dificilmente se perde toda a sensibilidade tátil nas lesões medulares, exceto quando há transecção do 
órgão. 
o VIAS ASCENDENTES DO FUNÍCULO LATERAL 
 TRATO ESPINOTALÂMICO LATERAL 
 ORIGEM: coluna posterior → neurônios cordonais de projeção emitem 
axônios que cruzam o plano mediano na comissura branca e ganham o 
funículo lateral → fletem-se cranialmente; 
 TÉRMINO: TÁLAMO. 
 Aumento de tamanho do trato a medida que sobe na medula → adição 
de novas fibras; 
 Conduz impulsos de temperatura e dor ao cérebro; 
 Fazem sinapse na formação reticular do tronco encefálico. 
 VIA ESPINORETICULO-TALÂMICA – dor do tipo crônica e difusa; 
 VIA ESPINOTALÂMICA – dor aguda e localizada; 
 
 TRATO ESPINOCEREBELAR ANTERIOR 
 ORIGEM: coluna posterior e substância cinzenta intermédia → neurônios cordonais de projeção 
emitem axônios que ganham o funículo lateral do mesmo lado ou do lado oposto; 
 TÉRMINO → CEREBELO (pendúculo cerebelar superior); 
 Admite-se que as fibras cruzadas na medula tornam a se cruzar ao entrar no cerebelo - o impulso 
nervoso termina no hemisfério cerebelar situado do mesmo lado em que se originou; 
 
14 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 Conduz impulsos originados fora e dentro da medula relacionados à 
PROPRIOCEPÇÃO INCONSCIENTE (ajuste de tônus) e detecção dos níveis 
de atividade do trato corticoespinhal; 
 TRATO ESPINOCEREBELAR POSTERIOR 
 ORIGEM: coluna posterior (núcleo torácico) → neurônios cordonais de 
projeção emitem axônios que ganham o funículo lateral do mesmo lado. 
 TÉRMINO → CEREBELO (pendúculo cerebelar inferior); 
 Conduz impulsos de propriocepção inconsciente originados em fusos 
neuromusculares e órgãos neurotendinosos; 
 
 
 
 
15 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 
 
 Conhecimento dos tratos e fascículos → compreensão dos sinais e sintomas decorrentes de lesões e patologias; 
o Correlação entre localização anatômica da lesão + sintoma clínico gera um significado funcional; 
o Lesão na medula → alteração na motricidade e sensibilidade; 
 ALTERAÇÃO DA MOTRICIDADE 
o MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA PARALISIA/PLEGIA → ausência total de força (não há movimento); 
 PARESIA → diminuição da força muscular; 
OBS: Quando acomete um lado do corpo chama-se hemiplegia e hemiparesia. 
o ALTERAÇÕES DO TÔNUS 
 TÔNUS: estado de relativa contração permanente de um músculo normal em repouso. 
 Aumento (hipertonia), diminuição (hipotonia) ou ausência completa (atonia); 
o REFLEXOS 
 Ausência (arreflexia), diminuição (hiporreflexia) ou aumento (hiperreflexia) dos reflexos 
musculotendinosos; 
 REFLEXOS PATOLÓGICOS → sinal de Babinski (estímulo da pele da região plantar – resposta normal: 
flexão plantar do hálux; resposta anormal: flexão dorsal ou extensão do hálux por lesão dos tratos 
corticoespinhais); 
 
16 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
o PARALISIA FLÁCIDA – paralisia com hiporreflexia e hipotonia; síndrome do neurônio motor inferior 
resultante de lesão dos neurônios motores da coluna anterior (subs cinzenta) da medula; 
o PARALISIA ESPÁSTICA – paralisia com hiperreflexia e hipertonia; síndrome do neurônio motor superior 
ou central resultante de lesão dos motoneurônios do córtex cerebral ou nas vias motoras descendentes; 
 
