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REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO 
PAULO 
ÁREA 7.946,84 Km²
POPULAÇÃO TOTAL 21.571,281 Hab.
DENSIDADE 
DEMOGRÁFICA
2.714,45 
Hab/Km²SP
348
SP
330
SP
280
SP
160
SP
150
SP
070
SP
021
SP
015
BR
381
BR
116
BR
116
BR
050
ÁREA DE RECUPERAÇÃO DOS MANANCIAIS
ÁREA DE PRESERVAÇÃO DOS MANANCIAIS
VETORES DE EXPANSÃO URBANA
RIOS/ REPRESAS E LAGOS
RODOVIAS DE ACESSO
LINHA FÉRREA
AEROPORTO
MAIOR POPULAÇÃO/HAB. POR REGIÃO
MAIOR DENSIDADE DEMOGRÁFICA
MAIOR TAXA DE ENVELHECIMENTO
MAIOR TAXA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO
ANUAL DA POPULAÇÃO
MAIOR PERFIL ETÁRIO- POPULAÇÃO COM 
MENOS DE 15 ANOS
BANDEIRANTES
ANHANGUERA
CASTELO BRANCO
IMIGRANTES
ANCHIETA
AYRTON SENNA
RODOANEL MARIO COVAS
MARGINAL TIETÊ E PINHEIROS
FERNÃO DIAS
PRESIDENTE DUTRA 
RÉGIS BITTENCOURT
AVENIDA DO ESTADO
ÁREAS URBANIZADAS
LIMITE ADMINISTRATIVO DA REGIÃO 
METROPOLITANA DE SÃO PAULO
7.946,84 Km²
21.571,281 Hab.
2.714,45 Hab/Km²
REGIÃO METROPILITANA DE SÃO PAULO
ÁREA
POPULAÇÃO TOTAL
DENSIDADE DEMOGRÁFICA
SUDOESTE
Caieiras
Cajamar 
Francisco 
Morato 
Franco da
 Rocha
Mairiporã.
Arujá
Biritiba-Mirim
Ferraz de 
Vasconcelos
Guararema
 Guarulhos
Itaquaquecetuba
Mogi das 
Cruzes
Poá
Salesópolis
Santa Isabel
Suzano
Diadema
Mauá
Ribeirão 
Pires
Rio Grande 
da Serra
Santo André
São Bernardo 
do Campo
São Caetano
 do Sul
Cotia
Embu
Embu-Guaçu
Itapecerica 
da Serra
Juquitiba
São Lourenço 
da Serra
Taboão 
da Serra
Vargem Grande
 Paulista
Barueri
Carapicuíba
Itapevi
Jandira
Osasco
Pirapora do 
Bom Jesus
Santana de 
Parnaíba
NORTE
LESTE
SUDESTE
OESTE
39 MUNICÍPIOS DA RMSP
ANDRÉIA ARAÚJO D247CJ-9
EDNALVA RODRIGUES D463JE-3
JOYCE SIQUEIRA D292CF-1 
LARISSA LEITE D27HHD-6
JOÃO ANTONIO BRAMBILA D237AE-8
LEONARDO PIRES D2697H-9 
PROJETO URBANO REGIONAL FOLHA 1/1
CONTEXTUALIZAÇÃO
TODAS AS PEÇAS GRÁFICAS APRESENTADAS SÃO AUTORAIS
REPRESA 
PIRAPORA
REPRESA 
JUQUERI
REPRESA 
P. BEICHIT
REPRESA BILLING’s
REPRESA 
GUARAPIRANGA
REPRESA 
TAIACUPEBA
REPRESA 
JUNDIAÍ
REPRESA 
BIRITIBA
REPRESA 
PONTE NOVA
RIO TIETÊ
JUQUITIBA
SÃO LOURENÇO
DA SERRA
EMBU-GUAÇU
ITAPECERICA 
DA SERRA
COTIA
EMBU 
DAS ARTES
TABOÃO 
DA SERRA
ITAPEVI
VARGEM 
GRANDE 
PAULISTA
SANTANA DE PARNAÍBA
PIRAPORA DO
 BOM JESUS
CAJAMAR
FRANCO DA ROCHA
FRANSCICO 
MORATO
MARIPORÃ
GUARULHOS
SANTA ISABEL
GUARAREMA
MOGI DAS CRUZES
BIRITIBA MIRIM
SALESÓPOLIS
SUZANO
POÁ
FERRAZ 
DE
 VASCONCELOS
RIBEIRÃO 
PIRES
RIO 
GRANDE 
DA SERRA
SANTO 
ANDRÉ
SÃO BERNARDO 
DO CAMPO
DIADEMA
SÃO 
CAETANO 
DO SUL
BARUERI
CARAPICUIBA
OSASCO
JANDIRA
SÃO PAULO
SP
160
SP
330
SP
348
SP
381
BR
116
SP
070
SP
270
BR 
116
SP
150
ROD
OAN
EL
RO
DO
AN
EL
RODOANEL
SP
280 MARGINAL TIETÊ
MARGINAL TIETÊ
M
A
R
G
IN
A
L 
P
IN
H
E
IR
O
S
SP
015
SE
NT
IDO
 
CU
RIT
IBA
SENTIDO 
MATO 
GROSSO
SENTIDO 
SANTA CRUZ 
DO RIO PARDO
SENTIDO 
BRASÍLIA
SENTIDO 
CAMPINAS
SENTIDO 
MINAS GERAIS
SE
NT
IDO
 
RIO
 DE
 JA
NE
IRO
SENTIDO 
RIO DE JANEIRO
SENTIDO 
LITORAL SUL
SENTIDO 
SANTOS
OCEANO ATLÂNTICO SUL
MAPA DE DIAGNÓSTICO TERRITORIAL,CRESCIMENTO E EXPANSÃO URBANA 
0 500m 1Km 2Km
N
ESCALA GRÁFICA 1:15.000
SÃO PAULO
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO
RMSP
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO
A N Á L I S e U R B A N A 
DIAGRAMA DO ENTORNO DA RMSP
