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Esclerose Múltipla - resumo geral - @ajuliaverissimo

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@ajuliaverissimo RESUMO
ESCLEROSE MÚLTIPLA
RESUMO:
Fadiga
Dificuldade em andar
Dificuldade de equilibrio e de cordenação
motora
Problemas de visão, como vicão dupla,
visão borrada e embaçamento
A esclerose múltipla é uma doença
desmielinizante do sistema nervoso central
com componente autoimune e degenerativo
de etiologia complexa e multifatorial,
dependendo da interação de diversos fatores
genéticos e do meio ambiente. Ou seja, a
falta de mielina atrapalha o envio dos
comandos do cérebro para o resto do corpo. 
Os sinais e sintomas da esclerose múltipla
variam de acordo com o estágio da doença,
podendo, inclusive, deixar a pessoa
incapacitada. Os principais são:
Incontinência ou retenção urinária
Dormência ou formigamento em
diferentes partes do corpo
Rigidez muscular ou espasmos
Problemas de memória, de atenção e
para assimilar informações
Os sinais e sintomas de esclerose múltipla
podem aparecer e desaparecer
periodicamente ou piorar de forma
progressiva. 
 
É válido lembrar que, embora as
características clínicas sejam bem
conhecidas, os aspectos etiológicos
continuam alvo de exaustivos estudos. 
@ajuliaverissimo RESUMO
ESCLEROSE MÚLTIPLA
RESUMO:
TIPOS DE ESCLEROSE MÚLTIPLA
Esclerose múltipla remitente-recorrente
(EMRR) - corresponde a cerca de 85% dos
casos. É caracterizada por períodos de
melhora, chamadas de remissão, e piora que
podem durar dias, semanas ou até anos.
Geralmente ocorrem nos primeiros anos da
doença com recuperação completa e sem
sequelas. Em um prazo de cerca de 10 anos,
metade das pessoas com EMRR
desenvolverão o segundo tipo da doença.
Esclerose múltipla secundária
progressiva (EMSP) - neste caso, as pessoas
não se recuperam totalmente das crises,
também chamadas de recaídas, e acumulam
sequelas ao longo dos anos. Ocorre perda
visual definitiva ou maior dificuldade para
andar, por exemplo. Pode ser necessário ter
ajuda para se movimentar e locomover e ser
necessário o uso de bengala ou cadeira de
rodas.
Esclerose múltipla primária progressiva
(EMPP) - é caracterizada pela piora gradativa
das crises.
Esclerose múltipla progressiva com
surtos (EMPS) - a doença age de forma mais
rápida e agressiva. Ocorre, paralelamente, a
progressão do processo desmielinizante e o
comprometimento de estruturas do cérebro
Avaliação clínica - a partir de alguns
sinais e sintomas, o médico avalia os
estímulos do sistema nervoso por meio
de um teste físico. Ele pede para pessoa
caminhar, testa alguns reflexos do corpo
e analisa a estrutura dos olhos (retina e
disco óptico), por exemplo.
Ressonância magnética - o exame de
imagem mostra zonas de desmielinização
no cérebro e na medula espinhal,
provocado pelo ataque do sistema
imunológico. 
DIAGNÓSTICO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA
O diagnóstico da esclerose múltipla é feito
em duas etapas:
 
Recentemente, pesquisadores da
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
desenvolveram um método capaz de
diagnosticar a esclerose múltipla em estágio
inicial, com menos chances de erros de
diagnóstico.
É usado um nanoimunossensor,
originalmente criado para indicar a presença
de pragas agrícolas e metais pesados, para
analisar a interação entre os anticorpos
presentes em amostras de sangue. Por meio
de um microscópio, é possível verificar
anticorpos característicos da esclerose
múltipla, mesmo em pequenas quantidades,
como ocorre no estágio inicial da doença.
@ajuliaverissimo RESUMO
ESCLEROSE MÚLTIPLA
RESUMO:
Corticoides - ajudam a inibir a ação do
sistema imunológico. Geralmente, são
administrados em curtos períodos para
amenizar sintomas, como perda de visão,
de força ou de coordenação. Os
corticoides podem ser orais ou injetados
diretamente na veia, de acordo com a
necessidade de cada caso.
Medicamentos para controle do
sistema imunológico - dificultam o
ataque das células de defesa à mielina e
ajudam a evitar crises.
Fisioterapia - melhora o equilíbrio, a
capacidade de caminhar e o nível de
mobilidade. Procure caminhar sozinho
sempre que puder. Isso ajuda na sua
qualidade de vida e evita a depressão.
TTRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA
Não há cura para a esclerose múltipla,
mas existe tratamento. Quanto antes
começar, mais qualidade de vida a pessoa
pode ter. Veja alguns tratamentos de
esclerose múltipla:
 
Apenas o médico é capaz de definir o tipo de
tratamento mais adequado para cada
pessoa. Mas existem hábitos e práticas que
podem amenizar os sinais e sintomas da
esclerose múltipla, tais como:
Exercícios físicos - pedalar, caminhar,
nadar e se alongar, por exemplo, auxiliam
na saúde cardiovascular, muscular e
psicológica.
Infecções virais (herpesvírus ou
retrovírus);
Exposição ao sol insuficiente, o que leva a
ter níveis baixos de vitamina D por tempo
prolongado;
Exposição a solventes orgânicos;
Tabagismo;
Obesidade.
FATORES DE RISCO DA ESCLEROSE
MÚLTIPLA
A esclerose múltipla afeta geralmente
pessoas jovens entre 20 e 40 anos de
idade, principalmente mulheres. Entre os
fatores de risco da esclerose múltipla,
existem alguns que são genéticos e que
podem estar relacionados à causa da
doença. Mas há fatores de risco que são
ambientais, tais como:

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