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Saude da Criança

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ – CAMPOS ESTAÇÃO
JEOMARCIO NASCIMENTO SILVA
PORTIFÓLIO
DE
ENSINO CLÍNICO EM CRIANÇA E ADOLESCENTE
GOIÃNIA
2020
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ – CAMPOS ESTAÇÃO
JEOMARCIO NASCIMENTO SILVA
PORTIFÓLIO
DE
ENSINO CLÍNICO EM CRIANÇA E ADOLESCENTE
Portfólio da Matéria de Ensino Clínico em
Criança e Adolescente do Curso de Enfermagem da
Faculdade Estácio de Sá – campos estação
Professora: Kenia Alessandra
GOIÂNIA
2020
Índice................................................................................................................
Aleitamento Materno.................................................................................1
Alimentação da Primeira Infância.......................................................................................................2
Crescimento desenvolvimento Infantil.......................................................3
Imunização na Adolescência..............................................................................................4
Formas que o Bebê Perde Calor...........................................................................................................5
Referencias.................................................................................................6
Considerações............................................................................................7
Aleitamento Materno 
É muito importante conhecer e utilizar as definições de aleitamento materno adotadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e reconhecidas no mundo inteiro (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2007). Assim, o aleitamento materno costuma ser classificado em: 
• Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratarão oral, suplementos minerais ou medicamentos. 
• Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos rituais1. 
• Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos. 
• Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semi-sólido com a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo. 
• Aleitamento materno misto ou parcial – quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite. 
As três fases do leite materno
Colostro
O colostro é o leite produzido logo após o nascimento do bebê. Geralmente, é secretado entre os três e cinco primeiros dias e tem consistência mais líquida do que o leite maduro. Além disso, é ligeiramente transparente, semelhante à água de coco, por isso, às vezes é visto erroneamente como se fosse um “leite fraco”. Na verdade, o colostro contém os mesmos nutrientes que o leite maduro, porém com mais proteínas, mais anticorpos e menos gordura. É considerado a “primeira vacina do recém-nascido”, pois o protege contra uma série de doenças e o alimenta muito bem.
Leite de transição
A maturação do leite ocorre aos poucos. Como o próprio nome diz, o de transição é produzido no período intermediário entre o colostro e o maduro. Sua composição, portanto, se modifica de forma gradual e progressiva. Em geral, esse leite é produzido entre o sexto e o 15º dias após o parto.O leite de transição é rico em gordura e lactose, enquanto o volume de proteínas e prebióticos diminui (fibras que estimulam o crescimento de bactérias saudáveis no intestino e auxiliam no seu funcionamento). Nessa fase, as mamas ficam mais cheias, firmes e pesadas. Mamadas freqüentes do bebê ajudam a aliviar esse ingurgitamento normal.
Leite maduro
As mamas produzem o leite maduro cerca de duas semanas após o parto. Em seu estágio final e definitivo, o alimento contém todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento físico e cognitivo do pequeno. Sua composição é um equilíbrio perfeito entre macro nutrientes (proteínas, lipídios e carboidratos) e micronutrientes (vitaminas, como a vitamina A e C, e minerais, como ferro, cálcio e zinco), sendo assim suficiente para alimentar exclusivamente o bebê até o sexto mês de idade, não sendo necessário nenhum tipo de complemento. Curiosamente, a composição do leite humano não é constante. Sua composição pode mudar a cada mamada, principalmente no que diz respeito à proporção de gordura. Às vezes, ele é mais fino e aguado, contendo importantes carboidratos, proteínas e vitaminas. Em outras ocasiões, é mais grosso, cremoso e, portanto, mais gorduroso. Confie no seu organismo, pois ele sabe o que faz.  Se tiver dúvidas sobre amamentação ou sobre a eficácia do seu leite, converse com um profissional de saúde. O importante é amamentar!
 
Importância da Amamentação
Além dos benefícios do leite, o contato carinhoso entre a mamãe e o bebê é muito prazeroso. Mulheres deixam de amamentar por acreditarem que outros alimentos possam ser mais nutritivos ao seu bebê.
