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C U R S O T É C N I C O D E V I G I L Â N C I A E M S A Ú D E 
 
M . V . H U G O C O S T A 
Animais Sinantrópicos 
Animais Sinantrópicos 
 Adaptaram - se a viver junto ao homem, à despeito 
da vontade deste. 
 
 Podem transmitir doenças ou causar agravos à saúde 
do homem ou outros animais e que estão presentes 
na nossa cidade. 
 
Ratos 
 Espécie de Roedores Urbanos: 
 
 
Ratazana (Rattus norvegicus) Rato de Telhado (Rattus rattus) 
Camundongo (Mus musculus) 
Rattus norvegicus 
 Grande porte, vive em colônias; 
 Dependem da disponibilidade de alimento, água e 
abrigo. 
 abrigar-se em galerias de esgoto ou pluviais e 
margens de córregos. 
 Nadam perfeitamente - membranas interdigitais. 
 Mantêm hábitos noturnos, sendo visíveis durante o 
dia em áreas com alta infestação. 
Rattus rattus 
 Rato do telhado ou rato preto; 
 Tamanho pequeno; 
 habitam lugares altos, telhados e sótãos onde 
constróem seus ninhos; 
 Possui grande habilidade para 
 Caminham sobre fios e galhos de árvores, 
 escalam sem dificuldades superfícies verticais; 
 adaptaram-se à arquitetura urbana formada por 
grandes edifícios e sobrados transformados em 
cortiços. 
Mus musculus 
 Conhecido como camundongo, menor tamanho 
entre as três espécies urbanas. 
 Hábito preferencialmente intradomiciliar, costuma 
fazer seus ninhos dentro de armários, fogões e 
despensas. 
 Tem comportamento curioso, sendo de presa fácil 
nas ratoeiras. 
Problemas causados 
 
 
 
 
 Comem e destroem alimentos. Estima-se que 1/5 da 
produção mundial de grãos são destruídos anualmente 
pelos roedores; 
 
 Estima-se, a grosso modo, que cerca de 25% dos incêndios 
classificados como “de causas desconhecidas” possam ser 
provocados pelos ratos ao roerem fios elétricos, causando 
curto-circuitos. 
 
Doenças transmitidas 
 Leptospirose; 
 Peste bubônica; 
 Tifo murino; 
 Hantavirose; 
 
No meio urbano comum a 
transmissão de 
lepstospirose 
Lepstospirose 
• Doença causada pela bactéria Leptospira 
interrogans, transmitida pela urina de ratos. 
Ocorre mais frequentemente na época das 
enchentes, quando a bactéria entre em contato 
com o corpo humano através de pequenos 
ferimentos ou boca e nariz. 
 
• A ingestão de alimentos e água contaminados pela 
urina do rato também transmite a doença. 
 
Sinais e Sintomas 
Sinais que indicam a presença de ratos 
Tocas junto a muros e calçadas Buracos em portas e rodapés 
Manchas por atrito corporal Ninheiras e trilhas na terra 
Sinais que indicam a presença de ratos 
 Fezes 
Formato das fezes 
Medidas Preventivas 
 Acondicione o lixo corretamente; 
 Não acumule entulhos dentro de casa ou no quintal; 
 Lave sempre, e muito bem, as mãos e os alimentos 
antes de comer e após o contato com lixo; 
 Não deixe alimentos expostos em sua casa 
principalmente à noite; 
 Cubra buracos entre telhas, nas paredes e rodapés 
para evitar que os ratos entrem em sua casa; 
 Elimine alimentos que tenham embalagens roídas ou 
com vestígios de urina e fezes de ratos; 
 
 
Medidas Preventivas 
 Não retire seus sapatos ao atravessar água de 
enchente; 
 Recolher e lavar todas as noites vasilhames de cães, 
gatos, ou outros animais de estimação; 
 Mantenha ralos e rede de instalação sanitária 
tampados; 
 Evite criação de porcos e galinhas; 
 Cubra o fundo das gaiolas dos pássaros para evitar 
que alpistes, sementes ou rações caiam no chão e 
atraiam ratos. 
 
