Farmacognosia

Prévia do material em texto

Farmacognosia
Anna Karoline; José Augusto; José Deiwson; José Luiz; Laerte Silva; Mylena Santos 
02Introdução01 História Farmacognosia no século XXI03
Fitoterápicos04 Aromaterapia05
Sumário
INTRODUÇÃO
01
Fonte: <https://www.oleosessenciais.org/category/glossario/ >
Fonte 01: ÓLEOS ESSENCIAIS
https://www.oleosessenciais.org/category/glossario/
Farmacognosia
 A farmacognosia é descrita como ciência sistemática de 
propriedades morfológicas, químicas e biológicas, 
juntamente com história, cultivo, coleta, extração, 
isolamento, bioensaio, controle de qualidade e preparação 
de drogas brutas de origem natural. Sendo possível incluir 
as fontes minerais ao âmbito da farmacognosia. As plantas 
são fontes prolíficas de novos produtos químicos bioativos, 
como atropina, efedrina, morfina, cafeína, ácido salicílico, 
digoxina, taxol, galantamina, vincristina, colchicina,etc 
(ORHAN, 2014).
Etimologia
“Pharmakon”= Droga 
“gnose”= Conhecimento
Importância
Avaliar as propriedades 
biológicas das plantas e 
derivados
Desenvolvimento de 
novas drogas
Formação do profissional 
farmacêutico
Forte apelo mercadológico 
por "produtos naturais"
Fa
rm
ac
og
no
sia
Fa
rm
ac
ob
ot
ân
ic
a/
 Fa
rm
ac
oz
oo
lo
gi
a
Isolar, identificar, separar e quantificar os princípios ativos
Produção das drogas
Identificação e pureza das drogas
Dispensação de drogas
Estudos farmacodinâmicos e toxicológicos
Uso
Preparação/ conservação
Colheita/ obtenção
Cultura/ criação
Seleção
Embalagem, Rótulos, Advertências, 
Modo de usar
Fonte: <https://slideplayer.com.br/slide/9520556/ >
https://slideplayer.com.br/slide/9520556/
HISTÓRIA
02
Fonte: 
<https://www.smokebuddies.com.br/planta-feliz-e-erva-do-riso-como-pe
ssoas-do-mundo-antigo-usavam-drogas/ >
Figura 02: USO DE PLANTAS MEDICINAIS NO EGITO ANTIGO 
https://www.smokebuddies.com.br/planta-feliz-e-erva-do-riso-como-pessoas-do-mundo-antigo-usavam-drogas/
https://www.smokebuddies.com.br/planta-feliz-e-erva-do-riso-como-pessoas-do-mundo-antigo-usavam-drogas/
HISTÓRIA DA FARMACOGNOSIA
Pré-história
Conhecimento 
empírico
Idade Antiga
Oriental
Ocidental
Idade média
Estudiosos 
Arábes-Islâmicos
Idade 
contemporânea
 J.Adam 
Schmidt(1811): 
Criação do termo 
farmacognosia
Idade Moderna
Paracelso
● Plantas medicinais foram os primeiros recursos terapêuticos a 
serem utilizados pelos povos (BRANDELLI; MONTEIRO, 2017)
● Compreender e utilizar a natureza a seu favor(BRANDELLI; 
MONTEIRO, 2017)
 200.000 a.C
4.000 a.C
 476
 1453
1789
Pré-História
❖ Alimentação por plantas durante a busca por 
alimentos(PHARMACOGNOSY...2019)
❖ A descoberta das propriedades farmacológicas das 
plantas foi obtida por meio do conhecimento empírico 
(BRANDELLI; MONTEIRO, 2017)
❖ As plantas medicinais tiveram e ainda têm 
significado mágico-religioso para algumas 
pessoas.( FERREIRA et al., 2014)
IDADE ANTIGA
Pré-clássica (Oriental)
❖ Todas as civilizações usavam drogas vegetais que ainda são 
utilizadas no tratamento de doenças, como gripes, resfriados e 
infecções bacterianas, já eram utilizadas com largo espectro 
(BRANDELLI; MONTEIRO, 2017)
❖ China
 Imperador Shen Nung
❖ Egito Antigo
 -
 )Papiro de Erbs(1660 a.c):
Mais antigo tratado de medicina egípico que comprova o 
uso de plantas para fins terapêutico
Fonte: 
<https://media.giphy.com/media/H55xkDzZthtQaFEj
bZ/giphy>
Figura 03: Gif do museu egípcio
GRÉCIA
Dióscores: 
❖ Obra extremamente 
influente
❖ Registro de mais de 800 
plantas e seus 
produtos(HEINRICH; 
ANAGNOSTOU, 2017 )
ROMA
❖ Descrição do processo de coleta até a 
produção.
