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Moarah Brito | FASAI | 5º período APG #07 (27/08) Acidente Vascular Encefálico . Introdução ➔ Distúrbio neurológico incapacitante mais comum Abordagem ao diagnóstico ➔ AVE é uma síndrome marcada por 4 características principais ◆ Início súbito ◆ Envolvimento focal do sistema nervoso central → sugerido pelos sinais e sintomas, confirmado por TC ou RM ◆ Ausência de solução rápida → indicações temporais definidas podem levar a erros diagnósticos ◆ Causa vascular (trombose, distúrbio de coagulação..)→ diante de fatores de risco para AVC e sinais e sintomas que podem ser atribuídos ao território de determinado vaso cerebral Início agudo ➔ Os AVEs começam abruptamente ➔ Déficits neurológicos podem ser máximos no início (AVC embólico) ou podem progredir durante segundos ou dias (trombose progressiva ou embolia recorrente) Obs: déficits cerebrais focais que se desenvolvam lentamente (semanas a meses) provavelmente não são AVC, mas outra patologia, como tumor ou doença degenerativa ➔ AVC em evolução ou progressivo → progride como consequência de um distúrbio vascular subjacente , ou que tenha progredido há poucos minutos Envolvimento focal ➔ O AVC focal produz sinais e sintomas que se correlacionam com a área cerebral suprida pelo vaso sanguíneo afetado ➔ AVC isquêmico → oclusão de um vaso leva à isquemia, interferindo nas funções neurológicas dependentes da região ➔ AVC hemorrágico → padrão menos previsível de envolvimento focal, pois aumento da PIC, ou dispersão do sangue pelo espaço subaracnóide podem comprometer a função cerebral em locais distantes da hemorragia ➔ Na maioria dos casos, a história e exame neurológico fornecem informações suficientes para a localização da lesão em um dos lados do cérebro ou se anterior/posterior ◆ Lado oposto da hemiparesia ◆ Para lado esquerdo, se afasia Circulação anterior (carotídea) ➔ Carótida interna e seus ramos: ◆ Artéria coroide anterior ◆ Artéria cerebral anterior ◆ Artérias cerebrais médias ● Ramos lenticuloestriados ➔ Faz suprimento de ◆ Córtex cerebral, substância branca subcortical, núcleos da base e cápsula interna Moarah Brito | FASAI | 5º período ➔ Associados a sinais e sintomas que indicam disfunção hemisférica ◆ Afasia, apraxia, agnosia ➔ Sintomas não específicos da circulação anterior ◆ Hemiparesia, distúrbios hemissensorial e defeitos no campo visual Circulação posterior (vertebrobasilar) ➔ Consiste em ◆ Par de artérias vertebrais ◆ Artéria basilar e seus ramos ● A. cerebelares inferiores posteriores ● A. cerebelares superiores ● A. cerebrais posteriores e ramos ○ Talamoperfurados ○ Talamogeniculados ➔ Faz suprimento do ◆ Tronco cerebral, cerebelo, tálamo e parte dos lobos occipitais e temporais ➔ AVCs da circulação posterior produz sinais e sintomas de disfunção do tronco cerebral ◆ Coma, ataques de queda, vertigem, náuseas e vômitos, paralisias do nervo craniano, ataxia e déficits sensorimotores cruzados, que afetam a face de um lado do corpo e os membros do outro lado ➔ Sintomas não específicos da circulação posterior ◆ Hemiparesia, distúrbios hemissensoriais e déficits do campo visual Duração dos déficits ➔ Os AVCs levam a déficits neurológicos persistentes ➔ Ataque isquêmico transitório (AIT) → quando os sinais e sintomas da isquemia cerebral se resolvem completamente após períodos mais curtos (em geral dentro de uma hora) ➔ As AITs recorrentes com características idênticas geralmente são causadas por trombose ou embolia que se origina dentro da circulação cerebral ➔ AITs que diferem a cada evento sugerem êmbolos recorrentes originados de uma fonte cardíaca ➔ Importante reconhecê-los porque cerca de ⅓ dos pacientes com AITs desenvolverão AVC dentro de cinco anos, e o risco pode ser reduzido com tratamento ➔ Déficit neurológico isquêmico reversível ou AVCs menores → em alguns casos, os déficits duram um período mais longo, mas se resolvem por completo ou quase completamente em alguns dias Origem vascular ➔ O termo AVC é somente usado quando há déficits focais que iniciam subitamente e duram pelo menos 24 horas causados apenas por doenças vasculares. Moarah Brito | FASAI | 5º período ➔ O processo patológico no AVC pode ser uma isquemia (90%) ou hemorragia (10%) que geralmente se origina de uma lesão arterial ➔ Nem sempre é possível distinguir entre isquemia e hemorragia a partir da história e do exame neurológico, mas