Buscar

Psicologia Cognitiva

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A psicologia cognitiva
George Miller e Ulric Neisser
Psicologia cognitiva 
A Psicologia cognitiva é um ramo na psicologia que trata do modo como os indivíduos percebem, aprendem, lembram e representam as informações que a realidade fornece. 
Abrange como principais objetos de estudo a percepção, o pensamento e a memória, procurando explicar como o ser humano percebe o mundo e como utiliza-se do conhecimento para desenvolver diversas funções cognitivas como: falar, raciocinar, resolver situações-problema, memorizar, entre outras. 
Psicologia cognitiva 
A Psicologia cognitiva foi claramente uma reação ao comportamentalismo que dominou o cenário da Psicologia, em especial norte-americano, da década de 1920 até a década de 1960. 
Entretanto, embora tenha sido extremamente produtivo, o Behaviorismo começou a causar uma grande insatisfação por não considerar, em seus estudos, a ação dos processos mentais superiores ou funções mentais. 
Assim, cria-se a condição propícia para o desenvolvimento de uma nova área da Psicologia em 1956: o cognitivismo. 
Psicologia cognitiva 
A Psicologia cognitiva difere do comportamentalismo em vários pontos: os cognitivistas concentram-se no processo do conhecimento e não na resposta a estímulos; se interessam pela forma como a mente estrutura e organiza a experiência e, segundo a concepção cognitivista, o indivíduo organiza ativa e criativamente os estímulos recebidos do ambiente.
Psicologia cognitiva 
Embora não tenha um fundador formal, como as outras áreas da Psicologia clássica, vários foram os estudos que contribuíram para o desenvolvimento do cognitivismo, aliado também ao surgimento e ao progresso vertiginoso de outras áreas de conhecimento como a cibernética e a inteligência artificial. 
Impulsionado por estas áreas o cognitivismo se propõe a estudar o funcionamento dos processos mentais como a memória, a inteligência, o pensamento etc. 
Psicologia cognitiva 
O desenvolvimento do cognitivismo culminou com a criação de diferentes teorias cognitivistas da personalidade que irão se contrapor frontalmente às explicações behavioristas e psicodinâmicas para o funcionamento da personalidade humana. 
Algumas dessas teorias serão aqui destacadas e, em disciplinas futuras, serão estudadas em detalhes, pois servem como subsídios para as terapias cognitivas amplamente aceitas na atualidade e que mostram, dia após dia, sua alta eficácia.
Psicologia cognitiva 
A Psicologia cognitiva é a área que descreve como adquirimos, armazenamos, transformamos e aplicamos o conhecimento, ela trata do modo como as pessoas percebem, aprendem, recordam e pensam sobre a informação. 
As origens mais antigas do cognitivismo remontam a duas abordagens diferentes da compreensão humana: a fisiologia e a filosofia.
Psicologia cognitiva 
1 – Fisiologia: estudo científico das funções vitais mantenedoras da matéria viva, por métodos empíricos (baseados na observação) e 
2 – Filosofia: procura compreender a natureza em geral de muitos aspectos do mundo, principalmente pela introspecção (intro – “interno, dentro”, – specção, “observação”; exame das ideias e experiências internas). 
Podemos destacar o Empirismo de J. Locke e o Racionalismo de René Descartes. 
Jean Piaget
Um importante precursor do cognitivismo foi o psicólogo do desenvolvimento Jean Piaget. Ele desenvolveu uma complexa teoria do conhecimento denominada Epistemologia genética, caracterizada pelo estudo científico sobre a origem do conhecimento e das leis que o regem. 
Piaget foi um dos primeiros estudiosos a pesquisar, cientificamente, como o conhecimento era formado na mente humana, observando como um recém-nascido passava do estado de não reconhecimento de sua individualidade frente ao mundo que o cerca indo até a idade de adolescente, onde já temos o início de operações de raciocínio mais complexas.
