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6
ANHANGUERA EDUCACIONAL
Unidade de Apoio Presencial – Polo Sorocaba /São Paulo
Curso de Bacharelado em Serviço Social
Aluna:Fábia Pereira de Barros - Ra: 24216225
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL
CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL
DISCIPLINA NORTEADORA: ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL I
Sorocaba – São Paulo
Abril 2021
 Anhanguera
 Polo Sorocaba
Aluna:Fábia Pereira de Barros - Ra: 24216225
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL
CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL
DISCIPLINA NORTEADORA: ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL I
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera, para a 
disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I.
 
Sorocaba– São Paulo
Abril 2021
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	5
2.	DESENVOLVIMENTO	6
2.1	CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA INSTITUIÇÃO	6
2.2	OBJETIVO INSTITUCIONAL	7
2.3	AMBITO INSTITUCIONAL	8
1. INTRODUÇÃO
O exercício da profissão de um assistente social dentro de uma instituição
voltada para o deficiente tem um importante papel interventivo e que é motivado
como uns dos principais objetivos a garantia dos direitos da pessoa com deficiência
e a sua qualidade de vida.
Para isso é necessário um olhar observador para o agir profissional e a
sua atuação, bem como o conhecimento da instituição. O entendimento desse
contexto onde o profissional está inserido faz com que seja necessário uma visão
abrangente a ponto de compreendermos como se deu o se u surgimento e o seu
campo de atuação.
Essa produção textual do estágio Curricular tem como objetivo elaborar
um relatório contemplando a caracterização socioinstitucional realizada através de
estudos e pesquisas voltado para a pessoa deficiente, a rede Apaes e o papel que o
profissional do Serviço Social desempenha na instituição.
4
2. DESENVOLVIMENTO
A Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) existe há
mais de 60 anos e é fruto d o Movimento Apaeno que ocorreu no Brasil em 1954,
no Rio de Janeiro, para prestar assi stência médico-terapêutica as pessoas com
deficiência intelectual.
O seu surgimento aconteceu graças a vinda do casal Beatrice Olive
Bemis e George Bemis, diplomatas representantes dos Estados Unidos, eles
tinham um filho com Síndrome de Down e se encontraram desamparados, sem
nenhum tipo de acolhimento e amparo ao mesmo, isso os motivou a cria rem um
organismo que atendessem às pessoas com deficiência intelectual, logo,
juntaram forças e com auxílio de pais, amigos e médicos de pessoas com
deficiência fundaram a Apae no Rio de Janeiro em Março de 1955. 
Segundo Verás (2000) nesse mesmo ano eles conseguiram montar
duas turmas de 20 crianças com deficiência e equipes pedagógicas o espaço foi
cedido pela Sociedade Pestalozzi, uma fundação que surgiu em 1930 com
ideias voltadas a Educação Especial no Brasil. 
Com a exclusão das escolas públicas e pri vadas em relação as
crianças com deficiência o movimento cresceu e acabou ampliando-se para
outros estados brasileiros, criando mais força e reconhecimento. Entre os anos
de 1954 a 1962 surgiram dezesseis Apaes em todo o Brasil.
Através d e tamanha expansão se fez necessário a criação de um
organismo nacional para articular suas ideias e em 10 de novembro de 1962 , foi
fundada a Federação Nacional das Apaes - FENAPAE, em São Paulo. 
Atualmente a rede Apae destaca-se por seu pioneirismo e
capilaridade, estando presente em mais de 2 mil municípios em todo o território
nacional, a instituição vem através da Política de Atenção Integral e Integrada da
Federação Na cional das Apaes – FENAPAES ofertar ações em serviços sociais,
saúde, educação, educação-física, arte-educação e educação profissional, para
as pessoas com deficiência intelectual e múltipla, pautado em valores éticos e
humanos, oferecendo as diretrizes e bases para o desenvolvimento dos
trabalhos de suas afiliadas, em todo o país.
5
A marca Apae foi criada em 1961 pelo Sr. Roland Humberto de
Matos, Diretor de Arte e Criação de uma das maiores agências de publicidade
do mundo, a McCANN-Erickson, que possui sede em São Paulo - SP.