a TC e a RM permitem um diagnóstico definitivo Isquemia ➔ A a menos que o fluxo seja restaurado prontamente, a interrupção do fluxo sanguíneo pode levar ao infarto dentro do núcleo isquêmico, em que o fluxo normalmente é inferior a 20% do normal ➔ O padrão de morte celular depende da gravidade da isquemia ◆ Isquemia leve → como na parada cardíaca com reperfusão, a vulnerabilidade seletiva de certas populações neuronais resulta em sua perda preferencial ◆ Isquemia grave → produz necrose neuronal seletiva, na qual todos os neurônios da glia morrem, mas as células gliais e vasculares são preservadas ◆ Isquemia completa e permanente → como no AVC, causa uma pan-necrose, afetando todos os tipos celulares. Se o paciente sobreviver, a necrose pode levar a lesões cerebrais cavitárias crônicas ➔ Nos locais em que a isquemia é incompleta (20-40% do normal), como em regiões de tecido penumbral (circundam o núcleo de uma região cerebral isquêmica), a lesão celular é potencialmente reversível ➔ No entanto, se o fluxo não for restaurado, as células que apresentam lesão reversível começam a morrer e o infarto se expande ➔ A morte do tecido penumbral está associada com um resultado clínico ruim ➔ Edema cerebral é um fator determinante do resultado de um AVC. ➔ Isquemia leva a um edema vasogênico, quando o líquido do compartimento intravascular vaza para o parênquima cerebral ➔ O edema costuma ser máximo em cerca de 2-3 dias após o AVC, podendo causar herniação e óbito ➔ Dois mecanismos patogênicos podem produzir AVC isquêmico. ◆ Trombose ◆ Embolia ➔ No entanto, a distinção entre ambos é difícil ou impossível de se fazer com base nos motivos clínicos Trombose ➔ Oclusão de grandes artérias (carótida interna, cerebral média ou basilar) ➔ Oclusão de pequenas artérias penetrantes, de veias cerebrais ou de seios venosos ➔ Sintomas evoluem em minutos a horas ➔ Com frequência são precedidos de AITs Embolia ➔ Trombo do coração, arco aórtico ou grandes artérias cerebrais ➔ Ocluem mais a artéria cerebral média e seus ramos, pois 85% do sangue periférico são transportados por esse vaso ➔ Êmbolos na circulação cerebral posterior geralmente se alojam no ápice da artéria basilar ou nas artérias cerebrais posteriores ➔ AVCs embólicos produzem característicamente déficits neurológicos que são máximos no início do quadro ➔ Quando os AITs precedem os AVCs embólicos, especialmente aqueles que se originam de uma fonte cardíaca, os sintomas normalmente variam entre os ataques, pois os territórios vasculares diferentes estão afetados Hemorragia ➔ Pode levar a destruição ou compressão do tecido cerebral e de estruturas vasculares, levando a uma isquemia secundária e edema ➔ A hemorragia intracraniana é classificada por sua localização Moarah Brito | FASAI | 5º período Hemorragia intracerebral ➔ Causa sintomas ao comprimir tecido adjacente, podendo levar à isquemia ➔ Diferente do AVCi, tende a causar cefaleia mais grave, depressão da consciência, déficits neurológicos que não correspondem à distribuição de um vaso sanguíneo isolado Hemorragia subaracnóidea ➔ Leva à disfunção cerebral pela elevação da pressão intracraniana, exerce efeitos tóxicos ➔ Pode ser gerada por ◆ Vasoespasmo (levando à isquemia) ◆ Novo sangramento ◆ Extensão de sangue para dentro do tecido cerebral ◆ Hidrocefalia ➔ Se apresenta geralmente com dor de cabeça e com pouca frequência déficits neurológicos locais Hemorragia subdural ou epidural ➔ Produz uma lesão de massa que pode comprimir o cérebro subjacente ➔ Costumam ser de origem traumática ➔ Geralmente se apresentam com cefaléia e alteração da consciênciaIsquemia cerebral focal Fisiopatologia ➔ Alguns mecanismos contribuem com a lesão isquêmica, enquanto outros promovem a sobrevivência ou reparo tecidual Mecanismos de lesão Insuficiência energética ➔ Os neurônios têm alta demanda de ATP, produzido através de oxigênio e glicose, oferecidos pela circulação sanguínea ➔ Assim, a redução do fluxo sanguíneo → queda nos níveis de ATP ➔ As células são capazes de compensar essa deficiência parcialmente, pela glicólise ➔ No entanto, sem perfusão imediata, esta estratégia é inadequada e as células deixam de funcionar normalmente e podem morrer Gradientes iônicos ➔ Uma das utilidades da energia gerada pelas células é a manutenção dos gradientes iônicos das membranas ➔ A NaK ATPase é responsável por cerca de ⅔ do gasto energético neuronal → interferindo