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Nutrição e AIDS

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 A doença 
 Síndrome da imunodeficiência adquirida cujos 
primeiros relatos foram em junho 1981 
 
 O vírus causador 
 Sigla em inglês do vírus da imunodeficiência 
humana 
Ataca o sistema imunológico (defesa do organismo 
contra doenças) 
Células mais atingidas: linfócitos T CD4+ 
DNA dessa célula é alterado e o HIV faz cópias de si 
mesmo. Se multiplica e rompe os linfócitos em busca 
de outros para continuar a infecção. 
▪ Células do sistema imune, fazem parte dos 
glóbulos brancos (leucócitos) 
▪ Defesa contra agentes desconhecidos (antígenos) 
▪ Papel principal: imunidade específica e imunidade 
celular, induzindo a Apoptose de células 
invadidas por vírus, bactérias ou danificadas ou 
cancerígenas 
▪ Se diferenciam de acordo com sua função em: 
✓ Citotóxicas (CD8) 
✓ Auxiliares (CD4) 
✓ Natural Killer (NKT) 
✓ Memória (CD45) 
✓ Reguladoras (FOXP3) 
✓ Gama-delta 
▪ Amadurecem no Timo e assim se chamam 
linfócitos T 
Casos de AIDS (1980 a junho de 2019): 
 966.508 casos com média de 39 mil novos 
casos nos últimos 5 anos 
 O n° anual de casos vem diminuindo desde 2013 
(42.934 casos) x 2018 (37.161) 
 Concentração: regiões Sudeste e Sul 
 1980 até dezembro de 2018: 38.905 óbitos tendo 
o HIV como causa básica 
1. Infecção pelo vírus HIV 
2. Sistema imunológico atacado, infecção aguda (1ª 
fase) 
3. Incubação do HIV – varia de 3 a 6 semanas 
4. 30 a 60 dias após a infecção – produz 
anticorpos anti-HIV 
Primeiros sintomas: febre e mal-estar 
Apresentam quadro clínico: febre alta, sudorese, 
linfadenomegalia, astenia e anorexia 
Sintomas digestivos: náuseas, vômitos, diarreia, 
úlceras orais e perda de peso 
SRA autolimitada. Sintomas desaparecem em 4 
semanas 
Não enfraquece o organismo: vírus amadurecem e 
morrem de forma equilibrada 
Pode durar muitos anos (chamado de assintomático) 
Frequentes ataques as células de defesa que 
começam a funcionar com menos eficiência até 
serem destruídas 
Organismo fraco e vulnerável a infecção comuns. 
Alta redução dos linfócitos T CD4+ que chegam a 
ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue 
(adultos saudáveis – entre 800 e 1200 unidades) 
Febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento 
Baixa imunidade: doenças oportunistas (estágio mais 
avançado) 
Podem aparecer: hepatites virais, tuberculose, 
pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer 
 
 Contato sexual 
 Transmissão sanguínea 
 Da mãe infectada para seu filho durante a 
gravidez, no parto e na amamentação 
 Instrumentos que furam ou cortam não 
esterilizados 
 
 Coleta de sangue ou por fluído oral 
 Exames laboratoriais (imunoensaio Eloisa) e os 
testes rápidos: detectam os anticorpos contra o 
HIV em cerca de 30 minutos 
 Infecção pelo HIV: detectada em pelo menos 30 
dias a contar da situação de risco e buscar por 
anticorpos contra o HIV no material coletado 
(período chamado de janela imunológica) 
Contagem de LT-CD4+ e Carga viral 
✓ LT-CD4+: avaliar urgência de início da TARV e 
indicação das imunizações e profilaxias para IO 
(infecção oportunista). Avaliar 
comprometimento do sistema imune e resposta 
imunológica e momento de interromper as 
profilaxias 
✓ CV-HIV: padrão ouro para monitorar a eficácia 
da TARV e detectar precocemente problemas 
de adesão em PVHIV (pessoa vivendo com o 
HIV) 
 
 
 
