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@resumosdamed_ 1 FEBRE CASO CLÍNICO: ID: P.B., masculino, casado, 76 anos, aposentado (ex-torneiro mecânico), branco, natural de São Paulo, procedente de SJRP há 16 anos, adventista QD: febre e sonolência há 7 dias HPMA: Paciente trazido pela ambulância do SAMU por queixa de febre (38-39ºC), intermitente, melhora discreta com o uso de analgésicos simples, associado a sonolência, prostração e inapetência progressivas há 7 dias IC: Nega outras alterações ISDA: nega náusea, vomito, diarreia ou qualquer alteração do hábito gastrointestinal, exceto pela obstipação intestinal habitual. Nega alterações respiratórias, tosse, expectoração, dispneia ou outros. Nega palpitação, dor torácica, dispneia, edema ou outros. Refere úlceras de pressão troncantérica bilateralmente, mais profunda à direita, um pouco mais secretiva. Edema habitual. AP: ex tabagista, diabético e hipertenso há aproximadamente 15 anos, hipotireoidismo, doença renal crônica em acompanhamento conservador (Cr basal: 2), anemia, síndrome demencial há aprox. 5 anos, AVC isquêmico há 9 meses (disartria moderada e hemiplegia à esquerda sequelares) com síndrome convulsiva na ocasião do AVC. Acamado, em cuidados domiciliares pela família, usuário de sonda vesical de demora há 9 meses (última troca há 2 meses). Úlcera de pressão trocantérica bilateral, mais profunda à dieita. Último ciclo de ATB com amoxicilina/clavulanato há 6 meses por pneumonia Medicações de uso contínuo: insulina NPH (18+12UI), anoldipino (10mg), hidroclorotiazida(25mg), AAS (200mg), Ac fólico (5mg), Complexo B (100mg), fenitoína (100mg 3x/dia), omeprazol (20mg), levotiroxina (150umg), amitriptilina (25mg), dipirona gotas (quase que diariamente) Sinais vitais e antropométricos à PA: 110x70mmHg, FC:92bpm, FR:24irpm, SatO2:93% em ar ambiente, Glic. capilar:212mg/dL, Peso:65Kg Alt: 1,70m, Tax:38,3º C Exame físico: o G: REG, prostrado, descorado (++/4+), desidratado (+/4+), acianótico, anictérico, febril, eupneico. o N: sonolento, abertura ocular aos chamados, balbuciando algumas palavras pouco compreensíveis, movimentando os membros à direita, obedecendo a comandos simples EXT: Membros c/ edema assimétrico (esquerdo > direito) (++/4+), edema em região sacral, panturrilhas livres. o Úlceras de pressão: trocantéricas grau II, limpa e pouco úmida à direita e grau III à esquerda, com secreção amarelada em pequena quantidade. o Hiperemia, edema e calor local em região anterior de perna à esquerda, extensa e mal delimitada com ponto de flutuação @resumosdamed_ 2 o Usando sonda vesical de demora: urina clara com grumos. HIPÓTESES Por conta da febre, é possível pensar em infecção (bacteriana, viral ou fúngica). O paciente apresenta sonolência à delirium que pode ser misto, hiperativo ou hipoativo. Este pode ocorrer por conta de infecções, sendo as mais comuns no idoso a infecção urinaria e pneumonia, celulite erizipela, meningite, endocardite, osteomielite Na tuberculose, a febre aparece mais no fim da tarde, acompanhando de sudorese e emagrecimento. O diagnóstico é subagudo (aumenta progressivamente durante um periodo de tempo) Pode ser pensada a endocardite, caso haja algum fator de risco, havendo uma porta de entrada (manipulação dentária, uso de droga injetável, cirurgia prévia). No exame físico, auscultaria ovo sopro na ausculta cardíaca e nos exames complementares, como ecocardiograma, pode mostrar vegetação, valva destruída, insuficiência valvar grave. São necessárias 2 hemoculturas positivas para que o diagnóstico seja confirmado. Caso não haja porta de entrada, deve-se realizar colonoscopia