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TRABALHO DA DISCIPLINA: TEORIAS DA APRENDIZAGEM E BASES METODOLÓGICAS NA FORMAÇÃO Cristiane Pires Santana Penariol Daiana Elizabeth Weigle da Silva Sprotte Daiane Beatriz Mélo Dalvana Maris Macedo Cordova Grupo 71 Data: 21/08/2021 PROPOSTA DE FORMAÇÃO DOCENTE 1 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 OS OBJETIVOS DA AÇÃO FORMATIVA 4 O MODELO DE FORMAÇÃO DO PROFESSORADO 5 OS TIPOS DE MODALIDADES FORMATIVAS 6 OS CONTEÚDOS DA FORMAÇÃO 6 A DURAÇÃO DA AÇÃO DA FORMATIVA 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9 2 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho, tem por objetivo, apresentar uma proposta pedagógica que foi fundamentada para um grupo de professores que buscam uma formação voltada para o uso das tecnologias e à aplicação de metodologias mais inovadoras na prática docente. Discute-se a importância de inovar em sala de aula, e a necessidade do professor ter uma formação específica na área das tecnologias digitais para que ele saiba utilizá-las na sua prática pedagógica. 3 2. OS OBJETIVOS DA AÇÃO FORMATIVA O objetivo da ação formativa é uma compreensão sobre a relação entre formação docente básica e o modo como os conhecimentos teóricos ali vinculados se objetivam no fazer pedagógico. Assim, compreender os sentidos que os professores produzem sobre o seu falar de prática que nasce num lugar teórico que, entendo, deve ser conhecido. Os objetivos, são um conjunto de aptidões e capacidades que pode ser adquirido ou desenvolvido durante a formação profissional. A formação de professor tem sido descrita por muitos autores, por modelos acadêmicos preocupados fundamentalmente com conhecimentos teóricos, e modelos práticos preocupados com os métodos a serem aplicados, tendo ambos o objetivo de propagar e transmitir conhecimentos, reduzindo o espaço de atuação do professor, transformando em técnico. Segundo os autores, “é necessário ultrapassar esta dicotomia, formando sujeitos que se comprometam com seu fazer, profissionais autônomos que se preocupem com a autonomia daqueles aos quais se propõe ensinar.” Segundo Vasconcelos(2003)- os alunos que estão iniciando os estudos são capazes de responder à situação de acordo com sua experiência; todavia é possível que não possuam a base teórica para fundamentar seus argumentos. A ação do professor, neste caso é para ativar a zona de desenvolvimento proximal, é reunir as respostas dos alunos, integrá-las com a teoria e assim ensinar-lhes a vincular a teoria com a prática para solucionar a situação apresentada. Na história da educação: o professor sempre esteve subordinado aos sistemas educativos, organizados e controlados pelo Estado. Por diversas razões, tais como a visão de educação hierárquica das sociedades e a normatização dos sistemas educativos, o professorado assumiu historicamente, um papel passivo. Com este panorama entende-se que o professor foi, por muito tempo, um objeto da formação. A concepção de que os professores convertem-se nos sujeitos da formação implica o fim da doutrinação do professorado. Para que o professor possa melhorar a própria prática e promover inovações no seu contexto laboral, este deve ser protagonista, tanto na verificação de suas necessidades, como na formação e aplicação do conhecimento científico, construído durante a formação permanente. Portanto, o que sustenta a possibilidade de prática transformadora é a particularidade da ação, caracterizada pela “autonomia” na atuação docente. A autonomia do fazer- se professor e escrevem que esta se manifesta na compreensão dos sentidos e significados da atividade que exercem. Então, levando em consideração todos esses aspectos, considerou-se alguns objetivos para a formação do professorado: 4 ● Proporcionar uma formação didático-pedagógica voltada para a atualização e formação específica em relação às tecnologias e metodologias ativas de aprendizagem. ● Favorecer uma conexão entre as tecnologias digitais e as práticas pedagógicas, ampliando as atividades, projetos e planos de aula. ● Possibilitar a análise dos métodos de criação de conteúdos e recursos digitais. 