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 Sus scrofa 
 Inicialmente selvagem¹ (70:30), para suíno “banha” 
²(50:50) para suíno tipo “carne” ³ (30:70) 
Domesticação 
No Brasil 
 Espécies trazidas de Portugal: Alejano e Bísara 
 Formação de raças Brasileiras: Piau, Pirapetinga, 
Canastra, Caruncho, Nilo, Pereira 
 Importação de raças: Duroc (carne marmorizada), 
Jersey, Wessex Saddleback, Hampshire, Berkshire, 
Poland China, Large Black, Montanae Tamworth, 
Landrace (carne), Large White (carne) , Pietrain 
(gene halotano-estresse) (1960-1970) 
 O BR é o 4º maior exportador e produtor de carne 
suína do mundo (Principais estados: PR, SC, RS). 
 
Sistemas de produção 
 Extensivo: animais soltos, baixa tecnologia, sem preocupação com produtividade ou economia, animais de 
diferentes idades no mesmo local, alimentação com base em restos de culturas, normalmente suíno tipo 
“banha”, geralmente para subsistência (disseminação de doenças) 
 SISCAL (Sistema de criação ao ar livre): piquetes, destroem pastagens (destrombamento de matrizes), 
baixo-custo, mão-de-obra especializada 
 Sistema de semi-confinamento/ semi-intensivo: bons índices produtivos, instalações adequadas para cada 
fase, maior área, mão de obra especializada e alimentação adequada (ração balanceada, ingredientes de 
boa qualidade e diferenciada de acordo com a fase do animal) 
 Intensivo: maior produtividade, menor bem-estar, de baixa ou alta tecnologia, necessidade de área/animal é 
menor, alto-custo, mão-de-obra maior e especializada, excelente desempenho técnico, maior produção de 
animais tipo carne, alimentação de qualidade de acordo com cada fase do animal, maior controle sanitário 
Tipos de produção 
UPL (Unidades Produtoras de leitões) 
 reprodução, comum em integração e cooperativas, 
necessita de mão de obra especializada, instalações 
adequadas, tem maior valor de mercado. 
 Produção de leitões desmamados: 6-10 kg com 21 a 41 
dias. Necessita de instalações para reprodução, gestação 
e maternidade (vendido por kg). 
 Produção de leitões para terminação: 18-25 kg com 50 
a 70 dias. Necessita de instalações para reprodução, 
gestação, maternidade. e creche. 
UT (Unidades Terminadoras de leitões) 
 Leitões adquiridos de UPLs 
 Produto final= suíno terminado (abate) 
 Abate com 90-120 kg (150 a 175 dias) 
 2 a 2,5 lotes por ano 
 Geralmente parte de sistema de integração 
UDP 
 Do nascimento até o desmame 
Wean to finish 
 Leitões desmamados 
 Creche junto com a terminação 
Produção de ciclo completo 
 Abrange todas as fases da produção: reprodução, 
gestação, lactação, creche, crescimento, terminação 
 Tamanho e nível tecnológico variável 
 Tem como produto o suíno terminado 
 Vantagem de controle sanitário 
 
