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GESTÃO DO PROJETO EDUCATIVO A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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4
Faculdades Integradas Norte do Paraná – UNOPAR
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
PEDAGOGIA - LICENCIATURA
ALESSANDRA SIMÃO VIANA
GESTÃO DO PROJETO EDUCATIVO
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
São Francisco do Itabapoana - RJ
2021
ALESSANDRA SIMÃO VIANA
GESTÃO DO PROJETO EDUCATIVO
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto de Ensino apresentado à Faculdades Integradas Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Tutora à Distância: Profª. Lilian Amaral da Silva Souza.
São Francisco do Itabapoana - RJ
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1	OBJETIVO	5
1.1 OBJETIVO GERAL	5
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	5
2	PROBLEMATIZAÇÃO	6
3	REFERENCIAL TEÓRICO	7
4	MÉTODO	13
5	 CRONOGRAMA	15
6	RECURSOS 	17
7	AVALIAÇÃO 	18
REFERÊNCIAS	19
INTRODUÇÃO
Este trabalho trata de um assunto primordial para a Educação Infantil – a brincadeira como proposta pedagógica. O brincar como ferramenta para o desenvolvimento cognitivo, físico, social, emocional e cultural da criança. 
Na Educação Infantil diversos recursos devem ser utilizados para a exploração da imaginação da criança, desenvolvendo a aprendizagem e novos conhecimentos. Esta prática possibilita as interações sociais, exercitando as funções motoras físicas, afetivas e cognitivas resgatando a psicomotricidade e a imaginação, sendo que esta contempla as áreas de coordenação, orientação, comunicação e expressão. É interessante que os jogos e as brincadeiras sejam planejados e sistematizados para obter maiores avanços promovendo maiores condições para a interação da criança desenvolvendo diferentes habilidades. Sendo que através desta forma de aprendizagem, a criança aprende a se comunicar com si mesma e com os outros estabelecendo, assim, uma relação com a coletividade e se desenvolvendo integralmente, assimilando o concreto e o abstrato. 
O presente artigo tem como objetivo apresentar esta forma específica de interação e estimulação da aprendizagem para a criança de quatro a cinco anos na Educação Infantil.
A criança, mesmo pequena, sabe muitas coisas, toma decisões, escolhe o que quer fazer e mostra em seus gestos, em um olhar uma palavra, como é capaz e compreende o mundo. Entre as coisas que a criança gosta está o brincar. O brincar é uma ação livre, que surge a qualquer hora, iniciada ou conduzida pela criança, dá prazer, não exige como condição um produto final, relaxa, envolve, ensina regras, linguagens, desenvolve habilidades e introduz no mundo imaginário. O período da educação infantil é muito importante para a introdução das brincadeiras. Pela diversidade de formas de conceber o brincar alguns tende a focalizar o brincar como características de processos imitativos da criança dando destaque apenas ao período posterior aos dois anos de idade. O período anterior é visto como preparatório para o aparecimento do lúdico 
1 	OBJETIVO
1.1 OBJETIVO GERAL
O objetivo geral é explicar e demonstrar que quando os jogos e brincadeiras são bem planejados colaboram no desenvolvimento da criança, visto que quando a criança brinca ela libera a imaginação, assimila a realidade e aprende enfrenta-la formulando estratégias de ação.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Analisar como o raciocínio lógico é estimulado através de brincadeiras e jogos na educação infantil e de como a criança se comporta brincando; 
· Investigar como os aspectos motores e afetivos da criança podem ser exercitados através das brincadeiras.
 
2 	PROBLEMATIZAÇÃO
O problema levantado para este estudo é saber se é importante a brincadeira no processo de ensino aprendizagem na educação infantil. É um instrumento didático, exercita os aspectos motores, afetivos e cognitivos para resgatar a psicomotricidade e imaginação da criança.