Jean Piaget
A criança é concebida como um ser dinâmico que a todo o momento interage com a realidade, operando ativamente com objetos e pessoas. Essa interação com o ambiente faz com que ela construa estruturas mentais e adquira maneiras de fazê-las funcionar. 
Também denominada de Construtivismo (ou Psicologia genética), a epistemologia genética procura explicar o desenvolvimento do pensamento (cognição / inteligência) como um processo contínuo de adaptação do organismo ao meio, marcado por várias fases.
Jean Piaget
Segundo Piaget, todo o conhecimento começa por uma assimilação através das estruturas e esquemas do sujeito dos dados que recebe do exterior. Essas estruturas e esquemas são os meios que permitem o conhecimento. Tal assimilação implica por sua vez na sua modificação. 
A acomodação consiste na modificação dessas estruturas ou esquemas aos novos dados. Esse movimento possibilitaria o surgimento da inteligência, através de um conjunto das estruturas e esquemas que um organismo dispõe em cada fase do seu desenvolvimento. 
Estágios de desenvolvimento cognitivo
1. Período sensório-motor (0 - 2 anos) – presença e desenvolvimento da consciência do próprio corpo, diferenciando-o do mundo.
2. Período pré-operatório (2 – 7 anos): desenvolvimento da linguagem, que se inicia com o “mamanhês” e alcança linguagem padrão.
3. Período operatório-concreto (7 – 12 anos): desenvolvimento de pensamento lógico sobre situação e coisas concretas. 
4. Período operatório-formal (13 anos em diante): desenvolvimento da capacidade para construir sistemas e teorias abstratas.
para formar e entender conceitos de amor, justiça, democracia, que são cabais para a vida em sociedade. 
12
George A. Miller
Considerado um dos criadores da ciência cognitiva moderna, é um psicólogo cujos estudos sobre a linguagem estão entre os primeiros em psicolinguística. 
Em função de seus estudos sobre a memória humana, estabeleceu que a consciência pode manejar sete, mais ou menos, dos "segmentos" de informação ao mesmo tempo. 
Essa capacidade da memória de curto prazo foi depois chamada pelos cientistas do “mágico número sete”. 
Ulric Gustav Neisser
“Pai da psicologia cognitiva". Neisser pesquisou e escreveu sobre percepção e memória. Ele postulou que os processos mentais de uma pessoa poderiam ser medidos e subsequentemente analisados.
Definia a cognição com referência aos processos “mediante os quais a entrada de dados sensoriais é transformada, reduzida, elaborada, armazenada, recuperada e usada.”
A cognição está envolvida em tudo aquilo que um ser humano pode fazer.
Ulric Gustav Neisser
Entretanto, mesmo sendo considerado um de seus fundadores, ele se torna um crítico da Psicologia cognitiva, tal como era proposta em 1976, pois não concordava com a tendência de acentuar situações artificiais de laboratório em lugar do mundo real, segundo ele, esta nova proposta do estudo de funções mentais, em laboratórios, carecia de validade ecológica, ou seja, não poderíamos generalizar os conhecimentos desenvolvidos em estudos de laboratório para a vida cotidiana das pessoas.
Ciências cognitivas
Outro fator que influenciou fortemente o desenvolvimento da Psicologia cognitiva foi o surgimento das ciências cognitivas tais como:
O advento do computador – cada vez mais o computador é usado como modo de explicar fenômenos cognitivos. Afirma-se que os computadores exibem uma inteligência artificial e seu funcionamento é corriqueiramente descrito em termos humanos;
Ciências cognitivas
A Teoria do processamento de informação e a cibernética – durante a década de 1950, a ciência da Comunicação e a ciência Computacional começaram a se desenvolver e a ganhar popularidade.
A gramática transformacional de Noam Chomsky – Os novos progressos na linguística também aumentaram a insatisfação dos psicólogos com o Behaviorismo.
