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AULAS 3 e 4 DE PATOLOGIA - CARBONATAÇÃO - 2018-1

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04/04/2018
1
04/04/2018 1
Título da apresentação
PATOLOGIAS E RECUPERAÇÃO 
DE EDIFICAÇÕES
Subtítulo: PATOLOGIAS NO CONCRETO - CARBONATAÇÃO
AULAS 3 
Data: 2018-1 - Mossoró/RN
Professor: FCO. Adalberto Pessoa de Carvalho 
1
04/04/2018 2
Título do capítulo: PATOLOGIA
Subtítulo: PATOLOGIAS NO CONCRETO - CARBONATAÇÃO
2
04/04/2018 3
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
CARBONATAÇÃO: CO² + Ca (OH)²--» Ca CO³ + H²O
O concreto sofre agressão do dióxido de carbono CO²
presente no meio, que reage hidróxido de cálcio (Cal)
presente, transformando em:
carbonato de cálcio + água = Ca CO³+H²O
diminuindo alcalinidade da peça, e a redução de
volume “retração por Carbonatação”.
3
04/04/2018 4
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
A Carbonatação ocorre nos poros do betão
endurecido onde o CO² penetra pela difusão do ar,
ou dissolvido n’água de chuva. O fenômeno no início
é rápido e fica lento a medida que a profundidade de
Carbonatação aumenta.
4
04/04/2018 5
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
A profundidade do fenômeno de Carbonatação é
identificada em ensaio com fenoftaleina.
Ocorre frequentemente em concreto mal curado e
com baixo revestimento.
5
04/04/2018 6
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
O ensaio de carbonatação é simples, e indica a sua
profundidade, e a própria corrosão, com baixo custo,
praticamente não destrutivo.
Quando a solução de fenolftaleína fica incolor indica que a
base tem pH ácido, mas se a solução de femoftaleina se
torna rosada, indica que está em contato com soluções
básicas. A sua cor muda diante de valores do pH variando
entre 8,2 e 9,8. É utilizada para constatar a carbonatação do
concreto e suas consequentes patologias.
6
04/04/2018
2
04/04/2018 7
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
7
04/04/2018 8
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Manifestações Patológicas - área interna do concreto
A investigação das manifestações internas na argamassa do concreto, pode ser 
iniciada com o som cavo percussão. 
Observa-se a diferenciação entre o som característico de concreto e o som ôco do 
concreto com áreas de vazios. 
Vazios devidos à segregação, fissuração ou delaminação da massa do concreto.
A delaminação é o estágio inicial de corrosão, onde os esforços internos gerados 
pelo acúmulo volumoso de produtos de corrosão fraturam o perímetro do concreto 
atingindo a armadura, criando as zonas de vazios no concreto naquele local.
8
04/04/2018 9
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Ensaios, inspeções mais rigorosas
A partir do "som cavo", deverá ser feita uma inspeção mais apurada.
Um ensaio do potencial eletroquímico de corrosão, ou uma visualização
direta da armadura e do concreto da região, podem ser feitas através de
processo destrutivo localizado.
Um ensaio com solução de fenoftaleina pode determinar o inicio, e a
profundidade de CARBONATAÇÃO
9
04/04/2018 10
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Penetração de agentes agressivos no concreto
A corrosão de armaduras, é atribuída à ação de dióxido de carbono ( atmosfera) 
ou de íons cloreto (presente na atmosfera como partículas sólidas, névoas). 
A penetração de dióxido de carbono (frente de carbonatação) é determinada 
em campo e, a dos íons cloreto, em laboratório.
O ensaio de carbonatação com solução de fenoftaleina, consiste na visualização 
da alteração do pH do concreto de cobrimento, por aspersão de indicador de pH. 
A solução de fenolftaleína é 1 g da fenolftaleína em 50ml de álcool etílico e 
diluída em água destilada até 100ml.
No ensaio fratura-se o concreto de cobrimento, limpa a área, e aplica-se a solução 
por aspersão. Deve-se verificar o estado e o diâmetro efetivo da armadura e a 
espessura real do concreto de cobrimento.
10
04/04/2018 11
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
A aspersão da solução de fenolftaleína deverá ser perpendicular à área fraturada,
até saturar o concreto, evitando-se escorrer a solução na superfície.
