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Meios de Contraste no sistema digestório

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18
UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS
CURSO DE TECNOLGIA EM RADIOLOGIA
FRANCIELE APARECIDA SILVÉRIO
GABRIELA DE OLIVEIRA SILVA
IGOR F. DA SILVA
JULIANE MAIA
THALYA BERNARDI
ANATOMIA HUMANA E BIOQUÍMICA: Meios de Contraste 
no Sistema Digestório
BAURU
2018
FRANCIELE APARECIDA SILVÉRIO
GABRIELA DE OLIVEIRA SILVA
IGOR F. DA SILVA
JULIANE MAIA
THALYA BERNARDI
ANATOMIA HUMANA E BIOQUÍMICA: Meios de Contraste 
no Sistema Digestório
Trabalho de conclusão de bimestre
Curso Superior de Radiologia
Apresentado à Universidade
 					 Paulista – UNIP
Orientador: Prof. Vitor Campos
BAURU
2018
FRANCIELE APARECIDA SILVÉRIO
GABRIELA DE OLIVEIRA SILVA
IGOR F. DA SILVA
JULIANE MAIA
THALYA BERNARDI
ANATOMIA HUMANA E BIOQUÍMICA: Meios de Contraste 
no Sistema Digestório
Trabalho apresentado junto ao Curso de Tecnologia em Radiologia do Instituto de Ciências da Saúde, da Universidade Paulista, Campus Bauru, como parte da nota das disciplinas cursadas no semestre.
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
___________________________________ ____/____/_____
Prof. Vitor Campos
Universidade Paulista – UNIP
___________________________________ ____/____/_____
Prof. Susy Morais Campos
Universidade Paulista – UNIP
___________________________________ ____/____/_____
Prof. Fernando Toledo de Oliveira
Universidade Paulista – UNIP
RESUMO
O objetivo desse trabalho é mostrar um pouco sobre o trajeto do sistema digestório e a importância do meio de contraste para esses tipos de exame, explicando também as técnicas usadas para realiza-los. E para finalizar, uma pequena explicação sobre os tipos de contrastes usados nos exames, os riscos que eles podem causar e a importância deles, em uma visita técnica que foi realizada no Hospital Unimed de Bauru.
Palavras-chave: Tipos de contraste, sistema digestivo, meios de administração.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................06
1. TERÇO SUPERIOR DO SISTEMA DIGESTÓRIO.............................07
1. CAVIDADE BUCAL ......................................................................07
1. GLÂNDULAS SALIVARES............................................................07
1. FARINGE .......................................................................................08
1. ESOFAGO .....................................................................................08
1. DIAFRAGMA .................................................................................09
1. PERITÓNIO ...................................................................................09
1. TERÇO MÉDIO DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
(ESTÔMAGO E INTESTINO DELGADO) ..........................................10
2. ESTÔMAGO DOS RUMINANTES ...............................................10
2. INTESTINO DELGADO ................................................................11
1. TERÇO INFERIOR DO SISTEMA DIGESTÓRIO ..............................11
1. FUNCIONAMENTO DO PROCESSO DIGESTIVO ...........................12
4. ULTRASONOGRAFIA DO TRATO GASTROINTESTINAL 
SUPERIOR ....................................................................................13
4. A TÉCNICA COM CONTRASTE ..................................................13
4. POSIÇÕES DO PACIENTE ..........................................................14
4. CONTRAINDICAÇÕES .................................................................14
1. CONTRASTE .......................................................................................14
5. CONTRASTES IODADO ...............................................................15
5. CONTRASTES GADOLÍNIO .........................................................16
5. CONTRASTES DE BÁRIO ............................................................16
5. CONTRASTES DE BOLHA ...........................................................17
1. VISITA TÉCNICA .................................................................................17
1. CONCLUSÃO ......................................................................................19
1. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................20
1. INTRODUÇÃO
	O estudo da anatomia humana recomeçou mais por razões práticas que intelectuais. A guerra não era um assunto local e se fez necessária dispor de meios para repatriar os corpos dos mortos em combate. O embalsamento era suficiente para trajetos curtos, mas as distâncias maiores como as Cruzadas introduziram a prática de “cocção dos ossos”. A bula pontifica de sepulturas de Bonifácio VIII (1300), que alguns historiadores acreditaram equivocadamente proibir a dissecção humana, tentava abolir esta prática. O motivo mais importante para a dissecação humana foi o desejo de saber a causa da morte por razões essencialmente médico-legais, de averiguar o que havia matado uma pessoa importante ou elucidar a natureza da peste ou outra enfermidade infecciosa. 