Chomsky sugere que a mente é "cognitiva", isto é, que ela realmente contém estados mentais, crenças, dúvidas e assim por diante.
Ciências cognitivas
As novas teorias da Neurociência e da Neuropsicologia – A Neurociência cognitiva examina como os processos cognitivos podem ser explicadospela estrutura e função do cérebro.
O campo começou a florescer na década de 1980, quando psicólogos cognitivistas e neurocientistas passaram a empregar técnicas de imagem para registrar a atividade cerebral enquanto as pessoas executavam atividades cognitivas. 
Howard Gardner
Outro trabalho de extrema relevância para a Psicologia cognitiva foi o de H. Gardner desenvolvendo o que ele denominou de Teoria das inteligências múltiplas, definindo-as, por meio de suas pesquisas, em, pelo menos oito tipos de inteligência: verbal-linguística, lógico-matemática, espacial, musical, naturalista, cinestésico-corporal, interpessoal e intrapessoal.
Psicologia cognitiva 
Todos esses estudos convergiram para o desenvolvimento das modernas teorias cognitivistas da personalidade, movidas pela crescente insatisfação com modelos estritos da Teoria da aprendizagem e da Teoria psicodinâmica, levando os pesquisadores a incorporar a cognição ao entendimento da personalidade, por conseguinte ao desenvolvimento das teorias cognitivo-sociais da personalidade, que enfatizam como as crenças, expectativas e interpretações pessoais das situações sociais moldam o comportamento e a personalidade. 
Exemplos a seguir:
Teoria dos construtos pessoais de George Kelly
Interpreta o comportamento em termos cognitivos; ou seja, ele enfatiza a maneira como percebemos os eventos, a maneira como interpretamos esses eventos, em relação às estruturas existentes, e a maneira em que nos comportamos em relação a essas interpretações.
Um construto é uma forma de perceber, construir ou interpretar o mundo. É um conceito que o indivíduo utiliza para categorizar eventos e estabelecer um curso de comportamento. A pessoa experimenta eventos, interpreta-os e coloca neles uma estrutura e um significado, distinguindo similaridades e contrastes.
Teoria dos construtos pessoais de George Kelly
Apresenta como principais características: 
enfatizar a maneira como os indivíduos interpretam o mundo; 
considerar que a pessoa é um agente ativo em seu envolvimento com o mundo;
ressaltar coisas que as pessoas podem fazer para mudar a maneira como pensam;
destacar os processos cognitivos.
Teoria racional emotiva de Albert Ellis
Psicanalista que desenvolveu um sistema terapêutico de mudança de personalidade conhecido como teoria e/ou terapia racional emotiva comportamental (TREC). 
Segundo Ellis, as causas das dificuldades psicológicas são atribuídas às crenças irracionais que fazemos da realidade. 
É uma terapia didática, diretiva e mais preocupada com a estrutura de pensamento do cliente. 
Teoria racional emotiva de Albert Ellis
A terapia busca auxiliar o indivíduo a perceber as armadilhas que as interpretações equivocadas da realidade representam, através de sentimentos perturbadores e comportamentos destrutivos, que são frutos de crenças irracionais que distorcem a nossa percepção da realidade e nos fazem reagir de maneira inadequada.
Nesse sentido, Ellis organiza sua teoria como o modelo:
A (Fato, acontecimento) – B (Crenças) – C (Consequências). 
Teoria racional emotiva de Albert Ellis
Nosso sistema de crenças é construído ao longo de nossas vidas, no contexto sociocultural, mediante nossas experiências pessoais. A seguir, um passo a passo de como funciona a Análise proposta pela TREC: 
a) Fato, acontecimento (evento ativador); 
b) Crenças (mediação cognitiva); 
c) Consequências (emocionais, fisiológicas e comportamentais); 
d) Discussão sobre B; 
e) Reestruturação cognitiva.
Teoria racional emotiva de Albert Ellis
Ellis propõe que a forma mais eficaz de ajudar as pessoas a realizar mudanças básicas de personalidade consiste em confrontá-las e explicar-lhes porque suas ideias as tornam perturbadas. 
