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Manicure obtém vínculo de emprego com pedicure, reconhecida como empregadora
Uma manicure e depiladora obteve o reconhecimento de relação de emprego com uma pedicure, alegando haver, para isso, os requisitos de subordinação e não eventualidade com a outra profissional liberal, que, no caso, seria equiparada à figura do empregador. A pedicure recorreu de decisão de Tribunal Regional, mas a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou o apelo.
Foi determinante para a decisão a verificação de que os riscos das atividades eram assumidos pela pedicure, já que o contrato de aluguel do imóvel estava em seu nome e a ela cabia pagar também as demais despesas do estabelecimento, segundo a própria profissional informou em depoimento. Ao considerar a integralidade do conjunto de provas, o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (Paraná) entendeu estar caracterizado o vínculo empregatício.
De acordo com informações do TRT, a pedicure, ao ser interrogada em juízo, afirmou que o local onde as duas exerciam suas atividades era mantido por ela, que pagava o aluguel, com contrato assinado em seu nome, e que ela era proprietária dos móveis e do telefone utilizados no estabelecimento. À manicure pertenciam apenas os instrumentos específicos de sua atividade, como os alicates para cutícula. Também através de prova oral, o Tribunal Regional apurou que os profissionais que prestavam serviços no estabelecimento contribuíam mensalmente com o pagamento das despesas, com 20% do ganho de cada um, entregue à pedicure.
Semanalmente, ela prestava contas das despesas efetuadas. Se sobrasse dinheiro, este seria destinado ao pagamento de despesas da semana seguinte. Se fosse insuficiente, o prejuízo não era rateado. A pedicure responderia individualmente pelo prejuízo sofrido, assumindo o risco da atividade. Assim, concluiu o TRT, “o valor equivalente a 80% do trabalho de cada um ficaria garantido aos prestadores de serviço, a exemplo da autora, independente de prejuízo ao estabelecimento”.
Após a condenação, a pedicure apelou ao TST. Ao analisar a questão na Quinta Turma, o relator, ministro Emmanoel Pereira, manifestou-se pelo não conhecimento do recurso quanto ao tema da caracterização do vínculo de emprego. Ao contrário das alegações da profissional, ele entendeu que não houve, por parte do acórdão regional, violação do artigo 3º da CLT, que considera empregado a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência dele e recebendo salário.
Em sua avaliação, houve o reconhecimento da responsabilidade pelos riscos da atividade, “na medida em que as despesas pertinentes com o local de trabalho seria suportado ao fim e ao cabo pela reclamada. Inequívoco, pois, que se desnaturou qualquer relação de ordem civil que se pretendesse estabelecer entre as partes, configurando-se o vínculo de emprego”. Não sendo conhecido o recurso pela Quinta Turma quanto ao tema, mantém-se, na prática, a decisão do TRT/PR de reconhecimento do vínculo. (RR - 391000-22.2000.5.09.0005) 
(*) Acompanhe diariamente os principais conteúdos jurídicos em http://www.twitter.com/editoramagister
Fonte: TST 
Acórdãos Inteiro Teor
NÚMERO ÚNICO: RR - 391000-22.2000.5.09.0005
PUBLICAÇÃO: DEJT - 06/08/2010
 
 A C Ó R D Ã O
 5ª Turma
 RECURSO DE REVISTA.
VÍNCULO DE EMPREGO. MANICURE E DEPILADORA. CARACTERIZAÇÃO.
No caso em questão, houve o reconhecimento de que a circunstância da assunção dos riscos da atividade, na medida em que as despesas pertinentes com o local de trabalho seria suportado ao fim e ao cabo pela Reclamada.
Incidência da Súmula 126.
 Não conhecido.
 REMUNERAÇÃO E SALÁRIO. VALOR. ÔNUS DA PROVA.
 Diante dos elementos colhidos na instrução, o Regional aferiu que a Reclamada não se desincumbiu de seu ônus de provar os valores efetivamente pagos à Reclamante. Tampouco houve prova ou indício de que fosse correto o valor do salário indicado pela Reclamada.
 Não conhecido.
 CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. MULTA PREVISTA NO §8° DO ARTIGO 477 DA CLT. VÍNCULO RECONHECIDO EM JUÍZO.
 A atual jurisprudência desta Corte Superior firma-se no sentido de que o reconhecimento do vínculo empregatício em juízo obsta a incidência da multa prevista no § 8º do artigo 477 da CLT, quando há dúvida sobre a relação de emprego. Precedentes.
 Conhecido e, no particular, provido.