BAIXADA SANTISTA
RM DE REGISTRO
RM DE 
SOROCABA
RM VALE DO PARAÍBA/
LITORAL NORTE
BRAGANÇA 
PAULISTA
 JUNDIAÍ
RMSP
1930
1930-1950
1950 1960 1970
1970-1980
1980
LEI DE USO
 E OCUPAÇÃO 
DO SOLO 
PARTICULAR
PROJETO
 NACIONAL
ZONEAMENTO
INDUSTRIAL
ABANDONO
DO CENTRO
 TRADICIONAL
CENTRO
DESENVOLVIDO
NA REGIÃO
SUDOESTE
CRESCIMENTO 
MIGRATÓRIO
INDUSTRIALIZAÇÃO 
SETOR TERCIÁRIO
DISPERSÃO
DE FUNÇOES
ESVAZIAMENTO DO CENTRO
NOVAS DINÂMICAS DA CIDADE
condomínios fechados, URBANOS SUBNORMAIS E PRECÁRIOS
TAXA DE ENVELHECIMENTO: 65 ANOS OU MAIS
TAXA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO (2010/2020)
POPULAÇÃO
Localizada ao lado de Campinas, Sorocaba, Vale do 
Paraíba, Litoral norte e Baixada Santista, a região Metropolitana 
de São Paulo (RMSP) é considerada o principal centro financeiro 
do país e o maior complexo industrial (São Paulo, ABC, 
Guarulhos e Osasco), além de ser um centro de decisões 
políticas do Estado, por conta disso, a maior parte da população 
estadual vive dentro do seu perímetro.
É resultado de um intenso processo de extensão da capital 
paulista, que hoje comporta 39 municípios. A mancha urbana 
contínua fez que a região alcançasse uma população e área 
maiores que países inteiros, mas também resultou em problemas 
relacionados a infraestrutura urbana, serviços e déficit 
habitacional, uma vez que grande parte da população vive em 
assentamentos precários e áreas de risco. IBGE- JUNHO/2018
O processo de abandono do centro histórico por 
parte da elite fez com que o mesmo perdesse seu 
protagonismo e o setor financeiro começa a se deslocar 
rumo a Avenida Paulista, que a partir de 1960 passa a ser 
considerada um novo centro. O processo ganha mais 
força nos anos 80 e o capital e atividades terciárias se 
vol tam para o setor do municíp io, sudoeste
acompanhando a elite. Esse processo cria uma vantagem 
para a área, com implementação de infraestrutura, 
sistema viário intra-urbano e metropolitano, forte 
especulação imobiliária, com investimentos públicos e 
transformações da área industrial no quadrante . oeste
O quadrante sudoeste foi escolhido para esse deslocamento devido a vantagens como o rio Tietê, principais ligações com o interior e porque já 
contava com um zoneamento especifico para Indianópolis, Mauá e Avenida Paulista, que eram considerados locais importantes, pois os barões do café 
residiam nessas áreas. Com isso nasce então o processo de zoneamento particular para os Jardins (Jardim América, Jardim Europa, Campo Belo, 
Morumbi, Granja Julieta). Para obter vantagens e facilidades de acesso, a elite exercia uma pressão, buscando impedir o uso e ocupação do solo que não 
fosse compatível com o local que moravam. O zoneamento foi um dos fatores que causaram a segregação na cidade, já que de 194 normas/leis/decretos 
que antecedem o zoneamento geral de São Paulo, apenas 13 não se aplicavam no quadrante sudoeste. 
Esses fatores criam um paradoxo urbano e econômico, pois ao mesmo tempo que as áreas consolidadas e com infraestrutura se esvaziam, são 
criados setores afastados e não apresentam infraestrutura, resultando no aumento de assentamentos irregulares e áreas mais pobres em periferias e os 
mais ricos em condomínios fechados ao longo de rodovias, com fácil acesso a tudo. 