no potencial de ação para liberação dos neurotransmissores ➔ Níveis elevados de K e glutamato parecem causar uma disseminação da depressão cortical, um fenômeno elétrico associado com despolarização neuronal e astrocitária, que consome energia e pode aumentar o infarto Desregulação do cálcio ➔ O aumento do Na+ intracelular resulta da perda da atividade da NaKATPase faz o permutador NaCa, que normalmente exporta Ca2+, operando de modo reverso, importando Ca2+ ➔ Além disso, o Ca2+ induz a liberação de Ca2+ do retículo endoplasmático ➔ Com o aumento dos níveis de Ca2+, a capacidade de tamponamento das organelas (mitocôndria e RE) e das proteínas de ligação de Ca2+ é superada ➔ Proteases catabólicas, lipases e nucleases são ativadas ➔ A função mitocondrial é comprometida e as vias de morte celular são mobilizadas Excitotoxicidade ➔ São os efeitos patogênicos dos neurotransmissores excitatórios, especialmente o glutamato no SNC ➔ A isquemia promove uma excitotoxicidade pela estimulação da liberação sináptica do glutamato neuronal ➔ Os receptores primariamente envolvidos na excitotoxicidade são os receptores NMDA. Por outro lado, acredita-se que os receptores sinápticos NMDA estejam envolvidos na neurotransmissão normal glutamato-mediada ➔ O influxo de Ca2+ por canais de NMDA contribui com a desregulação de Ca2+ ➔ Além disso, a via de entrada de Ca2+ está estreitamente ligada à ativação de óxido Moarah Brito | FASAI | 5º período nítrico-sintase neuronal (NOS1), que gera o óxido nítrico, que contribui para a lesão nitrosativa ➔ Em contraste, o NO gerado pela óxido nítrico-sintase endotelial (NOS3) confere uma proteção da isquemia, pelo menos parcialmente, por suas propriedades vasodilatadoras Lesão oxidativa e nitrosativa ➔ Alguns dos efeitos tóxicos da isquemia são mediados pela produção de espécies altamente reativas contendo oxigênio e nitrogênio ➔ Estas incluem ânion superóxido (O2-) e NO, que podem se combinar para gerar peroxinitrito (ONOO-) ➔ Como esses compostos contêm oxigênio, acredita-se que atuem principalmente durante a fase de reperfusão que segue a isquemia ➔ Seus efeitos são variados, mas incluem inibição das enzimas e do funcionamento mitocondrial, lesão do DNA, ativação dos canais iônicos, modificação covalente de proteínas e desencadeamento das vias de morte celular Cascatas da morte celular por isquemia ➔ Provavelmente ocorra por vários mecanismos, dependendo parcialmente da localização e do tempo de evolução ➔ A morte celular rápida no núcleo isquêmico é representada pela necrose, na qual as células e organelas se edemaciam, as membranas se rompem e os conteúdos celulares vazam para dentro do espaço extracelular ➔ No entanto, modos mais lentos e mais regulados de morte celular programada, que requerem energia e síntese proteica, podem predominar na zona de penumbra e durante a lesão de reperfusão ➔ A forma mais bem caracterizada da morte celular programada é a apoptose, que está associada com atrofia celular, formação de vesículas sem ruptura da membrana e fragmentação do DNA ➔ A apoptose pode ser desencadeada por sinais extracelulares (via extrínseca) ou intracelulares (via intrínseca) ➔ A morte celular por via intrínseca pode ainda ser subdividida com base na dependência das proteases cisteína-aspartáticas (caspases) ➔ Tanto a morte celular caspase-dependente quando a morte celular caspase-independente envolvem principalmente as mitocôndrias ➔ Em ambos os casos, a sobrecarga de Ca2+ e o movimento de proteínas pró apoptóticas do citoplasma para a mitocôndria alteram a permeabilidade da membrana mitocondrial externa, permitindo a liberação adicional de fatores pró apoptóticos Inflamação ➔ A isquemia cerebral desencadeia uma resposta inflamatória que envolve células residentes e as células sanguíneas no sistema imunológico ➔ As primeiras incluem os astrócitos, os linfócitos e os monócitos ➔ A inflamação começa dentro dos vasos sanguíneos, em resposta à oclusão, sendo amplificada pela morte celular dentro do parênquima cerebral ➔ As respostas imunológicas adaptativas aparecem posteriormente durante a evolução ➔ Os mediadores moleculares da inflamação induzida pela isquemia incluem moléculas de adesão, citocinas, quimiocinas e proteases ➔ Embora acredita-se que a resposta inflamatória precoce à isquemia seja capaz de provocar lesão secundária, os eventos inflamatórios subsequentes podem ser neuroprotetores