 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Revista n° TST-RR-391000-22.2000.5.09.0005 , em que é Recorrente TEREZA SCORSIN e Recorrido NELI DE FÁTIMA ALFF.
 O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, em julgamento posterior àquele em quê se deu provimento ao Recurso Ordinário da Reclamante para reconhecer vínculo de emprego, com ordem de retorno dos autos à instância de origem (fls. 96-99), deu parcial provimento ao Recurso Ordinário da Reclamada (fls. 244-252).
 O acórdão foi complementado com o julgamento dos Embargos de Declaração da Reclamada, aos quais se deu parcial provimento (fls. 259-262).
 A Reclamada interpôs Recurso de Revista às fls. 264-276, ao qual se deu seguimento nos termos da decisão de fls. 279-280, por aparente contrariedade à Orientação Jurisprudencial/SBDI-1 n° 351.
 Contrarrazões às fls. 282-290.
 Sem remessa, de acordo com o artigo 83 do Regimento Interno do TST.
 É o relatório.
 V O T O
 I - CONHECIMENTO
 Atendidos os pressupostos comuns de admissibilidade do recurso de revista, passa-se ao exame dos pressupostos específicos.
 VÍNCULO DE EMPREGO. CARACTERIZAÇÃO.
 O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, com os seguintes fundamentos, resolveu acerca da caracterização de vínculo de emprego:
 Sustenta a parte autora que prestou trabalho em prol da ré, na função de manicure e depiladora. Pretende seja reconhecida a relação de emprego, asseverando presentes os requisitos da subordinação econômica e não eventualidade, bem como aduzindo que a ré, profissional liberal, equipara-se ao empregador (CLT, art. 2°, § 1°). A r. sentença não
reconheceu o vínculo empregatício, porque ausente a subordinação jurídica, principal característica do contrato de emprego. Entendo assistir razão à parte autora, porque, permissa venia, concebo caracterizado o liame empregatício. A ré, ao ser interrogada em juízo, informou que as dependências onde eram exercidas as atividades (de manicure pela autora e de pedicure pela ré) eram mantidas pela ré, que pagava o aluguel, cujo
contrato estava em seu nome, e era proprietária dos móveis que guarneciam o estabelecimento, assim como do telefone utilizado para agendar horário para clientes de ambas. À autora pertenciam apenas os instrumentos específicos de manicure, como os alicates para cutícula, por exemplo.
Admitido, também, pela prova oral, que as pessoas que prestavam serviços no estabelecimento contribuíam mensalmente com o pagamento das despesas, com 20% do fruto do trabalho de cada um, entregue à ré. Após rateio semanal, a ré prestava contas das despesas efetuadas, sendo que se sobrasse dinheiro, deixava-se para pagamento das despesas da próxima semana. Percebe-se do conjunto probatório, considerado em sua
integralidade, mormente em face do interrogatório da ré, que os riscos das atividades eram assumidos pela demandada, pois o contrato de aluguel do imóvel estava em seu nome e a ela cabia pagar também as demais despesas do estabelecimento. Se o equivalente a 20% do fruto do trabalho dos prestadores de serviços excedesse ao volume das despesas, o saldo ficaria para integralizar as despesas da semana seguinte (conforme testemunha da
ré, Milton, fls. 50/51). Entretanto, se o equivalente a 20% do fruto do trabalho de cada um fosse insuficiente para cobrir as despesas, a responsabilidade sobre o prejuízo não era rateada. A ré, responsável pelo pagamento do aluguel e do telefone, bem como pelo pagamento das demais despesas (segundo afirmou), haveria que responder - individualmente – pelo prejuízo sofrido, assumindo o risco da atividade. o valor equivalente a
80% do trabalho de cada um ficaria garantidoaos: prestadores de serviço,a exemplo da autora, independente de prejuízo ao estabelecimento.
Presente, portanto, na relação havida entre as partes, o requisito da alteridade: o trabalhador presta serviço por conta alheia, sem assunção de risco. O empregado pode participar dos lucros, mas não dos prejuízos. A alteridade afasta a tese da defesa, pois no contrato de sociedade os sujeitos devem estar em situação de igualdade e o objetivo é a obtenção de lucro, podendo os sócios sofrer prejuízos. No contrato de emprego, como na
hipótese dos autos, os sujeitos não estão em situação de igualdade (a autora não elaborava balanço de despesas) e o objetivo do contrato é a prestação de trabalho, restando assegurado ao empregado o recebimento de salário (80% do fruto dos serviços prestados), a despeito da existência de lucro (virtuais prejuízos decorrentes das despesas a pagar, incumbiam à ré, como supra observado). Ante o exposto, declaro vínculo de emprego entre as partes e determino o retorno dos autos ao MM. Juízo de origem, para que julgue os demais pedidos como entender de direito, a fim de evitar supressão de um grau de jurisdição.
