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analise do filme 12 homens e uma sentença

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
LARISSA SAVICKAS MARÓSTICA DE MELLO RA: N989DB-0
Análise do Filme: 12 Homens e uma Sentença
Campus Paraíso – São Paulo
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
LARISSA SAVICKAS MARÓSTICA DE MELLO RA: N989DB-0
Análise do Filme: 12 Homens e uma Sentença
Trabalho de análise ao filme ‘’Doze homens e uma sentença’’, coordenado pela Professora -, aplicando a matéria de Processos Grupais, curso de Psicologia da Universidade Paulista.
Campus Paraíso – São Paulo
2019
Sumário
1. Introdução
2. Análise do Filme e Correlação com a Teoria
3. Conclusão
4. Referências Bibliográficas
1. Introdução
Este trabalho tem como objetivo principal retratar a análise do filme ‘’doze homens e uma sentença’’, dirigido por Sidney Lumet, no ano de 1957, e constituir correlação entre o citado filme e as teorias de Kurt Lewin e Schutz, dentro do tema de processos grupais, assim obtendo qual modo se estabelece entre a relação interpessoal dentro de determinado grupo. 
2. Análise do Filme e Correlação com a Teoria
Ao início do filme, onze jurados estão convencidos que o réu que está sendo julgado é culpado, e apenas um têm dúvidas sobre sua inocência. O homem sendo julgado tem apenas dezoito anos, e está sendo acusado de assassinar o seu pai, e a arma do crime encontrada foi um canivete, que o tribunal alega ser uma arma incomum de ser utilizada. O mesmo foi criado em um cortiço, e era muito maltratado pelo pai, que geralmente o agredia com socos em todo seu corpo. O rapaz perdeu a sua mãe ainda quando criança, e acabou passando um ano e meio em um orfanato, por conta da prisão de seu pai por estelionato.
Quando o jovem completou dez anos, foi encaminhado para o juizado de menores, por ter agredido sua professora com uma pedra. Quando completou quinze anos, foi encaminhado ao reformatório por ter furtado um carro. O rapaz tinha problemas com brigas, e no meio de duas dessas brigas, foi pego com uma faca em mãos, que fez com que as pessoas especulassem sobre a sua habilidade com facas.
O que tornava o jovem o principal suspeito do crime foi a sua confissão da compra de um canivete na noite do crime, porém também disse que na hora do crime estava dentro do cinema, mas não lembrava o nome dos filmes que viu, e nem o nome dos atores protagonistas dos filmes. Havia uma testemunha, sua vizinha, que residia do outro lado dos trilhos do trem, observou pela sua janela enquanto passava um trem com as luzes apagadas o rapaz esfaqueando o seu pai dentro da casa, alegou que deu um grito, e logo em seguida ligou para a polícia. Outro vizinho, um senhor já idoso que havia tido um derrame, o que dificultava a sua mobilidade na perna esquerda, que reside no andar de baixo do apartamento do réu, alegou ter ouvido o jovem gritar que mataria o pai, e logo em seguida viu logo após de ouvir o corpo do pai cair, o jovem fugindo pelas escadas.
Quase todo o filme se passa dentro de uma sala bem pequena, sem nenhum conforto, e nenhum tipo de ventilação aparente, num dia que fazia muito calor. Todos os jurados têm seus conflitos psicológicos pessoais, preconceitos, compromissos e vontades colocados em risco por terem que debater o caso, porque se o jovem for considerado culpado, todos serão condenados à morte. O juiz do caso dá a instrução de que todos os jurados devem entrar em um consenso, votando no réu como culpado ou inocente.
Segundo Schutz (1994), os participantes de determinado grupo só consentem em se integrar apenas depois de satisfeitas as suas necessidades fundamentais impostas pelo grupo. Em suas pesquisas identifica-se três necessidades interpessoais, que são: inclusão, controle e afeto, provando assim que precisamos destas três necessidades para estar dentro de um grupo. Consegui identificar apenas duas destas três necessidades, que são: inclusão e controle. 
Schutz (1994) cita que a necessidade de inclusão faz com que o membro precise se sentir aceito, integrado e valorizado dentro deste grupo. Voltando ao filme, desde o início do filme, observando o homem que dizia que o réu era inocente tentando provar que suas ideias eram importantes, afinal se tratava sobre a vida de um jovem, querendo mostrar seus pontos de vista para que todos o ouvissem e respeitassem sua ideia. Sobre a necessidade de controle, segundo Schutz, os que se sentem rejeitados, que são colocados longe das responsabilidades do grupo, tendem a necessitar subir ao poder, ou até mesmo assumir sozinhos todas as responsabilidades deste círculo. Notei esta atitude no primeiro homem que julgou o menino como culpado, do início ao fim do julgamento, mudando sua opinião por último em todo o filme, tentou durante o filme inteiro fazer com que os outros integrantes do grupo se integrassem a sua ideia e mandassem o jovem à cadeira elétrica, porém, os outros foram convencidos pelo homem que julgava o jovem inocente, fazendo assim com que o mesmo se sentisse isolado das decisões do grupo como um todo, se rendendo após um surto.
Kurt Lewin cita sobre bloqueios, ruídos e filtragens, dizendo que os mesmos se cristalizam, fazendo com que até as comunicações sejam prejudicadas. Ainda segundo Lewin, explica sobre as comunicações, e como são conduzidas facilmente. Dá para se observar dentro do filme estas comunicações, pois no início do filme a conversa entre os integrantes do grupo era sobre o rapaz ser culpado, e como provar sua culpa, o que causavam brigas, conforme o tempo foi passando e notaram a gravidade do caso, o dialogo começou a se focar em todas as possibilidades, ainda havendo discordâncias e discussões, porém com isto conseguiram chegar a uma conclusão do caso, e decidiram em consenso que o jovem era inocente. 
3. Conclusão
Por fim, este trabalho me trouxe melhor compreensão sobre a dinâmica de grupos, e como os sujeitos introduzidos dentro dele procuram sempre serem reconhecidos por suas virtudes, e apresentar uma solução para os conflitos que existem dentro do mesmo. 
Com isso, conclui que, para vivermos em sociedades, estamos sempre inseridos em algum grupo, seja de amizades, em trabalhos ou até mesmo em processos seletivos. Com isso, meus estudos em processos grupais foram mais completos, fazendo com que eu compreenda melhor a matéria passada pela professora. 
4. Referências Bibliográficas
FRITZEN, Silvino José. Relações Humanas Interpessoais. 4 Edição. Petrópolis. Editora Vozes. 1994.
MAILHIOT, Gérald Bernard. Dinâmica e gênese dos grupos: Atualidade das descobertas de Kurt Lewin. 1 Edição. São Paulo. Editora Vozes. 2013.

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