ou contribuir para o reparo tecidual Moarah Brito | FASAI | 5º período Mecanismos de sobrevivência e reparo Circulação colateral ➔ A circulação arterial contém vias colaterais Neurotransmissores inibitórios ➔ Como observado anteriormente, o tecido cerebral isquêmico caracteriza-se por excitação excessiva, causada pela combinação de glutamato, K+ extracelular e outros fatores ➔ Isto parece melhorar na evolução precoce do AVC, pelo aumento da inibição tônica, mediada pelos receptores GABA A extrasinápticos ➔ Mais tarde, no entanto, esse efeito inibitório pode ser prejudicial para a recuperação Resposta transcricional à hipóxia ➔ Hipóxia leva a uma resposta que promove sobrevivência celular e recuperação tecidual ➔ Inclui, por exemplo, fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) ➔ Outras proteínas citoprotetoras, induzidas após a isquemia, incluem proteínas antiapoptóticas, fatores de crescimento e proteínas de choque térmico Neurogênese ➔ Novos neurônios e astrócitos continuam a ser produzidos no cérebro, pelo menos, no giro do hipocampo e regiões que circundam os ventrículos laterais ➔ A isquemia estimula neurogênese, e algumas das células geradas migram da região subventricular para o estriado isquêmico e o córtex cerebral ➔ A extensão na qual essas novas células têm capacidade de substituir são limitadas, mas podem promover sobrevivência e reparo tecidual por liberação de fatores de crescimento e supressão da inflamação Angiogênese ➔ A isquemia estimula brotamento de vasos sanguíneos para melhorar o suprimento sanguíneo local, mediado pelo VEGF ➔ Pouco impacto na fase aguda por ser um processo que leva dias Tolerância isquêmica ➔ Isquemia cerebral leve condiciona o tecido cerebral, sendo capaz de sobreviver a uma isquemia mais grave ➔ Envolve expressão de genes e mediadores moleculares Mecanismos de reparo ➔ A maioria dos pacientes se recupera em alguma extensão após o AVC, refletindo a capacidade para o reparo ➔ No entanto, nem todas essas alterações são necessariamente benéficas. ◆ Um aumento da ativação do hemisfério contralesional pode, em alguns casos, refletir em uma lesão mais grave Patologia Infarto no território de grandes vasos ➔ Macroscopicamente → infarto recente é uma área cerebral edemaciada e amolecida, que normalmente afeta a substância branca e cinzenta ➔ Microscopicamente ◆ Alterações nos neurônios (atrofia, microvascularização, coloração escura) ◆ Destruição de células gliais ◆ Necrose de pequenos vasos sanguíneos ◆ Interrupção dos axônios e da mielina nos nervos ◆ Acúmulo de líquido intersticial originado de edema vasogênico ➔ Infartos cerebrais costumam estar mais associados a edema cerebral, que é mais exuberante nos primeiros 4-5 dias após o início ➔ A maioria dos óbitos que ocorrem durantea primeira semana após infarto cerebral maciço pode ser atribuída ao edema, com inchaço do hemisfério afetado, causando herniação do giro do cíngulo ipsilateral pela linha média, próximo à borda livre da foice dural, seguida por deslocamento para baixo do cérebro pela incisura tentorial Moarah Brito | FASAI | 5º período Infarto lacunar ➔ Os pequenos infartos lacunares resultam de lipo-hialinose de vasos de baixa resistência, geralmente em pacientes com hipertensão crônica Correlação clínico-anatômica Artéria Cerebral Anterior Anatomia ➔ Supre o córtex cerebral parassagital ◆ Porções do córtex motor e sensoriais relacionados com perna contralateral ou centro miccional Síndrome clínica ➔ Os AVCs da A. C. anterior são incomuns, talvez porque os êmbolos sejam mais aptos a entrar na artéria cerebral média de grande calibre ➔ Paralisia contralateral ➔ Perda sensorial afetando a perna ➔ Controle voluntário da micção pode estar comprometido em decorrência da falta de inibição das contrações vesicais reflexas, resultando em micção Artéria Cerebral Média Anatomia ➔ Os ramos corticais da artéria cerebral média incluem a ◆ Divisão superior → representação cortical motora e sensitiva da face, mão e braço e da área da linguagem expressiva (Broca) ◆ Divisão inferior → radiações visuais, região do córtex visual relacionado à visão macular e área de linguagem receptiva (Wernicke) ➔ Os ramos lentículo-estriados → núcleos da base e as fibras motoras relacionadas com a face, mão, braço, perna Síndrome clínica ➔ A. C. Média é o vaso mais envolvido em grandes AVCs isquêmicos ➔ AVC da divisão superior ◆ Hemiparesia