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AULA 6 - CUIDADO DE ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA E TRAUMAS (cuidados de enfermagem aos pacientes vítimas de traumas de tórax e abdominal)

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Cuidado de enfermagem 
em emergência e trauma 
AULA 6 – CUIDADO DE ENFERMAGEM AOS 
PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMAS DE 
TÓRAX E ABDOMINAL 
Trauma de tórax: a caixa torácica protege órgãos 
nobres, coração e pulmões, além de estruturas vitais, 
como traqueia, brônquios e grandes vasos (artéria 
aorta, veia cava, etc) 
Identificar e tratar essas lesões de maneira rápida e 
eficaz, contribuindo para diminuir as elevadas taxas 
de mortalidade. 
 
Fisiopatologia das lesões torácicas 
• Hipóxia - hipovolemia, alteração de 
ventilação/perfusão 
• Hipoventilação - alteração mecânica 
ventilatória, depressão do novel de 
consciência 
• Acidose – respiratória 
• Perfusão tecidual inadequada 
 
 
 
• Mecanismo e trauma – impressão geral do 
doente 
• A enfermagem salva vidas – define 
rapidamente a gravidade 
 
 
 
 
Aberto 
• Penetrante: objetos que 
atravessam a parede 
torácica, penetram na 
cavidade torácica e laceram 
os órgãos internos do tórax 
(pneumotórax, 
pneumotórax hipertensivo, 
hemotórax) 
 
Fechado: não penetrante ou 
contusa – a força contusa 
aplicada à parede torácica é 
transmitida através da 
parede torácica aos órgãos 
torácicos, especialmente aos 
pulmões. Essa onda de 
enegia pode lesar os tecidos e os vasos sanguíneos 
pulmonares, o que pode causar sangramento no 
interior dos alveolos (contusão pulmonar) 
 
Lesões com risco de morte 
• Lesão laringotraqueal 
• Obstrução pneumotórax hipertensivo 
• Aberto hemotórax volumoso tamponamento 
cardíaco 
• Contusão e tórax instável não é mais risco 
imediato. 
 
Pneumotórax 
Presença de ar no espaço pleural existente entre a 
parede interna do tórax e o pulmão. O ar no espaço 
pleural comprime o pulmão, diminuindo a 
oxigenação do sangue que sai do pulmão 
• Pode ser devido trauma aberto ou fechado 
• Pneumotórax aberto (menos grave, mas 
pode agravar) 
• Pneumotórax hipertensivo 
 
 
 
 
Pneumotórax hipertensivo 
Entrada contínua de ar para o interior da cavidade 
torácica sem qualquer saída 
Se a quantidade de ar no espaço pleural continuar a 
aumentar, o pulmão do lado afetado sofre 
colabamento, o mediastino é desviado para o lado 
oposto, o pulmão do lado oposto também sofre 
colabamento, aumentando a pressão intratorácica 
• dor torácica, dispneia, taquicardia, ausência 
de MV, timpanismo 
 
 
 
Sinais e sintomas: 
• desconforto respiratório 
• desvio de traqueia-tardio 
• ausência de múrmuros vesiculares 
• estase jugular 
• timpanismo 
• cianose – tardio 
• diagnóstico: clínico 
• conduta: descompressão imediata (punção, 
seguida de drenagem) 
 
 
Drenagem com curativo de três pontas (curativo 
valvulado) 
 
 
hemotórax 
a quantidade de sangue que pode se acumular na 
cavidade torácica (causando hipovolemia) gera uma 
situação muito mais grave do que a quantidade de 
pulmão comprimida pelo sangue perdido 
conduta: reposição volêmica, drenagem de tórax, 
quando sangue não consegue ser controlado = 
toracotomia de emergência. 
 