Seguindo um modelo americano de subúrbios, as elites paulistanas começam a se interessar por bairros exclusivamente residências, mais 
afastados do centro, o que é um dos motivos para a degradação do centro antigo, pois além das pessoas, os comércios e serviços também começaram a 
abandonar o local. Além desse processo, um dos motivos para que a degradação ocorresse de forma mais rápida ainda foi o abandono do sistema de 
bondes e a adoção de ônibus, que eram mais baratos e eficientes, tirando a característica local e transformando antigos locais de permanência em locais 
de passagem, praças-terminais, isso ganha força durante a Ditadura Militar, com a proibição de aglomeração de pessoas e abandono da ideia que os 
espaços públicos deveriam ser pontos de encontro.
• A crescente implantação de edifícios residenciais, 
normalmente ocupados pela população de média e alta renda, 
nos trechos urbanos das rodovias que alcançam o município de 
são Paulo (Rodovia Raposo Tavares).
• A queda de moradores, diminuição no número de 
domicílios alugados, e a ausência de lamacentos imobiliários em 
bairros centrais que possuem muita infraestrutura e expectativa 
imobiliária (Barra Funda, Liberdade, Mooca)
• A inserção de conjuntos habitacionais de interesse social 
com entornos marcados por invasões em forma de favelas, a 
beira de córregose em áreas íngremes (Paraisópolis), gerando 
problemas de desorganização do meio urbano, de regulação 
fundiária e de falta de infraestrutura e equipamentos. 
• A presença de núcleo urbanos autônomos instalados em 
municípios metropolitanos, com tipologias funcionais em forma 
de condomínios residências ou multifuncionais destinados a 
população de alta renda, que se relacionam pouco com os 
municípios adjacentes (Alphaville, Barueri, Santana do Paraíba e 
Arujá)
• A verticalização residencial e substituição de moradores 
de menor renda para moradores de maior renda, processo 
intensificado a partir de 1980 (Itaim Bibi e Vila Olímpia);
• A expansão dos municípios dormitórios, que apesar de 
contarem disponibilidade de lotes, baixa densidade de ocupação 
e baixo valor imobiliário se tratam de regiões precárias, com 
urbanização insuficiente e que não oferecem postos de trabalho 
na escala necessária, é também onde concentram-se 
concentram grande número conjunto habitacionais produzidos 
pelo poder público, assim como favelas e loteamentos irregulares 
(Franco da Rocha, Francisco Morato, Poá, Itaquaquecetuba, 
Serras de Vasconcelos, Carapicuíba e Novas tipologias 
industriais, que são organizadas em forma de condôminos como 
ocorre em Cotia, Osasco, Arujá.).
• O processo de reorganização territorial em municípios 
que nos anos 50 eram polos industriais, e hoje contam com 
redução significativa em suas taxas de crescimento e apresentam 
um forte processo de implantação de atividades terciárias (São 
Caetano do Sul, Santo André, São Bernardo e Diadema). A alta taxa de crescimento de Mairiporã se deve a sua proximidade e ligação com as cidades de São Paulo e Guarulhos, 
já que ambas possuem aeroportos e uma rede de transporte urbano significativamente abrangente e funcional, capazes de 
interligar Mairiporã com os principais centros econômicos. A cidade de Suzano, por sua vez, conta com fácil acesso ao 
Rodoanel que auxilia no transporte e comunicação com São Paulo. E Santana de Parnaíba que está crescendo cada vez mais a 
cada ano, por sua proximidade com Barueri e os centros econômicos de Alphaville. 
Atualmente, Pirapora do Bom Jesus é um município do Estado de São Paulo, pertencente à Região Metropolitana de São 
Paulo junto com mais 38 municípios. À distância da capital paulista é de 54 Km aproximadamente (SEADE, 2005).
Os principais referenciais que enfatizam a educação de qualidade para todos, ao constituir a agenda de discussão das 
políticas educacionais, reforçam a necessidade de elaboração e a implementação de ações voltadas para a universalização do 
acesso na escola no âmbito da educação fundamental, a oferta da educação infantil nas redes públicas de ensino, a 
estruturação do atendimento às demandas de alfabetização e da modalidade de educação de jovens e adultos, além da 
construção da gestão democrática da escola.
O Ideb 2017 nos anos iniciais da rede pública cresceu, mas não atingiu a meta e não alcançou 6,0. Tem o desafio de 
garantir mais alunos aprendendo e com um fluxo escolar adequado.
Como boa parte da população de São Caetano do Sul é idosa, o município conta com três Centros Educacionais e de 
Convivência para a população com mais de 50 anos, onde há atendimento médico, esportes adaptados, excursões, coral, 
palestras e eventos informativos e o Conselho do Idoso, criado em 2003, para conscientizar os idosos do seu direito e ampliaras 
políticas de atendimento à terceira idade.
Guarulhos, além de situar-se ao lado se São Paulo, tem acesso ao 
Rodoanel e as Rodovias Presidente Dutra, Fernão Dias, Ayrton Senna, Hélio 
Smidt, que liga São Paulo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, e ao viário 
complexo viário Jacu Pêssego, que conecta o município ao porto de Santos, por 
isso o município se tornou um centro estratégico de distribuição e de logística, já 
que o aeroporto de Congonhas é o maior terminal de cargas do Brasil, resultando 
na migração de trabalhadores e hospedagens de estrangeiros. 