Infecções oportunistas – prevenidas e controladas a 
partir do momento em que o indivíduo apresente 
deficiência imunológica 
Primeiros antirretrovirais (ARV): década de 1980 e 
agiam inibindo a multiplicação do HIV e 
consequentemente o enfraquecimento do sistema 
imunológico 
A partir de 1996 – inibidores de protease (IP) – 
função de clivagem da fita de proteína que dá 
origem a um novo vírus 
TARV – tratamento anti retrovírus: associação de 
pelo menos 3 drogas 
Coquetel – efeitos colaterais: náuseas, vômitos, 
diarreia, neuropatia periférica, tonturas, efeitos sobre 
o SNC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atualmente, existem 21 medicamentos, em 37 
apresentações farmacêuticas, conforme relação 
abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
Sarcoma de Kaposi: 
 Doenças malignas das células endoteliais 
 Nódulos purpúricos que podem ser 
indolores ou causar sensação de 
queimação 
 Pele, mucosas, linfonodos e intestinos são 
locais comuns 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EN do paciente com HIV/AIDS comprometido pela: 
✓ Desnutrição e efeitos colaterais da TARV 
✓ Perda de peso corporal 
✓ Alterações importantes de composição corporal 
 Sobrevida de pacientes HIV + retardar a 
imunodepressão de origem nutricional 
 Ocorrência de infecções oportunistas 
 Mantem a homeostase corporal e a autoestima 
 Melhora a qualidade de vida do paciente 
DESNUTRIÇÃO 
Efeito negativo no prognóstico, independentemente 
da imunodeficiência e carga viral 
O HIV pode causar desnutrição por vários 
mecanismos: 
✓ Invasão das células gliais do SNC levando a 
demência ou a neuropatia – com 
comprometimento da ingestão alimentar via 
anorexia e disfagia 
✓ Lesões anatômicas: monoilíase oral (dificulta a 
mastigação), esofagites ou monilíase esofágica, 
infecção da mucosa intestinal por agentes 
oportunistas, diminuindo absorção de nutrientes 
e provocando diarreia 
Levando a.... 
✓ Perda do peso corporal 
✓ Aumento do gasto energético basal 
✓ Perda de massa celular metabolicamente ativa 
✓ Aumento da mortalidade 
✓ Aceleração da progressão da doença 
✓ Perda de massa corporal magra 
✓ Diminuição da força muscular 
✓ Piora do estado funcional 
✓ Fortalecer sistema imunológico 
✓ Lidar com doenças pré existentes 
✓ Manejo de infecções oportunistas 
✓ Doenças que surgem após a infecção por HIV 
 