colapso das veias do 
pescoço; sinais de 
hipovolemia; ausência 
de MV; macicez 
 
 
 
tórax instável 
a instabilidade do tórax ocorre quando duas ou mais 
costelas adjacentes são fraturadas em pelo menos 
dois lugares; a força necessária para esse tipo de 
lesão leva a crer que haverá contusão pulmonar. 
O paciente apresenta afundamento de tórax com 
muita dor; a FR aumenta e a respiração se torna 
profunda. 
• Pode haver hipóxia ou cianose 
• O tratamento é cirúrgico 
• Dispneia; assimetria da parede torácica; dor 
e crepitação à palpação 
 
 
 
 
 
 
Contusão pulmonar 
Presença de sangue e edema nos alvéolos 
dificultando a troca gasosa. 
Conduta: suporte ventilatório ATENTAR com a 
administração excessiva de líquidos IV pois pode 
aumentar o edema pulmonar e comprometer a 
ventilação e a oxigenação 
 
 
 
tamponamento cardíaco 
acumulo agudo de líquidos entre o saco pericárdio 
e o coração 
• Causas: ferimento por arma branca no 
coração 
• Conduta: pericardiocentese ou toracotomia 
de emergência 
• Atenção: possibilidade de tamponamento 
pericárdio na avaliação de qualquer paciente 
com lesão torácica penetrante 
• Distensão das veias do pescoço; hipotensão 
arterial; abafamento das bulhas e pulso 
paradoxal 
 
 
 
ABORDAGEM DA VÍTIMA DE TRAUMA DE 
TÓRAX 
• ABCDE 
• Lesões frequentes em pacientes 
traumatizados 
• São eventualmente graves e fatais 
• Estar tecnicamente preparado para assistir 
esse doente 
• Mantê-lo sempre monitorizado 
• Profissional médico – dar o diagnóstico 
• Profissional enfermeiro – avaliar os sinais e 
sintomas 
 
 
 
• 
Conduta B 
• Avaliação clínica no diagnóstico, Raio-x só 
para paciente estável 
• Inspeção 
• Percussão 
• Palpação 
• Ausculta – MV + ou ausente 
• Papel do enfermeiro com múltiplas vítimas 
identificar o comportamento para priorizar o 
paciente grave. 
 
TRAUMA ABDOMINAL 
 
 
Exame físico abdominal no trauma 
• Inspeção 
• Ausculta 
• Percussão 
• Palpação 
• Exame da pelve e do períneo 
 
Exame físico 
• Exame físico em um paciente com trauma 
abdominal é essencial realizar a ausculta do 
abdômen, em busca de ruido hidroaéreo, 
pois a ausência pode indicar hemoperitônio 
ou presença de conteúdo gástrico na 
cavidade peritoneal 
• Sempre priorizar o atendimento primário no 
trauma ABCDE no trauma aberto e fechado 
• No exame da pelve e períneo, avaliar 
cuidadosamente possíveis traumas perineais 
 
 
 
Penetrantes 
• Afetam o peritônio, comunicando a 
cavidade abdominal com o exterior. 
• É quando ocorre solução de continuidade, oi 
seja, a penetração da parede abdominal por 
objetos, próteses, armas brancas, ou a 
ruptura da parede abdominal provocada 
por esmagamentos. 
• A penetração limita-se à parede do abdome 
sem provocar lesões internas 
 
Perfurantes 
• Quando há envolvimento visceral (de 
vísceras oca ou maciça) 
• É quando o objeto que penetra na cavidade 
abdominal atingir alguma víscera, lesando 
órgãos e estruturas. 
 
Sinais indicativos de lesão abdominal 
• Fratura de costela inferiores 
• Equimose de parede abdominal 
• Ferimento na parede abdominal, dorso e 
tórax 
• Sangramento pela uretra, vagina ou reto 
 
 
 
Evisceração 
 Em caso de evisceração (saída de vísceras por 
ferimentos abdominais), limpar essas vísceras de 
detritos grosseiros com soro fisiológico e cobri-las 
com plástico esterilizado próprio para esse fim ou 
com compressas úmidas a fim de isola-las do meio 
ambiente 
Em hipótese alguma, tentar reintroduzir as 
vísceras no abdômen, porque o sangramento se 
agrava ou propicia o extravasamento de fezes

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