Segundo Vygotsky (1994) citado por Cartaxo (2011, p. 113), “o brinquedo não pode ser visto como uma atividade que dá prazer à criança, pois este pode ser obtido de outras formas”. Também podem acontecer jogos (aqui usados pelo autor como brinquedo) em que a criança experimenta o desprazer, como no caso de um jogo não ter um resultado interessante para ela. O desenvolvimento da criança é dado através da atividade do brinquedo, pois tal atividade oferece uma estrutura básica que permite mudanças das necessidades e da consciência. Pode-se relatar também que a situação imaginária presente no brinquedo é muito mais resultado da memória em ação do que de uma situação imaginária nova, sendo desenvolvida com um propósito, que é o que define a atividade.
No ato de brincar os sinais os gestos os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que apresentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando. Ao adotar outros papéis na brincadeira as crianças agem frente a realidade de maneira não liberal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substituto.
A principal preocupação da educação deveria ser a de proporcionar a todas as crianças um desenvolvimento integral e dinâmico. É importante que os conteúdos correspondam aos conhecimentos gerais das crianças, a seus interesses e necessidades, além de desafiar sua inteligência.
Formar cidadãos sensíveis, criativos, inventivos e descobridores, capazes de criticar e distinguir entre o que está provado e o que não está deveria ser o principal objetivo da educação. Para ajudar os indivíduos a atingir níveis mais elevados do desenvolvimento afetivo, físico, social, moral e cognitivo, deve-se encorajar a autonomia e o pensamento crítico independente.
3 	REFERENCIAL TEÓRICO
Pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginárias e criadas por elas mesmas as crianças podem acionar seus pensamentos para a resolução de problemas que lhe são importantes e significativos.
As brincadeiras de faz-de-conta os jogos de construção e aquelas que possuem regras, como jogos de sociedade (também chamados de jogos de tabuleiros), jogos tradicionais, didáticos corporais, etc., proporcionam a ampliação dos conhecimentos infantis por meio da atividade lúdica.
E o adulto, na figura do professor, portanto, que, na instituição infantil, ajuda a estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças. Por meio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em particular registrando suas capacidades de uso das linguagens assim como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem. A interversão intencional baseada na observação das brincadeiras das crianças oferecendo-lhes material adequado, assim como um espaço estruturado para brincar permite o enriquecimento das competências imaginativas, criativas e organizacionais infantil.
No início da idade pré-escolar quando surgem os desejos que não pode ser imediatamente satisfeitos ou esquecidos e permanece ainda a característica do estágio precedente de uma tendência para a satisfação imediata desses desejos, o comportamento da criança muda. Para resolver essa tensão a criança em idade pré-escolar envolve-se num mundo ilusório e imaginário onde seus desejos não realizáveis podem ser realizados e esse mundo é o que chamamos de brinquedo (VYGOTSKY, 1994, p. 122).
Ao considerar o trabalho com o brinquedo importante no desenvolvimento humano, Vygotsky mostra como é a transição dessa atividade. Ele diz que “no brinquedo, a criança opera com significados desligados dos objetos e ações aos quais estão habitualmente vinculados; entretanto, uma contradição muito interessante surge, uma vez que, no brinquedo, ela inclui, também, ações reais e objetos reais” (VYGOTSKY, 1994, p. 130).
As brincadeiras e jogos vêm mudando desde o começo do século XX até os dias atuais, nos diferentes países e contextos sociais. Mas o prazer do brincar não muda. O crescente movimento pelo resgate dobrincar, tanto no Brasil quanto no mundo, tem uma força e importância que atravessam fronteiras, porque diz respeito ao resgate da linguagem, da essência dos seres humanos e da possibilidade de expressarem e serem reconhecidos em suas singularidades, aprenderem do mundo à sua volta, se inseridos em diversos grupos e descobrirem suas identidades multiculturais.
