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BANER FISIOLOGIA

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS – PUC-GO
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HUMANIDADES - EFPH
A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA ATRAVÉS DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM MULHERES PORTADORAS DO VÍRUS HIV/AIDS.
Autores: CRUZ, Rosãngela Pereira da; GOMES, Júnior Eduardo Alves; NOGUEIRA, Daiane Antunes Monteiro; PEREIRA, Dayane de Jesus 
INTRODUÇÃO:
 Desde a década de 1980, o assunto sobre o vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), vem se expandindo por todo mundo, este vírus é o causador da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
 Os primeiros casos de HIV/AIDS, no Brasil, foram detectados em homossexuais. Atualmente o número de infectados heterossexuais estão aumentando, resultando nos crescentes casos em mulheres. Brito e colaboradores 2000, em um estudo aponta que o aumento do vírus em mulheres vem sendo apontado como o mais importante fenômeno para o atual momento da epidemia.
Entre os recursos para o tratamento, temos os antiretrovirais que são disponibilizados pelo SUS, hábitos de vida saudáveis e prática de exercícios físicos. Diante do exposto, este estudo irá abordar exercícios físicos aeróbios , de força e resistência. 
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OBJETIVO:
o objetivo geral deste trabalho foi investigar em publicações científicas a relação da prescrição de exercícios físicos aeróbicos, de força e resistência com a melhoria da qualidade de vida em mulheres portadoras do vírus HIV/AIDS.
DISCUSSÃO:
O estudo teve como finalidade analisar a relação da prescrição de exercícios físicos com a melhoria da qualidade de vida em mulheres portadoras do vírus HIV/AIDS.
 O exercício físico aeróbico, de força e resistência altera a homeostasia orgânica do indivíduo. Enquanto o antirretroviral altera o sistema imunológico.
A realização de exercícios físicos por soropositivos para HIV, como sugerem Eidam, Lopes e Oliveira (2005), pode aumentar a concentração de linfócitos CD4+, controlar alguns efeitos colaterais dos antirretrovirais, além de ainda modificar favoravelmente a composição corporal e a aptidão física destes sujeitos.
RESULTADOS:
O profissional de Educação física ao prescrever exercícios físicos para portadores do vírus HIV/AIDS deve ter conhecimento do quadro clínico do aluno. Para tanto, deve ter acesso a exames clínicos e laboratoriais, fazer uma avaliação física, identificar sobre o uso de antirretrovirais ou outros medicamentos, a fim de detectar como está o sistema imunológico e se há presença de outras patologias, e então assim, prescrever os exercícios adequados a cada caso.
A tabela a seguir é uma indicação dos próprios autores em análise da tabela apresentada por Pollock, com finalidade de contribuir para futuros estudos, tendo em vista mulheres portadoras do vírus HIV/AIDS, em uso de antirretrovirais, e assintomáticos de quaisquer outras patologias, e iniciantes à prática de exercícios físicos
 
CONCLUSÃO:
 Através dos resultados obtidos foi possível concluir que a prática de exercícios físicos aeróbios, de força e resistência, melhora o sistema imunológico, a aptidão física a massa corporal e o psicológico de mulheres portadoras do vírus HIV/AIDS.
Faz-se necessário um estudo mais aprofundado relacionado aos casos de prescrição de exercícios físicos para mulheres portadoras do vírus HIV/AIDS, devido ao crescente aumento da contaminação do mesmo em heterossexuais, e que por consequência levou ao aumento dos casos em mulheres.
 
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REFERÊNCIAS:
ARRUDA, Débora Paes de, et al. Relação entre treinamento de força e redução do peso corporal. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v.4, n.24, p.605-609. Nov/Dez. 2010.
EIDAM CL, LOPES AS, OLIVEIRA OV. Prescrição de exercícios físicos para portadores do vírus HIV. Rev Bras Cie Mov. 13(2):7-15, 2005.
GREVE, J.M.D.; POLITO, M.D.; RASO, V. Pollock - Fisiologia Clínica do Exercício. Editora Manole 2013.
ROMBALDI, Airton José; LEITE Cátia, Fernandes; SANTOS, Márcio Neres. Efeitos de Exercícios Físicos em marcadores Imunológicos de pessoas com HIV/AIDS. Estudo de Revisão. Revista Brasileira de Ciência da Saúde. V.16; n.2, p.253-258, 2012.
VAISBERG, Mauro; MELLO, Marcos Túlio. Exercícios na saúde e na doença. Barueri, SP, Manole, 2010.
 
AGRADECIMENTOS:
 Agradecemos a Deus por nos dar a oportunidade de aprender a cada dia mais, para futuramente prestar um serviço de qualidade ao próximo.
	 	 	Com pesos		 	 
	Variável 	Aeróbico	Força	Resistencia	Flexibilidade	Ambiente aquático 
	Tipo 	Contínuo e, sobretudo, intervalado. 	Sobretudo nas fases sintomática e aids para os principais grupamentos musculares	4 a 9 para os principais grupamentos musculares	Alongamento estático e por FNP para os principais grupamentos musculares 	NED
	 Intensidade** 	50 a 85% FCM (45ª 85% VO2 máx.)	30 a 75% CVM	50 a 85% 1RM	6 a 8(numa escala de 0 a 10)	 
	Volume*
 	 20 a 60 minutos	1 a 10 x 6 s	13 a 4 x 4 a 15
(Evitar fadiga)	2 a 4 séries de 10 a 30 segundos 	 
	Frequência	3 a 5 vezes·semanaˉ¹	2 vezes dia (5 a 10 vezesdia 	3 a 5 vezes por semana 	2 a 3 vezes por semana ˉ¹ 	 
	Progressão 	Progredir de acordo com a seguinte ordem: 1) aumento da duração até o limite superior sugerido ;2) aumento da frequência semanal; e, finalmente, 3) aumento da intensidade	Amplitude muscular tolerável (inicial); realiza contrações diferentes amplitudes musculares e ângulos articulares quando a dor e inflamação diminuírem; adicionar SC quando a força aumentar	Aumentar periodicamente a carga de modo que a mesma permaneça entre 6 a 8 (numa escala de 0a 10) 	Amplitude articulares acima do nível mínimo de tolerância individual nas fases sintomática e aids.	 
	Cuidado 	 Exercícios vigorosos com período de tempo prolongado nas fases sintomática e aids.	Contração >10 s pode aumentar a pressão arterial, sobretudo em indivíduos nas fases sintomática e aids.	Evitar mais que 15 repetições, especialmente até a fadiga voluntaria nas fases sintomática e aids.	 	 
Quadro I – Recomendações práticas para a prescrição de exercícios físicos.
Fonte: POLLOCK Fisiologia do Exercício

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