Nesse contexto, seriam tarefas do terapeuta: 
1. Mostrar ao cliente que seus problemas se relacionam com suas crenças e como elas foram desenvolvidas; 
2. Conscientizar o cliente de que ele alimenta suas próprias crenças irracionais; 
Teoria racional emotiva de Albert Ellis
3. Tentar levar o cliente a modificar seu pensamento abandonando suas crenças irracionais. 
Isso se faz desafiando o cliente a desenvolver filosofias mais racionais de vida, de modo que possam evitar tornarem-se vítimas de novas crenças irracionais; 
4. A tarefa primordial do terapeuta é ensinar ao cliente um meio para compreender a si mesmo e a se modificar. 
Teoria Cognitiva de Aaron Beck 
Psiquiatra de formação psicanalítica tradicional, foi considerado um dos cinco maiores terapeutas mais influentes do século XX, e cunhou o termo terapia cognitiva no início dos anos 1960. 
Essa terapia estrutura sua atuação na influência do estresse no pensamento disfuncional, que, por consequência, interfere no comportamento e no relacionamento com o ambiente.
Teoria Cognitiva de Aaron Beck 
Em sua fundamentação, a terapia cognitiva possui três proposições fundamentais definindo as características que estão no núcleo da terapia cognitiva: 
1 – a atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada; 
2 – a atividade cognitiva influencia o comportamento e;
3 – o comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudança cognitiva.
Teoria Cognitiva de Aaron Beck 
Algumas características diferenciam a escola cognitiva e seu método terapêutico: 
1 – o material trazido pelo paciente não é interpretado pelo terapeuta, mas elaborado em conjunto com o paciente em um trabalho de identificar, examinar e corrigir as distorções do pensamento que causam sofrimento emocional ao indivíduo. 
2 – o trabalho é focalizado em identificar e corrigir padrões de pensamentos conscientes e inconscientes (que não está imediatamente acessível à consciência). 
Teoria Cognitiva de Aaron Beck 
3 – o levantamento de hipóteses e a testagem das mesmas fazem parte da terapia. 
4 – diferentemente do comportamentalismo, que propõe o determinismo ambiental, a terapia cognitiva propõe que a testagem da realidade seja dirigida para o pensamento do cliente e não para o seu comportamento.
Terapia cognitiva
Em relação as suas premissas básicas, a terapia cognitiva: 
1 – a interrelação entre cognição, emoção e comportamento está implicada no funcionamento normal do ser humano e, em especial, na Psicopatologia. 
2 – as distorções cognitivas (determinantes na forma como o indivíduo interpreta suas experiências) são bastante prevalentes em diferentes transtornos. 
O objetivo da terapia é corrigir tais distorções. 
Terapia cognitiva
 3 – há uma interação recíproca entre pensamentos, sentimentos, comportamentos, fisiologia e ambiente. Assim, a mudança, em qualquer um desses componentes, pode iniciar modificações nos demais. 
4 – nos transtornos psicológicos o pensamento do indivíduo torna-se mais distorcido, rígido, absoluto, generalizado e suas crenças mais inflexíveis. 
A terapia cognitiva além de ensinar o cliente a identificar, a examinar e a modificar as distorções do pensamento visa também a torná-lo mais flexível e não absoluto na avaliação dos eventos. 
Terapia cognitiva 
Nessa terapia, Aaron Beck também desenvolveu pressupostos que orientam o trabalho do terapeuta. 