pois a presença de tumor no colo leva à predisposição para endocardite, por conta de bactérias que intestinais. Pensando em osteomielite, o paciente teria dor óssea com hemoculturas positivas, sendo necessário a requisição de ressonância de coluna que demostraria hipersinal. Caso não tenha hemocultura positiva, é necessário realizar curetagem cirúrgica do osso e mandar o material para cultura. Enquanto isso, é realizado esquema antibiótico empírico de alto espectro. Tendo em vista que o paciente possui úlcera de pressão por ser acamado, esta seria a porta de entrada para as bactérias. São formadas no ponto de pressão à onde fica deitado, sendo plégico ou estando sedado, não mudando o ponto de pressão @resumosdamed_ 3 Úlcera grau 1 – pele integra, formação de bolha Úlcera grau 2 – bolha estoura Úlcera grau 3 – consegue-se ver a pele, gordura Úlcera grau 4 – consegue-se ver osso, tensão, periostio. Diante das úlceras de pressão troncantérica, aparece a hipótese de que estas formaram celulite ou erisipela, que organizaram abcesso Além disso, por possuir sonda vesical que não é trocada há 2 meses (o certo seria trocar de 20-30 dias, a menos que seja uma sonda de difícil passagem, como em caso de hiperplasia prostática), traz-se a hipótese de infecção urinária. Sendo assim deve-se trocar a sonda e colher sua urina para a realização da urocultura. Deve-se lembrar, que nem somente infecções causam febres, medicamentos também podem causar. (como levotiroxina, feinotína) e por isso, é importante perguntar se alguma dessas medicações entrou recentemente ou teve sua dose aumentada. Sendo assim, os focos possíveis são: o Infecção de pele em partes moveis o Infecção urinaria o Foco pulmonar o Febre de origem medicamentosa Tendo em vista os sinais vitais e o exame físico do paciente, deve-se aplicar a escala de Glasglow, a fim de decidir se o paciente deve ser entubado ou não. @resumosdamed_ 4 Tendo em vista que paciente possui sopro em muitas das valvas, a hipótese de endocardite perde a força para a hipótese de um problema no sangue, como anemia. Estertores creptantes bilaterais poderia indicar pneumonia ou congestão pulmonar ou secreção. Além disso, o paciente poderia ter doença cardíaca, então deve-se realizar RX. EXAMES COMPLEMENTARES Mostra proteínuria, reflexo da lesão renal pelo diabetes. Hematúria com Leucocitária e nitrito + à abundantes bactérias, infecção urinária No exame de imagem, a congestão seria vista na parte posterior, mas por conta da vista do exame não é vista congestão importante @resumosdamed_ 5 Não se vê consolidação e nem cronograma aéreo, não indicando pneumonia. Por exame: infecção da pele e bases moles e infecção urinária EVOLUÇÃO: o Trocada SVD, colhidas urocultura e hemoculturas, realizada reposição volêmica (25mL/Kg) e iniciada antibioticoterapia EV com Ceftriaxone e Clindamicina . o Internado em enfermaria e submetido à drenagem do abscesso em perna esquerda. o Durante a internação hospitalar, mantida antibioticoterapia (Ceftriaxone e Clindamicina) e curativos diários em úlceras de pressão por 10 dias, além de cuidados gerais, com melhora do aspecto das úlceras. o Alta para o serviço de Home Care com antibioticoterapia oral por mais 10 dias (Ciprofloxacino), além das orientações para os curativos diários das úlceras DEFINIÇÕES Febre: Elevação da temperatura normal secundária à reconfiguração (aumento) do ponto de ajuste hipotalâmico. Temperatura: A temperatura corporal normal do jovem e adulto (≤ 37,2°C pela manhã e 37,7°C à noite) é mantida pelo centro termorregulador hipotalâmico, que equilibra o excesso de calor produzido pela atividade