O símbolo da figura da flor margarida co m suas cores especificas:
pétalas brancas, amarelo-ouro, folhas verdes e com o apoio de duas mãos uma
de cada lado é uma marca forte que norteia o movimento Apaeano, no qual
apenas a Federação Nacional das Apaes tem os direitos e uso da marca. 
Os valores e missão da instituição são pautados no movimento
Apaeano onde historicamente às pessoas com Deficiência Intelectual ou
Múltiplas sofreram rejeição, discriminação e preconceitos, para essas famílias
bem como as pessoas com deficiências não existiam amparo por parte do
Estado e condições minimantes para que esses pudessem ter condições e
serem incluídos na sociedade, com garantia de direitos como qualquer outro
cidadão. 
Tendo como missão promover e articular ações de defesa de direitos
das pessoas com deficiência e representar o movimento perante os organismos
nacionais e internacionais para a melhoria da qualidade dos serviços prestados
pelas Apaes, na perspectiva da inclusão social de seus usuários.
E a visão ser sempre excelência e referência no país no apoio, defesa
de direitos e prestação de serviços das Pessoas com Deficiência Intelectual ou
Deficiência Múltipla.
A Rede Apae é uma rede de atendimento não governamental, sem
fins lucrativos integrada por 2.201 entidades filiadas, 24 coordenações
estaduais e federais abrangendo todos os estados brasileiros e atendem a
250.000 mil pessoas co m deficiência intelectual. Oferece atenção integral e
integrada a seu público-alvo nas áreas de educação, saúde e assistência social.
A instituição atua com a s escolas especiais a partir da Lei nº 9.394/96
(LDBEN) com os artigos 58 e 60, no que se refere ao se u Capitulo V, que
conceitua Educação Especial e define os serviços especializados, apoios e
recursos destinados a o público-alvo da Rede. Contam com uma coordenação
técnica e m diversas áreas como: arte e cultura, assistência social, defesa de
direitos e mobilização social, educação e ação pedagógica, prevenção e saúde
entre outros. Atuantes na saúde através de acompanhamento dos alunos desde
seu ingresso na instituição e m diferentes faixa etária e em diversas
especialidades, na educação pedagógica especializada ao estudante com
deficiência intelectual e múltipla, na assistência social co m alianças estratégicas
para segmentos sociais e melhorias na qualidade de vida e inclusão da pessoa
com deficiência, na proteção na d efesa e garantia dos direitos visando suas
necessidades e desenvolvimento, saúde e bem-estar, n a capacitação
habilitando profissionais em vários ofícios a fim de desenvolver suas atividades
sociais e na autogestão, como autodefensoria e convivência em família da
pessoa com deficiência e intelectual. 
Visandomelhoria aos atendimentos, produção de novos
conhecimentos, capacitação e busca de novas parcerias a instituição conta
como a UNIAPAE que é um braço técnico da Fede ração Nacional das Apaes
que graças as pesquisas e acervos de conteúdos científicos em mais de 60 anos
de existência a APAE é reconhecida internacionalmente no atendimento a
pessoa com deficiência nas mais diversas áreas. 
A rede Apae tem como principal o bjetivo de contribuir com o
processo de inclusão do aluno com deficiência e seu atendimento educacional,
tendo em vista a criação de condições favoráveis de aprendizagem,
desenvolvimento e participação social e de estabelecer diretrizes para
possibilitar uma estrutura eficaz no atendimento educacional: escolarização
inicial, atividade socioeducacional e educação especial pa ra o trabalho, na
perspectiva da educação inclusiva.
A instituição conta com diversos projetos sociais dentro do terri tório
brasileiro sendo alguns deles: projeto +APAE Inclusão na cidade de Santo
André, estado de São Paulo, i dealizado para ofertar novas possibilidades de
empreendedorismo e empregabilidade para pessoas com deficiência intelectual
e múltipla, o projeto a estimulação precoce na cidade de Salto, estado de São
Paulo, co m foco nas crianças de 0 a 5 anos que apresenta diagnóstico ou
prognóstico de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor ou síndrome
genética, o projeto conta com uma equipe multidisciplinar sendo referência no
atendimento. Já a APAE de Cuiabá em Mato Grosso contam com cinco projetos
que busca desenvolver, capacitar e estimular diversos sentidos, dando ao aluno
autonomia, capacitação profissional, habilidades rítmicas, expressões de ideias
e sentimentos, criatividade e talentos. 