Assim, logo adiante seguem as funções do terapeuta (papel ativo, colaborativo e educativo) cognitivo: 
1. auxiliar o cliente na identificação dos pensamentos automáticos e das crenças disfuncionais associadas a eles; 
2. propor técnicas de reestruturação cognitiva, visando à modificação desses mesmos pensamentos automáticos;
Terapia cognitiva 
3. levantar hipóteses sobre a categoria de crença central das quais pensamentos automáticos específicos parecem ter surgido; 
4. especificar a crença central preponderante; 
5. apresentar ao cliente sua hipótese sobre a crença central, solicitando dele uma confirmação (ou não); 
6. educar o cliente sobre crenças centrais em geral, e sobre sua crença em específico;
7. começar a avaliar e a modificar a crença central junto com o cliente, auxiliando-o a especificar uma crença central nova mais adaptativa.
Terapia cognitiva 
Dessa maneira,Beck identificou possíveis três níveis de cognição de se trabalhar: 
1. Crenças centrais ou nucleares: ideias ou conceitos mais enraizados e fundamentais acerca de nós mesmos, das pessoas e do mundo;
as crenças são incondicionais;
são formadas desde a infância e se fortalecem ao longo da vida;  
são cristalizadas, como verdades absolutas e imutáveis; 
essas crenças devem ser modificadas (objetivo último da TC); 
Terapia cognitiva 
Em geral as crenças centrais têm base no:
DESAMOR;
DESVALOR;
DESAMPARO.
Terapia cognitiva 
2. Crenças intermediárias: construções cognitivas derivadas das crenças centrais e subjacentes aos pensamentos automáticos; 
são regras, normas, premissas e atitudes que adotamos e que guiam nossa conduta; 
os pressupostos normalmente são condicionais; 
as regras são usualmente expressões do tipo: “tenho que” e “devo”.
Terapia cognitiva 
3. Pensamentos automáticos: pensamentos que acontecem rápido, involuntários e automaticamente; 
em geral, são exagerados e distorcidos, e têm um papel importante na Psicopatologia porque moldam tanto as emoções como as ações;  
sua modificação melhora o humor do cliente, enquanto a modificação da crença nuclear melhora o transtorno; 
podem ocorrer tanto na forma de frases quanto de imagens.
Teoria dos Esquemas de Jeffrey Young
Sua proposta é a expansão do modelo cognitivo com o objetivo de criar novas estratégias de tratamento para os transtornos de personalidade e também para os pacientes mais crônicos, mais rígidos e que não respondem bem ao tratamento cognitivo padrão. 
Teoria dos Esquemas de Jeffrey Young
 Os indivíduos, com os chamados transtornos de personalidade, apresentam padrões disfuncionais rígidos, inflexíveis, profundos e raramente buscam a psicoterapia. 
Na verdade, eles não sentem esses traços de personalidade como disfuncionais, parecem certos aos seus olhos, resultando daí a tendência em recusar qualquer tipo de ajuda ou mudança. 
Os esquemas se referem a temas extremamente estáveis e duradouros que se desenvolvem durante a infância, são elaborados ao longo da vida e são disfuncionais.
Teoria dos Esquemas de Jeffrey Young
Young estabeleceu diferentes domínios dos esquemas desadaptativos: 
1. Desconexão e rejeição – as crianças ficam propensas a desenvolver esses esquemas quando não recebem amor, respeito, aceitação ou atenção suficientes por parte dos pais, ou seja, quando não têm experiências sociais positivas e um ambiente seguro. 
2. Autonomia e desempenho prejudicados – quando os pais não conseguem proporcionar um ambiente que encoraje a autonomia. Esses esquemas surgem frequentemente quando os pais superprotegem os filhos. 
Teoria dos Esquemas de Jeffrey Young
3. Limites prejudicados – esses esquemas se desenvolvem quando as crianças são muito mimadas pelos pais; elogiadas de forma exagerada por suas realizações; têm liberdade para fazer tudo sem se importar com os demais; não aprendem que os relacionamentos envolvem compartilhamento e reciprocidade; e não são ensinadas a lidar com a derrota ou a frustração. 
4. Orientação para o outro – a criança aprende a dar ênfase excessiva aos desejos, aos sentimentos e às respostas dos outros, à custa de suas necessidades. Ela faz tudo para obter o amor e a aprovação dos pais.
