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Assincronias Ventilatórias

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- É a incoordenação entre os esforços e as 
necessidades ventilatórias do paciente em 
relação ao que é ofertado pelo ventilador. 
- São frequentes, presentes em 10% a 80% 
de TODOS os ciclos. 
- Consequências: 
- Prolongamento da VM; 
- Aumento do tempo de internação na 
unidade de terapia intensiva; 
- Aumento de complicações respiratórias e 
TQT. 
 
 
1) Fase inspiratória: Corresponde à fase do ciclo em que o 
ventilador realiza a insuflação pulmonar, conforme as 
propriedades elásticas e resistivas do sistema respiratório. 
Válvula 
inspiratória aberta; 
2) Ciclagem: Transição entre a fase inspiratória e a fase 
expiratória; 
3) Fase expiratória: Momento seguinte ao fechamento da 
válvula ins e abertura da 
válvula expiratória, permitindo que a pressão do sistema 
respiratório se equilibre com a pressão expiratória final 
determinada no ventilador; 
4) Disparo: Fase em que termina a expiração e ocorre o 
disparo (abertura da válvula ins.) do ventilador, iniciando nova 
fase inspiratória. 
 
Tipos de disparo: 
- Fluxo: 
- Identifica o esforço do paciente; 
- “Bias Flow” (sensibilidade); 
 - Ciclos assistidos ou espontâneos. 
- Pressão: 
- Ciclos assistidos ou espontâneos; 
- Paciente faz esforço, gera uma pressão e o ventilador inicia 
- Ciclagem: 
- VCV: 
- Ciclagem a volume ou a tempo (pausa insp); Ao entrar todo 
volume ou o tempo programado há a ciclagem, caso haja 
t.insp, há a pausa e depois a ciclagem. 
 - PCV: 
- Ciclagem a tempo pré determinado (tempo ins.); 
- PSV: 
- Ciclagem a fluxo (porcentagem de ciclagem). 
 
- Rise time: 
- Tempo de subida; 
- Paciente na modalidade PCV e PSV; 
- Ajuste fino do fluxo. 
- Ideal curva quadrada; 
 
Como se altera o fluxo em cada modalidade: 
- VCV: ajuste do fluxo direto na VM; 
- PCV: ajuste da PC ou do Rise Time; 
- PSV: ajuste da PS ou do Rise Time. 
 
 
Como se altera o tempo inspiratório em casa modalidade: 
- VCV: aumento o tempo ins é só diminuir o fluxo/diminuir o 
tempo ins é só aumentar o fluxo. 
- PCV: aumento/diminuição do tempo inspiratório direto na 
VM; 
- PSV: aumento/diminuição da porcentagem da ciclagem ou 
aumento/diminuição da PS. 
 
 
 
- Esforço inspiratório do paciente não é suficiente para 
disparar o ventilador. 
 
- Causas: 
- Ajuste inadequado da sensibilidade; 
- Tempo inspiratório mecânico prolongado maior que o tempo 
neural do paciente 
- Fatores do paciente: fraqueza da musculatura respiratória, 
depressão do comando neural, presença de hiperinsuflação 
dinâmica (auto- PEEP). 
- Correção: 
- Ventilador: 
- Ajuste da sensibilidade (valor/tipo) á fluxo é mais fácil de 
entrar; 
- Reduzir tempo inspiratório por ajustes em cada modo: 
- VCV: reduzir a pausa ins / aumentar fluxo; 
- PCV: reduzir tempo ins (tempo de 
ciclagem); 
- PSV: reduzir PS ou aumentar % de 
ciclagem (reduzindo tempo ins) 
- Paciente: - Reduzir ou suspender drogas depressoras do 
comando neural. 
 
 
- O VM dispara um ciclo ao reconhecer, indevidamente, uma 
variação de fluxo ou pressão no circuito como sendo um 
esforço muscular respiratório espontâneo do paciente. 
 
 
- Causas: 
- Sensibilidade baixa; 
- Vazamento no circuito; 
- Líquido condensado no circuito do VM. 
 
Assincronias Ventilatórias 
- Fatores do paciente: 
- Transmissão de oscilações de pressão e/ou fluxo por 
batimentos cardíacos quando o circuito está sobre ele. 
- Correção: 
- Ajustar sensibilidade; 
- Retirar liquido condensado; 
- Trocar circuito. 
 
 
- Ocorre quando um esforço do paciente dispara dois ciclos 
seguidos. 
 
- Causas: 
- Tempo inspiratório muito curto em relação ao tempo neural; 
- Demanda aumentada (VC baixo). 
- Correção: 
- Aumentar tempo inspiratório por ajustes em cada modo 
(VCV (diminuir fluxo), PCV (mexer tinsp) e PSV (mexer ou na 
PS ou % de ciclagem)); 
- Sedação profunda e/ou BNM na fase precoce de SDRA 
grave. 
 
 
- O VM interrompe o fluxo inspiratório antes do desejado 
pelo paciente, ou seja, o tempo inspiratório mecânico do 
ventilador é menor que o tempo neural do paciente. 
 
- Causas: 
- Tempo inspiratório muito curto em relação ao do paciente; 
- Fatores do paciente: 
- Mecânica respiratória de padrão restritivo no modo PSV. 
-Correção: 
- Tempo expiratório está curto, faz o que for necessário pra 
aumentar tinsp. (PCV: aumenta tinsp, VCV: diminui fluxo, PSV 
diminui a % da ciclagem) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- O tempo inspiratório mecânico do ventilador ultrapassa o 
desejado pelo paciente, ou seja, é maior que o tempo neural 
do paciente. 
 
- Causas: 
- Tempo inspiratório muito longo em relação ao do paciente 
- Fatores do paciente: 
- Mecânica respiratória obstrutiva no modo PSV. 
- Como resolver: 
- Diminuir o tempo inspiratório por ajustes em cada modo 
(VCV: aumenta fluxo, PCV: diminui tinsp e PSV: aumenta a % 
de ciclagem). 
* Pressure spkie: Tempo insp + o que precisa para esvaziar 
 
 
- Fluxo recebido pelo paciente é inferior à sua demanda 
ventilatória. 
 
- De acordo com a modalidade: 
- VCV: quando o fluxo é ajustado pelo operador e não pode 
ser aumentado pelos esforços do paciente. 
- PCV e PSV: se os ajustes de pressão forem insuficientes 
em relação ao equilíbrio entre demanda e capacidade 
ventilatória do paciente. 
- Causas: 
- Fluxo ofertado muito baixo (de 
acordo com cada modalidade). 
- Fatores do paciente: 
- Excesso de demanda ventilatória, comando neural elevado. 
- Correção: 
- Aumentar fluxo de acordo com cada modalidade; 
- Reduzir estímulo do comando neural e demanda metabólica: 
controlar febre, dor, acidose metabólica e ansiedade; 
- Nas modalidades PCV e PSV a ocorrência dessa assincronia 
é menor pelo fato de o fluxo ser livre. 
 
 
- O fluxo é ajustado acima do desejado pelo paciente. 
 
- VCV: quando o fluxo é ajustado acima do desejado pelo 
paciente 
- PCV ou PSV: a pressão nas vias aéreas ultrapassa o nível 
ajustado, fenômeno denominado “overshoot”. 
- Correção: 
- Diminuir o fluxo de acordo com cada modalidade; 
- VCV: o fluxo deverá ser reduzido; 
- PCV e na PSV: o “rise time” deve ser diminuído até que 
desapareça o “overshoot”. 
* Aumentando o tempo de subida, diminui o fluxo.