Atualmente, com a pandemia da Covid-19 do Corona vírus, a rede
através das doações atende com o projeto “APAExone-se por essa causa”
levando até as famílias mais carentes dos alunos cestas básicas. 
A rede também conta com eventos nacionais como olimpíadas ,
festivais de artes, Congresso Nacional das Apaes, Concurso Nacional de
Cartões de Natal entre outros. 
De acordo com o seu Estatuto Social, a Federação tem por missão
promover e articular ações dos direitos das pessoas com deficiência e
representar o movimento perante os organismos estaduais, para a melhoria da
qualidade dos serviços prestados pelas APAES. 
Sendo assim as ações são respaldas em seu Estatuto e nas
normativas da Política de Assistência Social, sendo elas: Política Nacional da
Assistência Social (PNAS) nº 8.742/93, Lei Orgânica da Assistência Social
(LOAS), Sistema Único da Assistência Social (SUAS) redigido pela Lei nº
12.435/2011, Certificado das Entidades de Assistência Social (CEBAS) Lei nº r faixa
etária, e em qualquer classe social, entretanto, com uma maior procura por
famílias mais vulneráveis. Para ingressar na instituição é realizado uma
avaliação por uma equipe multidisciplinar. 
A Federação Nacional das Apaes participa d e alguns colegiados,
como os conselhos e fóruns nacionais, que discutem e de liberam sobre
temáticas e políticas de interesse do Movimento Apaeano, essas deliberações
que ocorrem nas instâncias de controle social das políticas públicas são
informações importantes aos gestores e técnicos das Federações e com grande
impacto no funcionamento de toda as unidades, muitos dos assuntos tratados
norteiam e auxiliam a rede Apae nas participações dos fóruns regionais e
conselhos municipais e estaduais.
Para fazer parte de uma rede Apae o deficiente intelectual precisa
realizar um diagnóstico, que está pautado na Lei Brasileira de Inclusão nº 13.146
9
que prevê uma série de medidas essenciais para uma pessoa com deficiência,
sendo indispensável um laudo médico. 
Apresentando o laudo médico e um diagnóstico ele passará por uma
avaliação multidisciplinar uma equipe especializada que irá realizar a avaliação e
o acolhimento. 
No estado de São Paulo já existem algumas unidades da rede que
realiza atendimentos clínicos através de coberturas com convênios hospitalares
e que possui parcerias com diversos planos de saúde para consultas médicas,
terapias, avaliação nutricional e avaliação neuropsicológicas a mpliando assim a
capacidade dos atendimentos. 
O Serviço Social dentro de uma unidade da Apae tem importante
participação presente desde o ingresso do aluno, durante a sua permanência e
até ao final do período do aluno na instituição. E é uma importante área para que
a família do aluno possa acessar e ampliar os seus direitos garantindo qualidade
de vida ao deficiente. Al ém, de promover a habilitação, reabilitação e a
promoção para o convívio so cial, a inclusão. Também promove o
desenvolvimento da autonomia d o usuário, através da participação nos serviços
ofertados. 
 Pr oc ura ar ti cu lar po lít ic as , di re tr ize s e es tr até gi as qu e ga ra nt am o
ace ss o da pe sso a co m de fic iên ci a e seu s fam il ia res à s pol ít ic as pú bli ca s.
As funções do assistente social estão distribuídas em diversas ações
sendo as principais: acolhimento, o pri meiro atendimento quando o a luno vai
ingressar, ações socioeducativas junto as famílias, ações de caráter continuado
promovendo o desenvolvimento do deficiente, orientação aos pais em relação a
instituição assim como será o atendimento prestado, frequência e manutenção,
investigação de casos de negligencia familiar, violência ou evasão escolar,
rea li za at end im en to a to da s a s fa míl i as, ut ili za nd o de to do re fer en cia l t eó ri co e
ins tr um ent ai s o pe ra cio na is d o s er vi ço s oc ial n ece ss ár io pa ra ca da si tu açã o:
visitas domiciliares, entrevista , e laboração de laudos , pareceres e estudo
so cia l e outros, e a elaboração de projetos e acompanhamento do mesmo. 