São Bernardo do Campo é considerado a maior extensão territorial da 
região do ABCD, por isso trata-se de um município onde grande parte da 
população trabalha no setor industrial local, devido ao crescimento do comércio e 
dos espaços para empresas da região, já que é lá que foi instalada a primeira 
montadora de automóveis do Brasil, a economia local é baseada no setor 
automobilístico desde 1950, que foi intensificado depois da construção do trecho 
sul do Rodoanel. 
O livro São Paulo Metrópole, aponta duas dinâmicas determinantes para a morfologia urbana, o setor industrial e o terciário, que 
estão relacionados a questões socioeconômicas e processos de modernização que ocorreram de forma precária. Já que indústria sempre 
esteve ligada a linhas ferroviárias e eixos rodoviários em toda a Região Metropolitana de São Paulo, induzindo a expansão territorial e o 
adensamento populacional em seu entorno. Isso se acentua no período de expansão do quadrante sudoeste, entre 1980 e 1990. O setor 
terciário sempre esteve ligado aos polos articuladores e de mobilidade, onde podiam acessar meios de transporte. 
Ao mesmo tempo houve a expansão dos sistemas de consumo que antes somente eram encontrados dentro do município de São 
Paulo, próximos as principais vias e metrô, para os municípios que apresentaram os vetores de transformação do interior da região 
metropolitana (ABCD, Osasco, Barueri e Guarulhos). Esses equipamentos regionais de consumo localizam-se próximos a polos de 
mobilidade, pontos de distribuição de mercadorias e oferta de serviços e lazer e são eles: shopping, hipermercados e franquias de fast-
food, universidades, hospitais, equipamentos de redes de consumo e equipamentos culturais, museus, cinemas e teatros.
A partir do momento que a demanda de emprego e moradia cresce decorrente de migrações para a metrópole e o quadrante 
sudoeste já está se desenvolvendo, os setores industriais começam a se afastar do centro da cidade, inicia-se a segunda etapa da 
modernização, caracterizada pelo interesse do mercado imobiliário pela água abundante do rio Pinheiros, lotes generosos e sistema de 
escoamento, perfeito para empresas.
OUTRAS DINÂMICAS RESULTANTES DESSE PROCESSO SÃO:
perfil etário da POPULAÇÃO
Legenda
BAIXADA SANTISTA
RM DE REGISTRO
RM VALE DO
PARAÍBA/
LITORAL NORTE
BRAGANÇA 
PAULISTA
 JUNDIAÍ
RMSP
RM DE 
SOROCABA
DESLOCAMENTOS DAS FUNÇÕES CENTRAIS E CONSTITUIÇÃO DE NOVAS CENTRALIDADES
DENSIDADE DEMOGRÁFICA
Poá também está localizado 
na região do alto Tietê e seu principal 
setor econômico é o de serviços, o 
município ainda conta com uma 
elevada taxa de equipamentos 
públicos, sustentabilidade e alto 
índice de desenvolvimento humano.
O contato que Osasco tem com 
rodovias importantes (Anhanguera, 
Rodoanel Mário Covas, Raposo Tavares e 
Castelo Branco) induziram o crescimento 
econômico do município e a atividade 
industrial, por isso a população local hoje 
tem acesso a serviços, comércios, 
moradia e emprego. 
Taboão da Serra que antes era 
considerado um município dormitório, já 
que grande parte da sua população 
trabalhava no município de São Paulo, 
hoje conta com muitas empresas que 
geraram empregos para sua população, 
mais uma vez, essa evolução está 
relacionada a posição do município, que 
conecta São Paulo e os outros 
municípios e por isso sua malha viária é 
sobrecarregada. 
Diadema foi um distrito de São 
Bernardo do Campo, até 1950, por 
isso o setor industrial e comercial são 
as principais fontes de renda do 
município, além isso há uma série de 
atividades relacionadas a lazer, 
cultura, turismo e equipamentos que 
alavancaram o aumento de sua 
densidade. 
Ferraz de Vasconcelos pertence a 
região do alto Tietê e possui importantes 
ligações, com a Avenida Brasil, Avenida 
Governador Jânio Quadros, Avenida 
Dom Pedro II, Estrada dos Bandeirantes 
e tem a linha de trem 11 da CPTM, coral. 
Isso torna a região um local de fácilacesso ao município de São Paulo. 
DENSIDADE DEMOGRÁFICA
Poá também está localizado 
na região do alto Tietê e seu principal 
setor econômico é o de serviços, o 
município ainda conta com uma 
elevada taxa de equipamentos 
públicos, sustentabilidade e alto 
índice de desenvolvimento humano.
O contato que Osasco tem com 
rodovias importantes (Anhanguera, 
Rodoanel Mário Covas, Raposo Tavares e 
Castelo Branco) induziram o crescimento 
econômico do município e a atividade 
industrial, por isso a população local hoje 
tem acesso a serviços, comércios, 
moradia e emprego. 