Tipos de estruturas 
 Independente: sistema de ciclo completo, faz todo o processo. 
 Integrado: sistema de divisão de fases (UPL e UT), integração da 
agroindústria (responsável por logística de produção e insumos). 
 Cooperado: sistema de divisão de fases (UPL e UT), integração da 
cooperativa (responsável por logística de produção e insumos), neste 
tem divisão de investimentos e lucros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 2 3 
Resíduos 
 Dejetos: Urina, fezes, água de 
lavagem e desperdiçada, restos 
de ração e cama 
 Animais mortos durante 
produção 
 Resíduos de abatedouro 
 Solo: Proliferação de insetos, infiltração no 
lençol freático, contaminação das águas, 
desequilíbrio ambiental. 
 Resíduos orgânicos (N, P, K): Qualidades 
físicas, químicas e biológicas 
 Impacto ambiental: 
o disseminação de bactéria e 
vírus 
o gases nocivos: amônia (gás 
tóxico causa irritação/ 
chuva ácida), dióxido 
carbono e metano (efeito 
estufa). 
o Contaminação do solo: 
fósforo e nitrogênio, tendo 
facilidade de atingir lençóis 
freáticos e rios (facilita 
proliferação de algas, reduz 
O2 da água e gera morte 
peixes) 
o Água: organismos 
patogênicos, matéria 
orgânica, alteração 
microbiota da água. 
Dejetos não tratados 
Geração de dejetos 
 Manejo 
 Tipo de bebedouro (taça/ 
ecológico ou chupeta) 
Redução de dejetos 
 Redução de proteína (ideal) 
 Adição de aminoácidos na dieta 
 Reduzir em várias fases de produção, para dieta 
adequada 
 Trabalhar com ingredientes de maiores 
digestibilidades (principalmente após desmame, 
como enzimas, prebióticos e probióticos ou soro 
do leite) 
 Processamento adequado das rações (moagem) 
 Peletizar ração (menor desperdício, gelatização 
do amido e inativação de fatores anti-nutricionais 
 Importante ter planejamento de instalações para 
coleta adequada de dejetos (e tratamento). 
 Físico: 
o separação de sólidos e líquidos, pode ser feito por 
▪ Decantação 
▪ Peneiramento 
o A parte sólida geralmente vai para biodigestão e a líquida para as lagoas 
o O líquido: 
1. Fermentação anaeróbica: bactérias anaeróbias consomem oxigênio e fermentam matéria orgânica 
2. Reator UASB (não obrigatório): remove boa parte da carga orgânica 
3. Lagoa aerada (não obrigatória/facultativa): melhor aproveitamento dos dejetos e utilização 
4. Lagoa de maturação (ambas as lagoas auxiliam na absorção de compostos orgânicos, filtração) 
5. Água pode ser utilizada 
 Biológico 
o Compostagem (cimento, palha, cadáveres, palha. . . .) 
o biodigestão: produz fertilizante (metano produzido pode ser canalizado e reaproveitado) 
▪ Entrada do material (95% umidade), sofre ação aeróbica (açúcar se transforma em acetato/ utiliza 
todo O2 e transforma em aeróbio), a ação aeróbia (transforma acetato em metano e tem-se o 
biofertilizante-N,P,K). 
Tratamento de dejetos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manejo de matrizes 
 Estimular leitoas pré-puberais: estresse e presença do cachaço 
(feromônios) = início do cio. 
 Cobertura: 210 dias de idade (a partir do 3° cio), peso 120 kg, 
espessura de toucinho (18 mm máx.), flushing (aumento de aporte de 
energia para primíparas, de 7 a 10 dias antes do cio, sendo 
carboidrato a principal fonte). 
 Manejo da cobertura: 
o Diagnóstico do cio 
▪ Proestro: fêmea inquieta, montando sobre as outras 
▪ Estro: apresenta reflexo de tolerância ao macho (RTM), 
momento ideal para cobertura/inseminação 
▪ Metaestro: formação do corpo lúteo, prepara para gestação. 
Não há ovulação, recusa monta 
▪ Diestro: destruição do corpo lúteo e preparação para um novo 
ciclo (quando não fecundada) 
▪ Duração ciclo estral: 21 dias (18-24 dias), sendo o estro com 
duração de 3 dias. 
o Frequência de diagnóstico do cio 
▪ 2x no dia (12 h) 
o Papel do cachaço no diagnóstico do cio 
▪ Estímulo olfatório (odor)- feromônios saliva dos machos 
▪ Estímulo tátil 
▪ Permite tratador palpar/ é tolerante 
o Momento ideal para cobertura ou IA. 
▪ Marrãs: 0/12/24 h do início do cio 
▪ Multíparas com IDC (Intervalo desmama cio) longo (>5-6 dias) 
12/24/36h 
▪ Multíparas com IDC curto (<4 dias) 24/36h 
 
 
 
 
 
 
Período de gestação 
 Duração:3m, 3s e 3 d=em média 114 dias 
 Fase embrionária: até 30 dias (90% das perdas) 
 Fase fetal: 30 dias até o nascimento 
 Logo após gestação, deve-se reduzir suprimento energético das fêmeas, para não 
exacerbar aporte de progesterona e invalidar prenhez 
 Necessário no mínimo 4 embriões, senão são absorvidos, retornando ao cio após 
21 dias 
 Fatores de mortalidade embrionária: quantidade de óvulos maior que a capacidade 
uterina, infecções uterinas (brucelose, parvovirose, e. coli), sistema endócrino 
(deficiência de progesterona), nutrição (excesso de energia na fase inicial,), 
temperatura ambiental, sêmem envelhecido, estresse. 
 Após 30 d: baias coletivas, 1,5 m²/ fêmea, de 16 a 24ºc, grupos homogêneos de 
no máx. 26 animais, ração disponível em vários pontos ou arraçoamento. 
 