❖ Separação da farmácia com a medicina 
(PHARMACOGNOSY...2019)
IDADE ANTIGA
Antiguidade Clássica (Ocidental)
IDADE MÉDIA
Estudiosos Árabes-Islâmicos
❖ Papel essencial como intermediários na 
transferência de conhecimento e formação do 
conhecimento farmacognóstico 
medieva(HEINRICH; ANAGNOSTOU, 2017)
Tradução de 
obras gregas
Expansão pelo 
oriente médio
Enriquecimento 
farmacognóstico 
clássico com o 
empírico tradicional e 
local
Grandes rotas 
comerciais
IDADE MÉDIA
❖ A Biblioteca Britânica é a detentora da única edição 
do guia, um manuscrito que, acredita-se, foi escrito 
no século XI e em inglês antigo. 
❖ O livro é repleto de ilustrações das substâncias que, 
segundo os autores, podiam resolver dezenas de 
problemas.
Figura 04: Manuscrito ilustrado de ervas medicinais escrito há 
mil anos
Fonte:<https://www.hypeness.com.br/2017/09/manuscrito-il
ustrado-de-ervas-medicinais-escrito-ha-mil-anos-e-disponi
bilizado-online/>
https://www.bl.uk/manuscripts/Viewer.aspx?ref=cotton_ms_vitellius_c_iii_f011r
https://www.bl.uk/manuscripts/Viewer.aspx?ref=cotton_ms_vitellius_c_iii_f011r
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ingl%C3%AAs_antigo
IDADE MODERNA
Paracelso
● Criou os fundamentos da medicina natural 
e de muitas drogas utilizadas atualmente, 
como o ópio.(FITOTERAPIA...2014)
● Segundo Paracelso: “A Medicina se 
fundamenta na natureza, a Natureza é a 
medicina”
1811
Séc XIX Séc XX
Séc XX
Adam 
Schimidt Início do séc
Final do séc
Ciência multidisciplinar que atua na 
identificação e extração de compostos 
originários de plantas e consiste nos 
estudos de suas propriedades 
físico-químicas,biológicas e 
fármaco-toxicológicas (BRUNETON,1993
● Início da síntese orgânica
● Isolamento de várias 
substâncias
Queda da farmacognosia
● Ascensão da farmacognosia
● Agência Federal de Saúde da 
Alemanha criou uma comissão para 
avaliar a segurança e a eficácia de 
produtos de origem 
vegetal(BRANDELLI; MONTEIRO, 
2017
IDADE CONTEMPORÂNEA
Chegada dos Jesuítas 
no Brasil
Primeiros boticários
Primeira Farmacopeia 
Brasileira
Mais de 200 
plantas 
medicinais 
registrada
Tratado Descritivo do Brasil 
de Gabriel Soares de Souza
 Realce nas qualidade de 
árvores, ervas medicinais 
e o modo de utilização 
pelos índios na época
Vinda da Corte Real
Abertura dos portos e 
expedições de coletas 
de espécimes naturais
Farmacognosia no Brasil
Declaração de 
Alma-Ata
80%
OMS: Países em 
desenvolvimento que 
utilizam práticas 
tradicionais nos 
cuidados básicos a 
saúde
1549 1587 1808 1929 1978
FARMACOGNOSIA 
NO SÉCULO XXI
03
Fonte: 
<https://tribunadepetropolis.com.br/noticias/petropolis-recebe-simposi
os-de-farmacognosia-e-de-farmacobotanica-em-maio/ >
Figura 05: FARMACOGNOSIA E FARMACOBOTÂNICO
https://tribunadepetropolis.com.br/noticias/petropolis-recebe-simposios-de-farmacognosia-e-de-farmacobotanica-em-maio/
https://tribunadepetropolis.com.br/noticias/petropolis-recebe-simposios-de-farmacognosia-e-de-farmacobotanica-em-maio/
Definição atual
“Uma ciência molecular que explora as relações estrutura-atividade que ocorrem 
naturalmente com o potencial farmacológico”. (Adaptado de Bruhn & Bohlin, 1997).