A frente de carbonatação é o valor médio da espessura da camada incolor.
Andrade (1992) cita que o uso da fenoftaleina identifica a região carbonatada
quando não apresenta alteração de coloração, com pH < 8,3.
A região não carbonatada assume cor entre rosa a vermelho-carmim, de pH
entre 8,3 e 9,5, ou somente vermelho carmim, de pH superior a 9,5.
O aço carbono pode despassivar em pH médio de 11,5 com o vermelho-
carmim indicando que o aço já pode estar corroído, confundindo o analista.
Embora o ensaio de carbonatação com solução de fenolftaleína seja
adequado para investigar corrosão, recomenda- se que os seus resultados
sejam analisados em conjunto com outros ensaios, especialmente exame
visual da armadura.
11
04/04/2018 12
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
O ensaio de íons cloreto consiste na determinação do teor em amostras de material
pulverulento extraído em diferentes profundidades ou só na região da armadura.
A investigação mostra ocorrência de corrosão e sua intensidade (alta ou baixa).
Quanto maior a penetração de cloreto, mais rápido a armadura despassivará.
Quanto maior o teor de íons na região da armadura, maior a taxa de corrosão.
A NBR 12655 (2006) define 0,15% (em relação à massa do cimento) para teor
máximo de íons cloreto (totais) no concreto armado.
Na prática a corrosão por íons cloreto pode ocorrer em valores < este limite.
A carbonatação por cloretos depende da sua concentração na região da armadura e
da sua relação com os íons hidroxila (OH-).
Quanto maior a concentração de íons hidroxila no meio, maior a concentração
de íons cloreto livre para estabelecer a corrosão.
Recomenda-se analisar os resultados de teor de íons cloreto em conjunto com os
obtidos em outros ensaios.
12
04/04/2018
3
04/04/2018 13
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Na prática a corrosão por íons cloreto pode ocorrer em valores < este limite.
A carbonatação por cloretos depende da sua concentração na região da armadura
e da sua relação com os íons hidroxila (OH-).
Quanto maior a concentração de íons hidroxila no meio, maior a
concentração de íons cloreto livre para estabelecer a corrosão.
Recomenda-se analisar resultado em conjunto com outros ensaios.
Para obter o perfil de penetração analisa-se amostras do concreto de cobrimento, 
cada uma com coleta aproximada de 10 g de material pulverulento.
Segundo Moreira e colaboradores (2002), essa quantidade deve ser obtida com a 
mistura da coleta de material em pelo menos 5 furos em mesma profundidade. 
Baixos teores de cloreto total podem ser obtidos na superfície do concreto
(até 10 mm de profundidade) o que é devido à sua lixiviação e arraste por
água de chuva.
13
04/04/2018 14
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado – Carbonatação (Fonte: Revista Techne)
14
04/04/2018 15
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado – Carbonatação (Fonte: Revista Techne)
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Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado – Carbonatação (Fonte: Revista Techne)
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Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado – Carbonatação (Fonte: Revista Techne)
17
04/04/2018 18
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
A concentração do dióxido de carbono (CO²) no ar
varia de 0,03% a 1% dependendo da poluição do ar.
O hidróxido de cálcio, a Cal = (Ca (OH)²)
parcialmente solúvel na água é muito alcalino, e o
pH da água no concreto é alto envolvendo as
armaduras de aço em óxidos básicos, tornando o
aço PASSIVADO contra a corrosão.
18
04/04/2018
4
04/04/2018 19
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - CarbonataçãoOu seja: O aço é passivado diante de:
1. Baixa a concentração do dióxido de carbono (CO²) no ar;
2. A alta alcalinidade do hidróxido de cálcio, a Cal =
Ca(OH)² parcialmente solúvel na água;
3. Alto valor do pH da água no concreto (acima de 12).
Diante do quadro as armaduras de aço são envolvidas em
óxidos básicos, tornando o aço PASSIVADO contra a
corrosão.
19
04/04/2018 20
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Mas a transformação da Cal em Carbonato e Cálcio
(Ca CO³), baixa bruscamente o pH do concreto
(entre 12,6 e 13,5) para 8 a 9, que mesmo alcalino,
é insuficiente pra proteger o ferro que iniciará a
corrosão desde que haja acesso ao oxigênio do ar +
água.