contralateral que afeta face, mão, braço (poupa perna) ◆ Não resulta em hemianopsia homônima ◆ Quando o hemisfério dominante está envolvido, essas características estão combinadas com uma afasia de Broca (compromete expressão | compreensão intacta) ➔ AVC da divisão inferior ◆ Menos comum isoladamente ◆ Hemianopsia homônima contralateral ◆ Funções sensoriais comprometidas Moarah Brito | FASAI | 5º período ● Grafestesia ou estereognosia no lado contralateral ● Distúrbios de pensamento espacial (anosognosia) ● Negligência e incapacidade de reconhecer membros contralaterais ● Negligência do lado contralateral do espaço externo ● Apraxia do vestir e construtiva ◆ Se hemisfério dominante estiver envolvido ● Afasia de Wernicke (compreensão | fala sem sentido) ● Estado confusional agudo ➔ Oclusão junto à bifurcação ou trifurcação da artéria cerebral média ◆ Combina as características do AVC das divisões superior e inferior ➔ Oclusão do tronco da artéria cerebral média ◆ Proximal à origem dos ramos lentículo-estriados ◆ Mais devastador entre os AVCs da A. C. Média ◆ A síndrome clínica é semelhante à trifurcação, exceto que o infarto das fibras motoras causa uma paralisia da perna contralateral Artéria Carótida Interna Anatomia ➔ Se origina onde a artéria carótida comum se divide em carótida interna e externa ➔ Além de seus ramos cerebral anterior e cerebral médio, a artéria carótida interna também dá origem à artéria oftálmica, que supre a retina ➔ Gravidade variável, dependendo da adequação da circulação colateral Síndrome clínica ➔ Responsável por cerca de ⅕ dos AVCs isquêmicos ➔ Cerca de 15% dos casos, a oclusão aterosclerótica progressiva da artéria carótida interna é precedida por ◆ AITs premonitórios ou ◆ Cegueira monocular transitória, causada por isquemia ipsilateral retiniana ➔ A oclusão da carótida pode ser assintomática ➔ Quando sintomática, resulta em sd semelhante ao AVC da artéria cerebral média ◆ Hemiplegia contralateral ◆ Déficit hemissensorial ◆ Hemianopsia homônima ◆ Afasia, caso o hemisfério dominante seja envolvido Artéria Cerebral Posterior Anatomia ➔ Se originam do ápice da artéria basilar ➔ Supre o córtex occipital, lobos temporais mediais, tálamo, mesencéfalo rostral ➔ Os êmbolos transportados na artéria basilar tendem a alojar no seu ápice, onde podem ocluir uma ou ambas as artérias cerebrais posteriores ➔ Subsequentemente, esses êmbolos podem se fragmentar e produzir sinais assimétricos e irregulares de infarto da A. C. Posterior Síndrome clínica ➔ Hemianopsia homônima afetando o campo visual contralateral ➔ Visão macular pode estar poupada em decorrência de também ser suprida pela A.C. Média ➔ Os efeitos causados pela oclusão da A.C.Posterior podem ser mais densos superiormente ➔ Nas oclusões próximas da origem da artéria cerebelar posterior junto ao nível do mesencéfalo ◆ Paralisia do nervo oculomotor ◆ Oftalmoplegia internuclear ◆ Desvio de inclinação vertical dos olhos ➔ Quando a oclusão afeta o lobo occipital do hemisfério dominante (que geralmente é o esquerdo) ◆ Afasia anômica (dificuldade de denominar objetos) ◆ Alexia sem agrafia (incapacidade de ler, sem comprometimento da escrita) ◆ Agnosia visual (incapacidade de identificar objetos no lado esquerdo Moarah Brito | FASAI | 5º período do campo visual, sendo causada por uma lesão no corpo caloso, que desconecta o córtex visual direito das áreas da linguagem do hemisfério esquerdo) ➔ O infarto bilateral da artéria cerebral posterior pode resultar ◆ Cegueira cortical ◆ Comprometimento da memória ◆ Prosopagnosia (incapacidade de reconhecer rostos familiares) ◆ Outras síndromes exóticas visuais e comportamentais Artéria Basilar Anatomia ➔ Geralmente se origina na junção das duas artérias vertebrais ➔ Em alguns casos existe somente uma artéria vertebral ➔ A artéria basilar trafega sobre a superfície ventral do tronco cerebral para determinar ao nível do mesencéfalo, onde se bifurca para dar origem às A. C. Posteriores ➔ Os ramos da artéria basilar suprem os lobos occipitais e temporais mediais, o tálamo medial, a perna posterior da cápsula interna e todo o tronco cerebral e o cerebelo Síndrome clínica Trombose ➔ Oclusão trombótica da veia basilar → é grave, leva a sinais neurológicos bilaterais que indicam comprometimento de múltiplos ramos arteriais, geralmente leva a morte. ➔ Oclusão de ambas as artérias vertebrais ou de uma artéria vertebral → sd