	O verbo “dissecar” era usado também para descrever a operação cesariana cada vez mais frequente. A tradição manuscrita do período medieval não se baseou no mundo natural. As ilustrações anteriores eram aceitas e copiadas. Em geral, a capacidade dos escritores era limitada e ao examinar a realidade natural, introduziram pelo menos alguns erros, tanto de conceito como de técnica. As coisas “eram vistas” tal quais os antigos e as ilustrações realistas eram consideradas como um curto-circuito do próprio método de estudo. 
	No seu conceito mais amplo, a anatomia é a ciência que estuda macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. Com a descoberta do microscópio desenvolveram-se ciências que, embora constituam especializações, são ramos da anatomia. Assim, citologia (estudo da célula), a Histologia (estuda os órgãos) e a embriologia (estudo do desenvolvimento do indivíduo). Do mesmo modo poder-se-ia ainda considerar uma anatomia Radiologia (que estuda os órgãos quer no vivente, quer no cadáver, por meio de Raios X). 
	Dos vários sistemas do corpo humano que a anatomia estuda, veremos o sistema do (trato gastrintestinal) sua composição, e como são formadas as imagens desse sistema quando necessário, fazer um radiodiagnóstico.
	No que diz respeito à estrutura e função, podemos dividir o sistema digestório em 3 partes 
· O seu terço superior que compreende a cavidade oral, a faringe e o esôfago; 
· O terço médio formado pelo estômago e pelo intestino delgado; 
· O terço inferior que compreende o intestino grosso.
2.0. TERÇO SUPERIOR DO SISTEMA DIGESTÓRIO
 2.1. CAVIDADE ORAL
	A língua é a porção inicial do trato gastrointestinal órgão do canal alimentar que se comunica com meio interior é revestida por mucosa exerce importantes funções, a mastigação, na insalivação e o início da deglutição, como órgão gustativo e na articulação da palavra. A parte dorsal da língua pode ser dividida em duas partes uma porção oral e uma porção faríngea. As partes são separadas por um sulco em forma de V, o sulco terminal , na língua observa-se uma serie de projeções, as papilas gustativas são de variados tipos, a maioria, é de fácil identificação, organizam-se geralmente em V, logo à frente do sulco terminal na língua são estruturas responsáveis por captar os estímulos de sabores dos alimentos denominadas papilas valadas.
	Os dentes são estruturas resistentes, esbranquiçadas, originadas no maxilar e na mandíbula. Podemos estruturar os dentes em três partes: Esmalte camada mais externa da superfície dos dentes, dentina camada dentaria situada abaixo do esmalte e a polpa tecido mole situada no centro do dente onde se encontra os nervos e os vasos sanguíneos. No ser humano adulto, há 32 dentes, dentre esses dentes 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares e 12 molares.
 2.2 GLÂNDULAS SALIVARES 
	São glândulas exócrinas responsáveis pela produção da saliva, existem várias, mas só nos interessam algumas, que compreendem 3 partes de glândulas: paródicas, submandibulares e sublinguais
	Glândula paródica:está glândula é formada por ácinos, estão situadas ao lado do ouvido produz uma saliva liquida e serosa rica em enzimas e pobre em muco. Esta glândula também é responsável pela secreção de imunoglobulina que está relacionada com a defesa imunológica contra patógenos. A infecção que ocorre na paródica (parotidite), é conhecido como caxumba.
