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AULA 5 - BIOSSEGURANÇA (níveis de biossegurança ) parte 2

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Biossegurança 
AULA 6 – NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA 
• Limitar ou restringir o acesso ao laboratório 
• Lavar as mãos: 
o Antes e após o manuseio de materiais viáveis 
o Antes e após o uso de luvas 
o Antes e depois do contato físico com 
pacientes 
o Depois de manusear material infectantes 
o Antes de comer, beber, manusear alimentos e 
fumar 
o Depois de usar a toalete, cobrir a boca para 
espirrar, pentear os cabelos 
o Mãos e antebraços devem ser lavados 
cuidadosamente 
o Manter líquidos antissépticos para uso, caso 
não exista lavatório no local 
 
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 – (NB-1) 
• Agentes caracterizados e conhecidos por não 
provocarem doença em seres humanos sadios 
• Mínimo risco ao pessoal do laboratório e ao 
meio ambiente 
• O laboratório não esta separado das demais 
dependências da edificação 
• O trabalho é conduzido, em geral, em bancada, 
com BPL 
• EPIs e EPCs ou características especiais de 
construção não são geralmente usados ou 
exigidos 
• Treinamentos em biossegurança e com 
conhecimentos específicos da área 
• Nível básico de contenção que se baseia nas 
práticas padrões de microbiologia, sem uma 
indicação de barreiras primárias ou secundarias, 
com exceção de uma pia para higienização das 
mãos. 
• Muitos agentes que geralmente não estão 
associados a processos patológicos em homens 
são, entretanto, patógenos oportunos e que 
podem causar uma infecção em jovens, idosos e 
indivíduos imunodeprimidos 
 
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 – (NB-2) 
As práticas, os equipamentos, o projeto e a 
construção são aplicáveis aos locais onde o trabalho 
é realizado com um maior espectro de agentes 
nativos de risco moderado presentes na 
comunidade e que estejam associados a uma 
patologia humana de gravidade variável 
Com boas técnicas de microbiologia, esses agentes 
podem ser usados de maneira segura em atividades 
conduzidas sobre uma bancada aberta, uma vez que 
o potencial para a produção de borrifos e aerossóis 
é baixo. 
 
O vírus da hepatite B, o HIV, a salmonella spp. E 
toxoplasma spp. São exemplos de microrganismos 
designados para este nível de contenção. 
 
O NB2 é adequado para qualquer trabalho que 
envolva sangue humano, líquidos corporais, tecidos 
ou linhas de células humanas primárias onde a 
presença de um agente infeccioso pode ser 
desconhecida 
 
Uso de contenção primária ou com dispositivos 
como a cabine de segurança biológica (CSB) outras 
barreiras primárias, como escudos para borrifos, 
proteção facial, avental e luvas, devem ser utilizadas 
 
As barreiras secundarias, como pias para 
higienização das mãos e instalações para 
descontaminação de lixo, devem existir com objetivo 
de reduzir a contaminação potencial do meio 
ambiente. 
 
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 – (NB-3) 
As práticas, o equipamento de segurança, o 
planejamento e construção das dependências são 
aplicáveis para laboratórios clínicos, de diagnóstico, 
laboratório-escola, de pesquisa ou de produções 
 
Nesses locais realiza-se o trabalho com agentes 
nativos ou exóticos que possuam um potencial de 
transmissão via respiratória e que possam causar 
infecções sérias e potencialmente fatais 
 
O mycobacterium tuberculosis, o vírus da encefalite 
de St. Louis e a coxiella burnetii 
 
Os riscos primários causados aos trabalhadores 
que lidam com estes agentes incluem a 
autoinoculação, a ingestão e a exposição aos 
aerossóis infecciosos. 
 
No NB-3, enfatizam-se mais as barreiras primárias e 
secundarias para protegerem os funcionários de 
áreas contíguas, a comunidade e o meio ambiente 
contra a exposição aos aerossóis potencialmente 
infecciosos. Por exemplo, todas as manipulações 
laboratoriais deverão ser realizadas em uma CSB 
 
as barreiras secundarias para este nível incluem o 
acesso controlado ao laboratório e sistemas de 
ventilação que minimizam a liberação de aerossóis 
infecciosos do laboratório. 
 