VOU REPETIR DE OUTRA MANEIRA
20
04/04/2018 21
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
O aço no concreto é protegido contra corrosão pela
passivação, causada pela alcalinidade do ambiente,
pois o pH da água nos poros do betão chega a 13,5.
O cobrimento do aço forma a película passivadora
com uma camada impermeável de óxido de cálcio.
E quando a CAL (hidróxido de Cálcio) presente no
cimento vira Carbonato de Cálcio, o pH cai de 13,5
até 8 (ainda alcalino), e deixa de proteger o ferro
que enferruja na presença de água e ar.
21
04/04/2018 22
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
O QUE É AÇO PASSIVADO?
A excelente resistência à corrosão de um aço
inoxidável depende da formação e manutenção de
um invisível filme de óxidos complexos, chamados
Óxidos Passivadores.
O conceito de Passividade é da mais alta
importância no entendimento e combate à corrosão.
22
04/04/2018 23
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
A Carbonatação não prejudica a peça de betão não
armada e até pode melhorar sua dureza e
Resistência.
Mas no betão armado quando a profundidade de
Carbonatação atinge as armaduras, o ferro entra em
corrosão e com o aumento de volume, destrói a
peça.
23
04/04/2018 24
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
E o que é LIXIVIAÇÃO? Lembram?
24
04/04/2018
5
04/04/2018 25
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
LIXIVIAÇÃO 
Processo de extração de substância presente em
componente sólido através de sua dissolução num
líquido.
Originalmente referia-se a dissolução de água
misturada a cinzas dissolvidas (lixívia), constituindo
uma solução alcalina.
O termo é usado em qualquer processo de extração
ou solubilização de constituintes químicos de rocha,
mineral ou solo, pela ação de flúidos percolantes.
25
04/04/2018 26
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
E O QUE É EFLORESCÊNCIA? 
26
04/04/2018 27
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
EFLORESCÊNCIA
Depósito de material esbranquiçado e pulverulento
(Carbonato de Cálcio) que se forma, por exemplo, à
superfície de revestimentos e pisos decorrentes da
evaporação deste Carbonato solubilizado, existente
no cimento. Ou seja, por exemplo:
O Carbonato de Cálcio presente nos cimentos,
diante da ausência de impermeabilização do contra
piso, evapora na superfície dos cimentados.
27
04/04/2018 28
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
O recobrimento da armadura de aço, ou o 
reboco sobre o concreto podem ser 
considerados um cimentado, que está sujeito 
a eflorescência como descrita acima.
28
04/04/2018 29
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Como evitar? O melhor é a utilização, nas
argamassas, de cimento CP IV (pozolânico) ou
cimento tipo RS (resistente a sulfatos). Na ausência,
deve-se utilizar o cimento CPIII (baixo teor de
hidróxido de cálcio).
O uso de aditivos redutores de água, e a eficiente
cura do concreto (baixa porosidade superficial) tam-
bém são benéficos, pois permitem argamassa mais
densa, impermeável e de menor porosidade capilar.
29
04/04/2018 30
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Composição Química Solubilidade N´água Fonte Provável
Carbonato de cálcio Pouco solúvel Carbonatação do hidróxido cálcio do
cimento; Cal não carbonatada
Carbonato magnésio idem idem
Carbonato potássio Muito solúvel Carbonatação de hidróxidos alcalinos
de cimento de alto teor de álcalis
Carbonato de sódio idem idem
Hidróxido de calcio solúvel Cal liberada na hidratação do cimento
Sulfato cálcio desidatada Parciament solúvel Hidratação de sulfato de cálcio do tijolo
Sulfato de magnésio Solúvel Tijolo e água de amassamento
Sulfato de cálcio Parciamente solúvel idem
Sulfato de potássio Muito solúvel Tijolo, água de amassamento, cimento
Sulfato de sódio Muito solúvel idem
Cloreto de cálcio Muito solúvel Água de amassamento
Cloreto de magnésio Muito solúvel idem
Nitrato de magnésio Muito solúvel Solo adubado ou contaminado
Nitrato de sódio Muito solúvel idem
Nitrato de amônia Muito solúvel idem
30
04/04/2018
6
04/04/2018 31
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
O QUE É SAPONIFICAÇÃO?
LEMBRAM?