 (fls. 96-99)
 A Reclamada pleiteia o conhecimento do Recurso de Revista sob o argumento da violação ao artigo 3º da CLT. Traz arestos ao confronto de teses.
 Sem razão.
 No caso em questão, houve o reconhecimento de que a circunstância da assunção dos riscos da atividade, na medida em que as despesas pertinentes com o local de trabalho seria suportado ao fim e ao cabo pela Reclamada.
Inequívoco, pois, que se desnaturou qualquer relação de ordem civil que se pretendesse estabelecer entre as partes, configurando-se o vínculo de emprego.
 Inviável, assim, novo exame dos fatos, para deles se extrair conclusão diversa, diante do óbice posto na Súmula 126 do TST.
 Não conheço.
 REMUNERAÇÃO E SALÁRIO. VALOR. ÔNUS DA PROVA.
 O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, com os seguintes fundamentos, resolveu acerca da fixação do salário da Reclamante:
 Compartilho do entendimento esposado na r. sentença pelo d. Juízo a quo, na medida em que a prova da remuneração percebida pela autora seria, em princípio, a registrada em sua CTPS. Porém, no caso concreto a ré defende a inexistência do vínculo empregatício, frustrando, assim, a prova que a autora poderia oferecer a respeito do quantum remuneratório. Desta feita, cabia à ré produzir provas no sentido de que a autora recebia R$230,00 e não os R$600,00 alegados na peça inicial . Compulsando os autos, verifico que não há prova documental ou oral trazida pela ré acerca do valor da remuneração da autora. Nesta linha, por força do disposto no art. 818 da CLT, interpretado à luz do princípio da aptidão para à prova (art. 4°, CDC), cabe ao réu o dever processual de provar o alegado no sentido de que a remuneração auferida corresponde efetivamente à defendida pela peça de resposta. Da mesma forma, o art. 464 da CLT estabelece que o pagamento do salário deverá ser efetuado mediante recibo assinado pelo
empregado. Assim, entendo que o ônus da prova a respeito do quantum remuneratório, recebido pela autora durante o contrato de trabalho havido entre as partes, era da ré, a quem incumbia juntar aos autos prova documental do fato alegado (recibos de pagamento, holerites, comprovantes de depósito bancário, etc.), mas esta apenas argumentou na contestação que o valor seria de R$230,00, não havendo sequer indício de prova neste
sentido nos autos. Sobre o tema, transcrevo a seguinte decisão proferida pelo E. TRT da 24a Região: "ACORDO JUDICIAL - VÍNCULO DE EMPREGO RECONHECIDO - REMUNERAÇÃO NÃO FIXADA ÓNUS DA PROVA - Reconhecida a relação de emprego em juízo. cabe ao empregador a prova do valor salarial que alega ter pago. Dispõe o art. 464 da CLT, que o pagamento salarial
far-se-á mediante recibo, cuja prova da satisfação é eminentemente documental, não sendo permitido outro meio senão quando existente indício de prova, o que se entende através de comprovante de conta corrente, cheque nominal, ficha financeira ou outro equivalente. No presente caso a empresa negou a importância alegada pelo autor. mas não cuidou de provar o valor que entendia correto. seja pelos registros formais que estava obrigada a fazer. seja pelos recibos de quitação. Assim, nega-se provimento ao recurso." (grifei) Portanto, correta a r. sentença ao fixar o valor da remuneração com base no relatado na inicial ante a ausência de prova produzida pela ré em sentido contrário, razão pela qual não merece reparos (CLT, arts. 40, 464, 818 e CDC, art. 4º) (fls. 245-247)
 A Reclamada pleiteia o conhecimento do Recurso de Revista sob o argumento da violação ao artigo 818 da CLT, pois entende ter feito prova que contraria o valor indicado na inicial. Traz arestos ao confronto de teses.
 Sem razão.
 Diante dos elementos colhidos na instrução, o Regional aferiu que a Reclamada não se desincumbiu de seu ônus de provar os valores efetivamente pagos à Reclamante. Tampouco houve prova ou indício de que fosse correto o valor do salário indicado pela Reclamada (R$230,00).
 Não vislumbro, pois, violação ao artigo 818 da CLT, ou especificidade nos arestos colacionados, pois tratam genericamente do ônus da prova.