metabólica nos músculos e fígado com dissipação de calor através da pele e dos pulmões. VALORES NORMAIS DA TEMPERATURA o Axilar - 35,5 a 37,0 °C o Bucal - 36,0 a 37,4 °C o Retal e esofagiana- 36,0 a 37,5 °C o Timpânica – 37,8ºC Obs.: hipertermia caracteriza-se por aumento descontrolado da temperatura corporal, que excede a capacidade do organismo de perder calor. Não há alteração no ajuste do centro termorregulador hipotalâmico. Ao contrário do que ocorre com a febre nas infecções, a hipertermia não envolve a presença de moléculaspirogênicas @resumosdamed_ 6 Na medida oral, o termômetro deverá ser colocado sob a língua, posicionando-o no canto do lábio; Na temperatura retal, o termômetro deverá possuir bulbo arredondado e ser de maior calibre; Sinal de Lenander: a temperatura retal maior que a axilar em valores acima de 1 grau à pode ser indicativo de processo inflamatório intra-abdominal. OBJETIVO FISIOLÓGICO FISIOLOGIA Hipotálamo anterior (Pré-óptico): recebe sinais dos nervos que transmitem os estímulos dos receptores periféricos de frio/calor. Hipotálamo posterior: recebe sinais provenientes da temperatura do sangue que irriga a região. Obs.: alguns pacientes não fazem febre... o Neonatos o Idosos o Hepatopatas crônicos o Nefropatas o Usuários de glicocorticóides, anti-citocinas, etc. @resumosdamed_ 7 TERMORREGULAÇÃO AUMENTO DA TEMPERATURA DIMINUIÇÃO DA TEMPERATURA @resumosdamed_ 8 FISIOPATOLOGIA Condições indutoras como infecções (bacteriana, fungicas, virais e parasitárias), tumores, hemorragias, infartos, (isquemias) e doenças auto-imunes induzem a produção de IL-1, TNF e/ou IL-6; isoladamente ou em conjunto, essas citocinas induzem o hipotálamo a elevar o ponto de ajuste até níveis febris. As células mieloides e endoteliais são os tipos celulares que primariamente produzem citocinas pirogênicas. As citocinas pirogênicas, como a IL-1, a IL-6 e o TNF, são liberadas por essas células e entram na circulação sistêmica. Não obstante essas citocinas circulantes produzirem febre induzindo a síntese da PGE2, elas também induzem a PGE2 em tecidos periféricos. O aumento da PGE2 na periferia explica as mialgias e artralgias inespecíficas que costumam acompanhar a febre. Acredita-se que parte da PGE2 sistêmica escape da destruição no pulmão e atinja o hipotálamo via carótida interna. Contudo, é a elevação da PGE2 no cérebro que desencadeia o processo de elevação do ponto de ajuste hipotalâmico para a temperatura central. A destruição dessas estruturas diminui a capacidade de os pirogênios causarem febre. Ou seja: Estímulos para produção (ativação) de PE à Toxinas de microorganismos (fungos, vírus e bactérias) Hormônios( esteróides e progesterona) Produtos de hidrólise Pólen,Vacinas, Proteínas Quem produz os PE? à Neutrófilos, Monócitos, Eosinófilos, Cél. De Kuppfer, Cél. Sinusoidais Esplênicas, Macrófagos alveolares, Cél. peritoniais Principais PE na corrente circulatória: IL-1, IL-6, TNF, PIM( proteína alfa inflamatória do macrófago), Interferon alfa e beta MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTITÉRMICOS Atuam inibindo a síntese de prostaglandinas E-2 @resumosdamed_ 9 EPIDEMIOLOGIA Depende de dados locais (muitas vezes relacionados à estação do ano) e de doenças endêmicas e epidêmicas na localidade, como malária, dengue, febre amarela e leptospirose. Tais dados epidemiológicos podem ser de grande auxílio na determinação da etiologia da febre. CARACTERIZAÇÃO DA FEBRE INÍCIO: o Súbito: Quase sempre acompanhada dos demais sintomas da síndrome febril o Gradual: Precedida por sudorese, cefaléia e inapetência INTENSIDADE: Toma-se como referência a temperatura