	Glândula submandibular: ficam na base posterior da mandíbula à parte mais inferior da paródica, sua proteção ocorre pelo torso da mandíbula. A glândula submandibular secreta cerca de 70% do total da saliva. 
	Glândula sublingual: está assim como a glândula submaxilar, é uma glândula tubuloacinosa formadas por células serosas e mucosas, situam-se em baixo da língua. São as menores glândulas salivares e produzem uma saliva muito densa que produz 5% da saliva secretada. 
 2.3 FARINGE 
	A faringe é aparte que faz parte do fundo da boca e do nariz vai até a laringe e ao esôfago. De modo geral entre os mamíferos a faringe é um canal de encontro do aparelho respiratório com aparelho digestivo, funcionando como uma passagem para o ar e os alimentos, o comprimento da faringe alcança 14 centímetros. A sua superfície interna é revestida por mucosa, cujo epitélio é na parte superior ou nasal. Ela está localizada na altura da garganta, a frente de vertebras cervicais, fixada na base do crânio. Desta maneira o alimento é impedido de passar à nasofaringe e desta forma de penetrar na cavidade nasal. Por outro lado, a cartilagem epiglótica fecha o adito da laringe, evitando que o alimento penetre no trato respiratório. Os músculos do palato perdem seu tônus durante o sono profundo, no indivíduo em decúbito dorsal e de boca aberta, o véu palatino desloca o fluxo de ar para dentro e para fora causando os roncos. A faringe faz parte tanto do trato digestório como das vias aéreas. 
 2.4 ESÔFAGO
	O esôfago é a continuidade da faringe que é continuada pelo estômago. Ele possui três porções: cervical, torácica e abdominal. Na parte do tórax, o esôfago está localizado antes da coluna vertebral e atrás da traqueia, próximo da aorta. Para que ele consiga chegar até o abdome, ele atravessa o músculo diafragma, saindo para o estômago. Conforme o bolo alimentar passa, a luz do esôfago aumenta, ele é impulsionado pelas contrações da musculatura da parede. Estes movimentos são denominados peristálticos, e à capacidade de realiza-los dá-se o nome de peristaltismos.
	Os órgãos descritos, com exceção da porção mais caudal do esôfago, estão situados na cabeça, pescoço e tórax. O restante do canal alimentar localiza-se no abdome.
 2.5 DIAFRAGMA 
	O abdome está separado do tórax, internamente por um septo muscular, o diafragma, disposto em cúpula de concavidade inferior. O diafragma apresenta uma parte tendínea, o centro tendíneo, e outra carnosa periférica que se prende as 6 ultimas costelas, extremidade caudal do esterno e à coluna vertebral. A aorta, a veia cava inferior e o esôfago, atravessam o diafragma, passando pelo hiato aórtico, forame da veia cava e hiato esofágico, respectivamente. O diafragma exerce importante função na mecânica respiratória.
2.6 PERITÔNIO 
	Os pulmões estão envolvidos pela a pleura. Os órgãos abdominais, como todos os órgãos também são revestidas pela membrana serosa. O peritônio possui uma lâmina chamada de peritônio pariental que tem a função de revestir as paredes da cavidade abdominal e possuem também outra lâmina chamada peritônio visceral que envolve as vísceras. Entre essas duas lâminas citadas, à uma cavidade chamada peritoneal, nelas possuem líquidos em pequenas quantidades. Nos casos que os órgãos abdominais estão posteriormente ao abdome, o peritônio pariental acaba sendo anterior a eles, quando tem esses casos, essas vísceras são conhecidas como retroperitoneais, que são vísceras fixas. Muitas outras, apresentam na cavidade abdominal destacando-se da parede, e o peritônio que as revestes as acompanha, de modo que, entre o órgão e a parede, forma-se uma lâmina peritoneal denominada meso ou ligamento. Outras vezes estas pregas se estendem entre dois órgãos e recebem o nome de omento. 
