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TCC BRAILLE GRASIELA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
 
 GRASIELA MARTINS 
 INCLUSÃO, DEFICIÊNCIA VISUAL E O BRAILLE
PONTE NOVA-MG
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
GRASIELA MARTINS
 INCLUSÃO, DEFICIÊNCIA VISUAL E O BRAILLE 
PONTE NOVA-MG
2021
INCLUSÃO, DEFICIÊNCIA VISUAL E O BRAILLE
Autor[footnoteRef:1], Grasiela Martins [1: martinsgrasi@hotmail.com
] 
Declaro que sou autor (a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
RESUMO- Ao longo dos anos a inclusão vem sendo um paradigma nas escolas, buscando a não exclusão escolar e propondo ações que garantam o acesso e permanência das crianças com deficiência visual no ensino regular. A legislação vigente assegura e promove condições igualitária para todas crianças com deficiência, visando sempre à sua inclusão social e cidadania. Sendo assim, o presente trabalho analisou como as crianças com deficiência visual têm sido tratadas no contexto escolar, usando o método de ensino através do Sistema Braille. A metodologia usada foi pesquisas bibliográficas, de livros, revistas e estudos científicos, que concluiu que é dever da escola e dos educadores proporcionar uma aprendizagem de qualidade para todas crianças com deficiência, trazendo benefícios ao seu desenvolvimento como cidadãos e, o Braille é um método de ensino facilitador no processo de aprendizagem dessas crianças com deficiência visual. 
PALAVRAS-CHAVE: Inclusão. Deficiência Visual. Braille.
INTRODUÇÃO
A inclusão nas escolas passou a ser um assunto muito importante, capaz de criar uma mudança positiva nos padrões comportamentais e na aprendizagem das crianças com deficiência. Trabalhando sempre a diversidade e orientando uma prática educativa voltada para o acolhimento, aceitação, trabalhos coletivos, envolvendo todas as crianças, tendo ou não uma deficiência.
A inclusão educacional constitui nas práticas educacionais onde o processo de aprendizagem das crianças com deficiência visual, possam ser feitas tranquilamente pelas adaptações de atividades propostas em sala de aula. Sendo assim, a leitura e a escrita feita através do Braille são de suma importância para as crianças com deficiência visual possam se sentir incluídas. 
Toda criança independente de ter ou não uma deficiência, tem direito a uma educação de boa qualidade, usando materiais contextualizados e melhorando o ambiente educativo com novas tecnologias de ensino. Portanto, o presente trabalho pretende demonstrar como as crianças com deficiência visual têm sido tratadas no contexto escolar e, aponta o Braille como importante método de aprendizagem para as crianças com deficiência visual.
É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação. Perceba que é dever de toda a sociedade assegurar a educação inclusiva.
A nova Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência ou Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), assegura sistema educacional inclusivo em todos os níveis para pessoa com deficiência, com a oferta de professores para o atendimento educacional especializado.
Martins (2006), defende:
[...] por conta disso, os educadores devem estar ainda mais atentos e buscar recursos necessários para atender o aluno deficiente visual, procurando atender suas necessidades, por meio de recursos especiais para orientação e apoio de que ele precisar no sentido de igualitariamente ter direito ao aprendizado. (MARTINS,2006).
Para atender as necessidades educativas das crianças com deficiência visual, Martins (2006), relata:
[...] sobre a importância do educador em conhecer a família dessa criança e manter contato com eles, pois ninguém melhor que a família para explicar sobre a deficiência da sua criança e os limites que ela apresenta, bem como suas reações e obstáculos. (MARTINS,2006).
O professor deve procurar envolver não só a família do aluno deficiente visual no seu processo educativo, como também todos os agentes que fazem parte de seu cotidiano, diretamente ligados à inclusão do aluno deficiente no ambiente educacional.
1 DESENVOLVIMENTO 
Este trabalho foi desenvolvido com propriedades bibliográficas, foram analisados, livros, revistas e artigos que abordam o tema, as citações de alguns autores, ajudou a esclarecer sobre o uso do Sistema Braille para aprendizagem das crianças com deficiência visual.
Em 1824, o Método Braille foi criado por Louis Braille, que ficou cego aos três anos de idade. Aos quinze anos estudava na Instituição Real para Cegos de Paris, onde conheceu o método de escrita e leitura chamado de Sistema Barbier, denominado Écriture Notume (Escrita noturna). Ele era composto por doze pontos e servia para transmitir mensagens e escritas durante a noite nos acampamentos de guerra, sem que fosse necessário utilizar a luz. 