Descoberta 
de compostos 
bioativos
Padronização de 
medicamentos 
tradicionais
Farmacologia
Biotecnologia
Estudos clínicos
Genética
Síntese 
orgânica
Biologia celular
Química analítica
Taxonomia
Áreas de 
pesquisa
Produção científica
Países que mais investem 
em pesquisa na área
Principais revistas 
de farmacognosia
● Japão;
● França;
● Alemanha;
● Turquia
● Biochemical Systematics & Ecology;
● Journal of Ethnopharmacology;
● Journal of Natural Products;
● International Journal of Pharmacognosy;
● Phytomedicine;
● Phytotherapy Research;
● Journal of Medicinal Plant Research.
Métodos de extração e caracterização 
de moléculas bioativas
Extração
● Extração por solventes;
● Extração assistida por 
microondas;
● Extração assistida por 
ultrassom;
● Destilação;
● Extração por fluido 
supercrítico
Identificação
● Cromatografia gasosa;
● Espectrometria de massas;
● Cromatografia líquida de 
alta eficiência (HPLC);
● Ressonância magnética 
nuclear (RMN);
● Espectroscopias.
Metabolismo e Compostos bioativosMetabólitos secundários possuem diversos efeitos sobre nosso organismo e por isso são 
chamados de compostos bioativos; estão organizados em três classes principais: compostos 
fenólicos, alcalóides e terpenos. (Borges, 2020)
Metabolismo primário
Reações essenciais presentes 
em todas as plantas, como
respiração e fotossíntese.
São comuns à todas as 
espécies!
Metabolismo secundário
Reações não essenciais, porém 
muito importantes para o 
desenvolvimento e sobrevivência, 
geram compostos que agem na 
proteção contra predadores, 
atraentes para animais 
polinizadores etc.
Compostos fenólicos
 São substâncias que possuem pelo menos 
um anel aromático com um H substituído por 
uma hidroxila, são amplamente encontrados 
na natureza e conhecidas por suas 
propriedades antioxidantes, atividade 
neuroprotetora, anticarcinogênica, 
antiinflamatória, antialérgica, antiaterogênica, 
antitrombótica e antimutagênica. Estão 
inclusos os flavonóides, ácidos fenólicos, 
estilbenos e lignanas.
Alcalóides
 São compostos orgânicos cíclicos 
que possuem pelo menos um átomo 
de nitrogênio em sua estrutura, a 
maioria são derivados de aminoácidos 
e possuem efeito sobre o sistema 
nervoso central.
LSD (dietilamida do ácido lisérgico)
Alucinógeno
Cafeína
Estimulante
Cocaína
Estimulante e anestésico local
Fonte: <https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/>
Morfina
Analgésico e sedativo
Figura 07: Estrutura química de alcalóides
Terpenos
Quantidade de 
isoprenos
Quantidade de 
átomos de C Nome Exemplos
1 5 Isopreno Citocininas
2 10 Monoterpeno Óleos essenciais
3 15 Sesquiterpeno Lactonas
4 20 Diterpeno Taxol
5 25 Triterpeno Esteróides
6 30 Tetraterpeno Carotenóides
N N Polisopreno Borracha
Tabela 1: Classificação dos terpenos.