 
 
 
 
 Palpação retal: frêmito da artéria uterina média e aumento de volume/ conteúdo uterino 
 Sintomas de gestação avançada: abaulamento abdominal e movimentos fetais (8ª semana) 
 Ultrassom: a partir de 25dias por doppler com pulsação fetal e B-mode que observa líquido das bolsas 
fetais 
 Retorno ao Cio: após cobertura se estiverem responsivas ao macho, sinal que estão no cio novamente 
e não gestante. 
 
Diagnóstico de gestação 
Período pré-parto 
 Score entre 2,5 e 3,5 
 Maior demanda nutricional 
 1 semana antes do parto: congestão/ aumento mamário e edema de vulva 
 3 dias antes do parto: fêmeas inquietas (ninho) 
 24 h antes do parto: início das dores de parto (tirar comida) 
 Duração do parto: 2 a 4 h (pode até 6 h). 
 Duração do parto tende a aumentar com a ordem de partos da porca 
(OP) 
 MAIOR DURAÇÃO= MAIOR NATIMORTOS 
 FATORES ESTRESSANTES= aumento da adrenalina= bloqueia ação da 
ocitocina= INTERFERE NAS CONTRAÇÕES UTERINAS 
 Intervenções 
o Quando: parto > 6 h, ou quando intervalo > que 30 min 
entre cada leitão) 
o Manobras: mudar porca de lado ou posição, massagem, 
reposicionamento dos fetos, palpação da via fetal, 
ocitocina (contrações deficientes, cuidar com excesso que 
causa rompimento prematuro do cordão umbilical) 
 
 
 
Lactação 
 Ambiente calmo e tranquilo: produção de leite 
(ocitocina) 
 Manejo: 
o Cela parideira 
o Ambiente adequado (temperatura e água 
adequados) 
 Duração: 21 a 28 dias 
 
 
 
 
 
 
Baia hospital 
 Tratamento de enfermos e machucados, todas as fases! 
 Melhores baias 
 Alimento, água e higiene de qualidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuidade Desmame 
 Transferência das porcas para gestação 
 Iniciar identificação do cio 
 80-85% das fêmeas retornam ao cio até 6º dia 
após desmame = Intervalo Desmama Cio (IDC) 
 Fatores que interferem no IDC 
o Duração da lactação 
o Tamanho da leitegada 
o Ordem de parto 
o Época do ano 
o Raça 
o Condições patológicas no trato reprodutivo 
o Micotoxinas (Zearalenona- mimetiza o 
estrógeno) 
 
 
 
 
 
 
 Causas de mortalidade no 1º dia: nascimento de leitões fracos, sufocados por líquidos e 
membranas placentárias, esmagamento, inanição, hipoglicemia, hipotermia 
 Atividades pós-parto: limpeza e secagem de leitões, corte e desinfecção do umbigo (iodo), 
estimular o consumo do colostro, transferência de leitões, aplicação de ferro (pois não tem 
terra), corte dos dentes (caninos) e cauda. 
 Com até 15 dias é realizada a castração (machos de carne)- Artigo 104 do RIISPOA de 
2017 (diminui odor de carne) 
o Cirúrgica (sem anestesia) ou 
o Imunocastração: aplicação de um análogo do gene RH, que gera alteração na 
resposta imune, tendo diminuição da produção da testosterona e atrofia dos testículos, 
que pode ser realizada mais próxima do abate (+ deposição de carne magra) 
 Fatores ambientais maternidade: 
o Matrizes: temperatura 16 a 22º 
o Leitão 32º 
o Escamoteador 
 Fatores alimentação: 
o Desmame 21 a 28 dias (precoce, natural de 10 a 12 semanas/enzima lactase em 
maior concentração) 
o Já deixa disponibilizado comidas solidas para favorecer o desenvolvimento de enzimas 
o Trabalha-se com dietas mais digestíveis, que estimulem consumo e com ingredientes 
essenciais (aminoácido já sintético, ao invés das proteínas), líquidas ou pastosas 
(demora mais para fermentar) 
 