3.0 TERÇO MÉDIO DO SISTEMA DIGESTÓRIO (ESTÔMAGO E INTESTINO DELGADO)
	Estômago: é uma bolsa mais ou menos dilatada, em continuação ao esôfago precedendo o intestino. Localizada abaixo do diafragma, mais precisamente entre o esôfago e o duodeno a esquerda do plano mediano. Este órgão exerce funções endócrinas e exócrinas, digerindo os alimentos e secretando hormônios, suas principais funções são excretar um fluido ácido ao alimento ingerido, transforma esse bolo alimentar no denominado quimo. Este órgão é dividido em quatro partes, cárdia, corpo, fundo e piloro, estas duas últimas microscopicamente são idênticas então em termos histológicos apenas três regiões são consideradas.
	O orifício superior é a cárdica corresponde, de comunicação com esôfago e desprovida de válvula; fundo situa-se superiormente a um plano horizontal que tangencia a junção esofagogástrica; corpo, encontra-se á maior parte do órgão; parte pilórica porção terminal, continuada pelo duodeno.
Das duas curvaturas uma é a grande curvatura, ou borda esquerda do órgão; outra é a pequena curvatura ou borda direita do estômago. O epitélio do estomago sofre invaginações, denominadas de fossetas gástricas onde são encontradas as glândulas. Enquanto isso a parte muscular do estomago é composta por células musculares lisas.
3.1 ESTÔMAGO DOS RUMINANTES
	Entre os mamíferos é conveniente ressaltar o fato de que o estômago é, às vezes, dividido em várias câmaras. Isto ocorre especialmente nos ruminantes onde o estômago apresenta quatro divisões: rúmen, retículo, omaso e abomaso. O alimento deglutido vai ter primeiramente ao rúmen e deste passa ao retículo. Do retículo o bolo alimentar pode ser regurgitado, pela vontade do animal, para sofrer nova mastigação. Isto feito o alimento é novamente deglutido indo ter, desta vez, ao omaso e depois ao abomaso que é constituído pelo duodeno.
3.2 INTESTINO DELGADO 
	Subdivide-se em três segmentos: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno inicia-se no óstio pilórico e termina ao nível de brusca angulação, a flexura duodeno-jejunal. É um órgão bastante fixo (quase todo retroperitoneal) acoplado à parede posterior do abdome e apresenta a forma de um arco em forma de U aberto para esquerda e cranialmente que ‘’abraça’’ a cabeça do pâncreas. No duodeno desembocam os ductos colédoco (que traz a bile) e pancreático (que traz a secreção pancreática). O jejuno, por não ter limite nítido na sua continuação com íleo, pode ser descrito em conjunto com este. O jejuno-íleo constitui a porção móvel do intestino delgado, iniciando-se na flexura duodeno-jejunal e terminando no inicio do intestino grosso onde se abre pelo óstioíleo-cecal ao nível da junção íleo-ceco-cólica. O jejuno-íleo apresenta numerosas alças intestinais e está preso à parede posterior do abdome por uma prega peritoneal ampla, o mesentério. A mucosa do intestino delgado apresenta inúmeras pregas circulares que se salientam na luz intestinal e aumentam a superfície interna da víscera.
4.0 TERÇO INFERIOR DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
	Intestino grosso: constitui a porção terminal do canal alimentar sendo mais calibroso e mais curto que o intestino delgado. Deste distingue-se também por apresentar ao exame externo bosseladuras (dilatações limitadas por sulcos transversais) denominadas haustros, três formações em fita, as tênias, que correspondem a condensação da musculatura longitudinal e o percorrem em quase toda a extensão, e acúmulos de gordura salientes na serosa das vísceras, os apêndices epiplóicos. O intestino grosso é subdividido nas seguintes partes.