Taboão da Serra que antes era 
considerado um município dormitório, já 
que grande parte da sua população 
trabalhava no município de São Paulo, 
hoje conta com muitas empresas que 
geraram empregos para sua população, 
mais uma vez, essa evolução está 
relacionada a posição do município, que 
conecta São Paulo e os outros 
municípios e por isso sua malha viária é 
sobrecarregada. 
Diadema foi um distrito de São 
Bernardo do Campo, até 1950, por 
isso o setor industrial e comercial são 
as principais fontes de renda do 
município, além isso há uma série de 
atividades relacionadas a lazer, 
cultura, turismo e equipamentos que 
alavancaram o aumento de sua 
densidade. 
Ferraz de Vasconcelos pertence a 
região do alto Tietê e possui importantes 
ligações, com a Avenida Brasil, Avenida 
Governador Jânio Quadros, Avenida 
Dom Pedro II, Estrada dos Bandeirantes 
e tem a linha de trem 11 da CPTM, coral. 
Isso torna a região um local de fácil 
acesso ao município de São Paulo. 
INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS
INSTITUCIONALSETOR TERCIÁRIO/ AGROPECUÁRIA ÁREA URBANIZADA
LIMITE ADMINISTRATIVO DA RMSP
REPRESA 
PIRAPORA
REPRESA 
JUQUERI
REPRESA 
P. BEICHIT
REPRESA BILLING’s
REPRESA 
GUARAPIRANGA
REPRESA 
TAIACUPEBA
REPRESA 
JUNDIAÍ
REPRESA 
BIRITIBA
REPRESA 
PONTE NOVA
RIO TIETÊ
JUQUITIBA
SÃO LOURENÇO
DA SERRA
EMBU-GUAÇU
ITAPECERICA 
DA SERRA
COTIA
EMBU 
DAS ARTES
TABOÃO 
DA SERRA
ITAPEVI
VARGEM 
GRANDE 
PAULISTA
SANTANA DE PARNAÍBA
PIRAPORA DO
 BOM JESUS
CAJAMAR
FRANCO DA ROCHA
FRANSCICO 
MORATO
MARIPORÃ
GUARULHOS
SANTA ISABEL
GUARAREMA
MOGI DAS CRUZES
BIRITIBA MIRIM
SALESÓPOLIS
SUZANO
POÁ
FERRAZ 
DE
 VASCONCELOS
RIBEIRÃO 
PIRES
RIO 
GRANDE 
DA SERRA
SANTO 
ANDRÉ
SÃO BERNARDO 
DO CAMPO
DIADEMA
SÃO 
CAETANO 
DO SUL
BARUERI
CARAPICUIBA
OSASCO
JANDIRA
SÃO PAULO
MAPA ESPACIALIZAÇÃO DOS SETORES
SEM ESCALA
N
CONDOMÍNIO RESIDENCIAL HORIZONTAL CONDOMÍNIO RESIDENCIAL VERTICAL
CONCENTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS 
VERTICAIS
MUNICÍPIOS COM VETOR DE TRANSFORMAÇÃO ÁREA URBANIZADA
JUQUITIBA
SÃO LOURENÇO
DA SERRA
EMBU-GUAÇU
ITAPECERICA 
DA SERRA
COTIA
EMBU 
DAS ARTES
TABOÃO 
DA SERRA
ITAPEVI
VARGEM 
GRANDE 
PAULISTA
SANTANA DE PARNAÍBA
PIRAPORA DO
 BOM JESUS
CAJAMAR
FRANCO DA ROCHA
FRANSCICO 
MORATO
MARIPORÃ
GUARULHOS
SANTA ISABEL
GUARAREMA
MOGI DAS CRUZES
BIRITIBA MIRIM
SALESÓPOLIS
SUZANO
POÁ
FERRAZ 
DE
 VASCONCELOS
RIBEIRÃO 
PIRES
RIO 
GRANDE 
DA SERRA
SANTO 
ANDRÉ
SÃO BERNARDO 
DO CAMPO
DIADEMA
SÃO 
CAETANO 
DO SUL
BARUERI
CARAPICUIBA
OSASCO
JANDIRA
SÃO PAULO
LIMITE ADMINISTRATIVO DA REGIÃO 
METROPOLITANA DE SÃO PAULO
MAPA ESPACIALIZAÇÃO HABITAÇÕES 
SEM ESCALA
N
Os aglomerados Subnormais da Região Metropolitana de São Paulo são espalhados pelo território, não possui relação direta entre 
centralidade/periferia, pois os processos relacionando a ocupação urbana são posteriores a conurbação, o qual foi o fator que determinou a rede de 
centralidades, intra e extra-município de São Paulo. É possível observar que há uma tendência de assentamentos subnormais e precários aos limites dos 
municípios, gerando uma espécie de conurbação. Que podem ser observados nos municípios do ABC (São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá), o eixo 
Guarulhos - Itaquaquecetuba e os da faixa Oeste – Osasco, Taboão da Serra, e Embu. Assim, essas aglomerações distantes têm falta de infraestrutura e 
equipamentos básicos, possuem uma grande densidade de pessoas, que precisam se deslocar para locais muito distantes em busca de suprir suas 
necessidades relacionadas a saúde, educação, trabalho e serviços.