Os pro jetos como as oficinas de convivência são realizadas visando a
socialização dos familiares e da comunidade que fazem parte das metas
familiares: o Plano de Acompanhamento Familiar (PAF), o emprego apoiado é
uma metodologia que visa a inclusão no mercado competitivo na área de 10
trabalho das pessoas com deficiência, trabalhos artísticos de música, artes,
cultura e dança. As ações, p rogramas e projetos do profissional de Serviço
Social que são desenvolvidos para atender a rede Apae tem como meta atingir
não somente o aluno d eficiente assim como toda a sua família garantindo e
promovendo a participação e o diálogo.
10
trabalho das pessoas com deficiência, trabalhos artísticos de música, artes,
cultura e dança. As ações, p rogramas e projetos do profissional de Serviço
Social que são desenvolvidos para atender a rede Apae tem como meta atingir
não somente o alunod eficiente assim como toda a sua família garantindo e
promovendo a participação e o diálogo. 
A equipe multidisciplinar das instituições APAEs é composta
por diversos profissionais que possuem conhecimentos acerca da
deficiência intelectual ou múltipla, os quais são responsáveis por avaliar o
aluno/paciente e realizar encaminhamentos quando necessário aos
profissionais da instituição, possuindo um olhar mais atento para as
dificuldades apresentadas e quais áreas de vem ser estimuladas, na busca
de um melhor desenvolvimento global e eficácia do atendimento.
(SALANBERRY, 2007, p.12).
A lei nº 1 3.146/2015, foi responsável pela Inclusão da Pessoa com
deficiência, no artigo 2º, § 1º eles citam que a avaliação da deficiência é
realizada por uma equipe multidisciplinar ou interdisciplinar através de uma
análise biopsicossocial. Logo, podemos perceber a importância do envolvimento
de todos os técnicos para o cuidado e proteção da pessoa com deficiência. 
A atuação do assistente social nas equipes multidisciplinares em uma
rede Apae, tem como principal objetivo o reconhecimento e legitimação dos
direitos dos usuários enquanto cidadãos e dessa forma ga rantir o acesso à
assistência, saúde e qualidade de vida. 
Embora seja um desa fio diário, o assistente social irá trabalhar com a
equipe de modo que possa articular a universalidade e integralidade.
E através d a política pública e utilização dos instrumentos poderá
intervir com ações refletidas com as demais áreas sendo que cada profissional
envolvido tem um núcleo de saberes de diversas disciplinas. Essa equipe de
profissionais está presente com diversas ações essenciais para a jornada e
acompanhamento da pessoa com deficiência, garantindo o seu
desenvolvimento.
Até aqui pudemos observar o importante papel que também é
desenvolvido p elo a ssistente social na inclusão da pessoa com deficiência. O
assistente social pautado no projeto ético político segue com ações interventivas
11
através de objeto de pesquisa e intervenção soci al. No qual ele n ecessita fazer
uma leitura da realidade para entender as suas contradições e os desafios
produzidos pela sociedade capitalista. 
Embora, tenhamos u ma lei de proteção dos direitos da pessoa com
deficiência, i nfelizmente o preconceito e descriminação está muito presente n a
sociedade. 
Segundo Faleiros (2006) há uma dicotomia entre exclusão e inclusão,
pois entre ambas e xiste uma correlação de forças que se estabelece dentro da
sociedade capitalista, podendo se afirmar, então, qu e uma não ocorre sem a
outra, pois para haver a inclusão, primeiramente deve-se ter a exclusão do
indivíduo. O autor salienta ainda que a exclusão nada mais é do que um
processo dialético, decorrente do histórico de exploração e dominação, que
viabiliza uma série de vantagens para uns e exclui outros. 
Com isso, podemos entender o quanto é complexo a questão social,
não sendo possível apenas tratar de forma isolada a inclusão e muito menos
apenas incluir o indivíduo na sociedade para que a situação se resolva.