 ALTERAÇÃO DA SENSIBILIDADE 
o ANESTESIA – desaparecimento da sensibilidade tátil após estimulação adequada; perda de sensibilidade 
dolorosa → analgesia. 
o HIPOESTESIA – diminuição da sensibilidade; 
o HIPERESTESIA – aumento da sensibilidade; 
o PARESTESIA – aparecimento sem estímulo de sensação mal definida (formigamento); 
o ALGIA – dor em geral; 
 LESÕES NA MEDULA 
o Suspeita de lesão → distinguir se os sintomas resultam de lesões da medula ou das raízes nervosas 
(radiculopatia); 
 RAÍZES VENTRAIS – sinais motores com fraqueza, atrofia e perda de reflexos nos músculos inervados 
pela raiz; 
 RAÍZES DORSAIS – perda total de sensibilidade no dermátomo correspondente à raiz lesada; 
o LESÕES DA COLUNA ANTERIOR 
 POLIOMIELITE (PARALISIA INFANTIL) 
 Vírus destrói os motoneurônios da coluna anterior → paralisia flácida nos músculos 
correspondentes à área da medula que foi lesada seguida de hipotrofia dos músculos; 
 ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA 
 Perda progressiva da motricidade voluntária por lesão dos motoneurônios alfa; 
 Sensibilidade mantida; 
o TABES DORSALIS 
 Consequência da neurossífilis; 
 Lesão das raízes dorsais (divisão medial) – fascículos grácil e cuneiforme afetados (perda da 
propriocepção consciente, do tato epicrítico, da sensibilidade vibratória e da estereognosia); 
o HEMISSECÇÃO DA MEDULA 
 Conjunto de sintomas → SÍNDROME DE BROWN-SÉQUARD por interrupção dos principais tratos que 
percorrem uma metade da medula; 
 Secção dos tratos que não se cruzam → sintomas aparecem do mesmo lado da lesão; 
 Secção dos tratos que cruzam → sintomas manifestados no lado oposto da lesão; 
OBS: todos os sintomas aparecem somente abaixo do nível da lesão. 
 SINTOMAS MANIFESTADOS DO MESMO LADO 
 Síndrome do neurônio motor superior – paralisia espástica + sinal de Babinski – interrupção do trato 
corticoespinhal lateral; 
 Perda da propriocepção consciente e do tato epicrítico – interrupção das fibras dos fascículos; 
 
 
17 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 SINTOMAS MANIFESTADOS DO LADO OPOSTO 
 Perda da sensibilidade térmica e dolorosa a partir de um ou dois dermátomos abaixo do nível da 
lesão – interrupção do trato espinotalâmico lateral; 
 Diminuição do tato protopático e da pressão – comprometimento do trato espinotalâmico anterior. 
OBS: este comprometimento em geral é pequeno, pois as fibras da raiz dorsal que levam esta 
modalidade de sensibilidade dão ramos ascendentes grandes que emitem colaterais em várias 
alturas antes de fazer sinapse na coluna posterior e cruzar para o lado oposto; 
 
o SIRINGOMIELIA 
 Doença com formação de uma cavidade no canal central da medula – destruição da substância cinzenta 
intermédia central e da comissura branca; 
 Interrompe as fibras que formam os dois tratos espinotalâmicos laterais quando eles cruzam 
ventralmente ao canal central; 
 Perda da sensibilidade térmica e dolorosa de ambos os lados. 
 Dissociação sensitiva, em que há perda de sensibilidade térmica e dolorosa, mas preservação da 
sensibilidade tátil e proprioceptiva. 
 Acomete com mais frequência a intumescência cervical. 
o TRANSECÇÃO DA MEDULA 
 Ocorre após um traumatismo que resulta na secção completa da medula → paciente entra em estado 
de choque espinhal; 
 Perda absoluta da sensibilidade, movimentos e do tônus nos músculos inervados pelos segmentos 
medulares situados abaixo da lesão. 
 
18 GABRIELA NOVAES OLIVEIRA – 258 – NEUROANATOMIA 
 Retenção da urina e fezes + perda da função erétil; 
 Após um período variável há reaparecimento dos movimentos reflexos; 
 
o COMPRESSÃO DA MEDULA 
 TUMOR NO CANAL VERTEBRAL → comprime a medula de fora para dentro – sintomatologia variável 
(depende da posição do tumor); 
 TUMOR DENTRO DA MEDULA → comprime-a de dentro para fora; perturbações motoras (lesão do trato 
corticoespinhal lateral) + perda da sensibilidade térmica e dolorosa; 
 Os sintomas aparecem nos dermátomos próximos ao nível da lesão e progridem para os outros cada 
vez mais baixos – dermátomos sacrais poupados; 
 
o SECÇÃO CIRÚRGICA DOS TRATOS ESPINOTALÂMICOS LATERAIS (CORDOTOMIAS) 
 Dor resistente aos medicamentos resultante de tumores malignos → cordotomia (secção cirúrgica do 
trato esponotalâmico lateral acima e do lado oposto ao processo doloroso); 
 Há perda da dor e de temperatura do lado oposto a partir de um dermátomo abaixo do nível da lesão; 
 Em casos de dores viscerais é necessária a secção bilateral; 
 
o MIELOTOMIA DA LINHA MÉDIA 
 Lesão das fibras responsáveis pela dor visceral de origem pélvica e abdominal localizadas no fascículo 
medial ao grácil – abordado cirurgicamente pelo sulco mediano posterior da medula; 
 
 SÍNDROMES MEDULARES 
o Conjunto de sinais e sintomas que apontam para uma estrutura anatômica; 
o COMPLETA (MIELOPATIA TRANSVERSA) – todos os tratos afetados: paresia/plegia, 
hipoestesia/anestesia de todas as modalidades sensoriais; 
 Sintomas motores (a pessoa pode ter a capacidade de movimentar o membro, mas apresentar fraqueza 
muscular) e capacidades sensitivas todas afetadas; 
o INCOMPLETA – alguns tratos preservados; 
 Pode haver a preservação da sensibilidade proprioceptiva e acometimento da sensibilidade tátil;

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