31
04/04/2018 32
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
SAPONIFICAÇÃO
Manchas na superfície, destacamento ou descolamento,
por umidade em excesso retida nos revestimentos.
Ocorre devido à alta alcalinidade do substrato, podendo
se manifestar na eflorescência de sais ou por vesículas.
Se o empolamento é brancobranco, é a hidratação retardada
de óxidos de Ca e Mg na argamassa com cal.
No empolamento preto, deu causa a má qualidade da
areia, presença de pirita (matéria orgânica).
32
04/04/2018 33
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Principais causas da destruição da película 
passivadora
CAUSA 1. Redução do pH, (<9), por efeito da
CARBONATAÇÃO da camada de cobrimento da armadura;
CAUSA 2. LIXIVIAÇÃO do concreto na presença de fluxos
de água que percolem através de sua massa;
CAUSA 3. Presença de ÍONS CLORETO (Cl) ou de
poluição atmosférica acima de valores normais da região;
CAUSA 4. Espessuras inadequadas de recobrimento.
33
04/04/2018 34
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Causas da Carbonatação
1- Baixa classe do betão. 
2- Má homogeneidade do betão e/ou 
excesso das águas de amassadura; 
3 - Recobrimento insuficiente; 
4 - Atmosfera industrial agressiva: alto 
teor de CO² e presença de outros a-
gentes (dióxido de enxofre (SO²) ou 
cloretos (Cl)). 
Medidas preventivas
Prevenção 1:Definir classe mínima para
tipo de exposição previsto;
Prevenção 2: Usar plastificante, superplas-
tificante, hidrófugo e baixo fator água/ci -
mento obtendo baixa porosidade
Prevenção 3: Cumprir regulamentos.
Controlar execução em obra;
Prevenção 4: Uso obrigatório de revesti-
mento protetor. Usar betão com fumo de
sílica e superplastificante. Baixar o fator
água/cimento.
34
04/04/2018 35
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
A carbonatação do concreto é condição determinante
para iniciar a corrosão das armaduras.
Logo que atinge o cobrimento do aço, começa a
despassivação e tem início a oxidadação.
A carbonatação dependente do tipo de concreto, seu
lançamento, adensamento, cura, das condições
ambientais, e é diretamente proporcional ao fator
água/cimento.
35
04/04/2018 36
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Os produtos da corrosão, que são vários óxidos de
ferro, apresentam volumes maiores que o ferro
original.
Há pois uma expansão que gera tensões
causando fissuras como a que se vê a seguir.
36
04/04/2018
7
04/04/2018 37
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Fissura causada pelos produtos de corrosão da armadura
37
04/04/2018 38
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
CAUSA 2. LIXIVIAÇÃO do concretoocorre na
presença de fluxos de água que percolam através
de sua massa.
Para ocorrer a LIXIVIAÇÃO, é necessária a
presença de uma estrutura que permita a
percolação de líquidos, e que este líquido tenha a
capacidade de extração de constituintes químicos
num componente sólido, resultando uma solução
alcalina.
38
04/04/2018 39
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Em regiões equatoriais, clima
úmido, muita chuva, é comum
a lixiviação do solo.
Dentre os componentes extraí-
dos estão os minerais solúveis
veis, como fósforo, cálcio, ni-
trogênio, etc.
39
04/04/2018 40
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
CAUSA 3. Presença de ÍONS CLORETO (Cl) ou de
poluição atmosférica acima de valores normais;
Presença de uma quantidade suficiente de íons
cloreto na atmosfera, em ambiente marinho, indus-
triais, ou em componentes do próprio concreto, e di-
minuição da alcalinidade do concreto devido a car-
bobonatação ou à penetração de substâncias áci-
das, destroem a película passivadora que envolve a
armadura.
Os íons cloreto estão intensamente presentes no ar
de cidades litorâneas.
40
04/04/2018 41
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
CAUSA 4. Espessuras inadequadas de cobrimento
da ferragem. NBR 6124
O baixo cobrimento da ferragem pode sofrer os
efeitos diante de eflorescência, saponificação, etc.
41
04/04/2018 42
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Em argamassa cimentada ocorre a extração de
compostos solúveis em suas composições, que
dissolvem diante de excesso d’água.
Ou seja: as águas, principalmente as de chuva
(sem sais) invadem as argamassas fragilizando-as.