NECESSIDADE DE ENERGIA: 
▪ Paciente assintomático: 30-35 kcal/kg/dia 
▪ Paciente sintomático (AIDS e CD4 inferior a 200 
células): 40 kcal/kg/dia 
▪ Fase estável da doença: proteína 1,2g/kg peso 
atual/dia 
▪ Fase aguda: proteína aumenta para 1,5 g/kg de 
peso atual/dia 
CHO E LIP = eutróficos 
PTN – aumentado dependendo do caso 
MODULAÇÃO DO PREPARO DA DIETA 
MICRONUTRIENTES: 
▪ Vitaminas A, b, C, E, zinco e selênio que não 
devem ser inferiores a 100% das DRIS 
PIROSE (QUEIMAÇÃO OU AZIA NO ESTÔMAGO) 
▪ Evitar alimentos muito salgados, gorduras, ácidos 
e condimentos fortes 
▪ Tomar pequenos goles de água gelada 
▪ Após as refeições permanecer sentado ou 
recostado e não se deitar 
▪ Não ficar muito tempo sem comer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao longo do tempo coquetéis provocam: 
 Obesidade 
 Resistência a insulina 
 Diabetes 
 Dislipidemia 
 Lipodistrofia – caracterizada por mudança 
na distribuição de gordura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NÁUSEAS 
▪ Pequenas refeições várias vezes ao dia 
▪ Não ingerir líquidos junto com as refeições 
▪ Evitar alimentos quentes, preferir frios e a 
temperatura ambiente 
▪ Evitar alimentos gordurosos e gasosos, leite, café 
e condimentos em excesso 
▪ Chupar pedras de gelo para diminuir os sintomas 
▪ Pela manhã – biscoitos secos sem o 
acompanhamento de líquido 
VÔMITOS 
▪ Cuidar da reidratação após os episódios 
▪ Pequenas porções várias vezes ao dia 
▪ Não se deitar após as refeições 
▪ Evitar alimentos quentes, preferir frios e a 
temperatura ambiente 
▪ Evitar alimentos gordurosos e gasosos, leite, café 
e condimentos em excesso 
▪ Se necessário procurar médico/medicação 
DIARREIA 
▪ Evitar alimentos – leites, doces, feijão, frituras ou 
gorduras animais 
▪ Reduzir fibras – preferência para alimentos 
cozidos 
▪ Pequenas refeições várias vezes ao dia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Alimentos ricos em potássio – banana, batata e 
carnes brancas – repor perdas – por vezes 
necessário acompanhamento laboratorial 
▪ Soro caseiro, bebidas isotônicas – água de coco 
▪ Hidratação e recomposição da flora intestinal 
DISFAGIA, GLOSSITE E ESTOMATITE 
▪ Alimentos líquidos, pastosos ou macios 
▪ Alimentos preferidos – amassados ou batidos 
▪ Alimentos frios ou a temperatura ambiente 
▪ Evitar – gordura, alimentos ácidos, condimentos 
em excesso, bebidas com cafeína 
▪ Utilizar canudos para líquidos– evitar dor na boca 
▪ Comida mais sólida porém macia 
▪ Higienizar e enxaguar a boca com delicadeza 
FÓRMULAS ESPECIALIZADAS PARA O PACIENTE 
COM HIV/AIDS: 
▪ Falta evidência clínica conclusiva quanto aos 
benefícios 
▪ NUTRIENTES EFICAZES PARA O CONTROLE 
DA DIARREIA? 
▪ 1 estudo de suplementação oral com 30g de 
glutamina por um mês reduziu a gravidade da 
diarreia relacionada ao inibidor de protease 
(nelfinavir) e melhorou a qualidade de vida 
desses, mas não evidenciaram melhora da 
ANTROPOMÉTRICOS SINAIS CLÍNICOS 
- IMC - Descamação da pele 
- Massa celular corporal, MG, água corporal - Equimoses (sangramento) 
- DCT - Glossites, estomatites 
- RCQ - Febre 
- Perímetros - Lipodistrofia 
BIOQUÍMICOS DIETÉTICA E ANAMNESE 
- Hemoglobina - Avaliação dietética completa 
- Hematócrito - História de peso 
- Proteína total - Apetite 
- Albumina - Higiene alimentar 
- Glicemia - Uso de suplementos alimentares 
- Lipidograma - Sintomas gastrintestinais e infec. oportunistas 
 
composição corporal, aumento dos níveis de 
células CD4 e redução da carga viral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ 30-35 ml/kg, com quantidades adicionais para 
compensar as perdas decorrentes de diarreia, 
náuseas e vômitos, suores noturnos e febre 
prolongada 
▪ A reposição de eletrólitos (sódio, potássio e 
cloreto) na presença de vômito e diarreia 
▪ Vitamina C – (500mg/dia) impede indiretamente 
a replicação viral do HIV por inibir a atividade da 
proteína quinase, além de modular a resposta 
imune 
▪ Ácido fólico (400mcg/d) – melhora da função 
endotelial 
▪ Ácidos graxos ômega-3 (3g/dia) – por três meses 
é tolerada e resulta em ganho de peso corporal 
e aumento da contagem de células CD4 de 
pacientes infectados pelo HIV 
▪ Fórmula contendo Bifidobacterium bifidum com 
Streptococcus thermophilus 
▪ Reabilitação da microbiota intestinal 
▪ Melhora da função imunológica 
▪ Aumento na contagem de células CD4 
▪ Recuperação parcial da função imunológica e 
favorecendo a melhora da absorção intestinal 
 
Ainda falta evidência clínica conclusiva quanto 
aos benefícios da restrição de lactose para o 
paciente com HIV/AIDS 
A TN com probióticos está indicada para o 
paciente pediátrico com HIV, principalmente 
quando ocorre disfunção intestinal e redução 
de linfócitos T CD4

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