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Biossegurança AULA 6 – NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA • Limitar ou restringir o acesso ao laboratório • Lavar as mãos: o Antes e após o manuseio de materiais viáveis o Antes e após o uso de luvas o Antes e depois do contato físico com pacientes o Depois de manusear material infectantes o Antes de comer, beber, manusear alimentos e fumar o Depois de usar a toalete, cobrir a boca para espirrar, pentear os cabelos o Mãos e antebraços devem ser lavados cuidadosamente o Manter líquidos antissépticos para uso, caso não exista lavatório no local NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 – (NB-1) • Agentes caracterizados e conhecidos por não provocarem doença em seres humanos sadios • Mínimo risco ao pessoal do laboratório e ao meio ambiente • O laboratório não esta separado das demais dependências da edificação • O trabalho é conduzido, em geral, em bancada, com BPL • EPIs e EPCs ou características especiais de construção não são geralmente usados ou exigidos • Treinamentos em biossegurança e com conhecimentos específicos da área • Nível básico de contenção que se baseia nas práticas padrões de microbiologia, sem uma indicação de barreiras primárias ou secundarias, com exceção de uma pia para higienização das mãos. • Muitos agentes que geralmente não estão associados a processos patológicos em homens são, entretanto, patógenos oportunos e que podem causar uma infecção em jovens, idosos e indivíduos imunodeprimidos NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 – (NB-2) As práticas, os equipamentos, o projeto e a construção são aplicáveis aos locais onde o trabalho é realizado com um maior espectro de agentes nativos de risco moderado presentes na comunidade e que estejam associados a uma patologia humana de gravidade variável Com boas técnicas de microbiologia, esses agentes podem ser usados de maneira segura em atividades conduzidas sobre uma bancada aberta, uma vez que o potencial para a produção de borrifos e aerossóis é baixo. O vírus da hepatite B, o HIV, a salmonella spp. E toxoplasma spp. São exemplos de microrganismos designados para este nível de contenção. O NB2 é adequado para qualquer trabalho que envolva sangue humano, líquidos corporais, tecidos ou linhas de células humanas primárias onde a presença de um agente infeccioso pode ser desconhecida Uso de contenção primária ou com dispositivos como a cabine de segurança biológica (CSB) outras barreiras primárias, como escudos para borrifos, proteção facial, avental e luvas, devem ser utilizadas As barreiras secundarias, como pias para higienização das mãos e instalações para descontaminação de lixo, devem existir com objetivo de reduzir a contaminação potencial do meio ambiente. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 – (NB-3) As práticas, o equipamento de segurança, o planejamento e construção das dependências são aplicáveis para laboratórios clínicos, de diagnóstico, laboratório-escola, de pesquisa ou de produções Nesses locais realiza-se o trabalho com agentes nativos ou exóticos que possuam um potencial de transmissão via respiratória e que possam causar infecções sérias e potencialmente fatais O mycobacterium tuberculosis, o vírus da encefalite de St. Louis e a coxiella burnetii Os riscos primários causados aos trabalhadores que lidam com estes agentes incluem a autoinoculação, a ingestão e a exposição aos aerossóis infecciosos. No NB-3, enfatizam-se mais as barreiras primárias e secundarias para protegerem os funcionários de áreas contíguas, a comunidade e o meio ambiente contra a exposição aos aerossóis potencialmente infecciosos. Por exemplo, todas as manipulações laboratoriais deverão ser realizadas em uma CSB as barreiras secundarias para este nível incluem o acesso controlado ao laboratório e sistemas de ventilação que minimizam a liberação de aerossóis infecciosos do laboratório. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4 – (NB-4) Trabalhos que envolvam agentes exóticos perigosos que representam um alto risco por provocarem doenças fatais em indivíduos Transmissão via aerossóis, e ate o momento não há nenhuma vacina ou terapia disponível Os agentes que possuem uma relação antigênica próxima ou idêntica aos agentes do NB4 também deverão ser manuseados neste nível Os vírus como marbug ou vírus da febre hemorrágica criméia – congo são manipulados no NB4 Os riscos primários aos que manuseiam agentes no NB4 incluem exposição respiratória aos aerossóis infecciosos, exposição da membrana e/ou mucosa da pele lesionada às gotículas infecciosas e a autoinoculação O completo isolamento dos trabalhadores de laboratório em relação aos materiais infecciosos aerossolizados é realizado primariamente em CBS classe III ou com um macacão individual suprido com pressão de ar positivo A instalação do NB 4 é geralmente construída em um prédio separado ou em uma zona completamente isolada, com uma complexa e especializada ventilação e sistemas de gerenciamento de lixo que evitem uma liberação de agentes viáveis no meio ambiente. BARREIRAS DE CONTENÇÃO EPC -> Proteger todos os trabalhadores expostos a determinado risco • Enclausuramento acústico de fontes de ruido • Ventilação dos locais de trabalho • Proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos • Sinalização de segurança • Cabine de segurança biológica, capelas químicas, cabine para manipulação de radioisótopos • Extintores de incêndio Cabine para histologia Construída em aço inox, com exaustão por duto. É especifica para trabalhos histológicos. Capela química Construída de forma aerodinâmica, de maneira que o fluxo de ar ambiental não cause turbulências e correntes, reduzindo assim, o perigo de inalação e a contaminação do operador e do ambiente Manta ou cobertor É utilizado para abafar ou envolver a vítima de incêndio, devendo ser confeccionado em lã ou algodão grosso, não sendo admitido tecidos com fibras sintéticas Vaso de areia ou balde de areia É utilizado sobre o derramamento de álcalis para neutralizá-lo Mangueira de incêndio O modelo padrão, comprimento e localização são fornecidos pelas normas do corpo de bombeiros Sprinkle É o sistema de segurança que, através da elevação de temperatura, produz fortes borrifos de água no momento ambiente (borrifador de teto) Alça de transferência descartável São alças de material plástico estéril, descartáveis após o uso. Apresentam a vantagem de dispensar a flambagem Micro incinerador de alça de transferência metálica São aquecidos a gás ou eletricidade Luz ultra violeta São lâmpadas germicidas, cujo comprimento da onda eficaz é de 240nm. Seu uso em cabine de segurança biológica não deve exceder a 15 minuto. O tempo médio de uso é de 3000 horas. Dispositivos de pipetagem São os dispositivos de sucção para pipetas. Ex: pipetador automático, Pêra de borracha e outros Proteção do sistema de vácuo São filtros do tipo cartucho, que impedem a passagem de aerossóis. Também é usado o frasco de transbordamento, que contém desinfetantes. Contenção para homogeneizador, agitador, ultra-som, etc. Devem ser cobertos com anteparo de material autoclavável e sempre abertos dentro das cabines de segurança biológica Anteparo para microscópio de imunofluorescência É o dispositivo acoplado ao microscópio, que impede a passagem de luz ultravioleta, que poderá causar danos aos olhos, ate mesmo o operador à cegueira Kit para limpeza em caso de derramamento biológico, químico ou radiológico É composto de traje de proteção, luvas, mascaras, mascara contra gases, óculos ou protetor facial, bota de borracha, touca, pás para recolhimento do material, pinça para estilhaços de vidro, panos deesfregão e papel toalha para o chão, baldes, soda caustica ou bicarbonato de sódio para neutralizar ácidos, areia seca para cobrir álcalis, detergentes de não inflamável, vaporizador de formaldeído, desinfetantes e sacos plásticos Kit de primeiros socorros É composto de material usualmente indicado inclusive antídoto universal contra cianureto e outros antídotos especiais.
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