Braille adaptou-o reduzindo os pontos para seis, facilitando assim a leitura com os dedos. Assim, surgiu a formação de 63 símbolos diferentes ou combinações. O arranjo de seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas de três pontos, configurando um retângulo de seis milímetros de altura por dois de largura, os seis pontos formam o que se convencionou chamar “Cela Braille”. Para facilitar sua identificação, os pontos são numerados do alto para baixo, coluna da direita: 1, 2, 3; e do alto para baixo, coluna da direita: pontos 4, 5, 6.
A percepção tátil e o domínio de habilidades psicomotoras são essenciais para o processo de leitura-escrita pelo Braille. Na escolha pela aprendizagem através do Sistema Braille, o educador deverá ter métodos e técnicas adequados para alcançar o seu objetivo, pois, tendo em vista que vivemos numa sociedade altamente centrada na leitura, esses fatores trazem uma certa preocupação na aprendizagem das crianças com deficiência visual. 
As crianças com deficiência visual contam com a leitura tátil, o Braille, um dos principais recursos para sua comunicação, portanto, para que possam ser educadas, reabilitadas, adquirir conhecimentos e se profissionalizar.
As adaptações curriculares para o deficiente visual, deve sempre despertar o conhecimento e a satisfação da criança, usando materiais pedagógicos e técnicas de aprendizagem como: (a reglete, punção, computador - programas próprios como o dosvox, intervox, internet), favorecendo a comunicação e a interação entre o educador, e aluno. 
De acordo com, PEDRAS, 1983:
[...] No Caderno de Atividades, a criança cega inicia seu contato com linhas caracteres em relevo, adquire noções espaciais no plano bidimensional e aprende a discriminar diferentes conjuntos de pontos em relevo, através do sentido tátil-sinestésico.
O plano bidimensional é formado por duas dimensões (altura e largura). No plano bidimensional busca utilizar elementos como cores, linhas, textura, pontos para criar a percepção de distâncias, áreas, ângulos, proporções, comprimentos e distâncias. A soma destes elementos também permite criar a perspectiva de contrastes, posicionamento e direção. 
Observando o posicionamento desses elementos figurativos é possível avaliar questões como o tamanho de uma figura considerando se ela está localizada à esquerda ou direita, abaixo ou na parte superior da representação.
Segundo (Cerqueira e Ferreira,2000):
[...] os recursos didáticos são de fundamental importância para o ensino de deficientes visuais. Na verdade, são os materiais os quais são necessário ás sansões das necessidades especiais para que os educandos com deficiência visual aprendam e se desenvolvam integramente. (CERQUEIRA e FERREIRA, 2000).
Sendo assim, estes autores afirmam que: 
O material precisa possuir um relevo perceptível e, tanto quanto possível, constituir-se de diferentes texturas para melhor destacar as partes componentes. Contrastes do tipo: liso/áspero, fino/espesso permitem distinções adequadas. O material deve ter cores fortes e contrastantes para melhor estimular a visão funcional do aluno deficiente visual. O material deve ter sua representação tão exata quanto possível do modelo original. Os materiais devem ser simples e de manuseio fácil, proporcionando ao aluno uma prática utilização. (CERQUEIRA e FERREIRA, 2000, p. 25-26).
E ainda, de acordo com (Sá et al., 2007):
[...] a diversidade de recursos pedagógicos disponíveis leva ao conhecimento eficaz. Dessa forma os materiais didáticos adaptados para os deficientes visuais devem possibilitar um acesso e melhor compreensão dos conteúdos de forma que lhes deem autonomia para estudar. As texturas e relevos diferenciados levam o aluno a perceber sensações táteis diferenciadas, sendo conceitos importantíssimos para o desenvolvimento da aprendizagem, pois proporciona prazer e motivação do sentido tátil. Assim, para a educação do aluno com deficiência visual, os recursos e adaptações deverão estimular a exploração e o desenvolvimento pleno dos outros sentidos. (SÁ et al., 2007)
A criança deficiente visual, tem suas potencialidades intelectuais, afetivas e motoras, mas devido ao fato da sua percepção visual ser nula ou reduzida, ela necessita de uma educação apropriada e específica ao seu desenvolvimento.