	O ceco é a porção mais larga do intestino grosso. Ele está localizado na fossa ilíaca direita, sobre o músculo ilíaco. Seu comprimento é de aproximadamente 7 cm; em sua extremidade distal encontra-se uma porção rudimentar de intestino, o apêndice vermiforme; este possui um mesentério próprio, conhecido como mesoapêndice. O apêndice é rico em tecido linforreticular;como acontece em todos os tecidos linfáticos, estes se inflamam facilmente e suas partes muito finas favorecem a perfuração e a invasão da cavidade abdominal pelo processo infeccioso.
	O colo ascendente começa pela valva ileocecal; ele adere em grande parte à parede posterior da cavidade abdominal. O colo ascendente forma sob o fígado um ângulo reto com o colo transverso. Este último está em contato com o omento maior que vem da curvatura maior do estômago; trata-se de um segmento relativamente móvel que continua pelo colo descendente, formando com o anterior um ângulo agudo na região do baço. 
	Colo descendente: como ascendente, está fixado à parede posterior do abdome, iniciando-se na flexura cólica esquerda e terminando, após um trajeto aproximadamente vertical, na altura de um plano horizontal que passa pela crista ilíaca. 
	Colo sigmoide, em forma ‘’S’’, inicia-se no nível da asa ilíaca esquerda, em continuação ao colo descendente. O colo sigmoide possui mesentério, sendo, portanto, mais móvel que o colo descendente; nele se acumulam fezes, antes de serem eliminadas através do reto que se encontra no nível da 2° vértebra sacral.
	O reto tem entre 12 e 20 cm de comprimento. Ele é fechado caudalmente pelos músculos esfíncteres interno e externo do ânus; este ultimo está sujeito à vontade, enquanto o esfíncter interno é involuntário. Na face interna do ânus existem veias mais ou menos calibrosas, dispostas no interior de 8 a 10 pregas longitudinais da mucosa; sua dilatação dá origem às hemorroidas.
 5.0 FUNCIONAMENTOS DO PROCESSO DIGESTIVO
	O processo digestivo consta de secreção, absorção e excreção. Ele compreende a ingestão dos alimentos, o ato de esmiuçá-lo, sua mistura com a saliva e com os sucos gástricos, duodenal, pancreático e com saliva e com a bile; a propulsão do bolo alimentar e a eliminação dos resíduos os inaproveitáveis. Depois que os arcos dentais cortam o alimento, este é esmiuçado graças aos movimentos de moagem da mandíbula contra as maxilas fixas (movimentos anteriores, posteriores e laterais) às vezes sob pressão considerável (de 10 a 20 kp/cm² na região anterior e de mais 70 kp/cm² na região dos dentes molares). Os músculos das bochechas e da língua misturam o bolo alimentar com as secreções das glândulas salivares; aptialina, uma enzima contida na saliva, compõe os polissacarídeos em dissacarídeos. Após a conclusão deste processo, o bolo alimentar migra em direção ao palato mole, onde sua passagem desencadeia o ato reflexo de deglutição precedido pela elevação do palato mole, fechando a boca em relação à cavidade nasal e a laringe (mediante contração dos músculos do assoalho da boca, puxando o osso hióide, a laringe e a extremidade superior da traqueia em direção oblíqua para cima). 	Depois da deglutição do bolo alimentar sob ação da musculatura esofágica propagam-se em sentido caudal com uma velocidade de 2 a 4 cm por segundo; eles levam o bolo alimentar até o estômago, onde ele adere às paredes deste órgão. Acontece o mesmo com as porções seguintes, de modo que os alimentos ingeridos por último ocupam o centro do quino. Esta disposição dos alimentos ingeridos em camadas explica por que o suco gástrico entra em contato primeiro com as porções parietais do bolo alimentar; as porções centrais ficam, portanto, sujeitas à ação da ptialina proveniente da glândula paródica, a qual digere os carboidratos, sendo destruída só mais tarde sob a ação do ácido clorídrico do suco gástrico.
5.1 ULTRASSONOGRAFIA DO TRATO GASTROINTESTINAL SUPERIOR 
	Preparação do paciente: jejum de 8 horas antes do exame. Se um enema de bário tiver sido realizado nas últimas 48 horas, fornecer quatro colheres de sopa de leite de magnésio 12 horas antes do exame (catártico).