Pois, estamos inseridos em estado neoliberal q ue é totalmente
contrário a política de inclusão, em uma sociedade capitalista que compra a
força de trabalho e explora a classe trabalhadora, sendo assim totalmente
contraditório esse processo dentro da relação do deficiente e inclusão na
sociedade.
 O profissional de Serviço Social agirá dentro desse contexto a partir
do código de ética, utilizando os instrumentos teóricos necessários para as
tomadas de decisão e para nortear as suas condutas profissionais.
Desconstruindo costumes, e livre de qualquer julgamento e preconceito que
possa interferir em suas ações. Expressando-se através de uma qualidade no
exercício profissional partindo de um princípio com o compromisso a liberdade,
proporcionando autonomia, emancipação dos indivíduos e com valores na ética
libertária, anti conservadora e anticapitalista. 
11através de objeto de pesquisa e intervenção soci al. No qual ele n ecessita fazer
uma leitura da realidade para entender as suas contradições e os desafios
produzidos pela sociedade capitalista.
Embora, tenhamos u ma lei de proteção dos direitos da pessoa com
deficiência, i nfelizmente o preconceito e descriminação está muito presente n a
sociedade.
Segundo Faleiros (2006) há uma dicotomia entre exclusão e inclusão,
pois entre ambas e xiste uma correlação de forças que se estabelece dentro da
sociedade capitalista, podendo se afirmar, então, qu e uma não ocorre sem a
outra, pois para haver a inclusão, primeiramente deve-se ter a exclusão do
indivíduo. O autor salienta ainda que a exclusão nada mais é do que um
processo dialético, decorrente do histórico de exploração e dominação, que
viabiliza uma série de vantagens para uns e exclui outros.
Com isso, podemos entender o quanto é complexo a questão social,
não sendo possível apenas tratar de forma isolada a inclusão e muito menos
apenas incluir o indivíduo na sociedade para que a situação se resolva.
Pois, estamos inseridos em estado neoliberal q ue é totalmente
contrário a política de inclusão, em uma sociedade capitalista que compra a
força de trabalho e explora a classe trabalhadora, sendo assim totalmente
contraditório esse processo dentro da relação do deficiente e inclusão na
sociedade.
O profissional de Serviço Social agirá dentro desse contexto a partir
do código de ética, utilizando os instrumentos teóricos necessários para as
tomadas de decisão e para nortear as suas condutas profissionais.
Desconstruindo costumes, e livre de qualquer julgamento e preconceito que
possa interferir em suas ações. Expressando-se através de uma qualidade no
exercício profissional partindo de um princípio com o compromisso a liberdade,
proporcionando autonomia, emancipação dos indivíduos e com valores na ética
libertária, anti conservadora e anticapitalista.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
12
Com uma traj etória de lutas o e spaço das pessoas com deficiências
persiste, embora tenham um conjunto de leis que é considerado o mais
abrangente do mundo ainda há muito preconceitos que precisam ser
descontruídos pela sociedade. Tratados como pessoas incapazes a exclusão é
uma da s primeiras situações que ocorrem e que a p essoa com deficiência
precisa enfrentar. 
A Associação de Pais e Amigos Excepcionais, caracterizando-se
como uma organização social, surge em meio a essa conflito com o objetivo de
amparar essa população desassistida pelo Estado, e promover a a tenção
integral à pessoa com deficiência. 
O movimento Apaeano ganhou muita força p ara a consolidação da
Rede Apaes afirmandoos cuidados necessários, qualidade de vi da e a saúde.
Com o fortalecimento da rede torna-se essencial uma equipe de profissionais
qualificados para garantir os serviços que são ofertados pela instituição. 
Logo, o profissional de Serviço Social se faz cada vez mais presente
na rede articulando em seus diversos níveis de atuação com um papel
fundamental e totalmente voltado a inclusão e participação da pessoa com
deficiência e garantia de seus direitos, bem como o acompanhamento e
orientação da família. 
Ações de i ntervenções pautados no projeto ético-político do
assistente soci al realiza o exercício da profissão com uma atuação refletida
visando a autonomia e emancipação do indivíduo. 
Também tem como desafio a inclusão desse indivíduo no mercado de
trabalho e na sociedade, cabe ressaltar que os avanços no tocante da inclusão
são bastante limitados. Dentro de um contexto de muitas desigualdades
resultado de acumulação de capital e de um estado neoliberal a inclusão
apresenta formas contrárias aos princípios pregados por um estado mínimo. 