De acordo com o Censo de 2010, São Caetano do Sul é um dos poucos municípios da RMSP que não apresentam precariedades em relação a 
moradia. 
Os condomínios acabam criando uma segregação, com uma separação, em muitos dos casos, física entre as pessoas mais ricas e mais pobres, que 
mesmo morando próximas, não encontram uma ligação ou facilidade de acessar a área.
É necessário implantar um sistema de infraestrutura viária de grande extensão que promova novas centralidades 
articuladoras, para que o distanciamento social existente entre as classes sociais que convivam próximas não seja acentuado 
pela falta de acesso ao sistema viário e de transporte, como é o caso do Morumbi e Paraisópolis e Granja Viana e Carapicuíba, 
porém essa grande infraestrutura pode causar o aumento do preço da terra. 
URBANOS SUBNORMAIS E PRECÁRIOS
Os aglomerados Subnormais da Região Metropolitana de São Paulo são espalhados pelo território, não possui relação 
direta entre centralidade/periferia, pois os processos relacionando a ocupação urbana são posteriores a conurbação, o qual 
foi o fator que determinou a rede de centralidades, intra e extra-município de São Paulo. É possível observar que há uma 
tendência de assentamentos subnormais e precários aos limites dos municípios, gerando uma espécie de conurbação. Que 
podem ser observados nos municípios do ABC (São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá), o eixo Guarulhos - 
Itaquaquecetuba e os da faixa Oeste – Osasco, Taboão da Serra, e Embu. Assim, essas aglomerações distantes têm falta de 
infraestrutura e equipamentos básicos, possuem uma grande densidade de pessoas, que precisam se deslocar para locais 
muito distantes em busca de suprir suas necessidades relacionadas a saúde, educação, trabalho e serviços.
De acordo com o Censo de 2010, São Caetano do Sul é um dos poucos municípios da RMSP que não apresentam 
precariedades em relação a moradia.
A partir da década de 90 surge um aumento de condomínios fechados horizontais e uma mudança na tipologia das 
unidades residenciais, que era caracterizada por lotes grandes e alto padrão, atualmente apresentam uma diversidade, desde 
mais caros até aqueles com áreas menores, menos serviços e áreas coletivas. 
CONDOMÍNIOS FECHADOS NA RMSP
Os municípios que apresentam os maiores dados têm em comum: atividades industrial e de serviços, baixo custo de 
vida em comparação com São Paulo, a proximidade com a capital paulista, logo facilidade de acesso ao centro e conexões 
com vias importantes que proporcionam esse acesso, ou seja, o crescimento desses municípios está acontecendo porque o 
município de São Paulo está saturado, tornando frequente a busca por municípios menos densos demograficamente, já que 
oferecem a possibilidade de novos investimentos, indústrias, empregos e loteamentos residenciais.
Nos últimos vinte anos os condomínios fechados se tornaram uma forma de viver mais comum, com um aumento 
significativo no estado inteiro. Até os anos 70 os condomínios eram grandes loteamentos fechados, destinados a população 
de alta renda. A partir desse período o número de loteamentos cresce na região metropolitana como Santana de Parnaíba e 
Cotia, gerando uma expansão maior no setor sudoeste.
Decorrente do deslocamento das atividades terciárias do centro tradicional ocorre um aumento de favelas em 
periferias, loteamentos ilegais, principalmente em áreas de proteção ambiental, comprometendo recursos hídricos, áreas 
florestais e as várzeas como ocupação em áreas remanescentes de obras viárias e no interior de áreas de proteção ambiental 
(Guarulhos, Carapicuíba, Embu, Mauá, Diadema, Ribeirão Pires, São Bernardo, Santo André). Além disso, a quantidade de 
conjuntos habitacionais de interesse social não é capaz de suprir o déficit habitacional e contacom o entorno cheios de favelas 
e invasões. 
Os condomínios criam a sensação de segurança e isso desencadeou o crescimento desse modo de viver, mas acabam 
gerando uma segregação que na maioria dos casos e física, por meio de muros, dificuldade de acesso, restringindo assim o 
uso da terra dependendo da condição financeira.
Guarulhos e Osasco são municípios que apresentam um acelerado processo de transformação urbana, elevado 
crescimento populacional, aumento de atividades de comércios e serviços, produzindo dinâmicas que antes só aconteciam 
em São Paulo. Apesar disso, a inauguração do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos e os investimentos em 
logística, aeroportuário, turismo, espacialmente de negócios, a instalação de hotéis, centros de convenções e de compras 
resultantes desse polo articulador nacional, não impediram o grande crescimento populacional e a reprodução padrão 
periférico de urbanização nos arredores do Aeroporto em forma de loteamentos ilegais e favelas. 