O brincar já existia na vida dos seres humanos bem antes das primeiras pesquisas sobre o assunto: desde a Antiguidade e ao longo do tempo histórico, nas diversas regiões geográficas, há evidências que o homem sempre brincou. Mas, talvez, em decorrência da diminuição do espaço físico e temporal destinado a essa atividade, provocada pelo aparecimento das instituições escolares, pelo incremento da indústria de brinquedos e pela influência da televisão, de toda a mídia eletrônica e das redes sociais, tenha começado a existir uma preocupação com a diminuição do brincar e a surgir um movimento pelo seu resgate na vida das crianças e pela necessidade de demonstrar sua importância em estudos e pesquisas.
As crianças são seres integrais, embora não seja dessa forma que elas têm sido consideradas na maior parte das escolas, uma vez que as atividades propostas são estruturadas de modo compartimentado: há uma hora determinada para trabalhar a coordenação motora, outra para as expressões plásticas, outra para o corpo, outra para desenvolver o raciocínio, outra para a linguagem, outra para brincadeira não direcionada, e assim por diante.
A aprendizagem depende em grande parte da motivação: as necessidades e os interesses das crianças são mais importantes que qualquer outra razão para que elas se dediquem a uma atividade.
Também o brincar espontâneo abre a possibilidade de observar e escutar as crianças nas suas linguagens expressivas mais autênticas. Esse brincar incentiva a criatividade e constitui um dos meios essenciais de estimular o desenvolvimento infantil e as diversas aprendizagens.
Os educadores que dão destaque ao brincar espontâneo no planejamento consideram-no um facilitador da autonomia da criatividade, da experimentação, da pesquisa e de aprendizagens significativas.
O resgate de divulgação de brincadeiras e jogos tradicionais e populares faz parte do patrimônio lúdico dos diferentes grupos infantis, constituindo as culturas da infância.
Alguns jogos e brincadeiras de parque ou quintal, envolvendo o reconhecimento do próprio corpo, o do outro e a imitação podem se transformar em atividades de rotina. Bons exemplos são “siga seu mestre” e “seu lobo”, porque propõem a percepção e identificação de partes do corpo e a imitação de movimentos.
Podem ser planejadas articulações com outros eixos de trabalho, como, por exemplo, pedir que as crianças modelem partes do corpo em massa ou argila, tendo o próprio corpo ou o do outro como modelo. Essa possibilidade pode ser aprofundada, se forem pesquisadas também obras de arte em que partes do corpo foram retratadas ou esculpidas. É importante lembrar que neste tipo de trabalho não há necessidade de se estabelecer uma hierarquia prévia entre as partes do corpo que serão trabalhadas. Pensar que a criança “é mais fácil” começar a perceber o próprio corpo pela cabeça, depois pelo tronco e por fim pelos membros, por exemplo, pode não corresponder à sua experiência real. Nesse sentido, o professor precisa estar bastante atento aos conhecimentos prévios das crianças acerca de si mesmas e de sua corporeidade.
Os jogos e brinquedos musicais da cultura infantil incluem os acalantos (cantigas de ninar); as parlendas; (os brincos e as mnemônicas e as parlendas propriamente ditas); as rondas (canções de roda); as advinhas; os contos; os romances, etc.
O papel do brinquedo no desenvolvimento da criança é muito importante, definir o brinquedo como uma atividade que do prazer a criança é incorreto por duas razões. Primeiras muitas atividades dão a criança experiências de prazer muito mais intensas do que o brinquedo, como, chupar chupeta. Segundo, existem jogos nos quais a própria atividade não é agradável, predominantemente no fim da idade pré-escolar, jogos que só dão prazer à criança se ela considerar o resultado interessante. Os jogos esportivos são, com frequência acompanhado de desprazer, quando o resultado é desfavorável para a criança.
No entanto, enquanto o prazer não pode ser visto como uma característica definidora do brinquedo parece-me que as teorias que ignoram o fato de que o brinquedo preenche as necessidades da criança, nada mais é do que uma intelectualização pedante da atividade de brincar. Referindo-se ao desenvolvimento da criança em termos mais gerais, muitos teóricos ignoram, erroneamente, as necessidades das crianças que inclui tudo aquilo que é motivo para a ação. Aquilo que é de grande interesse para um bebê deixa de interessar uma criança um pouco maior. A maturação das necessidades é um tópico predominante nessa discussão, pois é impossível ignorar que a criança satisfaz certas necessidades no brinquedo.
