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Sedação, analgesia e delirium no doente critico · Importância da dor: paciente que experimenta dor no seu internamento morre mais. Causas infecciosa, respiratórias, cardíacas e renais · Dor: · Sensação comum na UTI: maior causa de estresse em paciente · Fast hug: sempre checar se tá com analgesia apropriada · Causas de dor · Punção arterial de repetição (gasometria) – fazer PA invasiva · Dreno de tórax · Aspirações traqueais · Dobras de lençol – pode levar a uma aparente agitação, diante disso, sempre se perguntar: “será que esse paciente ta sentindo dor?” · Sempre deve descartar dor antes de analgesiar um paciente · Se continuar agitado com perigo para se e/ou para a equipe, neste caso, a sedação está indicada · Escalas de dor: · Escala numérica: 0 sem dor e 10 a pior dor imaginável · Tolerável até 1 ou 2, de 3 em diante tem que intervir com analgesia (dor aumenta a mortalidade!) · Escala visual – emojis · BPS – indicada quando o paciente não interage · Baseia-se na resposta adrenérgica causa pela dor · FC, pupilas, careteamento, assincronia (com o ventilador) · >=2 provavelmente está com dor, tem que otimizar a analgesia · > 5 – inaceitável, otimizar muito a analgesia · Avaliação da dor: há uma subestimação da dor ao usarem a NRS. Em algumas UTI avalia dor como um sinal vital · Ausência de dor leva uma redução de ventilição e por tanto nosocomiais e, portanto, menos custos · Tratamento não farmacológico: · Buscar causas de dor: posicionamento (mudança de decúbito 2/2hrs), atenção com dobras de lençol, força de tração de sondas · Tratamento: · TCC: psicólogo, familiar · Fisioterapia · Musica · Relaxamento · Informação aos pacientes (se acordado): informar que dia e que horas são, onde estão, o que aconteceu, e o que está programado para ele no dia · Se possível deixar um relógio, calendário · Tratamento farmacológico · Escalonamento dos analgésicos · Evitar AINES (baixa função renal) – procurar fazer outras estratégias antes · Uso das escalas (dores fracas, medias e intensas) · O prof gosta de evitar o tramal pq ele ocupa parcialmente o o receptor e pode diminuir o efeito de outros opioides caso queira aumentar a analgesia, além de ser nauseante. Ele é indicado para casos mais leves. Em casos graves ele vai com morfina e fentanil · Efeitos colateriais: rebaixamento respiratório, constipação – “a mao que precreve o opioide é a mesma mão que prescreve o laxativo” · Podem ser revertidos com antídotos dos opioides – naloxone · Analgesia: pontos fundamentais · Dor é um sintoma comum, estressante e que aumenta mortalidade · Buscar tratar agressivamente a dor · Usar opioides sem que necessario · Evitar morfina em pacientes com disfunções orgânicas – utilizar fentanil · Remifentanil ainda não é padrão ouro – tem hiperalgesia quando suspenso, porem tem ½ vida curta, é bom para estubar rapidamente · Sedação: · Dogmas mitos da sedação: · Todo paciente em VM precisa ficar sedado · Falso. Prolonga o tempo de VM, gerando um ciclo vicioso, aumentando a sedação pq esta em VM · A sedação profunda melhora sincronia paciente-ventilador · Falso. Gera ASSINCRONIA, o que gera sincronia é ajustes ventilatórios apropriados · Sedação profunda é necessária em (excessoes): · Hipoxemia grave/refrataria · Distúrbios obstrutivos graves · Hipertensão intracraniana · Volume corrente baixo e PEEP alto são indicações de uma sedação profunda · Manter o paciente profundamente sedado é mais seguro para ele e para a equipe · Falso. Aumentar a vigilância da equipe em relação ao paciente é o que resolve · Sedar permite que ele durma mais/melhor na UTI · Falso. Diminui o sono REM, redução das ondas lentas, tolerância em poucos dias, efeitos