Nos primeiros meses de vida, a mãe se preocupa em garantir a melhor alimentação que uma criança pode ter. Boas mamadas, em intervalos de tempos programados, garantem a sensação de que ela está sendo bem alimentada. Mas, na medida em que o bebê vai crescendo, surge o medo de que o leite materno não seja o suficiente para garantir o seu sustento por completo. A falta de informações sobre a importância do aleitamento materno é uma realidade comum em hospitais públicos e particulares. Atualmente, apenas 38% das crianças no mundo se alimentam exclusivamente de leite materno nos seis primeiros meses de vida, de acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). A intenção é que até 2025 esse número chegue a, pelo menos, 50%.Segundo o Ministério da Saúde qualquer criança pode, e deve, se alimentar apenas do leite materno nos seus seis primeiros meses de vida, não precisando comer ou beber mais nada – nem mesmo água ou chás, pois nele há tudo que o bebê necessita para estar nutrido, crescer e se desenvolver com saúde. O leite materno é o único alimento que fornece nutrientes importantes para o desenvolvimento cerebral, que combate infecções, protege a criança contra bactérias e vírus, e evita diarréias. Ainda segundo o Ministério da Saúde, o recém-nascido alimentado apenas com o leite materno tende a ser recuperar de doenças com mais facilidade. Além de fortalecer o vínculo entre a mãe e o bebê, a amamentação diminui os riscos de a mulher desenvolver anemia, osteoporose, doenças cardíacas, câncer de mama e de ovário.
Alimentação da Primeira Infância
Durante os primeiros anos de vida, a alimentação é fundamental para o crescimento, e desenvolvimento do seu filho. Conheça algumas dicas preciosas sobre alimentação para o início da vida do seu bebê. Proporcione a ele quantidades e qualidades suficientes para alimentá-lo corretamente, e saiba como conduzir a transição do leite materno à refeição de um adulto.
 
Aleitamento Materno (De zero a os oito meses)
O leite materno é considerado o alimento mais perfeito da natureza. É um leite bem balanceado em relação a proteínas e gorduras, é facilmente digerido, não provoca alergias e ainda facilita o crescimento de lactobacilos bífidos no intestino, bacilo este que por fermentação altera a acidez na luz do intestino, dificultando assim o crescimento de bactérias patogênicas que poderiam causar infecções importantes neste intestino.
O aleitamento materno pode se estender até os oito meses de vida, sendo que neste período, podemos complementar a alimentação com sucos, frutas e papas de legumes sem prejudicar o aleitamento materno. Na verdade o aleitamento materno somente é prejudicado na introdução de um leite artificial, pois o recém-nascido percebendo o gosto adocicado das formulas infantis e também a facilidade com que passa a receber leite ao sugar a mamadeira acaba escolhendo o leite artificial como sua alimentação de preferência.
Em casode necessidade de se introduzir um leite artificial, ou de se complementar o aleitamento materno, fale comigo pois conhecendo a criança, e tendo acompanhado o seu desenvolvimento, posso lhe orientar para a melhor conduta a ser tomada.
 
Transição
O período compreendido entre a introdução de um novo alimento e a retirada do leite materno dura em média 6 meses e neste período toda introdução de alimento deve ser gradativa e com muito cuidado para que o recém-nascido não abandone abruptamente o leite materno e também para que não rejeite os sabores e as texturas de novos alimentos introduzidos. Aos dois meses pode-se introduzir suco de fruta (laranja) que deve ser feito sem adição de água ou açúcar e feito no momento em que será oferecido. O melhor horário é por volta das dez horas e sempre em intervalo de mamadas. Será oferecido no primeiro dia uma pequena quantidade ( uma colher de chá), e com aumento gradativo poderemos chegar a quantidade limitada pela própria criança. Aos três meses chega a vez de introduzir a papa de frutas, e o melhor horário é no final de tarde, no horário onde será no futuro introduzida a janta (aproximadamente 18 h), e as melhores frutas são o mamão e a pêra, que não possuem efeito obstipante. Também se iniciará com uma colher de chá de fruta amassada, em forma de papa, com aumento gradativo.
Seu bebê está crescendo, já está com quatro meses. É hora de iniciar a sopa, uma grande novidade para seu filho. Será iniciada no horário de almoço, uma refeição de legumes, verdura, cereal e carne ou frango, com muito pouco sal, mas podem ser acrescido de manteiga ou azeite, tomate e cebola. Lembre-se sempre em pequenas quantidades, pois seu bebê não está acostumado a estes elementos. Para fazer a sopinha do nenê você não deve refogar ou fritar nada, inicie com todos os ingredientes numa panela com água (não muita), após cozido, retire a carne e passe tudo por uma peneira não muito fina. A sopa está pronta. Experimente; você terá a sensação de que está faltando sal e tempero: ótimo, é assim que deve ser. Inicie com uma colher de sobremesa e aumente gradativamente como você já sabe. Seu filho vai adorar e para deixar esta refeição mais rica você deve colocar uma boa quantidade de verdura em folhas e sempre escuras, aliás, quanto mais escuras as verduras mais nutritivas.
