Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Emanuel Barros - enf Met����is�� ��s ��ot�ína� → Aminoácidos: ● Compostos orgânicos de funções mistas (grupo amina NH2+ carboxila COOH) ● Podem ter carbonos alfa e beta. Os a.a naturais so possuem alfa.--> cadeia lateral que pode ser composta por 20a.a diferentes. ● O homem não consegue sintetizar vários a.a devendo os receber pela dieta→ sintetiza endogenamente os outros. Alguns seres vivo sintetizam(bactérias, fungos, plantas e animais) → Digestão: ● Endopeptidases: quebram as ligações centrais ou internas ● Exopeptidases: agem nas extremidades retirando o último aa da extremidade. ● Carboxipeptidase: quebra somente na extremidade carboxilada→ libera aa e refaz o grupo carboxílico na proteína. ● Aminopeptidase: quebra na extremidade amina e refaz o resto da cadeia. * Endo e exo agem juntas quando quebram os a.a eles vão para o fígado, dps para a correte sanguínea (produzir novas proteinas). → Classificação: ● Essenciais: não sintetizamos ou sintetizamos em velocidade e quantidade insuficiente.(necessitamos na dieta). ● Não essenciais: sintetizamos e não precisa ingerir ● Quanto a cadeia lateral são classificados em 7 grupos: ● Emanuel Barros - enf ● Quanto ao destino de sua cadeia carbônica: glicogênicos (produzem glicose) ou cetogênicos (produzem A-CoA). → Características: são polares, sólidos a temperatura ambiente, anfótero (funcionam como ácido e base). → Degradação e excreção: ● A.a são utilizados na síntese proteica e quando estas são usadas são novamente degradadas a a. ● O aumento de aa na dieta aumenta também, sua digestão e excreção pois eles não são armazenados em quantidade. ● Na degradação o nitrogênio é retirado e transformado em uréia. O resto da cadeia carbônica vai para o fornecimento de energia. ● 3 etapas: transaminação, desaminação oxidativa e ciclo da ureia. → Transaminação: maneira pelo qual os aminoácidos não essenciais são produzidos, desde que haja um cetoácido ● O aa transfere seu grupo amino para um cetoácido. aa→ converte-se em cetoácido e cetoácido em aa. ● Aa formado conserva a cadeia lateral do cetoácido que lhe deu origem e vice -versa. ● Enzimas: transaminases. Coenzima: PAL piridoxal fosfato→ derivado da vitamina B6 (responsável pela transferência do grupo amina). PAL+amina→ piridoxamina → entrega ao cetoácido e retorna a PAL. ● Cada aa precisa de uma transaminase específica para catalisar sua conversão. Principais: TGP-transaminase-glutamico-pirúvica (alanina-aminotransferase) e TGO-transaminase-glutamica-oxalacética ● Cetoácidos e aminoácidos importantes: alanina<>piruvato; aspartato<>oxalacetato; glutamato<>alfacetoglutarato. ● É uma reação preparatória para a desaminação → Desaminação oxidativa: ● É a eliminação da fração amínica de um aa para que ele seja degradado. ● Ele libera o grupo amina na forma de amônia e se transforma em um cetoácido. ● Enzima: desaminases (desidrogenases); coenzima: NADPH ● Todos os aa sofrem desaminação. Porem o principal e o glutamato pq a enzima glutamato-desidrogenase é amplamente distribuída nos tecidos. ● No fim da desaminação do glutamato, o A-cetoglutarato usado na transaminação é regenerado. * A cadeia carbônica restante pode ser utilizada pela célula para produzir energia de 2 formas: 1. Glicogênico= É transformada em composto intermediário do metabolismo dos carbo e entra no ciclo da gliconeogênese→ glicose ou glicogênio Emanuel Barros - enf 2. cetogênico= a cadeia carbônica se transforma em A-CoA→Ciclo de Krebs será transformado em ácido graxo ou colesterol ou formar corpos cetônicos. 