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Fibroadenoma O fibroadenoma é um tumor de mama benigno e unilateral, do tipo não canceroso e que não causa dor. Apresenta-se como um nódulo sólido sem presença de líquidos. É mais comum em mulheres entre 14 e 35 anos, mas pode ser encontrado em qualquer idade. Na maioria das vezes, eles diminuem após a menopausa, por isso são mais raros em mulheres na pós-menopausa, podendo também aumentar durante a gestação. Os fibroadenomas têm alta mobilidade e se assemelham a uma textura de mármore sob a pele da mama. Essas massas firmes e elásticas com bordas regulares geralmente têm tamanhos variados. Existem casos, os quais esses tumores atingem tamanhos consideráveis, sendo denominados de fibroadenomas gigantes, chegando a tamanhos de até 7 cm. Quanto maiores forem os nódulos, maiores são as chances do aparecimento de outros sintomas, como a dor devido ao infarto desses nódulos ou algum desconforto associado. Dentre as características histopatológicas do fibroadenoma pode-se citar lesão bem circunscrita, não encapsulada, com bordas em relevo, sem infiltração no parênquima mamário adjacente. Outra característica importante é a proliferação celular de estroma e glândulas. O estroma geralmente é uniforme, hipovascular e composto de células fusiformes com núcleos ovais e alongados. Embora seja rara, a mitose estromal pode ser identificada, principalmente, em mulheres mais jovens. Já em mulheres mais velhas, o estroma pode ser hialinizado. O diagnóstico do fibroadenoma pode ser feito por meio da mamografia ou ultrassonografia (US). Na mamografia pode-se observar uma massa oval bem circunscrita hipodensa ou isodensa do tecido glandular da mama ou uma massa com macrolobulação ou margens parcialmente obscurecidas. Os fibroadenomas em mulheres mais velhas podem conter calcificação, com forma de pipoca grossa. A US é recomendada para mulheres com menos de 35 anos de idade e consegue diferenciar as massas sólidas das císticas. Em alguns casos, é realizada biópsia minimamente invasiva por PAAF.
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