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Sus scrofa Inicialmente selvagem¹ (70:30), para suíno “banha” ²(50:50) para suíno tipo “carne” ³ (30:70) Domesticação No Brasil Espécies trazidas de Portugal: Alejano e Bísara Formação de raças Brasileiras: Piau, Pirapetinga, Canastra, Caruncho, Nilo, Pereira Importação de raças: Duroc (carne marmorizada), Jersey, Wessex Saddleback, Hampshire, Berkshire, Poland China, Large Black, Montanae Tamworth, Landrace (carne), Large White (carne) , Pietrain (gene halotano-estresse) (1960-1970) O BR é o 4º maior exportador e produtor de carne suína do mundo (Principais estados: PR, SC, RS). Sistemas de produção Extensivo: animais soltos, baixa tecnologia, sem preocupação com produtividade ou economia, animais de diferentes idades no mesmo local, alimentação com base em restos de culturas, normalmente suíno tipo “banha”, geralmente para subsistência (disseminação de doenças) SISCAL (Sistema de criação ao ar livre): piquetes, destroem pastagens (destrombamento de matrizes), baixo-custo, mão-de-obra especializada Sistema de semi-confinamento/ semi-intensivo: bons índices produtivos, instalações adequadas para cada fase, maior área, mão de obra especializada e alimentação adequada (ração balanceada, ingredientes de boa qualidade e diferenciada de acordo com a fase do animal) Intensivo: maior produtividade, menor bem-estar, de baixa ou alta tecnologia, necessidade de área/animal é menor, alto-custo, mão-de-obra maior e especializada, excelente desempenho técnico, maior produção de animais tipo carne, alimentação de qualidade de acordo com cada fase do animal, maior controle sanitário Tipos de produção UPL (Unidades Produtoras de leitões) reprodução, comum em integração e cooperativas, necessita de mão de obra especializada, instalações adequadas, tem maior valor de mercado. Produção de leitões desmamados: 6-10 kg com 21 a 41 dias. Necessita de instalações para reprodução, gestação e maternidade (vendido por kg). Produção de leitões para terminação: 18-25 kg com 50 a 70 dias. Necessita de instalações para reprodução, gestação, maternidade. e creche. UT (Unidades Terminadoras de leitões) Leitões adquiridos de UPLs Produto final= suíno terminado (abate) Abate com 90-120 kg (150 a 175 dias) 2 a 2,5 lotes por ano Geralmente parte de sistema de integração UDP Do nascimento até o desmame Wean to finish Leitões desmamados Creche junto com a terminação Produção de ciclo completo Abrange todas as fases da produção: reprodução, gestação, lactação, creche, crescimento, terminação Tamanho e nível tecnológico variável Tem como produto o suíno terminado Vantagem de controle sanitário Tipos de estruturas Independente: sistema de ciclo completo, faz todo o processo. Integrado: sistema de divisão de fases (UPL e UT), integração da agroindústria (responsável por logística de produção e insumos). Cooperado: sistema de divisão de fases (UPL e UT), integração da cooperativa (responsável por logística de produção e insumos), neste tem divisão de investimentos e lucros. 1 2 3 Resíduos Dejetos: Urina, fezes, água de lavagem e desperdiçada, restos de ração e cama Animais mortos durante produção Resíduos de abatedouro Solo: Proliferação de insetos, infiltração no lençol freático, contaminação das águas, desequilíbrio ambiental. Resíduos orgânicos (N, P, K): Qualidades físicas, químicas e biológicas Impacto ambiental: o disseminação de bactéria e vírus o gases nocivos: amônia (gás tóxico causa irritação/ chuva ácida), dióxido carbono e metano (efeito estufa). o Contaminação do solo: fósforo e nitrogênio, tendo facilidade de atingir lençóis freáticos e rios (facilita proliferação de algas, reduz O2 da água e gera morte peixes) o Água: organismos patogênicos, matéria orgânica, alteração microbiota da água. Dejetos não tratados Geração de dejetos Manejo Tipo de bebedouro (taça/ ecológico ou chupeta) Redução de dejetos Redução de proteína (ideal) Adição de aminoácidos na dieta