 São formados a partir da 
justaposição sucessiva de isoprenos 
ou isopentenilpirofosfato (IPP) que 
são moléculas de 5 carbonos, os 
terpenos são classificados de 
acordo com a quantidade de IPP 
presente na molécula (Tabela 1).
Sinergia de 
compostos bioativos
Berberis fremontii Torrey (Berberidaceae) 
Comprovada atividade antibacteriana.
Foi observado que a substância bioativa tinha sua ação 
aumentada pela presença de duas outras substâncias 
presentes na planta, porém nenhuma dessas substâncias 
sozinhas possuem ação antibacteriana.
Fonte: <https://www.gbif.org/occurrence/3032017127 >
Figura 08: Berberis fremontii Torrey 
(Berberidaceae), EUA. 
FITOTERÁPICOS
04
Fonte: <https://nutmed.com.br/blog/novidades/noticia-149 >
Figura 06: FITOTERÁPICOS 
https://nutmed.com.br/blog/novidades/noticia-149
INTRODUÇÃO
Apesar do desenvolvimento da 
indústria farmacêutica no período 
pós-Revolução Industrial(CORDEIRO, 
2005 apud FERREIRA et al., 2014), a 
fitoterapia ainda é um recurso entre as 
opções terapêuticas (EISENBERG, 1998 
apud FERREIRA et al., 2014)
25% 85%
Gráfico 1-Faturamento da indústria 
farmacêutica mediantes comércio 
de derivados de plantas
Gráfico 2-População mundial que 
utiliza medicamentos fitoterápicos
Fonte: Ministério de 
Saúde, 2006
Fonte: OMS
FATORES QUE INFLUENCIAM
● Existe um entendimento básico por parte dos 
usuários que antes consideravam os fitoterápicos 
seguros, pelo simples fato de serem de origem 
natural(EISENBERG, 1998; TAXAS,2001 apud 
FERREIRA et al., 2014) 
)
Insatisfação com a 
medicina alopática
Falta de acesso a drogas 
sintéticas
Compatibilidade 
cultural
MARCOS IMPORTANTES
Lançamento do Acheflan ao 
mercado
● Primeiro fitomedicamento 
totalmente pesquisado e 
desenvolvido no Brasil
● Produzido a partir do 
extrato de uma planta 
chamada popularmente 
de erva-baleeira
Política nacional de 
plantas medicinais e 
fitoterápicos(PNPM)
Programa Nacional de 
Plantas Medicinais e 
Fitoterápicos
● Decreto 
nº5.813/200
6
● Implement
açãoda 
fitoterapia 
no SUS
2014
● RDC nº 26/2014
● Orientar a prescrição 
de plantas medicinais 
e fitoterápicos
2005 2006 2008
Registros e Orientações 
sobre Medicamentos 
Fitoterápicos
● Promover práticas 
tradicionais de uso de 
plantas medicinais e 
remédios caseiros
● Inserção no SUS, com 
segurança e qualidade
● Desenvolver 
instrumentos de 
fomentos e incentivo a 
pesquisa
CONCEITOS IMPORTANTES (RDC nº26/2014)
Fitofármaco
 Substâncias purificadas e 
isoladas a partir de 
matéria-prima vegetal com 
estrutura química definida e 
atividade farmacológica.
São utilizados como ativos em 
medicamentos com propriedade 
profilática, paliativa ou curativa
Não são considerados fitofármacos 
compostos isolados que sofreram 
qualquer etapa de semi-síntese ou 
modificação de sua estrutura 
química
Fitoterápicos
Obtido empregando-se 
exclusivamente matérias 
primas ativas vegetais.
Conhecimento da eficácia e os 
riscos
Eficácia obtida através de 
levantamento 
etnofarmacológicos, 
documentações científicas em 
publicações ou ensaios clínicos 
nível 3
Não se considera medicamento 
fitoterápico aquele que, na sua 
composição, inclua substâncias 
ativas isoladas, de qualquer origem, 
nem as associações destas com 
extratos vegetais.