paradoxais (insnsônia e pesadelos). TCC, parente do paciente na UTI, redução das luzes e barulhos é o que resolve · Sedação previne transtornos psicológico após a alta da UTI · Falso. Promove insônia, pesadelos e falsas lembranças · Monitorização da dor: esacala de RASS (TEM QUE SABER) · Maior congruência inter examinador · Todo mundo entende · Estratégias de redução de sedação · Protocolo de sedação (da instituição) · Todo mundo faz a mesmas coisa · Resulta em redução da VM, tempo de UTI, de internação · Despertar diário · Todo dia pela manha avalia pacientes com condições clinicas da suspensão da sedação · Em pacientes com sinais de estabilidade · Espera paciente acordar ao longo do dia · Se acordar bem deixa sem sedação · Se acordar combativo, usar bolus de sedativos com ½ vida curta (propofol), religa a droga de manutenção com metade da dose anterior. No dia seguinte tenta o despertar diário. · Não sedação/ sedação intermitente · Faz analgiasia com morfina. Se agita, usa haloperidol (antipsicotico). Se continua agitado, usa propofol (sedativo hehe) · Na pratica: muitos não fazem isso, o que é prejudicial · Pontos fundamentais · Menos é mais · Uso de metas – escalas · Evitar BZD · Optar pelo despertar diário ou sedação intermitente · DELIRIUM NO PACIENTE CRITICO · Definição: é um distúrbio da consciência, agudo, FLUTUAÇÃO DO NIVEL DE CONSCIÊNCIA · Elavada prevalência no paciente critico · Aumenta a mortalidade! – de todas as causas · Deve trabalhar a prevenção dele · Baixo reconhecimento pelos profissionais de saúde · 80% dos casos são delitium hipoativo (embotado, rebaixado, que não interage com o examinador, *pensar AEIOUTIPSS-D) · Fatores de risco · Fatores ambientais · Luzes em excesso · Barulho em excesso · Doenças sistêmicas agudas graves (pancreatite, dissecção coronariana, avc, tep) · Indade avançada · Privação do sono REM (devido a sedação) · Polifarmácia · *quiet time: durante 1hr todo mundo fica em silencio absoluto na UTI (s/ conversas) – menos delirium, menos arritimia, conseguem reduzir FiO2, estabilizam hemodinâmica · Normalmente em troca de plantão · Depois desse período, conversar de forma apropriada · Se dirigir a pessoa e comunicar · Dx: CAM – ICU – confusion assment method in ICU · Forma rápida e acurada de Dx de delirium · Avalia (SABER O QUE AVALIA): · Divide em dois grupos de pacientes · Delírium hiperativo: · Predominam aumento da atividade psicomotora e quadro de agitação (fácil de identificar) · Delirium hipoativo (mais difícil!): · Lentificação psicomotora · Apatia · Redução de resposta a estímulos · Baixa interação com o examinador · Muito subndiagnosticados · Métodos da CAM (ler com com calma depois – saber o que avalia) · Característica 1: flutuação do estado mental basal – SIM? - prossegue · Tratamento · Tratar doença de base · Medidas não farmacológicas – janelas abertas, relógio evidente, óculos se usa, aparelho auditivos, lembranças (fotos de família), deixar familiar entrar (24 hrs), todo mundo que for tratar o paciente se apresentar, dá a programação do dia – ambientais e comportamentais · Fármacos antipsicóticos · Problemas: o delirium hipoativo não acorre na via dopaminérgica, onde esses medicamentos atuam. Talvez esteja tratando inapropriadamente o paciente. O modo correto de tratar ainda não está claro · Focar na prevenção do delirium · Prevenção · Flexibilizar horário de visitas – colocar a noite, horário de almoço · Colocar relógio e calendários visíveis · Redução de ruídos · Redução da iluminação noturna · Comunicação clar e efetiva da programação do paciente – tranquilizar paciente e família · Humanização do paciente – musico terapia, pets, oração ·
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