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Maria Eduarda Oliveira Prado HISTOLOGIA DA PLACENTA E CORDÃO UMBILICAL: A. Este desenho mostra sacocoriônico placenta com 16 dias de desenvolvimento. B. O mesmo embrião com 21 dias de desenvolvimento. Os diagramas ilustram a delimitação dos vasos sanguíneos fetais e maternos pela membrana placentária, que é formada pelo endotélio dos capilares, mesênquima, citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto. Diagrama esquemático das vilosidades coriónicas em vários estágios de desenvolvimento.Este desenho mostra estágios de desenvolvimento das vilosidades coriônicas. As vilosidades primárias representam o primeiro estágio de desenvolvimento, durante o qual o sinciciotrofoblasto e o citrofoblasto formam extensões digitiformes para dentro da decídua materna. Nas vilosidades coriônicas secundárias, o tecido conjuntivo (mesênquima) extraembrionário cresce dentro das vilosidades e é circundado por uma camada de citotrofoblasto. Nas vilosidades coriônicas terciárias, os vasos sanguíneos e as células de sustentação diferenciam-se no interior do núcleo mesenquimatoso. No início da gravidez, as vilosidades são grandes e edemaciadas, com poucos vasos sanguíneos circundados por muitas células do tecido conjuntivo. São recobertas por uma camada espessa de sinciciotrofoblasto e uma camada contínua de células citotrofoblásticas. No 銸nal da gestação (gestação a termo), a camada de citotrofoblasto aparece descontínua,e os núcleos do sinciciotrofoblasto agregam-se formam projeções irregularmente dispersas, denominadas nós sinciciais. O número de vasos sanguíneos fetais aumenta no núcleo de tecido conjuntivo, que se torna menos celularizado e contém menor número de macrófagos placentários. Maria Eduarda Oliveira Prado A separação entre sangue fetal e sangue materno, denominada barreira placentária, é mantida principalmente pelas camadas de tecido fetal. A formação dessas camadas inicia-se no quarto mês e sua espessura torna-se muito fina para facilitar a troca de produtos através da barreira placentária. O adelgaçamento da parede da vilosidade é promovido, em parte, pela expansão superficial e de volume das vilosidades, bem como pela degeneração da camada citotrofoblástica interna. Contudo, estudos recentes sugerem que, embora a camada citotrofoblástica de fato se torne muito mais fina, não chega a ser descontínua. A. Esta amostra corada pela H&E mostra a superfície amniótica (a), a placa coriônica (PC) e, abaixo, os perfis das vilosidades coriônicas (VC)de vários tamanhos. Essas vilosidades emergem da placa coriônica como grandes vilosidades-tronco e ramificam-se em vilosidades cada vez menores. Os vasos sanguíneos (VS) são evidentes nas vilosidades maiores. As vilosidades menores contém capilares em que ocorrem as trocas. 60×. Detalhe superior. Este aumento maior mostra oepitélio simples cuboide âmnio e o tecido conjuntivo subjacente.200×. Detalhe inferior. Este aumento maior mostra uma vilosidade em corte transversal contendo diversos vasos sanguíneos de maior calibre e sua camada super銸 cial delgada de sinciciotrofoblasto. 200×. B. Esta amostra corada pela H & E exibe o lado materno da placenta. A placa basal (PB), porção do útero no qual se ancoram algumas das vilosidades coriônicas (VC),é observada na parte inferior da fotomicrografia. Observa-se também o estroma de tecido conjuntivo (TC), parte da placa basal, ao qual muitas das vilosidades coriônicas também estão fixadas. Naplacabasale noestromadetecidoconjuntivosãoencontradosaglomeradosdecélulas – as células deciduais (setas) – que se originaram de células do tecido conjuntivo.60×. Detalhe.Células Deciduais Observadas Em maior aumento.200×. Diagrama esquemático da placenta humana madura. O corte sagital do útero (acima) com o embrião em desenvolvimento mostra a localização mais comum da placenta. A placenta madura (abaixo) é dividida em cotilédones pelos fetos placentários, que são formados por evaginações da decídua basal. O sangue materno entra na placenta por meio de numerosas artérias espiraladas endometriais, que penetram na placa basal. À medida que o sangue entra no cotilédone, ele é direcionado profundamente nos espaços intervilosos (setas vermelhas). Em seguida, passa sobre a superfície das vilosidades, onde ocorre a troca de gases e de produtos metabólicos. Por fim, o sangue materno deixa o espaço interviloso (setas azuis) por meio das veias endometriais. O sangue fetal entra na placenta através das artérias umbilicais,que se dividem em uma série de artérias à disposição radial dentro da placa coriônica. Ramos Dos vasos passam por dentro das vilosidades-tronco principais e, nesse local, formam extensas redes de capilares. As veias nas vilosidades transportam o sangue de volta por meio de um sistema de veias que seguem um curso paralelo as artérias fetais.
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