5.2 A TÉCNICA COM CONTRASTE
	- O paciente estará na posição vertical e ingere bário fino.
	- Meio copo de bário na noite anterior para o pacificar o cólon. Introdução da sonda nasogástrica
	- Estômago distendido pelo ar insuflado através da sonda (NG), a entrada deve situar-se na região alta do antro em direção ao piloro.
	- Anestesiar com quatro agulhas calibre 25, 1 a 2 cm do ponto de inserção. Deixar as agulhas no local.
	- Gastropexia com dispositivo em âncora não é universalmente aceito. Quando estes dispositivos são utilizados, inseri-los com fio-guia 0,35 sob orientaçãofluoroscópica. Fixe o dispositivo em ‘’T’’ na parede. 
	- Inserir a agulha com fio-agulha no estômago através do ponto de inserção central. 
	- Dilatadores de 8, 10, 12, 14, 16 Fr; colocar introdutor com bainha descartável de 15 Fr. 
	- Introduzir um cateter de gastrostomia de ultratane de 14 Fr. Descompressão gástrica pode ser alcançada com cateteres de calibres menores. Fixar o cateter no local.
5.3 POSIÇÕES DO PACIENTE
	Posição prona para observar a motilidade esofágica. Posicionar o paciente em supina sob controlefluoroscópico. Colocar o paciente em posição obliqua posterior esquerda para contraste de ar do antro pilórico e bulbo duodenal. Avaliar o duodeno e porção proximal do intestino delgado. 
	Imagens radiográficas posição oblíqua anterior direita, oblíqua posterior esquerda do estômago, artéria pulmonar do abdome.
	A taxa de sucesso de 95%, complicações menores 1-2%, e complicações maiores 2-4%
5.4 CONTRAINDICAÇÕES 
	Órgão sobre estômago: fígado, cólon, costelas (posição alta do estômago).
	Ascite maciça (realizar paracentese terapêutica antes da gastrostomia).
	Parede gástrica anormal (úlcera, tumor): hemorragia é comum tempo de sangramento elevado.
 6.0 CONTRASTE
	O contraste é um medicamento utilizado em exames radiológicos para obter uma melhor visualização e nitidez da imagem, fornecendo um diagnóstico preciso ao médico radiologista que liberará o laudo. 
	Há diferenciação para determinados exames, contrastes usados para exames de Tomografia Computorizada, Ressonância Magnética, Urografia, Arteriografia, Cintilografia Óssea, Ultra-sonografia, entre outros.
	Podem ser contraindicados a pacientes que tem diabete, insuficiência renal e pacientes com histórico de alergias. Caso seja necessário realizar mesmo assim o exame, é feito um tratamento com antialérgico para pessoas com alergia, hidratação no caso da insuficiência renal e a suspensão da metformina em paciente com diabete.
Se algum paciente relatou reações alérgicas antes de 1990, o exame que ele fará atualmente não será o mesmo, pois a osmolaridade e viscosidade eram mais acentuadas.
6.1 CONTRASTES IODADOS
	Na tomografia são utilizadas altas dosagens de meios de contrastes iodados. Por esse motivo os contrastes estão sendo bem discutidos hoje em dia, pois muitas pessoas que são leigas nesse assunto conseguiram transformar o mesmo em um verdadeiro “vilão” e não entendem a importância dele para um exame.
	O contraste é contraindicado a pacientes que tenham alergias severas ao Iodo, que sejam portadores de patologias, pacientes que utilizam medicamentos para controle da diabetes, e que tenham insuficiência renal.
	O medicamento é aplicado em via intravenosa, alguns casos via retal e via oral, quando não conseguem ter acesso a veia, é introduzido um portocath para injetar o contraste. O uso desse medicamento tem que ter sempre uma autorização médica, mediante ao exame de creatinina recente e a um questionário pessoal do paciente que responda se o mesmo é apto para tomar o medicamento.