Demandando um perfil profissional ainda mais desafiador aos
assistentes sociais que tem como objetivo não só a garantia dos direitos as
políticas públicas bem como uma visão atenta a esse contexto onde o indivíduo
está inserido proporcionando meios para que o mesmo possa além de
conquistar os seus espaços se manter como um integrante visível na sociedade,
um cidadão, que busca e luta pelos seus direitos! 
REFERÊNCIAS
BRASIL, Apae, Apae Brasil Federação Nacional das Apaes , Disponível em: 
<http://apaebrasil.org.br/>. Acesso em 12/06/2020.
BRASIL, Apae, Apae Cuiabá-MT. Disponível em: http://apaecba.org.br/. Acesso em 
13/06/2020. 
BRASIL, Apae, Apae Formosa GO, Disponível em: < https://apaeformosa.org.br/?
gclid=EAIaIQobChMIoN2T6-b_6QIVEICRCh35kgSAEAAYAyAAEgIvbfD_BwE>. 
Acesso em 13/06/2020.
BRASIL, Lei nº 13.146, 06 de Julho de 2015, Institui a Lei Brasileira de Inclusão, 
da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm.> 
Acesso em 20/06/2020.
COBERTURA, 2019, Apae de São Paulo amplia atendimentos a pacientes e 
planos de saúde particulares. Disponível em: < 
http://www.revistacobertura.com.br/2019/03/01/apae-de-sao-paulo-amplia-
atendimentos-pacientes-de-planos-de-saude-e-particulares/>. Acesso em 
15/06/2020.
DIAS, C.M, 2017, Educação Inclusiva: como garantir o direito de participar e 
aprender. Disponível em: <https://diversa.org.br/artigos/alunos-de-inclusao-como-
garantir-direito-participar-aprender/?
gclid=EAIaIQobChMIsYum94iH6gIVhYiRCh2bogp3EAAYBCAAEgIAXPD_BwE>. 
Acesso em 15/06/2020.
GARCIA, G. V., 2011, As pessoas com deficiência na história do Brasil , 
Disponível em: <http://www.bengalalegal.com/pcd- brasil#:~:text=Trajet%C3%B3ria
%20das%20pessoas%20com%20defici%C3%AAncia%20na%20Hist%C3%B3ria,
%3A%20%E2%80%9CCaminhando%20em%20sil%C3%AAncio
%E2%80%9D.&text=Ou%20seja%2C%20tamb%C3%A9m%20no%20Brasil,pobres
%20(Silva%2C%201987)>. Acesso em 21/06/2020.
LIMA, S.E.; CARLOTTO, M.C., 2009, Revista Emancipação, Ações 
socioeducativas: reflexões a partir de Freire , publicado em 25/08/2009, V. 9 Nº1. 
Acesso em 18/06/2020. 
NASSIF, L., 2010, Os recursos federais para as Apaes. Disponível em: 
https://jornalggn.com.br/politica/eleicoes-politica/os-recursos-federais-para-as-
apaes/. Acesso em 14/06/2020.
OLVEIRA, R.J.M.; SILVA O.H; 2019, O trabalho do Assistente social na Apae de 
Campo Mourão/PR: um relato profissional. Disponível em: 
<http://www.cresspr.org.br/anais/sites/default/files/o-trabalho-do-a.s.-na-apae.pdf.> 
Acesso em 16/06/2020
BIBLIOGRÁFIA RECOMENDADA
ABEPESS, 2015, Graduação em Serviço Social: Diretrizes Curriculares e a 
Política Nacional de Estágio. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?
v=UPgKALe9e9U>. Acesso em 12/06/2020.
BOSCHETTI, S.I., 2008, Resolução CFESS Nº 533. Disponível em: 
<http://www.cfess.org.br/arquivos/Resolucao533.pdf.>. Acesso em 12/06/2020
BRASIL, Lei nº 8662, 07 de Junho de 1993. Dispõe sobre a profissão de 
Assistente Social e dá outras providencias. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8662.htm.> Acesso em 12/06/2020.
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