Portanto, a prática pedagógica na Educação Especial e Inclusiva precisa vencer todos os paradigmas educacionais e a diversidade. Conforme o conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca. A ideia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular. Uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeou em defesa do direito de todos os alunos estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. 
A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. 
Enfim, o uso das mãos como meio de aprendizagem, deve ser constantemente incentivado pelos educadores. E para garantir uma aprendizagem inclusiva os professores devem apoiar sempre o trabalho desenvolvido pelos professores do ensino regular garantindo o sucesso dos alunos com deficiência visual.
Assim afirma, (Bueno, 1999):
[...] a educação inclusiva deve ser garantida, contínua e sistemática e está associada ao redimensionamento da formação de professores em suas vertentes: a) na formação básica e continuada dos professores do ensino regular e b) na formação de professores especializados que podem apoiar o trabalho a ser desenvolvido pelos professores do ensino regular ou, em alguns casos, atender o alunado com deficiência. (BUENO, 1999, p 19)
 
2 CONCLUSÃO
Inclusão é o ato de incluir e acrescentar, ou seja, adicionar coisas ou pessoas em grupos e núcleos que antes não faziam parte. Socialmente, a inclusão representa um ato de igualdade entre os diferentes indivíduos que habitam determinada sociedade. A inclusão é um movimento com apenas um interesse: construir uma sociedade igualitária para todos. 
Para muitas pessoas o assunto sobre deficiente visual ainda é novo, muitos acham que as pessoas com deficiência visual não podem ver o mundo, mesmo usando o tato, audição, bengala e até mesmo de um cão guia. Sendo assim, o professor só será capaz de ajudar e partilhar conhecimentos com os deficientes visuais se tiver conhecimento e identificar as necessidades especiais do aluno. E é de suma importância que o professor saiba lidar com o aluno com deficiência visual, conhecendo seus limites e potenciais.
Portanto, conclui-se que a escola e os professores devem respeitar a diversidade humana, levando em consideração que é direito do deficiente visual estar junto com os outros alunos na rede regular de ensino.
3 REFERÊNCIAS
A INVENÇÃO DO SISTEMA BRAILLE E A A SUA IMPORTANCIA NA VIDA DOS CEGOS. Disponível em: <http://www.lerparaver.com/braille_invencao.html > Acesso em 05 de Jan. 2021
BRASIL, Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394). Brasília, Centro Gráfico, 1996.
BUENO, J. G. Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas. Revista Brasileira de Educação Especial, vol. 3. n.5, 7-25, 1999.
CERQUEIRA, J. B.; FERREIRA, E. de M. B. Recursos didáticos na educação especial. Benjamin Constant, Rio de Janeiro, 2000.
DECRETO Nº 3.298, DE DEZEMBRO DE 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3298.htm>. Acesso em 05 de Jan. 2021
MARTINS, L.A.R. Formação professores numa perspectiva inclusiva: algumas constatações. In: MANZINI, E.J. (Org) Inclusão e Acessibilidade. Marilia: ABPPE, 2006. Disponível em: http://seer.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/viewFile/5375/4308. Acesso em 05 de Jan. 2021
MORIM, Célia Maria Araujo de, ALVES, Glicélia Maria. A criança cega vai à escola – preparando para a alfabetização. São Paulo: Fundação Dorina Nowill, 2008.
NASSIF, Maria Christina Martins. Inclusão do aluno deficiente visual na sala comum do ensino regular: A Fundação Dorina Nowil como parceira neste processo. In: MASINI, Elcie F. Salzano (Org). A pessoa com deficiência visual. São Paulo: Vetor 2009.
POLITICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf> . Acesso em 05 de Jan. 2021
PROFETA, Mary da Silva. A inclusão do aluno deficiente visual no Ensino Regular. In MASINI, Elcie F. Salzano (Org) A pessoa com deficiência visual. São Paulo: Vetor, 2010.
SÁ, E. D.; CAMPOS, I. M.; SILVA, M. B. C. Atendimento educacional especializado em deficiência visual. Brasília: Seesp; Seed; MEC, 2007.
UNESCO. Declaração de Salamanca e Enquadramento da Acção na Àrea das
Necessidades Educativas Especiais. Salamanca, Espanha, 7-10 de Junho de 1994.

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