 Não conheço.
 CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. MULTA PREVISTA NO §8° DO ARTIGO 477 DA CLT. VÍNCULO RECONHECIDO EM JUÍZO.
 O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, com os seguintes fundamentos, resolveu acerca do cabimento da multa prevista no §8° do artigo 477 da CLT:
 O entendimento já consagrado por esta E. Turma, é no sentido de que a multa do artigo 477 da CLT sempre é devida quando há atraso ou ausência de pagamento das verbas rescisórias, conforme elucidado por ALICE MONTEIRO DE BARROS ; "na hipótese do parágrafo 8° do artigo 477 da C.L.T., a única exceção para que o empregador se isente da multa é que o trabalhador, frise-se, comprovadamente dê causa à mora. Não se inclui na exceção,
relação jurídica controvertida, tampouco discussão em tomo da causa de cessação do contrato. E note-se que no final do parágrafo 8° do artigo 477 consolidado o legislador nem mesmo usou o termo empregado, mas trabalhador, estando aí incluído mesmo aquele cuja relação jurídica é controvertida." Mantenho.
 (fls. 248)
 A Reclamada pleiteia o conhecimento do Recurso de Revista sob o argumento da divergência jurisprudencial quanto ao cabimento da multa prevista no §8° do artigo 477 da CLT, quanto o vínculo de emprego é reconhecido em juízo.
 Com razão.
 Enquanto o acórdão recorrido, proveniente do 9º Regional, entende cabível a multa prevista no §8° do artigo 477 da CLT, mesmo quando vínculo de emprego é reconhecido em juízo, os arestos colacionados às fls. 274-275, oriundos do 11º Regional, do 10º Regional e do 12º Regional, esposam tese contrária.
 Vislumbro, assim, divergência jurisprudencial.
 Conheço.
 II - MÉRITO
 CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. MULTA PREVISTA NO §8° DO ARTIGO 477 DA CLT. VÍNCULO RECONHECIDO EM JUÍZO.
 A atual jurisprudência desta Corte Superior firma-se no sentido de que o reconhecimento do vínculo empregatício em juízo obsta a incidência da multa em apreço, quando há dúvida sobre a relação de emprego.
 Em reforço a tal linha de raciocínio, o recente cancelamento da OJ 351/SDI-I, mediante a Resolução 163, de 25/11/09 (Precedentes da SBDI-1).
 No presente caso, afere-se a controvérsia fundada acerca da configuração do vínculo, na medida em que a sentença original que não reconhecia essa relação jurídica fora reformada pelo Regional.
 Precedentes:
 -MULTA PREVISTA NO ART.477 DA CLT. O reconhecimento em juízo do vínculo de emprego não impede, por si só, a aplicação da multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT, cujo fato gerador é a não-quitação das parcelas rescisórias no prazo estabelecido pelo § 6º do referido dispositivo. Na hipótese de reconhecimento do vínculo judicialmente, somente não incide a multa se houver dúvida razoável acerca de sua configuração, o que não é o
caso dos autos. Recurso de Embargos de quenão se conhece.- (TST-E-RR-1004/2002-141-17-00.6, Relator Ministro João Batista Brito Pereira, DEJT 04/12/2009).
 -MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO DE EMPREGO EM JUÍZO. EXISTÊNCIA DE CONTROVÉRSIA RAZOÁVEL. Dos elementos trazidos pelo Regional, verifica-se que havia dúvida razoável quanto ao reconhecimento da relação de emprego. Assim, resta inexigível o pagamento da multa prevista no artigo 477 da CLT, porque a hipótese não se identifica com a inexecução total ou parcial da obrigação. Recurso de revista conhecido e provido- (Processo: RR - 144500-36.2001.5.09.0007 Data de Julgamento:09/12/2009, Relator Ministro: Vantuil Abdala, 2ª Turma, Data de Divulgação: DEJT 05/02/2010).
 Na esteira dessa linha de precedentes, dou provimento ao Recurso de Revista, para excluir da condenação multa prevista no §8° do artigo 477 da CLT.
 ISTO POSTO
 ACORDAM os Ministros da Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer parcialmente do recurso de revista, por divergência jurisprudencial, quanto cabimento da multa prevista no §8° do artigo 477 da CLT, e, no mérito, dar-lhe provimento para excluir da condenação multa prevista no §8° do artigo 477 da CLT.
 Brasília, 30 de junho de 2010.
 Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)
 EMMANOEL PEREIRA
 Ministro Relator

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