Manejo de leitões 
 Período: 21- 60 dias em média 
 Peso: 6 a 21 kg 
 Sitema all in-all out (saem e entram todos ao mesmo tempo) 
 Temperatura: 30-32º 
 Ajuste da altura de comedouros e bebedouros 
 Fornecer alimento antes da chegada dos animais 
 Formar grupo por idade e peso, se possível separação por sexo 
 Espaço da baia: 0,3 m²/suíno, 17 cm de comedouro/suíno, 1 bebedouro para cada 1º 
animais 
 Estímulo de consumo de ração ao chegarem: para cada 100g a mais de ração 
consumida na primeira semana, o animal ganha 1,5 kg de peso ao final da quarta 
semana. 
 Animais devem estar em jejum 8h antes transferência para fase de crescimento e 
terminação (início da manhã ou fim da tarde= mais fresco) 
 
 
 
 
 
Creches 
Crescimento e terminação 
 Período: 60 a 63 dias 
 Peso: 20-25 kg 
 Divisão: peso e origem 
 Uniformizar baias ao longo da chegada dos animais 
 Sempre que possível alojar leitões da mesma granja 
na mesma baia 
 15 a 30 min de reconhecimento 
 Densidade: 
o 100 kg=1 m² 
o 11º kg= 1,1 m² 
o 120 kg= 1,2 m² 
o São alojados no máx. 30 animais 
por baia 
 
 
 
 
 
 
Reprodução  Final da fase de crescimento 
 Cada macho cobre até 20 fêmeas monta natural, e 200 na IA sendo 
reposição dos machos a cada 2 a. 
Macho 
 Desempenho = libido+qtd epz produzido por tempo+ capacidade de 
fertilização dos epz. Além de exame físico geral e específicos (trato 
reprodutor e espermático), e temperamento. 
 Impotência: Coeundi (incapacidade de realizar coito=físico) e Generandi 
(Esterilidade ou fertilidade baixa) 
 Treinamento 7 a 8 meses (5 m= puberdade) 
 
 
 
 
 
Monta 
 Livre: um macho em baia ou piquete com várias fêmeas (prelúdio, 
monta, descida) 
 Controlada: é levada uma fêmea de cada vez para que o macho faça 
a cobertura 
 Coleta de sêmen: fêmea no cio ou manequim, o recipiente de coleta 
deve estar entre 35 e 37 ° 
 
 
 
 
 
 
 Alimentação 
o Fase de crescimento: alimentação a vontade 
o Fase de terminação: 
▪ Restrição: quantitativa (menor fornecimento) e qualitativa (menos energia=mais fibra)= diminuir deposição de carne 
magra e aumentar deposição de gordura (equilíbrio) 
▪ Controlada: ração a vontade por determinado tempo (estimula consumo de alimento) 
o Pré-abate: jejum de 12 a 15 h (menor mortalidade no transporte, menos produção de dejetos, reduz contaminação e 
diminui chance de evisceração. Embarque: rampa no máximo 20 graus 
 
Carne PSE: causada pelo estresse imediato, com baixo PH e alta 
temperatura (desnaturação de proteína, sem capacidade de segurar 
água)= mole e pálida 
 
Carne DFD: causada por estresse prolongado, redução das reservas de 
glicogênio, atrasa a redução do ph da carne, baixa desnaturação de 
proteínas e alta retenção de água= seca, firme e escura 
 
 
 