	Não é verdade quando falam que se a pessoa tem alergia a frutos do mar a um indicador de risco de reações aos meios de contrastes, pois os frutos do mar são a base de iodo como o contraste da tomografia. O iodeto dos frutos do mar é um elemento essencial, de maneira que as pessoas não podem ser alérgicas.
	Pacientes grávidas, ou que estão em fase de amamentação não são indicados o uso do contraste. Pacientes grávidas a contraindicação é que o medicamento passa pelo cordão umbilical e pode causar anomalias ao feto. Em pacientes que amamentam o uso do contraste só será permitido se a paciente suspender o aleitamento por 48 horas, pois fica no organismo e podendo passar ao bebe.
6.2 CONTRASTES GADOLÍNIO
	O gadolínioé utilizado em alguns exames de Ressonância Magnética para dar uma visualização melhor dos tecidos e os vasos sanguíneos ajudando a detectar lesões, doenças e diferenciar tumores malignos e benignos.
	O contraste geralmente é injetado em alguma veia da mão ou do braço através de uma pequena agulha, elas são feitas antes do paciente entrar no aparelho da Ressonância Magnética. O paciente que for fazer esse exame, pode voltar as suas atividades normais no mesmo dia. O medicamento é eliminado em 24 horas pela urina.
	O medicamento pode causar reações alérgicas, os efeitos são os mesmo que a do contraste iodado, mas são raros os casos de alergia ao gadolínio. Podem causar também mal-estar e indisposição após o uso do mesmo.
	O primovist é um meio de contraste utilizado na Ressonância Magnética especifico para exames do fígado. Tem a função de detectar nódulo hepático.
6.3 CONTRASTES DE BÁRIO
	O bário é utilizado em exames de Tomografia e Raios X quando há necessidade de ver com mais nitidez a parte digestória, são administrados apenas via oral. O bário é contraindicado em suspeita de perfuração de vísceras ou algum procedimento cirúrgico, pelo motivo dele ser de difícil eliminação, caso não der para evitar esse tipo de exame, o contraste não absorvido deverá ser removido pelo cirurgião quando o mesmo cair na cavidade peritoneal.
	Paciente com perfuração no tubo digestório após a colonoscopia com biópsia, o paciente deverá suspender durante uma semana o contraste abeirado para não haver nenhum risco de extravasamento para o abdome.
	Antes do uso desse medicamento, o melhor é realizar radiografia para estudar os possíveis riscos. A tomografia não é muito indicada nesse caso, pois não permitem uma visão do órgão no seu maior eixo.
6.4 CONTRASTES DE BOLHA
	Esse meio de contraste é utilizado para exames de ultrassonografia. Antigamente era um contraste negativo, utilizavam um gás-líquido na circulação, que são constituídos por microbolhas, elas são injetadas por via endovenosa, tem a função de melhorar o sinal ecocardiográfico. As microbolhas atualmente são formadas por envoltórios proteicos ou lipídicos possuindo gases de alto peso molecular em seu interior 
7.0 VISITA TÉCNICA
	Os alunos de radiologia da Universidade Paulista Campus de Bauru, no dia 30 de Outubro de 2018, realizaram no Hospital da Unimed uma visita técnica na clinica CIM (Centro de Imagem Médica). Está localizada na Av. Dr. Arnaldo Prado Curvello, quadra 10-110. Bairro: Pq. Sta Terezinha, Munícipio: Bauru. Fomos buscar informações sobre o uso do contraste. Foi perguntada para a Tecnóloga Valéria Salvadeo qual a importância do contraste para o exame, o tempo que o mesmo demora a sair do organismo, os tipos de reações que poderia causar. Ela nos informou que o contraste é importante para ter um diagnóstico mais preciso, pois permitem a diferenciação radiográfica entre estruturas de áreas do corpo humano, mas podem sim causar reações no paciente. Tem as reações normais como: calor no corpo, sensação de estar urinando e gosto metálico na boca. As reações de alergia podem causar urticarias, vermelhidão, náuseas, vômitos, coiceiras e quando chega ao extremo, pode ocorrer o fechamento da glote, pessoas alérgicas e com alguma patologia (diabete, insuficiência renal) tende a serem mais prováveis as reações. Foi perguntado também o motivo que o paciente que faz uso do metformina ter que suspender o medicamento quando for fazer o exame, foi esclarecido que o medicamento afeta o rim, então o medicamento com contraste o sobrecarrega muito, por isso são pedidos a suspenção do mesmo para não afetar a função renal do paciente.