Reduzir em várias fases de produção, para dieta adequada Trabalhar com ingredientes de maiores digestibilidades (principalmente após desmame, como enzimas, prebióticos e probióticos ou soro do leite) Processamento adequado das rações (moagem) Peletizar ração (menor desperdício, gelatização do amido e inativação de fatores anti-nutricionais Importante ter planejamento de instalações para coleta adequada de dejetos (e tratamento). Físico: o separação de sólidos e líquidos, pode ser feito por ▪ Decantação ▪ Peneiramento o A parte sólida geralmente vai para biodigestão e a líquida para as lagoas o O líquido: 1. Fermentação anaeróbica: bactérias anaeróbias consomem oxigênio e fermentam matéria orgânica 2. Reator UASB (não obrigatório): remove boa parte da carga orgânica 3. Lagoa aerada (não obrigatória/facultativa): melhor aproveitamento dos dejetos e utilização 4. Lagoa de maturação (ambas as lagoas auxiliam na absorção de compostos orgânicos, filtração) 5. Água pode ser utilizada Biológico o Compostagem (cimento, palha, cadáveres, palha. . . .) o biodigestão: produz fertilizante (metano produzido pode ser canalizado e reaproveitado) ▪ Entrada do material (95% umidade), sofre ação aeróbica (açúcar se transforma em acetato/ utiliza todo O2 e transforma em aeróbio), a ação aeróbia (transforma acetato em metano e tem-se o biofertilizante-N,P,K). Tratamento de dejetos Manejo de matrizes Estimular leitoas pré-puberais: estresse e presença do cachaço (feromônios) = início do cio. Cobertura: 210 dias de idade (a partir do 3° cio), peso 120 kg, espessura de toucinho (18 mm máx.), flushing (aumento de aporte de energia para primíparas, de 7 a 10 dias antes do cio, sendo carboidrato a principal fonte). Manejo da cobertura: o Diagnóstico do cio ▪ Proestro: fêmea inquieta, montando sobre as outras ▪ Estro: apresenta reflexo de tolerância ao macho (RTM), momento ideal para cobertura/inseminação ▪ Metaestro: formação do corpo lúteo, prepara para gestação. Não há ovulação, recusa monta ▪ Diestro: destruição do corpo lúteo e preparação para um novo ciclo (quando não fecundada) ▪ Duração ciclo estral: 21 dias (18-24 dias), sendo o estro com duração de 3 dias. o Frequência de diagnóstico do cio ▪ 2x no dia (12 h) o Papel do cachaço no diagnóstico do cio ▪ Estímulo olfatório (odor)- feromônios saliva dos machos ▪ Estímulo tátil ▪ Permite tratador palpar/ é tolerante o Momento ideal para cobertura ou IA. ▪ Marrãs: 0/12/24 h do início do cio ▪ Multíparas com IDC (Intervalo desmama cio) longo (>5-6 dias) 12/24/36h ▪ Multíparas com IDC curto (<4 dias) 24/36h Período de gestação Duração:3m, 3s e 3 d=em média 114 dias Fase embrionária: até 30 dias (90% das perdas) Fase fetal: 30 dias até o nascimento Logo após gestação, deve-se reduzir suprimento energético das fêmeas, para não exacerbar aporte de progesterona e invalidar prenhez Necessário no mínimo 4 embriões, senão são absorvidos, retornando ao cio após 21 dias Fatores de mortalidade embrionária: quantidade de óvulos maior que a capacidade uterina, infecções uterinas (brucelose, parvovirose, e. coli), sistema endócrino (deficiência de progesterona), nutrição (excesso de energia na fase inicial,), temperatura ambiental, sêmem envelhecido, estresse. Após 30 d: baias coletivas, 1,5 m²/ fêmea, de 16 a 24ºc, grupos homogêneos de no máx. 26 animais, ração disponível em vários pontos ou arraçoamento. Palpação retal: frêmito da artéria uterina média e aumento de volume/ conteúdo uterino Sintomas de gestação avançada: abaulamento abdominal e movimentos fetais (8ª semana) Ultrassom: a partir de 25dias por doppler com pulsação fetal e B-mode que observa líquido das bolsas fetais Retorno ao Cio: após cobertura se estiverem responsivas ao macho, sinal que estão no cio novamente e não gestante. Diagnóstico de gestação Período pré-parto Score entre 2,5 e 3,5 Maior demanda nutricional 1 semana antes do parto: congestão/ aumento mamário e edema de vulva 3 dias antes do parto: fêmeas inquietas (ninho) 24 h antes do parto: início das dores de parto (tirar comida) Duração do parto: 2 a 4 h (pode até 6 h). Duração do parto tende a aumentar com a ordem de partos da porca (OP) MAIOR DURAÇÃO= MAIOR NATIMORTOS FATORES ESTRESSANTES= aumento da adrenalina= bloqueia ação da ocitocina= INTERFERE NAS CONTRAÇÕES UTERINAS Intervenções o Quando: parto > 6 h, ou quando intervalo > que 30 min entre cada leitão) o Manobras: mudar porca de lado ou posição, massagem, reposicionamento dos fetos, palpação da via fetal, ocitocina (contrações deficientes, cuidar com excesso que causa rompimento prematuro do cordão umbilical) Lactação Ambiente calmo e tranquilo: produção de leite (ocitocina) Manejo: o Cela parideira o Ambiente adequado (temperatura e água adequados) Duração: 21 a 28 dias Baia hospital Tratamento de enfermos e machucados, todas as fases! Melhores baias Alimento, água e higiene de qualidade Continuidade Desmame Transferência das porcas para gestação Iniciar identificação do cio 80-85% das fêmeas retornam ao cio até 6º dia após desmame = Intervalo Desmama Cio (IDC) Fatores que interferem no IDC o Duração da lactação o Tamanho da leitegada o Ordem de parto o Época do ano o Raça o Condições patológicas no trato reprodutivo o Micotoxinas (Zearalenona- mimetiza o estrógeno) Causas de mortalidade no 1º dia: nascimento de leitões fracos, sufocados por líquidos e membranas placentárias, esmagamento, inanição, hipoglicemia, hipotermia Atividades pós-parto: limpeza e secagem de leitões, corte e desinfecção do umbigo (iodo), estimular o consumo do colostro, transferência de leitões, aplicação de ferro (pois não tem terra), corte dos dentes (caninos) e cauda. Com até 15 dias é realizada a castração (machos de carne)- Artigo 104 do RIISPOA de 2017 (diminui odor de carne) o Cirúrgica (sem anestesia) ou o Imunocastração: aplicação de um análogo do gene RH, que gera alteração na resposta imune, tendo diminuição da produção da testosterona e atrofia dos testículos, que pode ser realizada mais próxima do abate (+ deposição de carne magra) Fatores ambientais maternidade: o Matrizes: temperatura 16 a 22º o Leitão 32º o Escamoteador Fatores alimentação: o Desmame 21 a 28 dias (precoce, natural de 10 a 12 semanas/enzima lactase em maior concentração) o Já deixa disponibilizado comidas solidas para favorecer o desenvolvimento de enzimas o Trabalha-se com dietas mais digestíveis, que estimulem consumo e com ingredientes essenciais (aminoácido já sintético, ao invés das proteínas), líquidas ou pastosas (demora mais para fermentar) Manejo de leitões Período: 21- 60 dias em média Peso: 6 a 21 kg Sitema all in-all out (saem e entram todos ao mesmo tempo) Temperatura: 30-32º Ajuste da altura de comedouros e bebedouros Fornecer alimento antes da chegada dos animais Formar grupo por idade e peso, se possível separação por sexo Espaço da baia: 0,3 m²/suíno, 17 cm de comedouro/suíno, 1 bebedouro para cada 1º animais Estímulo de consumo de ração ao chegarem: para cada 100g a mais de ração consumida na primeira semana, o animal ganha 1,5 kg de peso ao final da quarta semana. Animais devem estar em jejum 8h antes transferência para fase de crescimento e terminação (início da manhã ou fim da tarde= mais fresco) Creches Crescimento e terminação Período: 60 a 63 dias Peso: 20-25 kg Divisão: peso e origem Uniformizar baias ao longo da chegada dos animais Sempre que possível alojar leitões da mesma granja na mesma baia 15 a 30 min de reconhecimento Densidade: o 100 kg=1 m² o 11º kg= 1,1 m² o 120 kg= 1,2 m² o São alojados no máx. 30 animais por baia Reprodução Final da fase de crescimento Cada macho cobre até 20 fêmeas monta natural, e 200 na IA sendo reposição dos machos a cada 2 a. Macho Desempenho = libido+qtd epz produzido por tempo+ capacidade de fertilização dos epz. Além de exame físico geral e específicos (trato reprodutor e espermático), e temperamento. Impotência: Coeundi (incapacidade de realizar