 
Estresse pré-abate 
 
Manejo na produção 
Principais doenças 
 Diarreias 
 Doença do trato respiratório 
 Peste suína clássica 
 Peste suína africana 
 Doença de Aujeszky 
Colibacilose neonatal 
 Afeta animais até 5 dias de 
vida (geralmente 2 a 3 h 
após nascimento) 
 Causada por cepas 
enterotoxigênicas da E. coli 
 Pode gerar aderências e 
produzir enterotoxinas 
 Mais comum em leitões de 
primíparas 
 Diarreia amarelada a marrom 
 Até 70% mortalidade 
 Pode ser observada dilatação 
gástrica e intestinal em 
necrópsia e 
microscopicamente a adesão 
de bactérias ao epitélio 
 Diagnóstico: feito com base 
nos sinais observados, 
visualização das bactérias em 
histologia de TGI e isolamento 
de bactérias 
 Tratamento: antibiótico, 
reposição de eletrólitos e 
fluidos (desidratados) 
 Prevenção: melhoria do 
ambiente, melhor higiene e 
vacinação de matrizes 
 
 Causada por cepas de E. coli enterotoxigênicas com fator de aderência 
 podendo aparecer de 5 dias a 2 semanas após desmame 
 Contaminação geralmente inicia-se na creche 
 Frio e dieta favorecem contaminação 
 Na Doença do edema a bactéria coloniza o intestino e produz toxinas que 
causam lesão vascular no intestino, subcutâneo e cérebro, gerando edema 
e sinais nervosos (bactéria precisa ser absorvida no lúmen intestinal e atingir 
corrente circulatória) 
 Diagnóstico: sinais clínicos, histórico da granja, isolamento da bactéria, 
identificação de cepas, histopatologia, imuno-histoquímica ou 
imunofluorescência. 
 Tratamento: antimicrobianos via parenteral ( oxitetraciclina+ colistina, 
sulfa+trimetropin) e posteriormente cia agua de bebida 
 Prevenção: medida de biosseguridade (limpeza, desinfecção, sistemas ”todos 
dentro , todos fora”, boas práticas de manejo) e vacinação 
 
Diarreia e edema 
pós-desmame 
 Geralmente surgem na forma enzoótica 
 Principais responsáveis por essas doenças: Mycoplasma hyopneumoniae, 
Actinobacilluspleuropneumoniae, Pasteurella multocida e Haemophilus parasuis 
 PNEUMONIA ENZOOTICA: 
 Causada: bactéria Mycoplasma hyopneumoniae 
o Sem parede celular, Dna pequeno e com poucas bases C e G e de difícil isolamento 
Grupos  Doenças epizooticas: causada por apenas um agente etiológico 
(Peste suína Clássica e Africana e Aujeszky). 
 Doença enzooticas: doenças multifatoriais 
DOENÇA DO EDEMA 
 Sinais Clínicos: Inchaço em pálpebras e testa, 
incoordenação, inapetência, ronquidão, dificuldade 
respiratória, estomago cheio de alimento. Normalmente 
com edema em pleura, pericárdio e peritônio, onde edema 
palpebral, estômago e mesentério nem sempre são 
observados. 
 Sem diarreia ou febre! 
 50%mortalidade 
DIARRÉIA PÓS-DESMAME 
 Sinais clínicos: perda de peso e 
desidratação, cianose em 
extremidades, estômago repleto de 
alimento, serosas sem brilho e fígado 
congesto. O conteúdo intestinal é 
amarelado a acizentado 
 25%mortalidade 
Doenças respiratórias 
 Transmissão: Horizontal ( contato nasal com matriz ou leitões contaminados disseminam aos de mais 
da maternidade ou creche) 
 Patogenia: inicia-se com colonização do patógeno ao epitélio ciliado, causando cilioestase, tendo queda 
dos cílios e redução de células caliciformes, favorecendo entrada de outros agentes infecciosos (P. 
multocida, S. suis, H. parasuis, A. pleuropneumoniae) 
 Broncopneumonia: coinfecção do M. hyopneumoniae com outros agentes etiológicos (pneumonia 
enzootica) 
 Há alteração na resposta imune= evita rápida eliminação bacteriana 
 Sinais clínicos: tosse seca 
 Sinais clínicos coinfecção: tosse produtiva, queda do apetite, prostração e febre. 
 Necrópsia: áreas de consolidação pulmonar de cor purpura a cinzenta, afeta principalmente a porção 
superior dos pulmões e presença de catarro muco-purulento nos brônquios 
 
 
 