axilar. o Febre leve ou febrícula: até 37,5°C o Febre moderada: de 37,5 a 38,5 °C o Febre alta ou elevada: acima de 38,5 DURAÇÃO: o Febre se instalou há poucos dias; o Febre prolongada: Que permanece por mais de uma semana tendo ou não caráter contínuo MODO DE EVOLUÇÃO E CURVA TÉRMICA: o Verificado por meio de um quadro térmico. Registro da temperatura em uma tabela, dividida no mínimo em dias subdivididos em 4 ou 6 horários MODO DE TÉRMINO: o Em crise: febre desaparece subitamente – malária, p. ex. o Gradual: febre diminui lentamente PADRÕES EVOLUTIVOS Febre Contínua: Variações até 1°C, sempre acima do normal. Ex: pneumonia, febre tifoide períodos cíclicos de apirexia Febre Intermitente: a hipertermia é ciclicamente interrompida por um período de temperatura normal. Pode ser cotidiana, terçã (a cada 48h) ou quartã (a cada 72h). Ex: malária (P. Falciparum ou vivax), malária (P. malariea), linfomas, tuberculose. Febre recorrente ou ondulante: Períodos de temperatura normal, que duram dias ou semanas seguidos por períodos com febre. Ex: linfomas, tumores; Febre remitente: Hipertermia diária comFebre variações maiores de 1°C, sem apirexia. Ex: septicemia, pneumonia, pielonefrite Febre Irregular ou Séptica: picos muito altos intercalados com temperaturas baixas ou apirexia. Sem caráter cíclicos, totalmente imprevisíveis. Ex: septicemia SINTOMAS COMUNS DA SÍNDROME FEBRIL o Febre, Astenia, Inapetência, Cefaléia, Taquicardia, Taquipnéia, Taquisfigmia, Oligúria, Dor no corpo, Calafrios, Sudorese, Náuseas, Vômitos @resumosdamed_ 10 FATORES SUBJETIVOS A percepção do estado febril varia de pessoa para pessoa. Muitos pacientes são capazes de avaliar com precisão as elevações térmicas do seu organismo, outros não; AVALIAÇÃO DO PACIENTE COM FEBRE o Início, Intensidade, Duração, Modo de evolução, Término. o Níveis medidos; o Periodicidade; o Fatores que acompanham: calafrios, mal-estar, vômitos, mialgias; o Uso de medicamentos (quais e em que quantidade); • Antitérmicos: influência sobre a curva térmica. • Drogas que possam produzir febre. o Contato com pessoas portadoras de doenças que possam produzir febre ou de doenças infecto-contagiosas; o Entrada em florestas e cavernas; o Atividade e hábitos sexuais; o Viagens a regiões endêmicas; o Transfusão sanguínea, principalmente antes dos anos 80 (hepatite); o Contato com animais; o Hábitos higiênicos; o Hábitos alimentares; o Hábitos de vida (uso de seringas ou agulhar não esterilizados); o Emagrecimento (quanto e em que velocidade); o Doenças pregressas e familiares; o Confirmar com familiares e amigos. o Pesquisar: lesões cutâneas, lesões na orofaringe, seios paranasais, dentes, gengiva, ausculta cardiopulmonar (sopros cardíacos, estertores), visceromegalias, linfadenomegalias, fundo de olho, boca, região anal e reto, massas abdominais ou pélvicas. o Curva térmica deve ser pesquisada e comparada; • Deve ser repetido diariamente até o diagnóstico ser esclarecido. @resumosdamed_ 11 CONDIÇÕES ASSOCIADAS AO SURGIMENTO DA FEBRE o Doenças infecciosas e parasitárias; o Neoplasias o Doenças inflamatórias e auto-imunes; o Doenças endócrino-metabólicas; o Doenças de sistema nervoso; o Febre induzida por medicamentos; o Febre de origem indeterminada; DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS o Causa mais frequente de febre em todas as faixas etárias; o Febre quase sempre presente nas infecções virais, fúngicas, bacterianas, por protozoários e nos processos inflamatórios de fundo imunológico (artrite reumatóide, lúpus eritematoso); o A febre logo se acompanha de sinais e sintomas indicativos do órgão afetado; o Neste