Exemplo: Eflorescência dos cimentados.
42
04/04/2018
8
04/04/2018 43
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Concretos de baixa resistência (MPa), e até uso de
saibro (barro) no revestimento aumentando o
volume na presença d’água, facilitando o surgimento
de tensões indesejáveis, são geratrizes da
despassivação do aço .
43
04/04/2018 44
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Outro problema grave é o uso de argamassas de
revestimento das peças de concreto, que ao se destruir
diminui a proteção externa do concreto, permitindo a
penetração de umidades indesejáveis. Como por
exemplo o efeito da SAPONIFICAÇÃO.
44
04/04/2018 45
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Empolamento branco nas argamassas Exemplo no cimentado
de retoco
45
04/04/2018 46
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Empolamento preto provocado pelo uso de argilas ou areias carregadas de 
PIRITA na composição de tijolos e de argamassas. Se estas peças são utilizadas 
como revestimento do concreto.....
46
04/04/2018 47
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
E O QUE SÃO VESÍCULAS?
São pontos estourados em argamassas de revesti-
mentos ou pintura, se pronunciando da mesma for-
ma que a saponificação, em tonalidade brancasbrancas ou
pretas. Ou seja: 
Se brancobranco é a hidratação retardada de óxidos
de Ca e Mg na argamassa com cal (má hidratação).
Se preto, deve-se também a má qualidade da areia,
presença de pirita, (matéria orgânica).
47
04/04/2018 48
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Outro fator que pode influenciar na CAUSA 4 é o 
fenômeno do EPU – Empuxo por umidade.
48
04/04/2018
9
04/04/2018 49
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
EPU – Expansão (Empuxo) por Umidade 
É a expansão das argamassas e blocos
cerâmicos por umidade, em contato com a água
na forma de vapor. Ocorre muito, em tijolos da
fundação que aumentam de volume produzindo
tensões nas paredes, fissurando-as, permitindo a
penetração da umidade, que causa o
descolamento, e o próximo passo é a
despassivação do aço.
49
04/04/2018 50
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Tijolo cerâmico, revestimento de piso, fachada, e louças
sanitárias sofrem fenômeno físico-químico do EPU. Cerâ-
micas porosas aquecidas a temperaturas < 1000°C
expandem facilmente, classificadas como:
1. expansão por absorção de água nos poros maiores;
2. expansão por adsorção em superfície interna, externa
de cerâmicas, reduz a energia superficial tornando-os
mais deformáveis, resultando expansão e perda da
resistência mecânica;
3. combinação química irreversível da água em
condições ambientais, resultando em expansão e perda
das propriedades mecânicas.
50
04/04/2018 51
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Adsorção = fixação das moléculas, geralmentee um fluxo
líquido ou gasoso, na superfície de um sólido sem que as
moléculas passem a fazer parte deste sólido.
Absorção = fixação de uma substância líquida ou gasosa
no interior da massa de outra substância, geralmente
sólida.
51
04/04/2018 52
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
É vício a construção de caixas de reunião de esgotos sem
impermeabilização, coladas às paredes externas, por
permitir o fenômeno do EPU, e através das fissuras as
águas servidas penetram nas alvenarias, rebocos e pisos e
peças de concreto por infiltrações.
52
04/04/2018 53
Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Argamassa carregada de argilas, tijolos sem a resistência Normatizada, formam 
o conjunto perfeito para a ocorrência do fenômeno do EPU.
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Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
É vício a construção de caixas de reunião de
esgotos sem impermeabilização, coladas às paredes
externas, por permitir o fenômeno do EPU, e através
das fissuras as águas servidas penetram nas
alvenarias, rebocos e pisos e peças de concreto por
infiltrações.
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Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Quais os mais comuns inimigos do 
concreto armado? 
1. Má impermeabilização;
2. permeabilidade do concreto e revestimentos;
3. rigidez inadequada de elementos estruturais;
4. baixo cobrimento da armadura;
5. uso inadequado de areia, rochas e da água;
6. e os recalques.
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Título: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
A seguir exemplos claros da 
despassivação do aço e consequente 
carbonatação do concreto armado
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Subtítulo: Concreto armado - Carbonatação
Vê-se a corrosão das armaduras que se propaga na peça despassivando
o aço.
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Obrigado!
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