Os aglomerados Subnormais da Região Metropolitana de São Paulo são espalhados pelo território, não possui relação 
direta entre centralidade/periferia, pois os processos relacionando a ocupação urbana são posteriores a conurbação, o qual 
foi o fator que determinou a rede de centralidades, intra e extra-município de São Paulo. É possível observar que há uma 
tendência de assentamentos subnormais e precários aos limites dos municípios, gerando uma espécie de conurbação. Que 
podem ser observados nos municípios do ABC (São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá), o eixo Guarulhos - 
Itaquaquecetuba e os da faixa Oeste – Osasco, Taboão da Serra, e Embu. Assim, essas aglomerações distantes têm falta de 
infraestrutura e equipamentos básicos, possuem uma grande densidade de pessoas, que precisam se deslocar para locais 
muito distantes em busca de suprir suas necessidades relacionadas a saúde, educação, trabalho e serviços.
Os condomínios criam a sensação de segurança e isso desencadeou o crescimento desse modo de viver, mas acabam 
gerando uma segregação que na maioria dos casos e física, por meio de muros, dificuldade de acesso, restringindo assim o 
uso da terra dependendo da condição financeira.
De acordo com o Censo de 2010, São Caetano do Sul é um dos poucos municípios da RMSP que não apresentam 
precariedades em relação a moradia.
Nos últimos vinte anos os condomínios fechados se tornaram uma forma de viver mais comum, com um aumento 
significativo no estado inteiro. Até os anos 70 os condomínios eram grandes loteamentos fechados, destinados a população 
de alta renda. A partir desse período o número de loteamentos cresce na região metropolitana como Santana de Parnaíba e 
Cotia, gerando uma expansão maior no setor sudoeste.
CONDOMÍNIOS FECHADOS NA RMSP
A partir da década de 90 surge um aumento de condomínios fechados horizontais e uma mudança na tipologia das 
unidades residenciais, que era caracterizada por lotes grandes e alto padrão, atualmente apresentam uma diversidade, desde 
mais caros até aqueles com áreas menores, menos serviços e áreas coletivas. 
URBANOS SUBNORMAIS E PRECÁRIOS
Decorrente do deslocamento das atividades terciárias do centro tradicional ocorre um aumento de favelas em 
periferias, loteamentos ilegais, principalmente em áreas de proteção ambiental, comprometendo recursos hídricos, áreas 
florestais e as várzeas como ocupação em áreas remanescentes de obras viárias e no interior de áreas de proteção ambiental 
(Guarulhos, Carapicuíba, Embu, Mauá, Diadema, Ribeirão Pires, São Bernardo, Santo André). Além disso, a quantidade de 
conjuntos habitacionais de interesse social não é capaz de suprir o déficit habitacional e conta com o entorno cheios de favelas 
e invasões. 
É necessário implantar um sistema de infraestrutura viária de grande extensão que promova novas centralidades 
articuladoras, para que o distanciamento social existente entre as classes sociais que convivam próximas não seja acentuado 
pela falta de acesso ao sistema viário e de transporte, como é o caso do Morumbi e Paraisópolis e Granja Viana e Carapicuíba, 
porém essa grande infraestrutura pode causar o aumento do preço da terra. 
Guarulhos e Osasco são municípios que apresentam um acelerado processo de transformação urbana, elevado 
crescimento populacional, aumento de atividades de comércios e serviços, produzindo dinâmicas que antes só aconteciam 
em São Paulo. Apesar disso, a inauguração do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos e os investimentos em 
logística, aeroportuário, turismo, espacialmente de negócios, a instalação de hotéis, centros de convenções e de compras 
resultantes desse polo articulador nacional, não impediram o grande crescimento populacional e a reprodução padrão 
periférico de urbanização nos arredores do Aeroporto em forma de loteamentos ilegais e favelas. 
Os municípios que apresentam os maiores dados têm em comum: atividades industrial e de serviços, baixo custo de 
vida em comparação com São Paulo, a proximidade com a capital paulista, logo facilidade de acesso ao centro e conexões 
com vias importantes que proporcionam esse acesso, ou seja, o crescimento desses municípios está acontecendo porque o 
município de São Paulo está saturado, tornando frequente a busca por municípios menos densos demograficamente, já que 
oferecem a possibilidade de novos investimentos, indústrias, empregos e loteamentos residenciais.
Os municípios que apresentam os maiores dados têm em comum: atividades industrial e de serviços, baixo custo de vida em comparação com São 
Paulo, a proximidade com a capital paulista, logo facilidade de acesso ao centro e conexões com vias importantes que proporcionam esse acesso, ou seja, 
o crescimento desses municípios está acontecendo porque o município de São Paulo está saturado, tornando frequente a busca por municípios menos 
densos demograficamente, já que oferecem a possibilidade de novos investimentos, indústrias, empregos e loteamentos residenciais.
De acordo com o Censo de 2010, São Caetano do Sul é um dos poucos municípios da RMSP que não apresentam precariedades em relação a 
moradia.
É necessário implantar um sistema de infraestrutura viária de grande extensão que promova novas centralidades articuladoras, para que o 
distanciamento social existente entre as classes sociais que convivam próximas não seja acentuado pela falta de acesso ao sistema viário e de transporte, 
como é o caso do Morumbi e Paraisópolis e Granja Viana e Carapicuíba, porém essa grande infraestrutura pode causar o aumento do preço da terra. 