A partir dessa perspectiva, torna-se claro que o prazer derivado do brinquedo é controlado por motivações diferentes daquelas do simples chupar chupeta. O brinquedo difere substancialmente do trabalho e de outras formas de atividade. Ao estabelecer critérios para distinguir o brincar da criança de outras formas de atividade sendo que no brinquedo a criança cria uma situação imaginária.
Se todo brinquedo é, realmente, a realização na brincadeira das tendências que não podem ser imediatamente satisfeitas, então os elementos das situações imaginárias constituirão, automaticamente, uma parte da atmosfera emocional do próprio brinquedo (VYGOTSKY, 1994, p.124).
É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não dos incentivos fornecidos. No brinquedo, no entanto, os objetos perdem sua força determinadora. O brinquedo cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina-a despejar, relacionando seus desejos a um “eu” fictício, ao seu papel no jogo e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade.
O brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal da criança. No brinquedo a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário: no brinquedo é como se ela fosse maior do que é na realidade. Como no foco de uma lente de aumento, o brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada, sendo, ele mesmo, uma grande fonte de desenvolvimento.
Apesar de a relação brinquedo-desenvolvimento poder ser comparada à relação instrução-desenvolvimento, o brinquedo fornece ampla estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência. A ação na esfera imaginativa, numa situação imaginária, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e motivações volitivas-tudo aparece no brinquedo, que se constitui, assim, no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar.
A criança desenvolve-se, essencialmente, através da atividade do brinquedo pode ser considerada uma atividade condutora que determina o desenvolvimento da criança. No final do desenvolvimento surgem as regras, e quanto mais rígidas elas são, maior a exigência de atenção da criança, maior a regulação da atividade da criança, mais tenso e agudo torna-se o brinquedo. No brinquedo a criança é livre para determinar suas próprias ações. No entanto, em outro sentido, é uma liberdade ilusória, pois suas ações, com base nas quais torna-se possível a divisão esta encontrada na idade escolar como um fato fundamental. Na idade escolar o brinquedo não desaparece, mas permeia a atitude em relação à realidade.
A escola possibilita à criança um instrumento que por meio deste esta possa assimilar a realidade intelectual, de modo que esta realidade não fique alheia a sua aprendizagem. A brincadeira que envolve a representação de papéis considera o sujeito como um todo,pois coloca em ação pensamentos, imaginação, raciocínio, memória, sentimentos, resoluções de conflitos etc.
O brincar constitui-se em uma atividade que coloca à disposição do educador e do educando questões do cotidiano que envolve as relações sociais.
Rau (2011, p. 90) apresenta um estudo de Piaget (1976) onde ele afirma que o ser humano possui um impulso lúdico já nos primeiros meses de vida, na forma do chamado jogo de exercício sensório-motor; do segundo ao sexto ano de vida, esse impulso lúdico predomina sob a forma de jogo simbólico para se manifestar, a partir da etapa seguinte, através da prática do jogo de regras. Este mesmo autor segundo Rau, (2011) destaca que os jogos simbólicos são uma forma de assimilação do real e um meio de auto expressão, pois, quando a criança brinca de casinha ou de escola, representando papéis está, ao mesmo tempo, criando novas cenas e imitando situações reais por ela vivenciadas. Esta prática, para a criança de 4 anos pode significar uma gama de identificação de papéis e suas relações afetivas e sociais, que certamente servirão de base, de modelo para lidar com as situações do mundo adulto no trabalho e na sociedade. No entanto, imprescindível ressaltar a importância dos jogos para a educação infantil. É preciso incluir diversos tipos de jogos para estimular as habilidades e competências das crianças, pois os jogos interagem a criança e a integra nas áreas cognitivas, afetivas, sociais e corporais. “A criança na prática do jogo simbólico, revive bons e maus momentos, antecipa outros e vive os que jamais experimentariam. Neste sentido, o jogo simbólico ajuda a suportar representações adaptativas (reais) e as tocas simbólicas” (RAU, 2011, p. 155).
