A enxaqueca é uma condição neurológica caracterizada por dores de cabeça recorrentes e intensas. A fisiopatologia da enxaqueca está centrada no sistema trigeminovascular, que envolve a ativação do nervo trigêmeo e a liberação de substâncias inflamatórias. Essa ativação desencadeia uma série de eventos, incluindo a dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais, a liberação de neuropeptídeos e a inflamação neurogênica. A transformação da enxaqueca episódica em crônica ainda não é completamente compreendida. No entanto, existem várias teorias que sugerem que o processamento anormal da dor, a hiperexcitabilidade cortical, a inflamação neurogênica e a sensibilização central podem estar envolvidos nesse processo. Além disso, foram observadas alterações funcionais e estruturais no cérebro de pacientes com enxaqueca crônica, que estão relacionadas à maior duração da doença e ao aumento da frequência das crises de dor. No entanto, ainda não está claro se essas alterações são a causa da enxaqueca crônica ou se são consequência dela. A pesquisa continua em andamento para melhor compreender os mecanismos subjacentes à transformação da enxaqueca episódica em crônica e desenvolver novas abordagens de tratamento.
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