Os aglomerados Subnormais da Região Metropolitana de São Paulo são espalhados pelo território, não possui relação direta entre 
centralidade/periferia, pois os processos relacionando a ocupação urbana são posteriores a conurbação, o qual foi o fator que determinou a rede de 
centralidades, intra e extra-município de São Paulo. É possível observar que há uma tendência de assentamentos subnormais e precários aos limites dos 
municípios, gerando uma espécie de conurbação. Que podem ser observados nos municípios do ABC (São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá), o 
eixo Guarulhos - Itaquaquecetuba e os da faixa Oeste – Osasco, Taboão da Serra, e Embu. Assim, essas aglomerações distantes têm falta de 
infraestrutura e equipamentos básicos, possuem uma grande densidade de pessoas, que precisam se deslocar para locais muito distantes em busca de 
suprir suas necessidades relacionadas a saúde, educação, trabalho e serviços.
Decorrente do deslocamento das atividades terciárias do centro tradicional ocorre um aumento de favelas em periferias, loteamentos ilegais, 
principalmente em áreas de proteção ambiental, comprometendo recursos hídricos, áreas florestais e as várzeas como ocupação em áreas 
remanescentes de obras viárias e no interior de áreas de proteção ambiental (Guarulhos, Carapicuíba, Embu, Mauá, Diadema, Ribeirão Pires, São 
Bernardo, Santo André). Além disso, a quantidade deconjuntos habitacionais de interesse social não é capaz de suprir o déficit habitacional e conta com o 
entorno cheios de favelas e invasões. 
Guarulhos e Osasco são municípios que apresentam um acelerado processo de transformação urbana, elevado crescimento populacional, 
aumento de atividades de comércios e serviços, produzindo dinâmicas que antes só aconteciam em São Paulo. Apesar disso, a inauguração do Aeroporto 
Internacional de Cumbica, em Guarulhos e os investimentos em logística, aeroportuário, turismo, espacialmente de negócios, a instalação de hotéis, 
centros de convenções e de compras resultantes desse polo articulador nacional, não impediram o grande crescimento populacional e a reprodução 
padrão periférico de urbanização nos arredores do Aeroporto em forma de loteamentos ilegais e favelas. 
Nos últimos vinte anos os condomínios fechados se 
tornaram uma forma de viver mais comum, com um aumento 
significativo no estado inteiro. Até os anos 70 os condomínios 
eram grandes loteamentos fechados, destinados a população de 
alta renda. A partir desse período o número de loteamentos cresce 
na região metropolitana como Santana de Parnaíba e Cotia, 
gerando uma expansão maior no setor sudoeste.
A partir da década de 90 surge um aumento de condomínios 
fechados horizontais e uma mudança na tipologia das unidades 
residenciais, que era caracterizada por lotes grandes e alto 
padrão, atualmente apresentam uma diversidade, desde mais 
caros até aqueles com áreas menores, menos serviços e áreas 
coletivas. 
Os condomínios criam a sensação de segurança e isso 
desencadeou o crescimento desse modo de viver, mas acabam 
gerando uma segregação que na maioria dos casos e física, por 
meio de muros, dificuldade de acesso, restringindo assim o uso da 
terra dependendo da condição financeira.
DIAGRAMA DO ENTORNO DA RMSP
DIAGRAMA SETOR SUDOESTE E SETOR OESTE 
O contato que Osasco tem com rodovias importantes (Anhanguera, Rodoanel Mário Covas, Raposo Tavares e Castelo 
Branco) induziram o crescimento econômico do município e a atividade industrial, por isso a população local hoje tem acesso a 
serviços, comércios, moradia e emprego. 
Taboão da Serra que antes era considerado um município dormitório, já que grande parte da sua população trabalhava no 
município de São Paulo, hoje conta com muitas empresas que geraram empregos para sua população, mais uma vez, essa 
evolução está relacionada a posição do município, que conecta São Paulo e os outros municípios e por isso sua malha viária é 
sobrecarregada. 
Diadema foi um distrito de São Bernardo do Campo, até 1950, por isso o setor industrial e comercial são as principais 
fontes de renda do município, além isso há uma série de atividades relacionadas a lazer, cultura, turismo e equipamentos que 
alavancaram o aumento de sua densidade. 
Poá também está localizado na região do alto Tietê e seu principal setor econômico é o de serviços, o município ainda 
conta com uma elevada taxa de equipamentos públicos, sustentabilidade e alto índice de desenvolvimento humano.
Ferraz de Vasconcelos pertence a região do alto Tietê e possui importantes ligações, com a Avenida Brasil, Avenida 
Governador Jânio Quadros, Avenida Dom Pedro II, Estrada dos Bandeirantes e tem a linha de trem 11 da CPTM, coral. Isso torna 
a região um local de fácil acesso ao município de São Paulo. 
DENSIDADE DEMOGRÁFICA
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