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Aconselhamento Genético - Conferência 1 - Um processo de informação e orientação destinado a famílias com casos de doença genética. - Tem por finalidade primária a estimativa do cálculo dos riscos de repetição de uma doença com qualquer tipo de determinismo genético na prole de um casal - Geralmente pertencente à família ou núcleo familiar mais restrito em que nasceu o afetado. Atividades ligadas de maneira direta ao aconselhamento genético: - Linguagem adaptada ao meio socioeconômico - Apoio psicológico à família (para ajudá-la a adotar uma atitude racional) Pontos essenciais para o aconselhamento genético: - Compreender os fatos médicos, incluindo diagnósticos e condutas disponíveis - Entender como a hereditariedade contribui para a origem da doença e o risco de recorrência para parentes - Entender as alternativas para lidar com o risco de recorrência - Escolher o curso de ação - Fazer os melhores ajustes possíveis em relação à doença Pode ser dividido em três fases: 1° fase: o profissional recebe as informações do paciente sobre o que ele conhece da doença. 2° fase: fornecimento das informações (tratamentos, exames, probabilidades) 3° fase: tomada de decisões e ao acompanhamento Etapas do aconselhamento genético Determinação do padrão de herança - Constitui uma etapa fundamental para a correta estimativa dos riscos de repetição da condição na família do consulente História familial e heredograma - O levantamento da história familial e a construção do heredograma são fundamentais, pois podem indicar ou revelar o padrão de herança Consulta bibliográficas e bancos de dados Cálculo de riscos - Probabilidade de o indivíduo nascer afetado Sessão de aconselhamento genético - Procura-se avaliar as tensões emocionais e as expectativas dos familiares em relação ao resultado do estudo genético. Solicitação de exames laboratoriais - Exames complementares para se poder elaborar não só um diagnóstico preciso, como também obter estimativas precisas de riscos genéticos. Um exame que figura como dos mais relevantes é o estudo dos cromossomos humanos, isto é, do cariótipo. Indicação do estudo cromossômico - Indivíduos com retardo mental - Indivíduos com sinais indicativos de aberrações dos cromossomos sexuais - Casais normais que tiveram criança portadora de aberração cromossômica estrutural, como duplicações ou deficiências. - Casais normais com história reprodutiva insatisfatória Manejo de caso para aconselhamento genético - Coleta de informações (Histórico familiar, clínico e testes ou avaliações adicionais) - Avaliação (exame físico, laboratoriais e radiológicos e validação ou estabelecimento do diagnóstico) - Aconselhamento (natureza e consequência do distúrbio) - Risco de recorrência - Tomada de decisões - Avaliação clínica continuada - Apoio psicossocial Indicações comuns de aconselhamento genético: - Filho anterior com anomalias congênitas múltiplas, deficiência intelectual - Histórico pessoal ou histórico familiar de uma condição hereditária - Gravidez sob risco de um distúrbio cromossômico ou hereditário - Consanguinidade - Exposição a teratógenos (medicamentos, álcool de produtos químicos ocupacionais) - Abortos espontâneos - Infertilidade - Câncer hereditário
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