 
Veneno 
Não utilize venenos proibidos, como 
“MilGatos”, “Comeu-Morreu”, “Pingo-de-
Ouro” e “Chumbinho”. Acidentes com esses 
venenos podem ser fatais. 
 O “Chumbinho” é fabricado 
ilegalmente, e quem usa ou vende está 
sujeito à pena de 2 a 4 anos de prisão e 
multa (lei 7802/89 decreto 98816/90). 
Raticidas Utilizados em Saúde Pública 
 Iscas raticidas 
• 70% insetívoras, ou seja, se al imentam de 
insetos. 
• Podem consumir até 600 mosquitos por hora 
ou 3000 em uma noite . 
• grande maioria dos morcegos não causa danos 
nenhum ao homem; 
• importância na Saúde Pública, nas áreas 
urbana e rural . 
• No Brasi l temos cerca de 140 espécies de 
morcegos. 
Morcegos 
Hábitos alimentares e habitat: 
 Fitófagos: 
 Frugíveros e nectarívoros: alimentam-se de frutos 
(frugívoros) e néctar (nectarívoros) encontrados nas 
regiões tropicais e subtropicais promovendo a polinização 
e disseminação das sementes de muitas espécies vegetais. 
 
Hábitos alimentares e habitat: 
 Carnívoros: englobam um pequeno número de 
espécies que se alimentam basicamente de rãs, 
camundongos, peixes, insetos e outros animais. 
 
 
Hábitos alimentares e habitat: 
 Insetívoros: ampla distribuição geográfica e atuam 
no controle de insetos, pragas agrícolas e espécies de 
importância em saúde pública. 
 
 
Hábitos Alimentares e habitat 
 Hematófagos : 3 espécies- encontradas apenas na 
América Latina, alimentando-se de sangue de aves e 
de mamíferos. 
 
Importância para a Saúde Pública 
 Transmissão de doenças: 
 
Raiva; 
 
Podem ser encontrados nos morcegos ou em suas 
fezes (acumuladas nos abrigos diurnos) - bactérias, 
fungos e vírus; 
 
 Histoplasmose (infecção respiratória). 
Importância para a Saúde Pública 
 Todos os morcegos, independente do seu hábito alimentar, 
podem morder se forem indevidamente manipulados ou 
perturbados!! 
 
 Se contaminado podem transmitir raiva: Doença fatal 
 
 
 
 
Caso de raiva humano em junho de 2012 
 
 No dia 19 de junho de 2012 a Diretoria de Vigilância Ambiental da 
Superintendência de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do 
Trabalhador, SES/MG, foi notificada da suspeita de um caso de raiva 
humana procedente da zona rural do município de Rio Casca/MG. 
• Trata-se de um homem, J.M.S., 32 anos, produtor rural, com relato de 
agressão por morcego e início dos sintomas em 10 de junho de 2012. 
 A agressão ocorreu cerca de 49 dias antes, e o paciente não procurou 
atendimento na ocasião, o fazendo somente quando do aparecimento dos 
sintomas e em decorrência de um corte na mão, que levantou a suspeita 
inicial de tétano. 
 Com o agravamento dos sintomas, o paciente procurou novo atendimento. 
Na ocasião a esposa relatou a agressão por morcego, sendo realizada nesse 
momento a notificação da suspeita de raiva humana em 19 de junho de 
2012. 
• Nesse mesmo dia o paciente foi transferido para o Hospital Eduardo de 
Menezes em Belo Horizonte/MG, onde passou por tratamento na unidade 
de terapia intensiva. Na noite do dia 28 de junho de 2012 o paciente evoluiu 
para óbito. 
Medidas preventivas 
Medidas preventivas 
 Nunca toque no morcego 
 
 Vedar juntas, dilatação de prédios, espaços existentes 
entre telhas e parede, bem como cumeeiras, colocar 
vidros e portas em porões; 
 
 
 
 Fezes existentes no local deverão ser umedecias , 
removidas e acondicionadas em saco de lixo, por 
pessoa protegida, com luvas e máscaras ou pano 
úmido sobre o nariz e boca. 
Medidas preventivas 
 Caso de acidente com morcego: Procurar 
imediatamente orientação médica. 
 
 Polos de Raiva: 
Pombos 
• Nome Científico: Comlubia livia 
 
• Origem européia; 
 
• Encontrados no mundo todo; 
 
• Preferem grãos e sementes - Porém podem se alimentar 
de restos de comida e lixo. 
Habitat 
 Locais altos: Torres, telhados, beirais e forros. 
 
Importância para saúde pública 
 Transmissão de doenças através: 
 
Fezes secas ou úmidas, 
 
Secreções 
 
penas 
 
Importância para saúde pública 
 Transmissão: Criptococose, Histoplasmose e 
Ornitose (doença infecciosa aguda) - inalação de 
poeira contendo fezes de pombos 
 
 Salmonelose, pela ingestão de alimentos 
contaminados com suas fezes contendo o agente 
etiológico, 
 
 Dermatites, presença de ectoparasitas (ácaros) na 
pele, provenientes das aves ou de seus ninhos. 
Medidas Preventivas 
 Umedecer as fezes antesde remove-las e utilizar 
máscara ou pano úmido na boca e nariz para fazer a 
limpeza do local; 
 
 Proteger os alimentos de possível acesso das aves; 
 
 Telas nas aberturas, remoção de ninhos, 
 
 Não permitir o reaproveitamento por pombos das 
sobras de ração de animais domésticos. 
 