semelhante ➔ Oclusão temporária de uma ou ambas as artérias vertebrais → relacionada com rotação da cabeça em pacientes com espondilite cervical, leva a sinais e sintomas transitórios de disfunção do tronco cerebral ➔ Síndrome do roubo da subclávia → estenose da artéria vertebral. ◆ Manifestação de aterosclerose generalizada, não sendo preditiva do AVC vertebrobasilar. ◆ Geralmente assintomáticos ◆ AVC, quando corre, normalmente é decorrente de lesões carotídeas coexistentes ➔ A trombose basilar costuma afetar a porção proximal da artéria basilar que supre a ponte ➔ O envolvimento da porção dorsal da ponte produz ◆ Paralisia unilateral ou bilateral do nervo abducente Moarah Brito | FASAI | 5º período ◆ Movimentos oculares horizontais comprometidos ◆ Nigstatismo vertical e bobbing ocular podem estar presentes ◆ As pupilas estão contraídas como resultado do envolvimento de fibras pupilodilatadoras simpáticas descendentes na ponte, mas podem permanecer reativas ◆ Hemiplegia ou quadriplegia ◆ Coma é comum ➔ Síndrome de locked-in ◆ Em alguns pacientes com oclusão basilar, a porção ventral da ponte está infartada e o tegumento está poupado ◆ Conscientes, mas quadriplégicos ◆ Podem sinalizar que estão conscientes abrindo ou movendo verticalmente os olhos quando solicitados ◆ EEG pode ser necessário para diferenciar locked-in de coma Embolia ➔ Êmbolos pequenos o suficiente para passar das artérias vertebrais para a basilar geralmente permanece preso no topo da basilar, onde esta se bifurca nas A. Cr. Posteriores ➔ A redução do fluxo para a formação reticular do mesencéfalo e tálamo produz ◆ Perda imediata ou comprometimento da consciência ➔ Outros achados ◆ Paralisias unilaterais ou bilaterais do nervo oculomotor ◆ Hemiplegia ou quadriplegia com descerebração ou decorticação devido envolvimento dos pedúnculos cerebrais no mesencéfalo ➔ Êmbolos menores podem ocluir transitoriamente a artériabasilar rostral antes de serem fragmentados, passando nas A. Cr. Posteriores ◆ Infarto do mesencéfalo, tálamo e lobos temporais e occipitais ➔ Quando conscientes ◆ Anormalidades visuais (hemianopsia homônima, cegueira cortical visuomotoras, como comprometimento da convergência, paralisia do olhar para cima, diplopia) ◆ Respostas pupilares lentas são um sinal útil de envolvimento mesencefálico ◆ Anormalidades comportamentais (confusão) ◆ Sem disfunção motora proeminente Ramos vertebrobasilares circunferenciais longos Anatomia ➔ Ramos que se originam nas artérias vertebral e basilar são a A. Crbl. Inferior Posterior ➔ Esses vasos suprem o tronco cerebral dorsolateral, incluindo os núcleos dos nervos cranianos situados dorsolateralmente (V, VII, VIII) e as vias que entram e saem do cerebelo nos pedúnculos cerebelares Síndrome clínica ➔ Infarto na medula dorsolateral ou na ponte ➔ Síndrome medular lateral (Wallenberg) → oclusão da artéria cerebelar inferior posterior ◆ Varia na apresentação ◆ Ataxia cerebelar ipsilateral ◆ Sd de Horner ◆ Déficit sensorial facial ◆ Comprometimento contralateral da sensibilidade térmica e dolorosa ◆ Nigstatismo, vertigem, náuseas, vômito, disfagia e soluço ◆ Sistema motor poupado em virtude de sua localização ventral no tronco cerebral ➔ Oclusão da A. Crbl. Inferior Anterior → infarto da porção lateral da ponte caudal ◆ Sd com características parecidas ◆ Entretanto, não há disfagia, disartria e soluços ◆ Fraqueza lateral ipsilateral, paralisia do olhar, surdez e zumbidos são comuns ➔ Sd de infarto pontino rostral lateral → oclusão da artéria cerebelar superior ◆ Lembra a sd associada a A Crbl. Inf Anterior Moarah Brito | FASAI | 5º período ◆ Mas pode ocorrer comprometimento do nistagmo optocinético ou desvio inclinado do olhar ◆ A função auditiva não é afetada ◆ Distúrbio sensorial contralateral → sensibilidades tátil, vibratória, postural, assim como sensibilidades térmica e dolorosa Ramos vertebrobasilares paramedianos penetrantes longos Anatomia ➔ Supre o tronco cerebral medial a partir da superfície ventral do assoalho do 4º ventrículo ➔ Incluem porção medial do pedúnculo cerebral, as vias sensoriais, o núcleo rubro, a formação reticular e núcleos de nervos cranianos da linha média (3, 4, 6, 12) Síndrome clínica ➔ Oclusão de artéria penetrante longa causa infarto paramediano do tronco cerebral ◆ Hemiparesia contralateral, caso o pedúnculo seja afetado ➔ Envolvimento dos nervos cranianos depende do nível da oclusão