Produto 
Tradicional 
Fitoterápico
Difere do fitoterápico, 
uma vez que não há 
exigência em relação à 
realização dos ensaios 
pré-clínicos e clínicos
 Caracterizado pela constância de 
sua qualidade
A segurança e efetividade são 
alicerçadas no longo histórico de 
utilização demonstrado em 
documentação técnico-científica, 
sem evidências conhecidas ou 
informadas de risco à saúde do 
usuário
PLANTAS MEDICINAIS FITOTERÁPICOS
● Produtos acabados e rotulados, 
cujos princípios ativos são 
provenientes de plantas,no estado 
bruto ou em preparações vegetais 
(TAXAS,2001 apud FERREIRA et al., 
2014)
● São utilizadas na profilaxia, alívio 
e cura,geralmente utilizadas na 
medicina popular, como chás ou 
infusões. (TAXAS,2001 apud 
FERREIRA et al., 2014)
● Passa por testes de validação de 
efeitos farmacológicos, análises 
toxicológicas e serem registrados 
na ANVISA(CARVALHO et al, 
2007 apud FERREIRA et al., 2014
● São consumidas in natura como 
chás ou outras preparações 
caseiras(VEIGA Jr.et al, 2005 
apud FERREIRA et al., 2014
No geral, pode-se dizer que 
os fitoterápicos são 
compostos por plantas 
medicinais
Cimicifuga racemosa
● “Erva-de-São-Cristóvão” no Brasil
● Bioativos: glicosídeos, triterpênicos, 
alcalóide e ácidos aromáticos, essa natureza 
modifica sua atividade (LOPES, 2008 apud 
FERREIRA et al., 2014)
● Mecanismo: Redução dos níveis séricos do 
hormônio luteinizante (LH) por meio de 
feedback negativo nos receptores de 
estrogênio(RHYU, 2006 apud FERREIRA et 
al., 2014)
● Recomendações: dismenorreia, edemas, 
asma, enxaqueca, inflamações, menopausa
● Também é compatível com 
anticoncepcionais orais e hormônios como o 
estrogênio conjugado (NICOLETTI, 2010 
apud FERREIRA et al., 2014)
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS DAS PRINCIPAIS 
PLANTAS MEDICINAIS DESCRITAS NA LITERATURA
Fonte: 
<https://www.farmaciam2m.com.br/cimicifuga-rac
emosa-100mg-capsulas-para-disturbios-da-meno
pausa#>
Figura 10: “Erva-de-São-Cristóvão”
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS DAS PRINCIPAIS 
PLANTAS MEDICINAIS DESCRITAS NA LITERATURA
Ginkgo biloba
24% de glicosídeos 
de ginkgo flavona
6% de terpenóides
Príncipios ativos
Antioxidante Vasodilatação- Via 
Óxido nitroso
Anticoagulante Possível inibição da 
acetilcolinesterase
Neuroproteção
● Recomendação: Alzheimer 
● Contudo, os benefícios à saúde humana, em 
particular sobre a cognição, não foram 
totalmente estabelecidos. (FORLENZA, 2003)
FUNÇÕES
Fonte: 
<https://mundoeducacao.uol.com.br/saude-bem-estar/ginkgo-bil
oba.htm>
Figura 11: Ginkgo biloba
● Conhecida como “Erva de São João”
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS DAS PRINCIPAIS 
PLANTAS MEDICINAIS DESCRITAS NA LITERATURA
Hypericum perforatum
● De suas flores,é possível extrair uma 
substância vermelha que contém hipericina 
(HYPERICUM, 2004)
● Bioativos: flavonóides com propriedades anti 
inflamatórias e antivirais, contém 
procianidinas, fitoesteróis, vitamina C, 
caroteno, aminoácidose saponinas (GREESON 
et al, 2001).