Para Kishimoto (1994), citada por Rau 2011, p. 48. O jogo possui uma característica marcante a existência de regras, tem sua realização em um tempo e espaço definidos possuindo uma condição histórica e geográfica e uma sequência na própria atividade.
O momento de brincar é uma hora privilegiada, onde as crianças expressam emoções, pensamentos, desejos, sentimentos e necessidades; através dos símbolos, tais como os brinquedos e as ações dos jogos. Entretanto o brincar é caracterizado pelo fato de estar presente em todos os momentos da vida da criança, visto que o brinquedo evolui a maneira da descoberta que é específica de seu desenvolvimento, sendo o resultado da energia desta que gasta durante a brincadeira.
Historicamente, o brinquedo como objeto não a uma categoria única, apresentando várias manifestações, como a confecção com materiais perecíveis, esquecidos, como raminhos, raízes, vegetais e também objetos do mundo doméstico, que passam a ter sentido de brinquedo quando incide sobre eles a função lúdica. Também segundo o autor o brinquedo é suporte da brincadeira quando serve a uma atividade espontânea, sem intencionalidade inicial que se desenvolve de acordo com a imaginação da criança. O jogo é suporte quando atende além da imaginação a uma prática lúdica que possui um sistema de regras que ordenam as ações.
Existe, também, a possibilidade de a criança construir seu próprio brinquedo. Com isso, ela estabelece relações do mundo imaginário para o mundo real, visto que a criança sente necessidade de explorar e através da construção ela vai explorando e ampliando sua própria criatividade.
Justino, (2011) afirma que quando o aluno participa da confecção do material, sente-se motivado, além de estimulado criativamente, o que desperta seu interesse para a atividade proposta.
4 	MÉTODO
A fim de atingir os objetivos propostos a atual pesquisa foi embasada na metodologia cientifica e pode ser classificada como uma pesquisa qualitativa por ser da área da educação. É uma pesquisa bibliográfica, sendo embasada na análise de leituras e ideias de autores, Justino (2011) apresenta que este tipo de pesquisa é realizada a partir de publicações como livros, artigos periódicos e materiais disponibilizados da internet, que permitem que se tome conhecimento do material relevante, tornando-se por base o que já foi publicado em relação ao tema de modo que se possa delinear uma nova abordagem sobre o mesmo agregando as conclusões que possam servir de embasamento para as pesquisas futuras. A realização da pesquisa na educação fornecerá mais subsídios para aperfeiçoamento e construção de conhecimentos, visando oferecer respostas para os problemas propostos.
O projeto apresentado destaca a importância do brincar para a formação de cidadãos e a contribuição de jogos e brincadeiras na educação infantil e consideram o brincar como possibilidade de a criança compreender o pensamento e a linguagem do outro e se socializar com os colegas. 
O trabalho tem o foco crianças da educação infantil em especial crianças de 2 a 3 anos e o projeto que será realizado em 3 atividades realizadas em 2 semanas, será trabalhado atividades com Lego no qual irá estimular o raciocínio lógico através da construção e criação dos blocos, atividades de sequência lógica, por exemplo, jogos das formas e cores que estimulam a criança a reconhecer as forma, as cores e as sequências corretas, no qual prende o aluno e faz ele pensar, atividade sensorial com auxílio do tapete de sensações criado como material de apoio didático no qual proporcionará a criança uma nova experiência. 
Veja a baixo o modelo do tapete:
Figura 1 - Fonte: Pinterest - https://br.pinterest.com/pin/466333736409131979/
Acesso em: 23 de agosto de 2021.