no tronco cerebral ➔ Oclusão no mesencéfalo ◆ Paralisia do nervo oculomotor ipsilateral ◆ Tremor ou ataxia contralateral, decorrentes do envolvimento das vias que conectam o núcleo rubro e cerebelo ◆ Paralisias ipsilaterais dos nervos abducente e facial são observadas na ponte ◆ Envolvimento do nervo hipoglosso na medula Ramos vertebrobasilares basais curtos Anatomia ➔ Ramos que se originam nas artérias circunferenciais longas ➔ Penetram no tronco cerebral ventral para suprir vias motoras Síndrome clínica ➔ Hemiparesia contralateral, causada pelo envolvimento do trato corticospinal no pedúnculo cerebral ou na base da ponte ➔ Paralisia dos nervos cranianos ipsilaterais (3, 6, 7) Infartos lacunares Anatomia ➔ Pequenas artérias profundas no cérebro ➔ Oclusão decorrente de alterações na parede vascular, associadas com hipertensão crônica Síndrome clínica ➔ Em decorrência de seu pequeno tamanho e localização, não são muito reconhecidos clinicamente ➔ Em muitos casos, a natureza isolada do déficit neurológico torna o quadro clínico mais marcante ➔ O início do acidente vascular lacunar pode ser gradual, desenvolvendo-se durante várias horas ou dias ➔ Cefaleia de pouca importância, nível de consciência inalterado ➔ Existem 4 sds lacunares distintas ➔ Hemiparesia motora pura ◆ Decorrente de lesão na cápsula interna contralateral ou na ponte ◆ Hemiparesia na face, braço e perna Moarah Brito | FASAI | 5º período ◆ Sem distúrbio de sensibilidade, visão ou linguagem ➔ AVC puramente sensorial ◆ Resulta de um infarto lacunar no tálamo contralateral ◆ Perda hemissensorial, podendo estar associada à parestesia ➔ Hemiparesia atáxica (Ataxia ipsilateral | Paresia crural (perna)) ◆ Resulta de lesão na ponte contralateral, na cápsula interna ou na substância subcortical ◆ Hemiparesia motora combinada com ataxia do lado hemiparético ◆ Em geral afeta perna ➔ Síndrome disartria-mão desajeitada ◆ Disartria, fraqueza facial, disfagia e fraqueza leve, com desajeitamento da mão no lado do envolvimento facial ◆ Quando a sd é causada por um infarto lacunar, a lesão situa-se na ponte contralateral ou na cápsula interna Etiologia Distúrbios vasculares Aterosclerose ➔ Causa de isquemia cerebral focal na maioria dos casos ➔ Afeta artérias elásticas grandes e médias e artérias musculares ➔ Áreas de predileção ➔ Acredita-se que a patogênese é resultante de lesão ou disfunção das células endoteliais ➔ Radicais livres, hipertensão, diabetes, entre outros podem levar a um fluxo sanguíneo turbulento ➔ Os principais fatores de risco para aterosclerose causando AVC ◆ Hipertensão ◆ Aumento de LDL ◆ DM Outros distúrbios inflamatórios ➔ Arterite de células gigantes ◆ Inflamações de artéria carótida externa e interna, ciliar posterior, vertebral extra e intracraniana ➔ Lúpus Eritematoso sistêmico ◆ Vasculopatia que envolve pequenos vasos, levando a microinfartos múltiplos ➔ Poliarterite nodosa ➔ Angeíte primária do SNC ➔ Arterite sifilítica ➔ AIDS Displasia fibromuscular Moarah Brito | FASAI | 5º período ➔ Afeta grandes artérias ➔ Produz afinamento segmentar da média e fragmentação da lâmina elástica, alternando com anéis fibrosos e hiperplasia muscular dentro da média Dissecção de artéria carótida ou vertebral ➔ Associada a hemorragia para dentro da parede vascular, que pode ocluir o vaso ou predispor à formação de trombos e embolização ➔ AVC pode preceder isquemia transitória prodrômica ou cegueira monocular Infarto lacunar ➔ Oclusão de pequenos ramos penetrantes das principais artérias cerebrais ➔ Podem ser causados por aterosclerose ou alterações degenerativas nas paredes vasculares (relacionadas a hipertensão de longa data) Abuso de drogas ➔ Administração por via endovenosa → endocardite → acidente embólico ➔ Administração via intranasal ou inalação de fumaça ou vapor ➔ Substâncias ◆ Cocaína | Crack | Anfetaminas | Heroína | Aminas simpatomiméticas Oclusões arteriais intracranianas múltiplas progressivas (moyamoya) Enxaqueca ➔ Enxaqueca com aura Trombose venosa ou de seio venoso ➔ Causa incomum de AVC ➔ Normalmente associado a condição predisponente ◆ Otite ou sinusite ◆ Estado pós-parto ◆ Desidratação ◆ Coagulopatia ➔ Características clínicas ◆ Cefaleia ◆ Papiledema ◆ Comprometimento da consciência ◆ Déficits neurológicos focais Distúrbios cardíacos Trombo mural ➔ O risco de um AVC nas primeiras semanas após um infarto miocárdico está relacionado ao tamanho da