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4-Esgoto

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IF/AL - Campus Maceió 
IHDS – Profo Alexandre Cunha Machado 
 
 
IHDS - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários. 
 
Norma/Aplicação 
O dimensionamento de instalações prediais de esgotos sanitários são regidos pela 
NBR 8160. Com o objetivo de obter higiene, segurança, economia e conforto para os 
usuários. 
A norma se aplica a qualquer edificação, seja localizada na área urbana ou rural, 
independente de ser provida de sistema público de esgotos sanitários, excluindo-se 
os esgotos especiais, que por terem características diferentes de composição ou 
temperatura não podem estar ligados diretamente ao coletor público. 
 
Definições/Terminologia 
Os esgotos, ou águas residuárias, são os despejos líquidos de casas edifícios, 
estabelecimentos comerciais, instituições e indústrias. Podemos classificar os 
esgotos em: 
 Águas imundas (com excrementos) – esgoto que contém material fecal. 
 Águas servidas – esgotos provenientes de operações de lavagem e limpeza. 
 Esgotos pluviais – esgotos provenientes de águas das chuvas. 
 Despejos industriais 
Aparelhos sanitários são aparelhos que, ligados à instalação predial destinam-se 
ao uso de água para fins higiênicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desconectores ou Sifões são dispositivos que contém uma camada líquida 
chamada de fecho hídrico, destinada a vedar a passagem dos gases contidos nos 
esgotos. Exemplos: caixa sifonada, vaso sanitáios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ralos são caixas dotadas de relha na parte superior, destinadas a receber as águas 
de chuveiros ou de lavagem de pisos. 
Quando contém sifão, denominam-se ralos sifonados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação das tubulações 
 
As tubulações e seus dispositivos acessórios são ditos primárias quando contém 
gazes provenientes do coletor público ou fossa séptica. Instalações secundárias são 
as tubulações e dispositivos não acessíveis aos referidos gases. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Tubulações 
 
Tubulações de Esgoto 
 
 
 
 
 
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Tubulações de Ventilação 
 
Tubo ventilador é o tubo destinado a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera 
para o interior da instalação de esgotos e vice-versa, com a finalidade de protegê-la 
contra possíveis rupturas dos fechos hídricos dos conectores (caixas sifonadas, 
vasos sanitários, mictórios). 
O tubo ventilador quando desenvolve-se por um ou mais andares, denomina-se 
coluna de ventilação. A sua extremidade superior, nesse caso, deve ser aberta à 
atmosfera e ultrapassar o telhado, em no mínimo 30 cm. 
O trecho de um tubo ventilador que interliga o desconecto ou o ramal de descarga a 
uma coluna de ventilação chama-se ramal de ventilação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exemplo de instalação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dimensionamento 
 
Ramais de descarga 
 
Os diâmetros dos ramais de descarga são determinados com base no tipo de 
aparelho para o qual obtemos o número de unidades Hunter de contribuição e o 
respectivo diâmetro nominal: 
 
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Caixas Sifonadas 
 
Segundo a norma as caixas sifonadas devem ser dimensionadas de acordo com as 
seguintes regras: 
 
 Ser de DN 100, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até 6 
UHC; 
 Ser de DN 150, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até 15 
UHC; 
 O ramal de esgoto deve ser dimensionado conforme tabela abaixo. 
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Ramais de Esgoto 
 
Quando dois ou mais ramais de descarga encontram-se, formando uma única 
tubulação, essa tubulação passa a chamar-se Ramal de esgoto. 
O seu dimensionamento é feito com base nas tabelas abaixo: 
 
 
 
Para instalações de pequeno porte podemos usar a seguinte tabela: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tubos de Queda 
 
Devem ser dimensionados de maneira o mais vertical possível, empregando-se 
sempre curvas de raio longo nas mudanças de direção. O seu diâmetro será sempre 
superior ou igual a qualquer canalização a eles ligada. Nas mudanças de direção os 
tubos de queda, deverá sempre ser colocado um tubo operculado (visita), junto às 
curvas, todas as vezes que eles forem inatingíveis por varas de limpeza 
introduzidas pelas caixas de inspeção. 
Os tubos de queda deverão ser prolongados, com o mesmo diâmetro, até acima da 
cobertura do prédio, para ventilação; porém, se estiverem servindo a até três bacias 
sanitárias, poderão ser de 75mm(3”). 
 
 
Subcoletores 
 
Devem ter os diâmetros e declividades mínimas constantes da Tab. 3.3. O 
comprimento máximo dos subcoletores será de 15 m, espaçando-se caixas ou 
peças de inspeção para permitir desobstruções. Sempre que possível, deverão ser 
construídos em parte não edificada do terreno; quando impossível; as caixas de 
inspeção deverão estar em áreas livres e de serventia comum. 
O diâmetro mínimo do subcoletor e do coletor predial será de 100 mm. 
 
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Coletores 
Segue as mesmas recomendações de posicionamento dos subcoletores, 
enfatizando a necessidade de dispor as tubulações com o traçado o mais retilíneo 
possível, tanto em planta como em perfil. As inevitáveis mudanças de direção devem 
ser feitas mediante caixas de inspeção ou curvas de raio longo., preferivelmente de 
45º e nunca superiores a 90º . Entre dois pontos de inspeção só deve haver uma 
curva. As mudanças de direção na vertical podem ser feitas com curva de raio curto. 
A inserção de ramal de descarga ou de esgoto no coletor predial deve ser feita 
mediante uma caixa de inspeção ou junção simples em ângulo menos que 45º; 
neste caso, deve haver peça de inspeção. 
 
No diâmetro dos coletores e subcoletores, deve ser considerado apenas o aparelho 
de maior descarga de cada banheiro de prédio residencial, para cômputo das 
unidades Hunter de contribuição. Nos demais casos, considerar a contribuição de 
todos os aparelhos. 
 
Dimensionamento/Ventilação 
 
 
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