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4 – (NB-4) 
Trabalhos que envolvam agentes exóticos perigosos 
que representam um alto risco por provocarem 
doenças fatais em indivíduos 
 
Transmissão via aerossóis, e ate o momento não há 
nenhuma vacina ou terapia disponível 
 
Os agentes que possuem uma relação antigênica 
próxima ou idêntica aos agentes do NB4 também 
deverão ser manuseados neste nível 
 
Os vírus como marbug ou vírus da febre 
hemorrágica criméia – congo são manipulados no 
NB4 
 
Os riscos primários aos que manuseiam agentes no 
NB4 incluem exposição respiratória aos aerossóis 
infecciosos, exposição da membrana e/ou mucosa 
da pele lesionada às gotículas infecciosas e a 
autoinoculação 
 
O completo isolamento dos trabalhadores de 
laboratório em relação aos materiais infecciosos 
aerossolizados é realizado primariamente em CBS 
classe III ou com um macacão individual suprido 
com pressão de ar positivo 
 
A instalação do NB 4 é geralmente construída em 
um prédio separado ou em uma zona 
completamente isolada, com uma complexa e 
especializada ventilação e sistemas de 
gerenciamento de lixo que evitem uma liberação de 
agentes viáveis no meio ambiente. 
 
 
 
 
BARREIRAS DE CONTENÇÃO 
EPC -> Proteger todos os trabalhadores expostos a 
determinado risco 
• Enclausuramento acústico de fontes de ruido 
• Ventilação dos locais de trabalho 
• Proteção de partes móveis de máquinas e 
equipamentos 
• Sinalização de segurança 
• Cabine de segurança biológica, capelas 
químicas, cabine para manipulação de 
radioisótopos 
• Extintores de incêndio 
 
Cabine para histologia 
Construída em aço inox, com exaustão por duto. É 
especifica para trabalhos histológicos. 
 
 
Capela química 
Construída de forma aerodinâmica, de maneira que 
o fluxo de ar ambiental não cause turbulências e 
correntes, reduzindo assim, o perigo de inalação e a 
contaminação do operador e do ambiente 
 
Manta ou cobertor 
É utilizado para abafar ou envolver a vítima de 
incêndio, devendo ser confeccionado em lã ou 
algodão grosso, não sendo admitido tecidos com 
fibras sintéticas 
 
Vaso de areia ou balde de areia 
É utilizado sobre o derramamento de álcalis para 
neutralizá-lo 
 
Mangueira de incêndio 
O modelo padrão, comprimento e localização são 
fornecidos pelas normas do corpo de bombeiros 
 
Sprinkle 
É o sistema de segurança que, através da elevação 
de temperatura, produz fortes borrifos de água no 
momento ambiente (borrifador de teto) 
 
 
Alça de transferência descartável 
São alças de material plástico estéril, descartáveis 
após o uso. Apresentam a vantagem de dispensar a 
flambagem 
 
Micro incinerador de alça de transferência 
metálica 
São aquecidos a gás ou eletricidade 
 
Luz ultra violeta 
São lâmpadas germicidas, cujo comprimento da 
onda eficaz é de 240nm. Seu uso em cabine de 
segurança biológica não deve exceder a 15 minuto. 
O tempo médio de uso é de 3000 horas. 
 
 
 
Dispositivos de pipetagem 
São os dispositivos de sucção para pipetas. Ex: 
pipetador automático, Pêra de borracha e outros 
 
Proteção do sistema de vácuo 
São filtros do tipo cartucho, que impedem a 
passagem de aerossóis. Também é usado o frasco 
de transbordamento, que contém desinfetantes. 
 
Contenção para homogeneizador, agitador, 
ultra-som, etc. 
Devem ser cobertos com anteparo de material 
autoclavável e sempre abertos dentro das cabines 
de segurança biológica 
 
Anteparo para microscópio de 
imunofluorescência 
É o dispositivo acoplado ao microscópio, que 
impede a passagem de luz ultravioleta, que poderá 
causar danos aos olhos, ate mesmo o operador à 
cegueira 
 
Kit para limpeza em caso de derramamento 
biológico, químico ou radiológico 
É composto de traje de proteção, luvas, mascaras, 
mascara contra gases, óculos ou protetor facial, bota 
de borracha, touca, pás para recolhimento do 
material, pinça para estilhaços de vidro, panos deesfregão e papel toalha para o chão, baldes, soda 
caustica ou bicarbonato de sódio para neutralizar 
ácidos, areia seca para cobrir álcalis, detergentes de 
não inflamável, vaporizador de formaldeído, 
desinfetantes e sacos plásticos 
 
Kit de primeiros socorros 
É composto de material usualmente indicado 
inclusive antídoto universal contra cianureto e 
outros antídotos especiais.

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