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SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BASICA

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SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BASICA – PRODUÇÃO TEXTUAL
EQUIPE 4: 
Auxiliadora Elayne Parente Linhares- Enfermeira
José Arruda Linhares Neto – Cirurgião Dentista
Jacqueline Vieira de Sousa – Enfermeira
Auxiliadora Elayne Parente Linhares – Enfermeira
Aparecida Lara Carlos Xavier – Enfermeira
Samara Parente Farias Mendes – Farmacêutica 
Patricia Inés Zalazar – Cirurgiã Dentista
Aline do Nascimento Oliveira - Enfermeira
	
Nas últimas décadas, com a Reforma psiquiátrica ainda em curso no Brasil, percebe-se que aconteceu diversas transformações no modelo de atenção em saúde mental, que excluíram o modelo hospitalocêntrico e biomédico por um modelo que seja voltado para a inclusão social, cidadania e autonomia das pessoas portadoras de algum transtorno mental (Correia; Barros; Colvero , 2011)
	A atenção básica a saúde, vem se caracterizando como a porta de entrada principal para os serviços de saúde, até mesmo para a assistência a saúde mental, já que trabalha com uma população adscrita e de fácil contato com o paciente, a família e todo o meio no qual o portador está inserido.
	Para que as ações de saúde mental sejam realizadas nos Centro de Saúde da Familia, é necessário o apoio de uma equipe multidisciplinar, no caso os profissionais do CAPS, para que aconteça um melhor amparo e suporte das equipes. Essa ação é conhecida como apoio matricial, que vem como forma de superar a fragmentação da atenção e consolidar responsabilização clinica e valorizar o cuidado em diversos aspectos (Cunha e Campos, 2011)
	A partir do que foi exposto anteriormente, como forma de melhor exemplificar como funciona os casos clínicos de saúde mental na APS, irá ser apresentando um estudo de caso e sua abordagem:
· Identificação: 
- L.S.M
- última avaliação foi na consulta de pré-natal dia 03/02/21
- Sexo Feminino
- 24 Anos
- Casada
- Ensino Médio completo
- Renda Familiar não sabemos, pois ela e o esposo estão desempregados, porém esposo faz lanche para vender.
· Queixa Principal:
- Transtorno de Boderline e Depressão gestacional e Litíase renal
· História da Doença Atual:
- Paciente, gestante, G3P2A0, mãe de um filho de 9 anos e o outro de 7 meses, com histórico de litíase renal, HAS, depressão gestacional, automutilação, com pensamentos suicidas, tentando abortamento. Já fez acompanhamento no CAPS há alguns anos com provável diagnóstico de transtorno de Boderline e Depressão gestacional, porém abandonou tratamento relatando que era tachada de doida. No momento não faz uso de nenhuma medicação de uso contínuo, pois parou de tomar as medicações por conta própria. Gestação atual não planejada e não desejada. Quando abordada sobre o uso de contraceptivos, relata que estava aguardando inserção de DIU, porém ACS refere que a mesma não queria aderir a método nenhum. Não tem apoio do esposo para dar seguimento ao tratamento no CAPS e o mesmo em conversa com profissionais do TREVO referiu que apoia ela no que ela desejar fazer com a gestação. Paciente conta apenas com apoio da irmã, porém as duas discutem muito.
· Doenças e Tratamentos Prévios:
- litíase renal, HAS, depressão gestacional e transtorno de Boderline
- Não faz uso de nenhuma medicação contínua pois se nega
- Segundo ACS a paciente iniciou acompanhamento com psicólogo
· Histórico Familiar:
- Paciente reside com marido e dois filhos
- Não sabemos antecedentes familiares do marido
- Paciente reside próximo a uma irmã que tem 1 filha
- Pais da paciente são falecidos
CSF
IGREJA
CAPS
LAZER
FAMÍLIA
X
X
L.S.M
24a
7m
9a
Entrevista Familiar:
- Não temos, foi marcado Projeto Terapêutico Singular para dia 16/03 com a irmã
· Conduta:
- Projeto Terapêutico Singular
- Atuação do TREVO
- Continuidade ao Pré natal
- Tratar sintomas clínicos como a paciente permitir.
- Acompanhamento com psicólogo
· Evolução:
- Realizando Pré-natal;
- Tentando outras abordagens, mas sem sucesso
- Acompanhamento com psicólogo
· Hipótese diagnóstica principal:
- Depressão e Transtorno Boderline
· Plano Terapêutico:
- Projeto Terapêutico Singular: discussão e construção de proposta junto com a equipe multidisciplinar ( CAPS, Trevo, CSF), família e paciente
- Fortalecer vínculo entre paciente, família e equipe de saúde 
- Sessões de psicoterapia
REFERENCIAS: 
CUNHA, G. T.; CAMPOS, G. W. de S. Apoio Matricial e Atenção Primária em Saúde. Saúde Soc., São Paulo, v. 20, n. 4, p. 961-970, 2011. 
CORREIA, V.T.; BARROS, S.; COLVERO, L de A. Saúde mental na atenção básica: prática da equipe de saúde da família. Rev. esc. enferm. USP , São Paulo, v.45, n.6,p. 1501-1506, 2011