 
 Diagnóstico: sinais clínicos, lesão macroscópias, isolamento do agente ( difícil, demorado, com técnicas 
de PCR e ELISA para titulação de anticorpos) 
 Tratamento: tilosina, tiamulina, espiramicina, lincomicina, tetraciclina, entre outros por 5 dias. 
 Estratégias para reduzir contaminação: medidas de biosseguridade, tratamento de infectados e 
vacinação 
 Vacinas: leitões uma ou duas doses antes da creche, reprodutores vacinar com 6 meses e revacinar 2 
a 3 semanas depois, e porcas faz-se uma dose aos 90 dias de gestação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Áreas de 
consolidação 
pulmonar 
Pasteurelose 
 Causa rinite atrófica e pasteurelose pneumônica 
 Agente: Pasteurella multocida 
o Possui 5 sorotipos capsularis (A,B,D,E e F) 
▪ A= pneumonia e D= rinite atrófica 
o Possui 16 sorotipos somáticos 
▪ 3,5 e 12= mais isolados em suinos 
 Transmissão: Horizontal, mas matrizes atuam como 
reservatório 
 Depende de outros agentes infecciosos para gerar doença 
(Mycoplasma hynopneumonae e Bordetella bronchiseptica) 
 Colonização= infiltração de linfócitos 
 Morte: falha respiratória e choque endotóxico 
 
Doença de Aujeszky 
PNEUMONIA 
 Associada a infecções por M. hyopneumoniae e Doença de 
Aujeszky 
o Actnobacillus pleuropneumoniae=abre portas para 
multiplicação no pulmão 
 Sinais Clínicos: tosse, febre intermitente, respiração 
abdominal, apatia e cianose em quadros mais graves 
 Lesões macroscópias: Consolidação pulmonar, pelurite e 
pericardite 
 Diagnóstico: Histórico de doença da granja e isolamento da 
bactéria de exsudato traquebronqueal e das vias aéreas 
afetadas do pulmão são importantes no diagnóstico 
 Prevenção e controle: tratar animais doentes (difícil, com 
oxitetraciclina, ceftiofur e enrofloxacina via parenteral), 
vacinas, controle do ambiente 
 
RINITE ATRÓFICA 
 Associada a B. bronchiseptica 
 Produção de toxina é essencial na patogenia 
 Fatores que favorecem quadros clínocos: Alta densidade, 
baixa higiene e ventilação 
 Sinais clínicos: espirros, nariz congestionado, descargas 
mucosas a mucopurulentas (sangramento nasal), deformação 
de focinho 
 Lesões macroscópias Redução de focinhos e atrofia dos 
ossos turbinados 
 Diagnóstico: sinais clínicos e isolamento da bactéria a partir 
de tonsilas e suabes nasais 
 Prevenção e controle: tratar animais doentes (matrizes: 
sulfanamidas e tetraciclinas, leitões: ceftifour e 
enrofloxacina), vacinar matrizes, controle do ambiente 
 