Os legumes podem ser variados, e o cereal também não esqueça que o gérmen de trigo é muito rico em fibras e vitaminas. Com o passar do tempo, quando seu bebê já estiver aceitando bem a refeição você pode substituir a carne por fígado de frango e aos sete meses até por cação. As leguminosas (feijão, ervilha, grão de bico, por exemplo ) devem ser oferecidas somente após o sétimo mês. Porem já no sexto mês iniciará a janta, que nada mais é que a mesma sopa oferecida no final do dia.
É possível experimentar doces caseiros, frutas em caldas e gelatina, além de pudins e até mesmo iogurte batido com frutas como sobremesas.
Lembre-se a refeição deve ser um momento saudável e de prazer e não um momento de martírio, não engane seu filho com brincadeiras ou brinquedos não o ensinem a comer guloseimas, e não faça chantagem. Ele vai te agradecer mais tarde.
FORMAS QUE O BEBÊ PERDE CALOR
Bebês perdem o calor com uma facilidade muito maior do que os adultos. Para se ter uma idéia, os pequenos podem perder calor até quatro vezes mais rápido do que os adultos. Isto porque os bebês têm uma superfície corporal três vezes maiores do que os adultos quando comparado com o peso de adultos e de bebês.
Assim, quando passam frios os bebês gastam MUITA energia para se aquecer. Desta forma, eles não conseguem usar esta energia para outras coisas importantes, como criar uma reserva de gordura e assim ganhar mais peso. Além disso, a perda de calor pelo bebê pode causar hipotermia, uma descida da temperatura corporal abaixo dos limites normais que pode levar até mesmo à morte.
É importante estarmos para evitar que essa perca de calor aconteça. Pra isso podemos tomar os seguintes cuidados:
Ao dar banho no inverno é importante ter alguns cuidados com a cabecinha. A orientação geral é lavar a cabecinha primeira, nos dias muito frios isso pode ocorrer desde que os pais a sequem IMEDIATAMENTE. Isto porque a cabecinha molhada favorece a perda de calor. Os pais também podem optar por lavar a cabecinha por último nos dias muito frios.
Seque o bebê rapidamente: Após o banho, seque o bebê ainda no ambiente quentinho em que o banho foi dado. Não saia com o pequeno ainda molhado para outros locais. Logo após secá-lo, já coloque uma camisetinha para evitar perda de calor no peito.
Atenção à cabecinha: É essencial proteger a cabeça do bebê. “A cabeça é quase 25% da estrutura corpórea do bebê, então a superfície é grande e, conseqüentemente, a perda de calor é grande.
 Alguns ambientes favorecem a perda de calor do bebê. Colocar os pequenos diretamente em uma superfície gelada, como um chão de piso frio, favorece a perda de calor. Colchões muito finos no berço também podem fazer com que os bebês percam calor. Deixar o bebê muito próximo a uma parede ou uma janela geladas é outra causa para a perda de calor. Ser atingido por uma corrente de ar, causada por uma janela ou uma porta aberta, por exemplo, também pode levar à perda de calor.
IMUNIZAÇÃO  NA  ADOLESCÊNCIA
Embora muitos adolescentes estejam suscetíveis às várias doenças para as quais as vacinas são muito eficientes, poucos autores demonstram preocupação com a imunização nessa segunda década da vida.
Na família e no serviço de saúde prevalece o entendimento de que as vacinas se destinam apenas as crianças. Quando acometida por doença infecciosa, a criança traz preocupação à família, ao médico e terá o afastamento temporário da recreação. Já o adolescente, afetado pela doença, terá como conseqüência o desligamento provisório de suas atividades estudantis e/ou profissionais, além da dificuldade em se conseguir que mantenha repouso e obedeça às prescrições, tendo em vista que se pode encontrar uma natural rebeldia do jovem.
 A necessidade de averiguar sobre as vacinas que o jovem recebeu, deve estar sempre na ação primária. Quando o adolescente estiver com esquema vacinal incompleto ou não recebeu nenhuma vacina, é importante que receba as vacinas indicadas para a sua idade. Os acidentes de toda ordem estão entre as primeiras causas de morbidade na adolescência, sobretudo no sexo masculino. Sendo assim, jovem deve estar protegido com esquema de vacinação antitetânica. A rubéola congênita pode levar transtornos irreversíveis ao feto. Nas epidemias de sarampo que tem ocorrido nas Américas, uma parte importante das mortes ocorreu em adolescentes que não estavam protegidos com a vacina. A Hepatite A é endêmica no nosso país e a hepatite B implica em risco de portador e carcinoma hepático.