	No hospital quando o paciente for realizar exames utilizando o contraste, o paciente ou algum membro da família deve preencher um questionário autorizando o uso do mesmo. Como mostra na figura 1 e 4.
FIGURA 1 
 QUESTIONÁRIO DE CONTRASTE DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC)
 Figura 2 						 Figura 3 
 CONTRASTE VIA ORAL DA TOMOGRAFIA CONTRASTE INTRAVENOSO DA TOMOGRAFIA 
FIGURA 4
		QUESTIONÁRIO DE CONTRASTE DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM)
 FIGURA 5	 FIGURA 6
 
CONTRASTE INTRAVENOSO DA RESSONÂNCIA CONTRASTE INTRAVENOSO DA RESSONÂNCIA
8.0 CONCLUSÃO 
	Através das pesquisas bibliográficas e da visita técnica realizada, foi possível compreender queo contraste é utilizado para obter certo tipo de exame para permitir uma melhor avaliação de algumas estruturas do corpo humano. Quando os raios X atingem o iodo ou o bário em um meio de contraste a área aparecerá branca e o ar (contraste natural) aparecerá em preto no filme de raios-X, e então destacará o detalhe do órgão por onde se espalhou. Na maioria das vezes, as reações ao contraste são leves, mas existem riscos de efeitos colaterais mais severos, por isso, é importante que o paciente relate se já houve alguma reação em exames anteriores. Portanto, é preciso cautela na aplicação e estar preparado para qualquer complicação pois são substâncias que podem apresentar riscos ao organismo.
9.0 REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
São Paulo: Editora: Atheneu; 2002. (Pagina 1)
TITTEL, Kurt, et al. Anatomia descritiva e funcional do corpo humano: medicina do esporte 14° edição. Alemanha: Ltda; 2006. Pagina,1 
BARBOSA, Pedro Melo; et al. Atlas de anatomia: O corpo e a saúde. São Paulo: Vergara Brasil LTDA; 2008. Pagina, 48
BARBOSA, Pedro Melo; et al. Atlas de anatomia: O corpo e a saúde. São Paulo: Vergara Brasil LTDA; 2008. Pagina, 49
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo; et al. Anatomia Básica dos sistemas orgânicos: com descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo: Editora: Atheneu; 2002. Pagina 129
Ralph Weissleder, MD, PhD, Jack Wittenberg, MD, Mukesh G. Harisinghani, MD, et al. Primer: Diagnóstico por imagem. Quinta edição. Rio de janeiro: RevinterLtda; 2014. Pagina 117-125
LEAL, Robson; FRANZA, Gilberto; LÚCIA, Ana dos Santos; SIQUEIRA, André. Livro Posicionamentos em Exames Contrastados. Editora Corpus.
AUGUSTO, Hilton Koch; CLAUDIA, Eliana O. Ribeiro; TCHIE, Elise Tonomura. Radiologia na formação do Médico Geral. Editora RevinteR Ltda.
PORTAL PED. Quando usar contraste radiológico. Disponível em: <https://www.portalped.com.br/outras-especialidades/medicina-diagnostica/quando-usar-contraste-radiologico-no-exame-de-imagem-qual-o-mais-indicado/>
SAMARITANO. Tudo sobre o uso do contraste. Disponível em: <http://samaritano.com.br/especialidades/medicina-diagnostica/tudo-sobre-o-uso-de-contraste-em-exames/>

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