 Pseudoraiva 
 Notificação obrigatória 
 Agente: herpesvírus (pode ficar latente), que se desloca nos neurônicos 
 Transmissão: Vertical (sexual e transplacentária) e horizontal (respiratória, fômites) 
 Sinais clínicos: sinais nervosos, respiratórios e reprodutivos. Animais com 1 semana de lidade possuem sinais pouco nítidos e alta mortalidade 
(90%), já animais de 8 a 35 dias predominam sinais nervosos (convulsão, pedalagem, tremores musculares, decúbito lateral, opistótono e 
nistagmo) evoluindo rápido com morte em até 2 dias após inícios dos sinais. Animais adultos apresentam poucos sinais clínicos, principalmente 
respiratórios (pneumonia), além de imunodepressão (multiplicação macrófagos) e tremores musculares. 
 Forma subclínica (animais em fase de creche ou mais jovens): sem sinais característicos, mas disseminando vírus 
 Estado de latência: pode ser reativado por estresse ou situações que abaixem imunidade 
 Diagnóstico: sinais clínicos (sinais reprodutivos e nervosos) e coleta de materiais (gânglio trigêmeo [vírus latente], gânglio olfatório, tonsilas, 
pulmões, baço, rins, fígado, linfonodos), enviado para LANAGRO para pesquisa de anticorpos (soroneutralização ou ELISA) 
 Sem tratamento específico 
 Prevenção: vacinação e abate de contaminados 
 Vacinação: diferenciais (diferencia vírus vacinal do causador da doença), deletadas (vírus atenuado, inativado ou subunidades virais) e normais 
(vírus vivo, apenas em países com doença endêmica). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Peste suína clássica 
 Cólera dos suínos 
 Notificação obrigatória 
 Agente: Pestivirus 
 3 diferentes grupos: 
o Grupo 1: América do Sul e Rússia 
o Grupo 2: Europa e partes da Ásia 
o Grupo 3: Ásia 
o Pode haver reação cruzada entre eles 
 Transmissão: horizontal (contaminação oro nasal, secreções, fômites) 
 Patogenia: se aloja nas tonsilas e se espalha para linfonodos, 
infectando linfócitos B e T e macrófagos (imunossupressão). 
 Sinais clínicos: dependem da virulência da cepa:, sendo: 
o Hiperaguda: evolui de 2 a 3 dias, morte súbita de animais 
aparentemente sadios, hiperemia (41 a 42º), prostração, 
taquipneia, sede, anorexia, conjuntivite e hemorragias cutâneas 
o Aguda: evolução lenta (15 a 20 dias), hipertermia (40,5 a 41,5º), 
prostração, apatia e cansaço, dificuldade de locomoção, redução 
de apetite, constipação, sede intenda, seguido por diarreia e 
desidratação, irritação ocular (secreção lacrimal), hiperemia e por 
fim morte 
o Subclínica e crônica: sinais brandos, hemorragia (trombocitopenia 
e danos em vasos sanguíneos), principalmente em extremidades 
 Lesões macroscópias: hemorragia em órgãos internos e externos 
 Diagnóstico: Sinais clínicos (febre alta e falta de apetite) isolamento 
viral, ELISA. 
 Prevenção: cuidar na compra de animais, vacinação em áreas 
endêmicas (viva atenuada, dificuldade de diferenciar da doença) 
 Vacinação do Br, proibida, está sobre controle 
 
Peste suína africana 
 
 Notificação obrigatória 
 Agente: Asfivirus 
 Endêmico: África, Ásia e Europa 
 Carrapato ornithodoros, mantem doença em suínos selvagens 
 Patogenia: infecção (principalmente oral), se instala nos linfonodos mais próximos (tropismo por monócitos e macrófagos), se 
espalha pelo sangue e vasos linfáticos para outros linfonodos, medula óssea, baço, pulmões, fígado e rins. A viremia dura de 4 a 
8 dias após infecção. Além de monócitos e macrófagos, o vírus também se multiplica no tecido endotelial, tendo ainda redução do 
número de plaquetas. (hemorragia) 
 Sinais clínicos: 
o hiperaguda:evolução rápida (1 a 4 dias), morte súbita, hiperemia (40,4 a 42°c), prostração, dispneia e hemorragias 
cutâneas, especialmente orelhas e flancos. 
o Aguda: hiperemia, prostração, apatia, dificuldade de locomoção, animais tendem a se aglomerar deitados, com mortalidade 
semanas após início de febre (cianose 1 a 2 dias antes). Além de presença de hemorragias, necrose e hematomas., 
descarga mucosas nasais, sangramento nasal, vômitos e diarreia. Em fêmeas pode apresentar aborto (hipertermia) 
o Subaguda/ crônica: sinais mais brandos, com sinais hemorrágicos generalizadas, com mortalidade de 70% dos animais 
até 20 dias após infecção. Animais que sobrevivem permanecem portadores 
 Diagnóstico: sinais clínicos, histórico, isolamento por PCR ou imunofluorescência direta, além da possível detecção de anticorpos 
por ELISA. 
 Controle: proibição de importação de animais de países com a doença, proibição da entrada de carne e derivados suínos destes 
países, inspeção de aviões, navios, caminhões e outros meios de transporte 
 1984- Doença erradicada no Brasil 
 Achados macroscópios de quadros agudos e hiperagudos: 
Lesões hemorrágicas em 
estômago 
Lesões hemorrágicas 
em pulmão 
Hidropericárdio 
Petéquias hemorrágicas 
no rim 
Esplenomegalia 
Hemorragia de linfonodo 
 
 
 
 
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