3. O MODELO DE FORMAÇÃO DO PROFESSORADO Considerando, o contexto que foi apresentado e em correlação aos objetivos apresentados, propoẽm-se que a formação do professorado seja no modelo hermenêutico-reflexivo, pois este é um modelo que busca tornar os próprios professores, os protagonistas da sua formação. Em conjunto/ a este modelo, também pensou-se em uma formação baseada na aprendizagem colaborativa, já que, esta é uma metodologia que, assim como o modelo de formação em questão, tem como base o “compartilhamento”, e também tem como foco explorar todos os benefícios que podem ser aproveitados durante o processo de aprendizagem, fazendo dos estudantes os protagonistas do seu processo de aprendizagem. A proposta é que exista uma colaboração e interação construtiva entre o grupo, pois, se tratando de um grupo de professores universitários, com uma vasta gama de conhecimentos e experiência, é visto que eles têm muito a contribuir para uma aprendizagem colaborativa entre os integrantes do grupo. Considerando a necessidade do grupo, que busca uma formação específica relacionada às tecnologias e metodologias inovadoras, o grupo deverá ser direcionado a focar em situações-problemas voltadas para a realidade deles. E levando em consideração, o modelo de formação e a metodologia da aprendizagem escolhidos, o grupo ganhará essa liberdade para construir o seu conhecimento, fundamentado, na real necessidade deles, permitindo assim, que a aprendizagem e a construção do conhecimento se tornem efetivos. Então, para que este processo de fato aconteça, Torres, Acantra e Irala (2004) afirmam que, o foco deve estar estar na criação de atividades que tornem viável a realização de descobertas, tirando vantagem da heterogeneidade do grupo, e assim, seja possível aumentar o potencial de aprendizagem de cada integrante do grupo. O objetivo do método apresentado é considerar a individualidade de cada pessoa na hora de construir o seu aprendizado, permitindo que cada um interaja e contribua com suas experiências e vivências distintas, tornando possível, que um ajude nas necessidades do outro para que a construção do conhecimento aconteça. 5 4. OS TIPOS DE MODALIDADES FORMATIVAS Partindo do princípio que aprendemos na universidade, onde medimos o aluno com a mesma régua, imaginando que todos são a mesma folha de papel em branco, temos a primeira formação de professores conhecida, aquela que nos ensinam na faculdade, a qual temos o papel de simplesmente transmitir o conhecimento previamente adquirido. O que ocorre nos dias atuais é que a realidade é bem diferente. Nosso professor sai de sua graduação com todo conhecimento necessário para desempenhar seu trabalho, porém sem o importantíssimo preparo para uma boa execução da sua tarefa de docente. Como a sociedade está em constante evolução a forma de ensino também deve seguir a mesma evolução, e tanto os nossos alunos têm exigido tutores mais dinâmicos, quanto os próprios docentes têm buscado formações mais práticas e dinâmicas. De acordo com Cosme (2018), “a Formação de Professores é um momento para a transformação das práticas''. A racionalidade técnica circunscreve a prática profissional em busca de soluções instrumentais para os problemas ali vividos, o que as modalidades formativas defendem, é que já existem soluções para os obstáculos que os professores enfrentam, desde que os mesmos saibam a gama de modalidades disponíveis. A prática dos professores tende a ser determinada por tudo o que eles vivenciam em outros lugares que não a sala de aula, e deste modo ele deve conseguir unir o conhecimento científico com o seu próprio conhecimento, e isto é um ponto bem importante. Quando ele consegue unir esses dois conhecimentos e aproximá-los da realidade do estudante ele atinge o êxito esperado por todos. Deste modo é importante destacar que existem várias modalidades formativas atualmente, com relação aos tipos decursos que os professores preferem fazer predominam os cursos de aperfeiçoamento; oficinas; cursos de pós- graduação; seguidos pelas palestras; e extensão. Com menor adesão vem os congressos e os seminários. 5. OS CONTEÚDOS DA FORMAÇÃO Levando em consideração, os objetivos da formação do professorado de Física e Química, destacou-se para a proposta de formação docente alguns conteúdos: ● Introdução a cultura digital e o uso da ética na interação social através das tecnologias digitais; ● Competências docentes para o século XXI; 6 ● Uso das redes sociais e meios digitais como intercomunicação no processo de ensino e aprendizagem; ● Maneiras de tornar a tecnologia presente em sala de aula; ● Currículo e tecnologia, como integrar? ● Refletindo sobre os Objetos Digitais de Aprendizagem (ODAs); ● Analisando o uso de ODAs em diferentes áreas; ● Analisando e criando propostas de uso de recursos digitais na aprendizagem. 