● Mecanismo: Inibição da recaptação de 
serotonina, noradrenalina e dopamina
● O extrato vegetal é utilizado no tratamento da 
depressão leve a moderada, sendo o 
antidepressivo mais utilizado na Europa, líder 
em prescrições e consumo (CORDEIRO, 2005 
apud FERREIRA et al., 2014) 
Fonte: 
<https://minutosaudavel.com.br/erva-de-sao-joao/>
Figura 12: “Erva de São João” 
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS DAS PRINCIPAIS 
PLANTAS MEDICINAIS DESCRITAS NA LITERATURA
Piper methysticum
● Conhecida como kava kava
● Princípios bioativos: Lactonas ou 
Kavalactonas(CLAUDINO et al, 2001 apud 
FERREIRA et al., 2014
● Mecanismo: As lactonas conectam e 
potencializam a atividade dos GABA 
receptores ( SAEED et al, 2007) apud 
FERREIRA et al., 2014, e também inibem a 
recaptação de noradrenalina ou bloqueiam a 
secreção de serotonina
● Ação sobre núcleo amigdaliana levando 
diminuição da atividade do sistema límbico
● Recomendado: Casos de insônia e ansiedade 
(Leves a moderados)
Fonte : 
<https://www.istockphoto.com/br/fotos/kava-kava>
Figura 13: Kava Kava 
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS DAS PRINCIPAIS 
PLANTAS MEDICINAIS DESCRITAS NA LITERATURA
Fonte : 
<https://www.naturesfarma.com.br/cascara-sagrada-2
0g>
● Conhecida como: Cáscara Sagrada (Herbário) 
(NADIR et al, 2000
● Bioativos: Suas substâncias constituintes são 
os cascarosídeos A, B, C e D, tanino, saponina, 
aloína e antraquinonas livres (BLUMENTHAL et 
al, 1998 apud )
● Funções- Envolve a estimulação das 
terminações nervosas do muco intestinal, 
aumentando o peristaltismo e a umidade das 
fezes.
● Recomendações- Casos de constipação 
ocasional
Rahmnuns purshiana Figura 14: Cáscara Sagrada
AROMATERAPIA
05
Fonte: <http://blog.ortobom.com.br/index.php/2018/07/16/aromaterapia-e-a-saude/>
Figura 05: AROMATERAPIA
http://blog.ortobom.com.br/index.php/2018/07/16/aromaterapia-e-a-saude/
Introdução
Figura: AROMATERAPIA
Fonte: 
<https://www.agrinho.com/pt/noticias/21-beneficios-da-aromatera
pia >
 Aromaterapia é a arte e a ciência que visa promover a 
saúde e o bem-estar do corpo, da mente e das 
emoções, através do uso terapêutico do aroma natural 
das plantas por meio de seus óleos essenciais 
(GRACE, 1999; ULRICH, 2004 apud BRITO, 2011).
 Atualmente, é reconhecida pela Organização Mundial 
da Saúde (OMS) como recurso terapêutico. Assim, a 
prática é uma linha complementar de tratamentos de 
saúde.
 No Brasil, a técnica é uma das Práticas Integrativas e 
Complementares utilizadas pelo Sistema Único de 
Saúde (SUS).
https://www.agrinho.com/pt/noticias/21-beneficios-da-aromaterapia
https://www.agrinho.com/pt/noticias/21-beneficios-da-aromaterapia
Óleos Essenciais
 As substâncias que compõem o aroma dos óleos 
essenciais desprendem partículas que estimulam as 
células nervosas.
Figura: ÓLEOS ESSENCIAIS
Fonte: 
<https://www.selecoes.com.br/superdicas/20-oleos-essenciais-e-s
uas-funcoes-curativas/ >
 Os óleos essenciais são substâncias complexas, 
voláteis e de fragrância variável, oriundos de qualquer 
parte da planta (BUCHEBAUER, 2004; BANDONI; 
CZEPAK, 2008 apud BRITO, 2011).