Medidas Preventivas 
 Hábito de fornecer alimentos para pombos acarreta 
desequilíbrio populacional com proliferação 
excessiva dessas aves, desencadeando problemas 
para o meio ambiente e afetando a qualidade de vida 
das pessoas 
Baratas 
• Barata de esgoto - Periplaneta americana; 
 
 
 
• Francesinha - Blatella germanica; 
Hábitos Alimentares e habitat 
 A barata de esgoto: locais com muita gordura e matéria 
orgânica em abundância como galerias de esgoto, 
bueiros, caixas de gordura e de inspeção. São excelentes 
voadoras. 
 
 A barata francesinha: cozinhas e despensas em locais 
como armários, gavetas, interruptores de luz, aparelhos 
eletrodomésticos, dentro de vãos de batentes, rodapés, 
sob pias, dutos de fiação elétrica e locais como garagens 
ou sótãos com depósitos de papel e principalmente caixas 
de papelão, entres outros. 
 
 Passam 75% do seu tempo abrigadas próximos aos 
alimentos. 
Prejuízos causados ao homem 
 São mais importantes do ponto de vista 
domissanitário: adaptaram-se ao ambiente 
doméstico, onde danificam alimentos e roupas e 
disseminam doenças. Por isso são consideradas 
“pragas urbanas”. 
 
Importância para a saúde pública 
 Vetores mecânicos: Vírus, fungos, bactérias e 
protozoários. 
 
 Biológicos: Hospedeiro intermediário de vermes. 
 
 Reações alérgicas: Contato com as fezes. 
 
 Psicológicos: Por causarem sensação de asco e medo. 
 
Medidas Preventivas 
 controle ambiental. 
 
 Interferir nas condições de abrigo e alimento. 
 
 Inspecionar periódica e cuidadosamente caixas de 
papelão, caixotes, atrás de armários, gavetas, e todo tipo 
de material que adentre ao ambiente e possa estar 
servindo de transporte ou abrigo às baratas e suas crias; 
 
 Limpar o local total e cuidadosamente e todos os 
pertences nele inclusos eonde quer que possa acumular 
gordura e restos alimentares; 
Medidas Preventivas 
 Acondicionar o lixo em sacos plásticos e dentro de 
latas apropriadamente fechadas e limpas; 
 
 Vedar frestas , rachaduras e vãos que possam servir 
de abrigo; 
 
 Colocar telas, grelhas, ralos do tipo “abre-fecha“, 
sacos de areia ou outros artifícios que impeçam a 
entrada desses insetos através de ralos e 
encanamentos. 
 
Moscas 
• mosca doméstica - Musca domestica 
 
 
 
• Espécie mais presente em áreas urbanas. 
Hábitos alimentares 
 Alimentam-se de fezes, 
escarros, pus, produtos 
animais e vegetais em 
decomposição, açúcar, 
entre outros. 
 
 A mosca lança uma 
substância sobre o 
alimento para poder 
digerí-lo, somente 
matéria na forma 
líquida ou pastosa. 
Importância para a Saúde Pública 
 Vetores mecânicos: Vírus, fungos, bactérias e 
protozoários. 
 
 Biológicos: Hospedeiro intermediário de vermes. 
 
 Reações alérgicas: Contato com as fezes. 
 
 Psicológicos: Por causarem sensação de asco e medo. 
 
Medidas Preventivas 
 Se enterrado, o lixo deve receber uma cobertura de 
terra compactada de no mínimo 30 cm; 
 Acondicionamento correto dos alimentos (em potes 
ou latas bem fechadas); 
 Lavagem frequente de áreas ou recipientes com 
qualquer tipo de resíduo orgânico (fezes de animais, 
 restos alimentares, e outros), de forma a manter o 
ambiente sempre limpo; 
 Não manter criações rurais em áreas residenciais. 
 
Medidas Preventivas 
 Acondicionamento correto do lixo: dentro de sacos 
plásticos, em latas limpas com tampas adequadas, de 
preferência sobre estrado, para que não fique 
diretamente em contato com o solo; 
 
 Não jogar lixo a céu aberto ou em terrenos baldios, 
 
 Só colocar lixo para coleta uma hora antes do coletor 
passar;

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