6. A DURAÇÃO DA AÇÃO DA FORMATIVA A duração desta ação formativa é contínua, esta mudança de ensino, migrando do ensino tradicional para ensino atual é gigantesca, e é um dos grandes desafios da educação. Para este novo modelo de ensino aprendizagem é de grande que exista um comprometimento entre professor e aluno. Durante essa ação o professor precisa estar preparado para aquilo que de fato irá contribuir para a aprendizagem e é preciso lidar com essa transição das práticas pedagógicas. Pesquisas feitas com professores mostram que mais de 90% dominam as tecnologias, mas dominam para uso pessoal, é ficção achar que o professor é um ser desconectado, mas o salto é de que forma essa tecnologia de fato ajudará para aprendizagem do aluno, as políticas não são suficientemente capazes de acompanhar essa evolução porque demanda estrutura . A tecnologia ajuda muito pela velocidade que ela chega até a nós, incluir essa tecnologia dentro da sala de aula é somar mas não abandonando os valores educacionais e é preciso ter esse olhar de que esse novo método vá contribuir para a condição do professor de ensinar e dar acesso para aquilo que o professor não consegue de outro jeito em sala de aula. Os professores são atores centrais para a mudança da educação e ações inovadoras mediadas por tecnologias são partes desta transformação ao criarem experiências de aprendizagens que engajem e promovam o desenvolvimento de competências nos estudantes, para incorporar essa prática pedagógica é preciso fornecer formação continuada, para formar bons professores é preciso acompanhar essas mudanças pois terão condições de atuar com mais propriedade, mas para que isso aconteça é preciso ter significado. De acordo com os autores, é preciso que os cursos superiores preparem “os futuros docentes para o uso eficaz das tecnologias digitais, contribuindo com o aluno no desenvolvimento das capacidades cognitivas que são requeridas para que se concretizem os processos de ensino e de aprendizagem”. (Frizon, Lazzari, Schwabenland, Tibola, 2015, p. 3) 7 Concluímos então, que não há mais como fugir das transformações que vem acontecendo por meio das tecnologias e as necessidades desencadeadas por essas transformações, não cabe mais o receio, a resistência ao novo e o medo de mudar e ousar, que são os empecilhos à primeira vista, é hora de inovar, de buscar novas alternativas, de aprimorar o conhecimento, de usar as tecnologias a nosso favor. 8 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cosme, A.M.A. (2018). Desafios da formação de professores num contexto de mudança paradigmática na educação. Revista Intersaberes. 13 (28), 65-76. Acesso em: https://www.researchgate.net/profile/Ariana-Cosme/publication/325942370_Desafios_da_f ormacao_de_professores_num_contexto_de_mudanca_paradigmatica_na_educacao/link s/5df2a21f4585159aa4792eea/Desafios-da-formacao-de-professores-num-contexto-de-m udanca-paradigmatica-na-educacao.pdf?origin=publication_detail Ferreira, F. O que é ensino colaborativo e como aplicá-lo nas escolas? Acesso em: http://www.proesc.com/blog/ensino-colaborativo-nas-escolas/ Frizon, V., Lazzari, M. D. B., Schwabenland, F. P. & Tibola, F.R.B. (2015). A formação de professores e as tecnologias digitais. XII Congresso Nacional de Educação “Educere”. Acesso em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/22806_11114.pdf Red Balloon, Aprendizagem colaborativa: como funciona essa metodologia. Acesso em: https://redballoon.com.br/blog/aprendizagem-colaborativa/#Qual_objetivo_da_aprendizag em_colaborativa Torres, P.L., Alcantra, P.R, & Irala, E.A.F. (2004). Grupos de consenso: uma proposta de aprendizagem colaborativa para o processo de ensino-aprendizagem. Revista Diálogo Educacional. 4 (13), 1-17. Acesso em: https://www.redalyc.org/pdf/1891/189117791011.pdf VASCONCELOS, G. (2003). Ação do objetivo. Rio de Janeiro: D & A. Coleção O sentido da escola. 9 https://www.researchgate.net/profile/Ariana-Cosme/publication/325942370_Desafios_da_formacao_de_professores_num_contexto_de_mudanca_paradigmatica_na_educacao/links/5df2a21f4585159aa4792eea/Desafios-da-formacao-de-professores-num-contexto-de-mudanca-paradigmatica-na-educacao.pdf?origin=publication_detail https://www.researchgate.net/profile/Ariana-Cosme/publication/325942370_Desafios_da_formacao_de_professores_num_contexto_de_mudanca_paradigmatica_na_educacao/links/5df2a21f4585159aa4792eea/Desafios-da-formacao-de-professores-num-contexto-de-mudanca-paradigmatica-na-educacao.pdf?origin=publication_detail https://www.researchgate.net/profile/Ariana-Cosme/publication/325942370_Desafios_da_formacao_de_professores_num_contexto_de_mudanca_paradigmatica_na_educacao/links/5df2a21f4585159aa4792eea/Desafios-da-formacao-de-professores-num-contexto-de-mudanca-paradigmatica-na-educacao.pdf?origin=publication_detail https://www.researchgate.net/profile/Ariana-Cosme/publication/325942370_Desafios_da_formacao_de_professores_num_contexto_de_mudanca_paradigmatica_na_educacao/links/5df2a21f4585159aa4792eea/Desafios-da-formacao-de-professores-num-contexto-de-mudanca-paradigmatica-na-educacao.pdf?origin=publication_detail http://www.proesc.com/blog/ensino-colaborativo-nas-escolas/ https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/22806_11114.pdf https://redballoon.com.br/blog/aprendizagem-colaborativa/#Qual_objetivo_da_aprendizagem_colaborativa https://redballoon.com.br/blog/aprendizagem-colaborativa/#Qual_objetivo_da_aprendizagem_colaborativa https://www.redalyc.org/pdf/1891/189117791011.pdf
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