coito=físico) e Generandi (Esterilidade ou fertilidade baixa) Treinamento 7 a 8 meses (5 m= puberdade) Monta Livre: um macho em baia ou piquete com várias fêmeas (prelúdio, monta, descida) Controlada: é levada uma fêmea de cada vez para que o macho faça a cobertura Coleta de sêmen: fêmea no cio ou manequim, o recipiente de coleta deve estar entre 35 e 37 ° Alimentação o Fase de crescimento: alimentação a vontade o Fase de terminação: ▪ Restrição: quantitativa (menor fornecimento) e qualitativa (menos energia=mais fibra)= diminuir deposição de carne magra e aumentar deposição de gordura (equilíbrio) ▪ Controlada: ração a vontade por determinado tempo (estimula consumo de alimento) o Pré-abate: jejum de 12 a 15 h (menor mortalidade no transporte, menos produção de dejetos, reduz contaminação e diminui chance de evisceração. Embarque: rampa no máximo 20 graus Carne PSE: causada pelo estresse imediato, com baixo PH e alta temperatura (desnaturação de proteína, sem capacidade de segurar água)= mole e pálida Carne DFD: causada por estresse prolongado, redução das reservas de glicogênio, atrasa a redução do ph da carne, baixa desnaturação de proteínas e alta retenção de água= seca, firme e escura Estresse pré-abate Manejo na produção Principais doenças Diarreias Doença do trato respiratório Peste suína clássica Peste suína africana Doença de Aujeszky Colibacilose neonatal Afeta animais até 5 dias de vida (geralmente 2 a 3 h após nascimento) Causada por cepas enterotoxigênicas da E. coli Pode gerar aderências e produzir enterotoxinas Mais comum em leitões de primíparas Diarreia amarelada a marrom Até 70% mortalidade Pode ser observada dilatação gástrica e intestinal em necrópsia e microscopicamente a adesão de bactérias ao epitélio Diagnóstico: feito com base nos sinais observados, visualização das bactérias em histologia de TGI e isolamento de bactérias Tratamento: antibiótico, reposição de eletrólitos e fluidos (desidratados) Prevenção: melhoria do ambiente, melhor higiene e vacinação de matrizes Causada por cepas de E. coli enterotoxigênicas com fator de aderência podendo aparecer de 5 dias a 2 semanas após desmame Contaminação geralmente inicia-se na creche Frio e dieta favorecem contaminação Na Doença do edema a bactéria coloniza o intestino e produz toxinas que causam lesão vascular no intestino, subcutâneo e cérebro, gerando edema e sinais nervosos (bactéria precisa ser absorvida no lúmen intestinal e atingir corrente circulatória) Diagnóstico: sinais clínicos, histórico da granja, isolamento da bactéria, identificação de cepas, histopatologia, imuno-histoquímica ou imunofluorescência. Tratamento: antimicrobianos via parenteral ( oxitetraciclina+ colistina, sulfa+trimetropin) e posteriormente cia agua de bebida Prevenção: medida de biosseguridade (limpeza, desinfecção, sistemas ”todos dentro , todos fora”, boas práticas de manejo) e vacinação Diarreia e edema pós-desmame Geralmente surgem na forma enzoótica Principais responsáveis por essas doenças: Mycoplasma hyopneumoniae, Actinobacilluspleuropneumoniae, Pasteurella multocida e Haemophilus parasuis PNEUMONIA ENZOOTICA: Causada: bactéria Mycoplasma hyopneumoniae o Sem parede celular, Dna pequeno e com poucas bases C e G e de difícil isolamento Grupos Doenças epizooticas: causada por apenas um agente etiológico (Peste suína Clássica e Africana e Aujeszky). Doença enzooticas: doenças multifatoriais DOENÇA DO EDEMA Sinais Clínicos: Inchaço em pálpebras e testa, incoordenação, inapetência, ronquidão, dificuldade respiratória, estomago cheio de alimento. Normalmente com edema em pleura, pericárdio e peritônio, onde edema palpebral, estômago e mesentério nem sempre são observados. Sem diarreia ou febre! 