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Dividido Sistema vascular sanguíneo Artérias e veias e suas anastomoses Interligando esse sistema, tem-se o coração Sistema vascular linfático Todo o circuito de vasos linfáticos associados aos linfonodos Funções Transportar substâncias nutritivas e O2 Através do sangue Recolher o produto do metabolismo celular e CO2 Produzir células relacionados ao organismo Células de defesa Regulação térmica Para perder calor para o ambiente ocorre uma vaso dilatação periférica Ou seja, o tamanho dos vasos aumentam Para que não haja perda de calor intensa ocorre a vasoconstricção Ou seja, o tamanho dos vasos ficam reduzidos Tamanho e formato do coração Variável entre as espécies O coração ocupa cerca de 0,75% do peso corporal do animal A parte que forma o ápice (ponta) do coração é onde localiza-se o ventrículo esquerdo Localização do coração Centralizado na cavidade torácica No mediastino Em torno de 70% se desvia para o antímero esquerdo Em tamanho normal, ocupa entre o 3º ao 6º espaço intercostal Cranialmente ele se comunica com a abertura da cavidade torácica, encoberto pelos lobos pulmonares Dorsalmente se comunica com traquéia e esôfago Ventralmente se comunica com o corpo do esterno Caudalmente se comunica com os lobo pulmonar acessório e caudal e com o diafragma Coração Órgão muscular e cavitário Possui 4 cavidades 2 átrios e 2 ventrículos Possui 3 camadas Endocárdio Envolve a cavidade do ventrículo direito e esquerdo Reveste o interior do átrio direito e esquerdo Conjunto de células epiteliais pavimentosas Camada mais interna Miocárdio Músculo cardíaco Camada mais espessa Epicárdico Camada mais externa Tecido conjuntivo Pericárdio Envolve o coração como um todo Formado por 2 lâminas Visceral Possui íntimo contato com a camada mais externa do coração, o epicárdico Parietal Camada mais externa e mais fibrosa Cavidade pericárdica Espaço situado entre a lâmina visceral e a parietal Preenchido pelo líquido pericárdico Necessário para lubrificar/facilitar o deslizamento das lâminas durante a contração e o relaxamento do coração Morfologia externa do coração A face esquerda (auricular) é caracterizada por apresentar prolongamentos dos átrios, chamados de aurículas A face direita (atrial) é caracterizada por apresentar os átrios A região mais dorsal é chamado de base De onde saem e chegam os grandes vasos Veia cava cranial Traz retorno da cabeça, do pescoço e do membro torácico do animal Veia cava caudal Traz retorno venoso do membro pélvico, cavidade pélvica, cavidade abdominal e parte da cavidade torácica Artérias coronárias Nutre o miocárdio Precisam de caminhos de passagem, chamados de sulcos Pequenas depressões Sulco coronário Divide a base e o ápice do coração Sulco paraconal Face esquerda do coração Paralelo ao cone arterioso Sulco subsinuoso Face direita do coração Ventral ao seio venoso Borda ventricular direita Delimita a parede direita do ventrículo Borda ventricular esquerda Delimita a parede esquerda do ventrículo Morfologia interna do coração Ventrículo esquerdo Cavidade maior Relacionado com o ápice do coração Parede mais espessa Pois a força de contração vai ser maior já que a pressão precisa ser mais alta Bombeia o sangue, que veio do átrio esquerdo, pela artéria aorta para todo o corpo animal Átrio esquerdo Por onde o sangue retorna, através da veias pulmonares E passa para o ventrículo esquerdo Ventrículo direito Cavidade menor Parede menos espessa Bombeia o sangue para o pulmão Átrio direito Recebe o retorno venoso E passa para o ventrículo direito Septo interventricular Separa o ventrículo esquerdo do direito Valva atrioventricular esquerda Também chamada de bicúspide ou mitral Controla a passagem de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo Valva atrioventricular direita Também chamada de tricúspide Controla a passagem de sangue do átrio direito para o ventrículo direito Cordas tendíneas Prende a região livre da valva na parede do ventrículo As valvas semilunares não possuem essas cordas Valva semilunar da aórtica Valva semilunar pulmonar Morfologia interna do átrio direito Recebe sangue da cabeça e do pescoço pela veia cava cranial e do membro pélvico, cavidade abdominal e parte da cavidade torácica, pela veia cava caudal O retorno venoso vem pela veia ázigo direita O embrião possui as duas veias ázigo, mas à medida que o feto se desenvolve, há a presença de apenas uma veia ázigo, ou da direita ou da esquerda Ruminante podem apresentar as duas veias ázigo Tubérculo intervenoso Localizado no interior do átrio direito Uma elevação na parede do átrio para desviar o sangue da veia cava cranial e caudal para o ventrículo direito Fossa oval Depressão na parede do átrio Localizado na entrada da veia cava caudal Presente após o nascimento Na vida fetal, essa região possui um