5 		CRONOGRAMA
O projeto de ensino realizado seguiu um cronograma para que sejam atingidos os objetivos propostos, uma pesquisa com foco no desenvolvimento da criança do seu raciocínio logico e motor.
	ETAPAS DO PROJETO
	PERÍODO
	1. PLANEJAMENTO
	O período de planejamento foi a realização da brinquedoteca através do tapete sensorial e encontrar através de pesquisas a melhor forma de trabalhar com o aluno para que ele desenvolva o seu senso motor e lógico, de uma maneira prazerosa e eficaz.
	2. EXECUÇÃO
	A execução do trabalho foi elaborada em 3 atividades realizadas em 2 semanas, na primeira semana foram realizadas atividades com Lego no qual irá estimular o raciocínio lógico através da construção e criação dos blocos e também atividades de sequência lógica por exemplo jogos das formas e cores que estimulam a criança a reconheceras forma, as cores e as sequencias corretas, no qual prende o aluno e faz ele pensar, e na segunda semana a atividade sensorial com auxílio do tapete de sensações criado como material de apoio didático no qual proporcionará a criança uma nova experiência e que a criança possa aprender através da brincadeira no qual melhorará seu desenvolvimento psicomotor.
	3. AVALIAÇÃO
	Ao finalizar a avalição será realizada de maneira individual através de fichas de avaliação na qual apresenta as dificuldades de cada aluno, realizadas através de observação no momento das brincadeiras e jogos.
6 	RECURSOS
Os recursos a serem utilizados será a utilização de materiais lúdicos, uma ferramenta que pode ser utilizada neste processo são as sucatas que transformadas em materiais pedagógicos podem ser recursos motivadores e enriquecedores para o processo educativo. 
Pois, quando a criança participa da construção de materiais utilizados para desenvolver as atividades, esse momento se constitui em um espaço de vivência, em que a representação desenvolve sua autonomia e a convivência com o grupo e, assim, ela vive uma experiência lúdica com princípios da realidade. Além da utilização de sucatas nas atividades com educação infantil, também é necessário explorar atividades com areia, terra, tinta, água e outros materiais didáticos, pois, estes recursos proporcionam oportunidades para o desenvolvimento da psicomotricidade e da socialização.
7 		AVALIAÇÃO
O professor é o principal avaliador em sala de aula e existem vários métodos a serem utilizados, os relatórios descritivos está entre as melhores opções, ele permite organizar informações referentes ao desenvolvimento individualde cada criança. Sendo usado como suporte pedagógico em sala de aula. Para garantir resultados satisfatórios esse relatório deve ser feito diariamente, assim detalhando cada aspecto de comportamento, nível de aprendizado do aluno, participação nas atividades e otimização da avaliação na educação Infantil.
REFERÊNCIAS 
CARTAXO, Simone Regina Manosso. Pressupostos da educação infantil. Curitiba: Ibpex, 2011 (série Fundamentos da Educação).
FRIEDMANN, Adriana. O brincar na educação infantil: observação, adequação e inclusão. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2012 (cotidiano escolar: ação docente). 
GOVERNO FEDERAL. Brinquedos e brincadeiras. Ministério da Educação. Disponível em: mec.gov.br/index.php?option=com-docman&task Acesso em: 02 ago. 2021.
JESUS, Ana Cristina Alves de. Como aplicar jogos e brincadeiras na educação infantil. Rio de Janeiro: Brasport, 2010.
JUSTINO, Marinice Natal. Pesquisa e recursos didáticos na formação e prática docente. Curitiba: ibepex, 2011.
RAU, Maria Cristina Trois Dorneles. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica escolar. Curitiba: Ibepex, 2011, 3ª ed. Referencial Curricular Nacional para a educação infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEE, 1998. Vol.1, Vol. 2, Vol. 3.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
ZATZ, Silvia. Brinca comigo? Tudo sobre brincar e os brinquedos. São Paulo: Marco Zero, 2006.

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