50%mortalidade DIARRÉIA PÓS-DESMAME Sinais clínicos: perda de peso e desidratação, cianose em extremidades, estômago repleto de alimento, serosas sem brilho e fígado congesto. O conteúdo intestinal é amarelado a acizentado 25%mortalidade Doenças respiratórias Transmissão: Horizontal ( contato nasal com matriz ou leitões contaminados disseminam aos de mais da maternidade ou creche) Patogenia: inicia-se com colonização do patógeno ao epitélio ciliado, causando cilioestase, tendo queda dos cílios e redução de células caliciformes, favorecendo entrada de outros agentes infecciosos (P. multocida, S. suis, H. parasuis, A. pleuropneumoniae) Broncopneumonia: coinfecção do M. hyopneumoniae com outros agentes etiológicos (pneumonia enzootica) Há alteração na resposta imune= evita rápida eliminação bacteriana Sinais clínicos: tosse seca Sinais clínicos coinfecção: tosse produtiva, queda do apetite, prostração e febre. Necrópsia: áreas de consolidação pulmonar de cor purpura a cinzenta, afeta principalmente a porção superior dos pulmões e presença de catarro muco-purulento nos brônquios Diagnóstico: sinais clínicos, lesão macroscópias, isolamento do agente ( difícil, demorado, com técnicas de PCR e ELISA para titulação de anticorpos) Tratamento: tilosina, tiamulina, espiramicina, lincomicina, tetraciclina, entre outros por 5 dias. Estratégias para reduzir contaminação: medidas de biosseguridade, tratamento de infectados e vacinação Vacinas: leitões uma ou duas doses antes da creche, reprodutores vacinar com 6 meses e revacinar 2 a 3 semanas depois, e porcas faz-se uma dose aos 90 dias de gestação Áreas de consolidação pulmonar Pasteurelose Causa rinite atrófica e pasteurelose pneumônica Agente: Pasteurella multocida o Possui 5 sorotipos capsularis (A,B,D,E e F) ▪ A= pneumonia e D= rinite atrófica o Possui 16 sorotipos somáticos ▪ 3,5 e 12= mais isolados em suinos Transmissão: Horizontal, mas matrizes atuam como reservatório Depende de outros agentes infecciosos para gerar doença (Mycoplasma hynopneumonae e Bordetella bronchiseptica) Colonização= infiltração de linfócitos Morte: falha respiratória e choque endotóxico Doença de Aujeszky PNEUMONIA Associada a infecções por M. hyopneumoniae e Doença de Aujeszky o Actnobacillus pleuropneumoniae=abre portas para multiplicação no pulmão Sinais Clínicos: tosse, febre intermitente, respiração abdominal, apatia e cianose em quadros mais graves Lesões macroscópias: Consolidação pulmonar, pelurite e pericardite Diagnóstico: Histórico de doença da granja e isolamento da bactéria de exsudato traquebronqueal e das vias aéreas afetadas do pulmão são importantes no diagnóstico Prevenção e controle: tratar animais doentes (difícil, com oxitetraciclina, ceftiofur e enrofloxacina via parenteral), vacinas, controle do ambiente RINITE ATRÓFICA Associada a B. bronchiseptica Produção de toxina é essencial na patogenia Fatores que favorecem quadros clínocos: Alta densidade, baixa higiene e ventilação Sinais clínicos: espirros, nariz congestionado, descargas mucosas a mucopurulentas (sangramento nasal), deformação de focinho Lesões macroscópias Redução de focinhos e atrofia dos ossos turbinados Diagnóstico: sinais clínicos e isolamento da bactéria a partir de tonsilas e suabes nasais Prevenção e controle: tratar animais doentes (matrizes: sulfanamidas e tetraciclinas, leitões: ceftifour e enrofloxacina), vacinar matrizes, controle do ambiente Pseudoraiva Notificação obrigatória Agente: herpesvírus (pode ficar latente), que se desloca nos neurônicos Transmissão: Vertical (sexual e transplacentária) e horizontal (respiratória, fômites) Sinais clínicos: sinais nervosos, respiratórios e reprodutivos. Animais com 1 semana de lidade possuem sinais pouco nítidos e alta mortalidade (90%), já animais de 8 a 35 dias predominam sinais nervosos (convulsão, pedalagem, tremores musculares, decúbito lateral, opistótono e nistagmo) evoluindo rápido com morte em até 2 dias após inícios dos sinais. Animais adultos apresentam poucos sinais clínicos, principalmente respiratórios (pneumonia), além de imunodepressão (multiplicação macrófagos) e tremores musculares. Forma subclínica (animais em fase de creche ou mais jovens): sem