lesão cardíaca Doença cardíaca reumática Arritmia ➔ Fibrilação atrial (especialmente quando associada com doença reumática) ➔ Síndrome taquicardia-bradicardia (Sd do seio doente) ➔ Outras arritmias cardíacas têm maior probabilidade de produzir uma hipoperfusão pancerebral com sintomas mais difusos que focais (síncope, redução da visão, tontura inespecífica, convulsões generalizadas) Endocardite Prolapso de valva mitral Êmbolo paradoxal ➔ Persistência de um forame oval, ou qualquer outra comunicação entre os lados do coração podem permitir passagem do material embólico da circulação venosa sistêmica para o cérebro Mixoma atrial Próteses valvares cardíacas ➔ Risco varia com composição e localização Distúrbios hematológicos Trombocitose Moarah Brito | FASAI | 5º período ➔ Pode predispor à isquemia quando a contagem de plaquetas excede 1 milhão/mm3 Policitemia ➔ Hematócrito acima de 46% está associada com redução do fluxo sanguíneo cerebral e risco aumentado de AVC Anemia falciforme ➔ Tem como complicação mais frequente oAVC ➔ 10% dos pacientes com 20 anos ➔ 25% com 45 anos Leucocitose ➔ Leucócitos superior a 150mil/mm3 Estado de hipercoagulação ➔ Causas relacionadas ◆ Tratamento com estrogênios ◆ Uso de ACO ◆ Estados pós-cirúrgico ◆ Câncer ◆ Coagulopatias hereditárias ◆ Anticorpos antifosfolipídeo ◆ Anticardiolipina História do paciente Fatores predisponentes ➔ Fatores genéticos ◆ Importante na patogênese, porém, na maioria dos casos, é multifatorial AVC e tabagismo ➔ Fumo é causador direto do AVC ➔ Relacionado com aterosclerose desde 1908 ➔ Indivíduos que fumam mais de 40 cigarros diariamente tem 2 vezes mais risco do que os que fumam menos de 10 cigarros ➔ A interrupção do ato de fumar diminui riscos significativamente após 2 anos, alcançando o nível de não fumante depois de 5 anos ➔ Fumo contribui para maior risco de ◆ Hemorragia subaracnóide ◆ Infarto cerebral ➔ O tabagismo contribui para ◆ Aterosclerose coronariana ◆ Isquemia ◆ Trombose ◆ Arritmia Moarah Brito | FASAI | 5º período ➔ A nicotina é um dos fatores tóxicos que levam à resposta inflamatória que desencadeia na aterosclerose Isquêmico ou Hemorrágico no PS Como abordar um paciente com possível Doença Encefalovascular? Como identificar a topografia da lesão? ➔ Há quadros altamente sugestivos de uma topografia específica, porém nem sempre é fácil 1) A lesão é supra ou infratentorial? a) Neste caso, estado de consciência pode estar alterado nos 2 casos b) Avaliação das funções motoras é mais específica → maioria das vezes uma i) Hemiparesia completa → lesão supratentorial ii) Hemiparesias alternas → lesão infratentorial 2) Se supra, a lesão é capsular ou cortical? a) Hemiparesias capsulares → mais intensas e proporcionadas | sem comprometimento da consciência b) Lesões corticais → mais desproporcionais | comprometimento da consciência 3) Na fossa posterior, é de interesse separar as lesões cerebelares das lesões do tronco encefálico a) Lesões cerebelares → sem depressão do estado de consciência b) Lesões de tronco encefálico → depressão e disfunção de nervos cranianos Como identificar a natureza da lesão? ➔ Nas duas etapas, de identificação da topografia e natureza da lesão, a TC é o primeiro exame de escolha ➔ TC na fase inicial ◆ Pode não definir topografia e/ou extensão de uma área de isquemia ◆ Mas identifica com clareza um sangramento dentro do parênquima encefálico ◆ Exame mais fidedigno para diagnóstico de HIP (hemorragia intraparenquimatosa) ◆ Na fase aguda e sem contraste, mostra área de hemorragia com alto índice coeficiente de atenuação, apenas menor do que o de lesões calcificadas ◆ Pode inclusive sugerir presença de aneurismas, malformações arteriovenosas ou tumores ➔ Considerar possibilidade de erro diagnóstico quando se trata de hemorragia sem que haja sangramento para o interior do parênquima ➔ TC pode identificar presença de LCR → exame do LCR Como identificar em que fase de evolução o doente está? Moarah Brito | FASAI | 5º período ➔ Com base na anamnese detalhada e exame sequencial do paciente ➔ Alguns aspectos estatísticos podem auxiliar Fontes: ➔ Neurologia que todo médico deve saber, 2ª edição ➔ Neurologia Clínica de Greenberg, 8ª edição ➔ Influência do tabagismo e da glicemia no tratamento do AVC em pacientes internados, 2011 ➔ Fisiopatologia e aspectos inflamatórios da aterosclerose, 2005
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