Teoria dos Esquemas de Jeffrey Young
5. Supervigilância e inibição – os pais que criam problemas nesse domínio, comumente são severos, rígidos ou punitivos. 
Eles superenfatizam o desempenho, o dever, o perfeccionismo, o seguimento de regras e a evitação de erros. A criança sente que a única maneira de merecer o amor desses pais é atingir um nível extremamente elevado. 
Teoria dos Esquemas de Jeffrey Young
A terapia objetivada em esquemas difere da terapia cognitiva nos seguintes aspectos: 
1. há menos descobertas orientadas e mais confrontação; 
2. há mais uso do relacionamento terapêutico como veículo de mudança; 
3. há muito mais resistência à mudança. Portanto, a terapia é mais longa; 
Teoria dos Esquemas de Jeffrey Young
4. o nível de afeto é muito mais elevado nas sessões focadas no esquema; 
5. o terapeuta está muito mais preocupado em identificar e superar a evitação cognitiva, afetiva e comportamental; 
6. a terapia objetivada em esquemas dedica um tempo consideravelmente maior às origens infantis dos esquemas.
Psicologia cognitiva
A terapia focada no esquema, consequentemente, pode ser vista como uma extensão significativa da terapia cognitiva, para atender aos requerimentos terapêuticos especiais dos pacientes difíceis, com transtornos de personalidade mais antigos e dos pacientes com ansiedade ou depressão crônicas. 
Psicologia cognitiva
Embora não possamos observar memórias e pensamentos diretamente, podemos notar o comportamento e fazer inferências sobre os processos cognitivos subjacentes a ele. 
Por exemplo: podemos ler uma longa história para algumas pessoas e depois observar os itens dos quais elas se lembram, o modo como suas lembranças mudam ao longo do tempo e os tipos de lapsos de memória que elas estão propensas a cometer. 
Apoiados em pesquisas sistemáticas desse tipo, podemos adquirir conhecimentos sobre os processos cognitivos que formam a base da memória humana. 
Psicologia cognitiva
Além do mais, com o advento das novas técnicas de produção de imagens do cérebro, os psicólogos cognitivos começaram a propor questões sobre os mecanismos neurológicos subjacentes a processos cognitivos, tais como a aprendizagem, a memória, a inteligência e as emoções, dando início à área da neurociência cognitiva, que se expande rapidamente (MORRIS e MAISTO, 2004; JOHNSON e ERNELING, 1997; ROBINS et al., 1999).
Psicologia Como Profissão
Essa ciência possui uma aplicação direta em vários campos caracterizando-a como profissão que utiliza os conhecimentos da Psicologia científica para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. 
Entendida como uma profissão, reconhecida em nosso país desde 1962, a Psicologia está submetida às leis gerais e às leis específicas tal como o Código de Ética Profissional dos Psicólogos que norteia e orienta a prática, discutido permanentemente pelo Conselho Federal de Psicologia e pelos Conselhos Regionais de Psicologia. 
Psicologia Como Profissão
O exercício da profissão está relacionado ao uso de métodos e técnicas desenvolvidos pela Psicologia científica e novas práticas, criadas a partir das pesquisas, que são permanentemente avaliadas pelos conselhos a fim de serem liberadas, ou não, para o uso dos profissionais. 
Esta é a função dos conselhos: orientar e fiscalizar o exercício da profissão podendo atuar também como um órgão disciplinador quando o profissional comete faltas éticas que colocam em risco a integridade de seu trabalho.
 
.MsftOfcThm_Accent1_Fill {
 fill:#4472C4; 
}
.MsftOfcThm_Accent1_Stroke {
 stroke:#4472C4; 
}
 
 
.MsftOfcThm_Accent1_Fill {
 fill:#4472C4; 
}
.MsftOfcThm_Accent1_Stroke {
 stroke:#4472C4; 
}

Outros materiais