 Métodos usados na aromaterapia: 
● Inalação
● Banhos aromáticos
● Aplicação tópica
https://www.selecoes.com.br/superdicas/20-oleos-essenciais-e-suas-funcoes-curativas/
https://www.selecoes.com.br/superdicas/20-oleos-essenciais-e-suas-funcoes-curativas/
Origem
 Segundo MILLER (1991), as primeiras extrações de óleos 
essenciais por destilação foram, na verdade, realizadas para 
a obtenção do álcool de vinho. Tendo esse fato ocorrido 
provavelmente na época posterior ao dilúvio (2348 a.C), de 
acordo com as escrituras hebraicas (apud BRITO et al., 
2011).
Figura: ALAMBIQUE
Fonte: 
<https://revista.sociedadedamesa.com.br/2015/06/almanaque-da-alqui
mia-a-cachaca-a-historia-do-alambique/ >
 O Alambique é utilizado para realizar a destilação de 
bebidas e infusões de plantas desde a Antiguidade. Mas o 
artefato passou por diversas transformações e evoluções até 
chegar no cobre.
 Composição do Alambique:
● Pote
● Pescoço de cisne
● Condensador
https://revista.sociedadedamesa.com.br/2015/06/almanaque-da-alquimia-a-cachaca-a-historia-do-alambique/
https://revista.sociedadedamesa.com.br/2015/06/almanaque-da-alquimia-a-cachaca-a-historia-do-alambique/
 Brasil Colonial Missivas do jesuíta José de Anchieta destinadas à Portugal. 
Antiguidade
Conhecimento das propriedades 
antissépticas e estéticas dos 
óleos essenciais.
II Guerra 
Mundial
Propriedades antibióticas dos 
óleos essenciais.
Cruzadas
Avicena foi pioneiro na utilização 
do processo de destilação com 
serpentina refrigerada.
Ayurveda
Sistema de medicina mais 
antigo do mundo, que remonta 
2000 a.C. 
História
“Busca por óleos essenciais para controlar 
a ansiedade aumenta na pandemia”
● Ansiolíticos podem provocar muitos efeitos 
colaterais e são potencialmente viciantes;
● A aromaterapia possui propriedades ansiolíticas e 
são relativamente livre de efeitos adversos;
● A aromaterapia geralmente trabalha na estimulação 
da liberação do GABA;
● Alguns óleos essenciais funcionam de maneira 
semelhante a ansiolíticos como Diazepam e 
Clonazepam.
Fonte: 
<https://www.nature.com/articles/490178a?platform=hootsuite >
Figura: NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES
https://www.nature.com/articles/490178a?platform=hootsuite
Antibiótica AntiviralAntisséptica
Reduzir, eliminar ou 
inativar microrganismos 
presentes na pele ou 
superfícies.
São capazes de eliminar 
ou impedir a 
multiplicação de 
bactérias.
Inibem a replicação viral 
atuando em diversas 
etapas do seu ciclo.
Funções 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADMIN. Alambique, desde a antiguidade, presente em variadas aplicações. Coisas da Roça, 21 maio 2018. Disponível em: 
<https://www.coisasdaroca.com/coisas-antigas-da-roca/alambique.html >. Acesso em: 25 ago. 2021
Aromaterapia: o que é e como funciona? Essentia Pharma, 21 set. 2020. Disponível em: 
<https://essentia.com.br/conteudos/aromaterapia/ >. Acesso em: 25 ago. 2021
BORGES, Larissa P. AMORIM, Victor A. Metabólitos secundários de plantas. Revista Agrotecnologia, Ipameri, v.11, n.1, p.54-67, 2020.
Brandelli,C; MONTEIRO, S.Farmacobotânica: Aspectos Teóricos e Aplicação.2017. 1º edição. Artmed, 15 agosto 2017
BRITO, A. M. G. et al. Aromaterapia: da gênese a atualidade. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 15, n. 4 suppl 1, p. 789–793, 
2013.