sinais característicos, mas disseminando vírus Estado de latência: pode ser reativado por estresse ou situações que abaixem imunidade Diagnóstico: sinais clínicos (sinais reprodutivos e nervosos) e coleta de materiais (gânglio trigêmeo [vírus latente], gânglio olfatório, tonsilas, pulmões, baço, rins, fígado, linfonodos), enviado para LANAGRO para pesquisa de anticorpos (soroneutralização ou ELISA) Sem tratamento específico Prevenção: vacinação e abate de contaminados Vacinação: diferenciais (diferencia vírus vacinal do causador da doença), deletadas (vírus atenuado, inativado ou subunidades virais) e normais (vírus vivo, apenas em países com doença endêmica). Peste suína clássica Cólera dos suínos Notificação obrigatória Agente: Pestivirus 3 diferentes grupos: o Grupo 1: América do Sul e Rússia o Grupo 2: Europa e partes da Ásia o Grupo 3: Ásia o Pode haver reação cruzada entre eles Transmissão: horizontal (contaminação oro nasal, secreções, fômites) Patogenia: se aloja nas tonsilas e se espalha para linfonodos, infectando linfócitos B e T e macrófagos (imunossupressão). Sinais clínicos: dependem da virulência da cepa:, sendo: o Hiperaguda: evolui de 2 a 3 dias, morte súbita de animais aparentemente sadios, hiperemia (41 a 42º), prostração, taquipneia, sede, anorexia, conjuntivite e hemorragias cutâneas o Aguda: evolução lenta (15 a 20 dias), hipertermia (40,5 a 41,5º), prostração, apatia e cansaço, dificuldade de locomoção, redução de apetite, constipação, sede intenda, seguido por diarreia e desidratação, irritação ocular (secreção lacrimal), hiperemia e por fim morte o Subclínica e crônica: sinais brandos, hemorragia (trombocitopenia e danos em vasos sanguíneos), principalmente em extremidades Lesões macroscópias: hemorragia em órgãos internos e externos Diagnóstico: Sinais clínicos (febre alta e falta de apetite) isolamento viral, ELISA. Prevenção: cuidar na compra de animais, vacinação em áreas endêmicas (viva atenuada, dificuldade de diferenciar da doença) Vacinação do Br, proibida, está sobre controle Peste suína africana Notificação obrigatória Agente: Asfivirus Endêmico: África, Ásia e Europa Carrapato ornithodoros, mantem doença em suínos selvagens Patogenia: infecção (principalmente oral), se instala nos linfonodos mais próximos (tropismo por monócitos e macrófagos), se espalha pelo sangue e vasos linfáticos para outros linfonodos, medula óssea, baço, pulmões, fígado e rins. A viremia dura de 4 a 8 dias após infecção. Além de monócitos e macrófagos, o vírus também se multiplica no tecido endotelial, tendo ainda redução do número de plaquetas. (hemorragia) Sinais clínicos: o hiperaguda:evolução rápida (1 a 4 dias), morte súbita, hiperemia (40,4 a 42°c), prostração, dispneia e hemorragias cutâneas, especialmente orelhas e flancos. o Aguda: hiperemia, prostração, apatia, dificuldade de locomoção, animais tendem a se aglomerar deitados, com mortalidade semanas após início de febre (cianose 1 a 2 dias antes). Além de presença de hemorragias, necrose e hematomas., descarga mucosas nasais, sangramento nasal, vômitos e diarreia. Em fêmeas pode apresentar aborto (hipertermia) o Subaguda/ crônica: sinais mais brandos, com sinais hemorrágicos generalizadas, com mortalidade de 70% dos animais até 20 dias após infecção. Animais que sobrevivem permanecem portadores Diagnóstico: sinais clínicos, histórico, isolamento por PCR ou imunofluorescência direta, além da possível detecção de anticorpos por ELISA. Controle: proibição de importação de animais de países com a doença, proibição da entrada de carne e derivados suínos destes países, inspeção de aviões, navios, caminhões e outros meios de transporte 1984- Doença erradicada no Brasil Achados macroscópios de quadros agudos e hiperagudos: Lesões hemorrágicas em estômago Lesões hemorrágicas em pulmão Hidropericárdio Petéquias hemorrágicas no rim Esplenomegalia Hemorragia de linfonodo :
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