forame oval Crista terminal Elevação da parede ventralmente a veia cava cranial Direciona o fluxo sanguíneo para o ventrículo direito Obs.: O nº2 é o ventrículo direito Morfologia interna do átrio esquerdo Possui veias pulmonares Que traz o sangue rico em oxigênio do pulmão para o átrio esquerdo Nas aurículas possuem elevações Chamados de músculos pectinados Não possui as particularidades do átrio direito Fossa oval, tubérculo intervenoso e crista terminal Trabéculas septomarginais Estruturas finas Semelhantes as cordas tendíneas Mas não estão presas as válvulas cardíacas Partem do septo interventricular para parede do ventrículo Presentes tanto no ventrículo esquerdo como no direito Serve como atalho para levar informação do septo interventricular diretamente para parede do ventrículo Durante a descarga elétrica que faz a contração do coração Observadas apenas no interior dos ventrículos Trabéculas carnais Elevações da musculatura Presentes nos ventrículos direito e esquerdo Ficam na superfície interna da parede do ventrículo No fundo da cavidade desse ventrículo Amortecem o impacto das hemácias Evitando a quebra delas Ósteos e valvas átrio-ventriculares Valva semilunar aórtica Separa ventrículo esquerdo da artéria aorta Possui 3 válvulas/lâminas Septal, direita e esquerda Valva semilunar pulmonar Separa o ventrículo direito da artéria pulmonar Possui 3 válvulas/lâminas Esquerda, direita e intermediária As valvas semilunares não possuem cordas tendíneas As valvas átrio ventricular direita e esquerda apresentam as cordas tendíneas Valva átrio ventricular direita Possui 3 válvulas/cúspides Septal, angular e parietal Valva átrio ventricular esquerda Possui 2 válvulas/cúspides Parietal (+ externa) e septal (+ interna) Ósteo é o espaço que separa o átrio do ventrículo Projeção das vísceras torácicas no cão Localização do coração entre 3º e 6º espaço intercostal Projeção das vísceras torácicas bovino Nos grandes animais, a musculatura do membro torácico dificulta a ausculta Projeção das vísceras torácicas equino O tórax do equino é mais longo Tem mais vértebras torácicas e gradio costal maior Injeções intracardíacas O animal deve ficar em decúbito lateral Encontra-se o ventrículo esquerdo Pois o fármaco vai direto para toda a circulação sistêmica Cães – 4º e 5º EIC Gatos – 6º EIC Sistema condutor do coração Para o coração se contrair ele precisareceber uma informação Que vem através do potencial de ação O coração tem um sistema elétrico próprio, o marcapasso Na parede do átrio direito há um conjunto de células cardíacas, chamados de cardiomiócitos modificados Esses cardiomiócitos são chamados de nó sinoatrial, que seria um marcapasso Essas células tem capacidade de desencadear um potencial elétrico De induzir a contração do átrio Que seria a sístole atrial Elas entram em um processo de despolarização da membrana Quando o interior da célula se torna mais positivo, pela entrada de sódio Esse potencial de ação se propaga ao longo de toda parede do átrio direito e do átrio esquerdo Nesse momento ocorre a sístole atrial O sangue do átrio direito passa para o ventrículo direito O sangue do átrio esquerdo passa para o ventrículo esquerdo Essa informação passa pelo nó atrioventricular Estrutura que fica no septo interatrial, que separa as cavidades atriais Do nó atrioventricular, essa informação de contração passa para o feixe de his A informação se propaga ao longo de todo septo interventricular Pelo ramo direito e esquerdo Ao longo do septo interventricular há fibras nervosas que pegam um atalho direto para parede do ventrículo Através das trabéculas septomarginais Isso ocorre tanto com a parede do ventrículo direito como com a parede do ventrículo esquerdo Quando essa informação elétrica se propaga ao longo das paredes do ventrículo, ocorre a contração simultânea dos dois ventrículos Nesse momento tem-se a sístole ventricular Suprimento sanguíneo do coração Da artéria aorta surgem duas artérias coronárias As artérias coronárias percorrem o sulco coronário E depois percorrem o sulco subsinuoso e paraconal Descem, pelos sulcos, ao longo da parede do ventrículo para chegar até o ápice do coração No sulco subsinuoso de equinos e suínos, a artéria que se ramifica até o ápice do coração é a artéria coronária direita Nos ruminantes e nos carnívoros, quem traz o suprimento sanguíneo para região do ápice do coração, é a artéria coronária esquerda O retorno venoso precisa ser levado para região do átrio direito Em ruminantes e carnívoros tem-se uma união da veia cardíaca magna e da veia cardíaca média Se unem em um único vaso para adentrar no átrio direito Em equinos e suínos não ocorre a união dos dois vasos Eles entram juntos no átrio direito Internamente, a abertura dessas duas veias é chamado de seio venoso
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