Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Avaliação pré-anéstesica Introdução e definições A anestesia age em todas as fases da cirurgia, nesse processo inclui a avaliação pré operatória, a indução ( paciente acordado) manutenção na cirurgia com paciente inconsciente e sem dor e termino da cirurgia, recuperação e por ultimo a visita pos operatória. A cirurgia desencadeai a mesma resposta adaptativa do trauma com aumento da resposta do SN simpático, aumento do metabolismo e diminuição da imunidade. Por definição a avaliação pré anestésica é a obtenção de múltiplas informações do paciente de forma objetiva por meio de anamnese, EF e exames complementares. O proposito principal é reduzir a morbimortalidade do paciente cirúrgico. Complicações pós operatórias incluem exacerbação de doença pré existente ou aparecimento de uma doença até 30 dias após a operação. Fisiopatologia das complicações Em cirurgias eletivas devem avaliar se o paciente encontra na melhor condição clinica para submeter a cirurgia se sim realizar, se não, adiar a cirurgia. Cirurgia de urgência avaliar o risco de operar são menores do que os de não operar, se sim realizar cirurgia se não, adiar a cirurgia. Avaliação do risco cardíaco IAM é a principal complicação tendo como fisiopatologia: A conduta a ser abordada é avaliação do risco cardíaco, beta-bloqueadores, estatinas, aspirina e clonidina. Avaliação do risco cardíaco: Se > ou = 3 avaliação do cardiologista Discutir necessidade de: ECG, ECO, cateteterismo cardíaco, biomarcadores. Terapias medicamentos para redução de risco cardíaco: Estatinas - Estatinas que já usam manter estatina, iniciar nos pacientes com DAC, DAOC, obstrução carotídea sistêmica, aneurisma de aorta, inicia com pacientes com DM, iniciar o quanto antes. Betabloqueadores- Não iniciar betabloqueador antes da cirurgia, aumenta mortalidade e AVC, se indicação como DAC e IC iniciar em mais de 30 dias, evitar em FC<60 bpm e PAS < 115 mmHg, se usa manter ou reduzir dose se hipotenso. AAS - AAS suspender 5 a 7 dias antes da cirurgia com exceção de pacientes com angioplastia previa. Anticoagulação Avaliação sistema respiratório No sistema respiratório tem algumas alteracos como diminuição do volume pulmonar e capacidade vital, complacência pulmonar, depuração ciliar de muco, resposta ventilatório a hipercapnia e hipoxemia, vasocontricao pulmonar e atividade bacteriana e aumento do trabalho ventilatório. Fisiopatologia das complicações: As complicações mais comuns são: insuficiência respiratória aguda, síndrome do desconforto respiratório agudo, pneumonia, atelectasia, edema agudo de pulmão, broncoespasmo, embolia pulmonar e boncoaspiracao. Fatores de risco relacionados ao paciente: idade, doenças pulmonares crônica, apneia do sono, tabagismo, obesidade, desnutrição, IC, e status funcional. Fatores relacionados ao procedimento: sitio cirúrgico, duração do procedimento, técnica anestésica, parâmetros de ventilação e urgência e emergência.. Exames complementares possivelmente uteis: provas de função pulmonar, gasometria arterial, radiografia de tórax, testes de exercício. Para minimizar o risco: cessar tabagismo, minimizar opioides sistêmicos, reversão do bloqueio neuromuscular e monitoramento com TOF, evitar deixar o paciente sedado no pós operatório., ventilação mecânica protetora mínima FiO2 necessária para manter SpO2 na meta. Vt = ou < 8 mL/Kg ( mais ou menos 6-8 mL/Kg), P <30 cm H2O, manobras de recrutamento alveolar, PEE.P. Recomendações para o manejo, abstinência > 8 semanas de tabagismo.... No pós operatório remover sondas, cabeceira elevada, analgesia adequada, deambulação precoce, fisioterapia respiratória e evitar balanço hídrico positivo. Metabólico Manejo perioperatório do DM 2 Minimizar o tempo de jejum pré-operatório ( recomendado que o paciente seja a primeira cirurgia da manhã), evitar medicações como efeito contra regulador da insulina, suspensão de antidiabéticos orais e análogos de GLP-1, monitorização frequente da glicemia capilar no perioperatório, reintroduzir alimentação assim que possível e reconciliação medicamentosa antes da alta hospitalar. Jejum periopiratorio: líquidos sem resíduos – 2 h, leite 6h, refeição leve 6h, refeição gordurosa 8h programação de alimentação VO: se precisou de insulina em bomba de infusao continua no intraoperatorio mantem ate retorno da dieta e SG 5% 100ml/l, e quando iniciar dieta VO retornar para.. Nutrição enteral ou parenteral mantem insulina BIC ou basal + boulos manter glicemia< 180 , ser o primeiro paciente do dia, manter os horários de jejum, suspender hipoglicemiar orais antes da cirurgia e colocá- los novamente quando voltar a se alimentar, ajustar dose de insulina para cirurgia. Via aérea Anamnese: ronco, apneia do sono, dispneia, trauma no pescoço, cirurgia ou radioterapia , historia de dificuldade de intubação. Exame físico: inter incisivos > 3 cm Largura do pescoço é o preditor mais difícil de dificuldade de intubação de via aérea difícil Classificação de Mallampat e classificação de Kormac ( na laringoscopia Via aérea difícil – obesidade, macroglossia, barba e dentição. Exames laboratoriais Exames seletivos, com base nas informações obtidas na anamnese, exame físico, tipo e porte da cirurgia podem auxiliar na tomada de decisões. Jejum Diminuir tempo de jejum e dar dieta com maltodextrina 2 h antes da cirurgia Medicações em uso
Compartilhar