 Algumas modificações vêm ocorrendo no esquema de imunização ativa na adolescência. Vacinas novas foram licenciadas, sendo algumas recomendadas para uso de rotina. Vacinas antes recomendada apenas para grupos de risco, passaram a fazer parte do esquema universal. Outras passaram a ter reforço na adolescência  com emprego rotineiro (sarampo/caxumba/rubéola) ou eventualmente (BCG ).
 Devido a não disponibilidade de novas vacinas na rede pública  de saúde, a vacinação está longe de atingir a nossa população jovem. Entretanto é necessário que os adolescentes e ou seus familiares, sejam informados pelos profissionais de saúde,  da existência destes mecanismos de defesa contra doenças e dos seus direitos como cidadãos.
ALGUMAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES IMPORTATES:
✓A caderneta de vacinação deve ser freqüentemente atualizada.
✓Algumas vacinas só são administradas na adolescência.
✓Outras precisam de reforço nessa faixa.
✓Além disso, doses atrasadas também podem ser colocadas em dia.
•HPV (previne o papiloma, vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais) duas doses com seis meses de intervalo.
09 a 14 anos-meninas
11 a 14 anos-meninas
EVENTOS ADVERSOS
No local da aplicação da vacina podem surgir dor, (19%) eerupção variceliforme dois dias após ou erupção generalizada depois de uma a três semanas (6%) Também pode ocorrer febre em 15% dos casos.
Importante: 
As vacinas estão entre os produtos de maior segurança de uso. Entretanto, é possível que haja reações até mesmo graves com a sua utilização. No que se refere à utilização de imunização passiva, os eventos adversos são muito mais freqüentes após a aplicação de produtos de origem não humana (soros preparados em eqüinos).
	CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Refere-se ao aumento do organismo, que se processa de forma harmônica em todas as partes, mas não ocorre com o mesmo ritmo e ao mesmo tempo. O crescimento é o aumento da massa do organismo, ou seja, seu peso e altura. 
(Gesteira, 1977)
DESENVOLVIMENTO
Significa o aperfeiçoamento gradual e diferencial das várias funções dos órgãos. É a capacidade de o indivíduo adquirir de forma harmônica habilidades cada vez mais complexas e especializadas.
(Gesteira,1974)
Marcos para o Desenvolvimento
•Instrumento de Vigilância do Desenvolvimento de Crianças de 0 a 12 meses. 
•O teste de triagem foi desenvolvido a partir da Tabela contida no manual do Crescimento do Ministério da Saúde de 2002. 
•Na escala deve ser registrado: 
P = marco presente 
A = marco ausente 
NV = marco não verificado
Como utilizar o teste?
•A criança deve ficar bem à vontade antes de se iniciar o teste e não deve ser cobrado nenhum desempenho; 
•Nas faixas etárias mais avançadas deve-se começar o teste com alguns itens abaixo da idade para que a criança seja bem sucedida no início e sinta-se estimulada a prosseguir; 
•Deve-se evitar distrair a criança com outros materiais que não os do teste. 
Como utilizar o instrumento?
•Cada item é representado por uma faixa indicativa da época em que uma criança normal pode começar a realizar aquela função; 
•A incapacidade de realizar um item ultrapassado por crianças da mesma idade deve ser considerada importante, principalmente quando há várias falhas em um setor; 
•O teste não faz diagnósticos. Alerta quanto à presença de deficiências e indica a necessidade de investigação mais aprofundada. 
 
Fatores extrínsecos que influenciam o crescimento
Alimentação Crescer significa consumo de energia. A dieta deve ter frequência, qualidade, quantidade e consistência adequada para cada idade. 
Infecções Nos processos febris (acima de 38 oC, estima-se aumento de 20% das necessidades calóricas e protéicas da criança. 
Higiene Do ambiente, da criança, dos alimentos e de todos os que trabalham com a criança. 
Cuidados gerais com a criança Relações afetivas positivas com o mundo que a cerca. 
CRESCIMENTO (Fundamentos para a atuação de enfermagem)
Parâmetros e características 
PESO 
É um excelente indicador das condições das condições de saúde e de nutrição da criança. 