BUSCA por óleos essenciais para controlar a ansiedade aumenta na pandemia. Extra, 2021. Disponível em: 
<https://m.extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/busca-por-oleos-essenciais-para-controlar-ansiedade-aumenta-na-pandemia-rv1-1-25
022401.html?versao=amp>. Acesso em: 11 Jun. 2021.
https://www.coisasdaroca.com/coisas-antigas-da-roca/alambique.html
https://essentia.com.br/conteudos/aromaterapia/
https://m.extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/busca-por-oleos-essenciais-para-controlar-ansiedade-aumenta-na-pandemia-rv1-1-25022401.html?versao=amp
https://m.extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/busca-por-oleos-essenciais-para-controlar-ansiedade-aumenta-na-pandemia-rv1-1-25022401.html?versao=amp
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICOS
FITOTERÁPICOS e Fitofármacos. Campus Virtual- FIOCRUZ, 2021. Disponível em: 
<https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/fitoterpicos_e_fitofrmacos.html > Acesso em: 21 jul. 
2021
FERREIRA, T. S. et al. Phytotherapy: an introduction to its history, use and application. Revista Brasileira de Plantas 
Medicinais, v. 16, n. 2, p. 290–298, jun. 2014.
FORLENZA, O. V. Ginkgo biloba e memória: mito ou realidade? Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo), v. 30, n. 6, p. 
218–220, 2003.
GORZYNIK-DEBICKA, M. et al. Potential Health Benefits of Olive Oil and Plant Polyphenols. International Journal of Molecular 
Sciences, v. 19, n. 3, p. 686, 28 fev. 2018.
HEINRICH, M.; ANAGNOSTOU, S. From Pharmacognosia to DNA-Based Medicinal Plant Authentication – Pharmacognosy 
through the Centuries. Planta Medica, v. 83, n. 14/15,p. 1110–1116, out. 2017.
HISTORY of Pharmacognosy. Pharmacy 180, 2019. Disponível em: 
<http://www.pharmacy180.com/article/history-of-pharmacognosy-3/> Acesso em: 09 jul. 2021.
https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/fitoterpicos_e_fitofrmacos.html
http://www.pharmacy180.com/article/history-of-pharmacognosy-3/
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICOS
IMPORTÂNCIA da farmacognosia. Newns Medical Life Sciences, 2021. Disponível em: 
<https://www.news-medical.net/health/Importance-of-Pharmacognosy-(Portuguese).aspx >. Acesso em: 21 jul. 2021.
KHAN, N.; MUKHTAR, H. Tea Polyphenols in Promotion of Human Health. Nutrients, v. 11, n. 1, p. 39, 25 dez. 2018.
KINGHORN, A. D. Pharmacognosy in the 21st century. Journal of Pharmacy and Pharmacology, v. 53, n. 2, p. 135–148, 18 
fev. 2010.
KUJAWSKA, M.; JODYNIS-LIEBERT, J. Polyphenols in Parkinson’s Disease: A Systematic Review of In Vivo Studies. Nutrients, 
v. 10, n. 5, p. 642, 19 maio 2018.
LEE, Y.L. et al., A systematic review on the anxiolytic effects of aromatherapy in people with anxiety symptoms. Journal of 
Alternative and Complementary Medicine (New York, N.Y.), v.17, n.2, p. 101-108, 23 fev. 2011. 
MAO, Q.-Q. et al. Bioactive Compounds and Bioactivities of Ginger (Zingiber officinale Roscoe). Foods, v. 8, n. 6, p. 185, 30 maio 
2019.
NAPOLI, E.; DI VITO, M. Toward a New Future for Essential Oils. Antibiotics, v. 10, n. 2, p. 207, 19 fev. 2021.
https://www.news-medical.net/health/Importance-of-Pharmacognosy-(Portuguese).aspx
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICOS
ORHAN, I. E. Pharmacognosy: Science of natural products in drug discovery. BioImpacts, v. 4, n. 3, p. 109–110, 23 ago. 2017.
SILVA, W. B. DA. O lugar da farmacognosia na formação em farmácia: questões epistemológicas e suas implicações para o 
ensino. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 20, n. 2, p. 289–294, maio 2010.