grupo algumas doenças têm como característica febre prolongada, nem sempre com sintomatologia rica: Tuberculose, Endocardite Infecciosa, Brucelose, Salmonelose, Infecções Piogênicas, Amebíase, Esquistossomose, Malária e Doença de Chagas Aguda. DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO Quase sempre há febre após lesão cerebral, em casos mais graves a febre é elevada, podendo ter rápida ascensão antes do óbito; o Hipertermia Neurogênica: a temperatura pode se elevar após intervenções cirúrgicas na região da fossa hipofisária e no 3o ventrículo o AVC: febre moderada, 37,5 a 39°C. o Lesão medular: grave distúrbio da regulação da temperatura. Lesão na medula cervical inferior - temperatura muito baixa e na medula cervical superior temperatura alta (interrupção dos feixes aferente e eferentes do hipotálamo) FEBRE INDUZIDAS POR DROGAS o Diversos mecanismos: hipersensibilidade mediada por anticorpos, contaminação de frascos e soluções com microrganismos, liberação de pirogênios exógenos; o Sem padrão característico (aspistas dependem do quadro clínico, normalmente febre sustentada ou intermitente com início em uma a 2 horas e após 7 a 10 dias da administração da droga); o Febre regride quando se interrompe o medicamento; o Outros sinais: Exantema, dermatite esfoliativa, vasculite e urticária. @resumosdamed_ 12 FEBRE DE ORIGEM OBSCURA o FOO ou FOI caracteriza-se por TA> 37,9oC em várias ocasiões; febre com duração de mais de 3 semanas; impossibilidade de estabelecer um diagnóstico a despeito de 1 semana de investigação hospitalar. o 4 tipos: FOO clássica, FOO hospitalar, FOO neutropênica, FOO associada a infecção pelo HIV. FOO CLÁSSICA 3 consultas ambulatoriais ou 3 dias de internação hospitalar ou 1 semana de investigação ambulatorial “criteriosa e invasiva” sem elucidação de uma causa. FOO HOSPITALAR Suscetibilidade do paciente associada às complicações potenciais de hospitalização. As complicações hospitalares mais comuns são: ITU, pneumonia, infecções de incisões cirúrgicas, infecções relacionadas aos acessos e monitorações intravasculares (tromboflebite – acesso periférico / ICSAC – acesso central). FOO NEUTROPÊNICA (LEUCO < 1.000) Duração da doença pode ser curta, mas se não tratada pode levar a situações catastróficas. Causas comuns: Candida e Aspergillus, herpes vírus simples ou CMV, tromboflebite séptica (associada à cateteres). FOO ASSOCIADA AO HIV A infecção pelo HIV isoladamente pode causar febre. Em mais de 80% dos pacientes a FOO associada ao HIV é por causas infecciosas, mas a febre medicamentosa e o linfoma são possibilidades importantes HIPERTERMIA MALIGNA o Reação idiossincrática à anestesia com halotano, isoflurano e enflurano. o Causa: desordem genética da regulação do cálcio intracelular. o Manifestações: Febre alta, rigidez muscular, taquicardia, arritmias e hipotensão. o Distúrbio genético autossômico dominante no gene RYR1 o Ocorre nos indivíduos que apresentam uma anormalidade hereditária no reticulo sarcoplasmático dos músculos esqueléticos. @resumosdamed_ 13 o Quando submetido a anestesicos, em minutos ocorre aumento importante da temperatura, aumento do metabolismo, rigidez muscular, rabdomiólise, acidose e instabilidade cardiovascular; distúrbio raro e frequentemente fatal. DIAGNOSTICO DIFERENCIAL: REFERÊNCIAS: 1. Bibliografia: Harrison e cols. Medicina Interna – Ed. Mc Graw Hill,18a. Edição, 2005, Vol I. 2. Cecil, Goldman e Ausiello e cols. Tratado de Medicina Interna, Ed. Elsevier, 23a. Edição, 2010. 3. Andriolo, Adagmar. Medicina Laboratorial, Ed. Manole, 1a. Edição, 2005.
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