3. aLGUNS AMINOÁCIDOS PODEM OFERECER AMBOS OS PRODUTOS (LISINA, FENILALANINA, TIROSINA). → Ciclo da uréia: ● Uréia: principal composto nitrogenado encontrado na urina (solúvel). ● Mais importante catabólito dos aa, produzido no fígado e lançado no sangue para excreção renal. ● Reações: 1. Amônia (vinda da desaminação do glutamato) + CO2 respiratório→ carbamil-fosfato 1C e 1N (na presença de ATP) 2. Carbamil-fosfato + ornitina (5C e 2N)--> citrulina (6C e 3N) 3. Citrulina+aspartato (4C e 1N)→ arginina (6C4N) e fumarato (4C) 4. Arginina sofre cisão - enzima ARGINASE- produz uréia (1C2N) e regenera ornitina. ● Os 2 nitrogênios da uréia vêm do carbamil-fosfato (excreção da amônia na desaminação do glutamato) e o outro vem do aspartato que entra no ciclo so pra da esse N. e o C da uréia veio do CO2 atmosférico. ● A uréia excretada na urina de 24 hrs é dosada em laboratório. Peso molecular da uréia 60 daltons, cada nitrogênio tem 14 gramas→ 28g. Nitrogênio representa 16% do peso molecular das proteínas. *Aspartato mantém sua concentração constante: o fumarato gerado no ciclo se converte em malato→ oxaloacetato sofre transaminação (cadeia parecida com o aspartato) e gera o aspartato. Emanuel Barros - enf → Balanço nitrogenado: ● Diferença entre nitrogênio ingerido e excretado. Em indivíduos normais deve ser igual a 0, pois não armazenamos, se ingerirmos a mais, excretaremos a mais. ● Pode ser positivo (ingerido>excretado) em crianças em crescimento→ acumulam as proteínas sintetizadas para o próprio crescimento dando um balanço +. E na gravidez, recuperação pós-cirúrgica quando é recomendada uma dieta rica em proteínas. ● Negativo: excretado>ingerido→ doenças degenerativas, processos hemorrágicos, queimaduras ou a falta de ingestão de um a.a essencial→ síntese deficiente de proteínas. ● O nitrogênio não é perdido apenas na urina em forma e uréia, mas também no suor, sêmen, saliva, descamação natural da pele → Formação de produtos especializados a partir de a.a: ● Além de produzir proteínas, os aa formam compostos especiais (adrenalina, tiroxina) Emanuel Barros - enf → Proteínas: são macromoléculas polipeptídicas ● São formadas a partir de ligações peptídicas. ● Grupo funcional amina de 1 aa + grupo carboxila de outro → condensar eliminando uma molécula de água e formando uma ligação peptídica. ● Com isso será formado um dipeptídeo que continua tendo o caráter anfótero. ● Podem ir adicionando aa, com mais de 10 são chamados de POLIPEPTÍDEOS. → Estrutura protéica: ● Após ser sintetizada sofre rearranjos para estabelecer uma estrutura tridimensional complexa. ● Primária: difere uma proteína de outra pela sequência de aa. É conhecida através de qual aa a proteína é formada e em que colocação ele se encontra. A. Cada sequência de aa define uma ÚNICA PROTEÍNA. Essa sequência é uma informação codificada geneticamente (cada indivíduo tem sua própria de acordo com a codificação genética que herdou). B. Pode-se construir diversas proteínas com os mesmos aa, MAS PRECISA MODIFICAR A ORDEM. ● Secundária: as proteínas são moléculas grandes que podem se enrolar sobre si mesmas→ estrutura helicoidal de forma regular por causa das pontes de hidrogênio. ● Terciária: cadeia polipeptídica pode apresentar dobras → estrutura espacial própria. Essa forma espacial caracteriza sua função biológica (estrutural ou enzimática). Se ocorrer um desarranjo dessa conformação espacial→ desnaturação. A. Estrutura terciária é muito sensível a variações de temperatura-quebra pontes de H, de ph-modifica as cargas, presença de íons no meio e natureza do solvente. Emanuel Barros - enf ● Quaternária: combinação de 2 ou + cadeias polipeptídicas. Ex. enzimas só são ativas na forma de dímero, tetrâmero, trímero (uniões muito fracas que facilitam a dissociação). A. Hemoglobina: tetrâmero formada por 2 cadeias alfa e 2 betas. → Classificação das proteínas quanto à forma: ● → Função das proteínas: ● Nucleoproteínas: garantem estabilidade e regulam expressão do material genético. ● Enzimas: catalizam reações do metabolismo e determina velocidade e sentido. ● Transportam substâncias no plasma (O2, Fe2, Cu, lipídeos) ● Hormônios (hipofisários e pancreáticos) são proteínas que ativam ou inibem funções. ● Anticorpos: identificam substâncias estranhas para a defesa do organismo ● Propriedade estrutural: pele, tendões cartilagens se deve a seu teor em proteínas ● Proteínas contráteis: responsáveis por movimentos celularese contrações musculares. → existe várias proteínas diferentes pq o que as diferenciam é a ordem dos aminoácidos (estrutura primária), sintetizadas geneticamente. → essa variedade de proteínas é o que permite a diversidade dos seres vivos. → Seu nível de organização terciário será responsável pela estrutura física e química das proteínas.
Compartilhar