As informações mais ricas são com a evolução do peso no tempo(curva de peso).O método de pesagem deve ser preciso para não oferecer dados incorretos. 
Indicações da curva de peso 
É indicada para: 
Avaliação da defasagem da situação de má nutrição bem antes dos outros fatores clínicos. 
Vigilância da situação de desidratação e de sua gravidade. 
Implementação de ações preventivas educativas e sanitárias (nível individual e coletivo). 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
•Controle esfincteriano 
•Progresso no maternal/escola 
•Marcos do desenvolvimento 
•Curvas de crescimentos
O acompanhamento do crescimento
A partir da consulta é também possível: 
o estabelecimento de condutas curativas dirigidas para os processos patológicos presentes. 
o estabelecimento de condutas preventivas, adequadas para a idade, sobre vacinação, alimentação, estimulação e cuidados gerais com a criança, em um processo continuo de educação para a saúde. 
Caderneta de Saúde da Criança e as Curvas de Crescimento da OMS
Introdução
No ano de 2007 foi revisada e implantada no Brasil a nova Caderneta de Saúde da Criança - Passaporte da Cidadania. 
Esta caderneta é disponibilizada no momento do nascimento e serve como um documento de identificação das crianças. 
Cabe ao profissional de saúde preenchê-la e mantê-la atualizada. 
Esta caderneta também serve como um manual de orientações aos pais e cuidadores para o acompanhamento do desenvolvimento e crescimento infantil. 
A nova caderneta de saúde da criança contém as seguintes informações: 
dados de registro; 
direitos das crianças; 
direito dos pais; 
dados sobre gravidez, parto e puerpério; 
dados do nascimento; 
informações sobre amamentação; 
informações sobre um ambiente saudável; 
dez passos para a alimentação saudável; 
informações sobre saúde bucal; 
informações sobre saúde auditiva e ocular; 
dados de desenvolvimento infantil; 
registro de acompanhamento de saúde; 
registro e informações de vacinação; 
acompanhamento do crescimento - gráficos do crescimento. 
Consultas de Rotina para Crianças não classificadas como de alto risco - Cronograma proposto pelo Ministério da Saúde.
1º, 2º, 4º, 6º, 9º, 12º,18º, 24º meses de vida. 
A partir do 2º ano as consultas podem ser anuais, próximas ao mês de aniversário. 
A enfermeira deve avaliar e orientar sobre: 
aleitamento materno, alimentação complementar, peso, comprimento ou altura, perímetro cefálico (até o 2º ano), vacinas, desenvolvimento, cuidados de saúde, prevenção de acidentes, identificação de alterações na saúde. 
GRÁFICOS DE CRESCIMENTO INFANTIL
No ano de 1994, a Assembléia Mundial de Saúde identificou a necessidade de elaboração de novas curvas para a avaliação do crescimento infantil. 
Em 1996, o Programa de Nutrição da OMS coordenou um estudo mundial para a elaboração das novas curvas, em que diversos países dos continentes Africano, Asiático, Europeu e Americanos participaram. No Brasil, a cidade de Pelotas foi a escolhida para participar do estudo. 
A partir destes estudos, foram desenvolvidas as Novas Curvas do Crescimento Infantil a fim de padronizar, medir, avaliar e monitorar o crescimento das crianças independente da situação sócio-econômica e origem étnica. 
REFERÊNCIAS:
•BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta da Saúde da Criança - Passaporte da Cidadania. 2007.[Acesso em setembro de 2009]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes]. 
•SOUZA, Sandra Coenga de; LEONE, Claudio; TAKANO, Olga Akiko, MORATELLI, Hélio Borba. Desenvolvimento de pré-escolares na educação infantil em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Cad. Saúde Pública; 24(8): 1917-1926. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2008000800020&lng=en. doi: 10.1590/S0102-311X2008000800020 
•NETTINA, S. M. Prática de enfermagem. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 
•VICTORA, C.G.; ARAÚJO, C. L.; Onis, M. [homepage on the Internet]. Uma nova curva de crescimento para o século XXI. [Acesso em setembro de 2009]. Disponível em: http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/nova_curva_cresc_sec_xxi.pdf 
CONCIDRAÇÕES FINAIS
Ao termino deste período, percebi uma nova visão, pois me senti extremamente à vontade naquele ambiente no primeiro momento, embora tenha sido bastante cansativo muito cansativo. Mais deixo aqui a minha satisfação em relação as aulas apesar de todos os acontecimentos e apesar de tudo isso sairemos com outros olhares em relação ao nosso curso.

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