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Saúde, doença e cuidado Universidade Potiguar - UNP Atenção integral à saúde Estrutura da apresentação • Fundamentos da saúde, doença e cuidado. • Conceito ampliado de saúde e abordagem ecossistêmica. • Saúde única; One heatlh. Conceitos de saúde/doença estão presentes em todas as culturas e articulam-se com práticas de cura. Eles estão expressos na população artística das sociedades e infiltram-se nas músicas, na poesia, nos textos literários. Sugestão Músicas: música comida, pulso, rosa de Hiroshima. • Sugestão de filmes: ilha das flores, de Jorge furtado. SAÚDE DOENÇA Do Latim SALUTE CONSERVAÇÃO DA VIDA Do Latim DOLENTIA PERTURBAÇÃO DA SAÚDE (FALTA) AMEAÇA À VIDA SOFRIMENTO PERIGO SAÚDE & DOENÇA DEFINIÇÕES DE SAÚDE... “Saúde é a ausência de doença”. Anos 50 e 60. “Saúde é o estado daquele cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal”. (Aurélio, 2003) O organismo fabrica uma doença para curar a si próprio ( medicina grega)) O estado patológico é um prolongamento, qualitativamente variado, do estado fisiológico (Claude Bernard, 1855) Saúde é a vida no silêncio dos órgãos. (Leriche, 1936) Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social. (OMS, 1948) Saúde é o resultado de equilíbrio dinâmico entre o individuo e o meio ambiente. (Dubos, 1965) Saúde é a resposta do organismos às infidelidades do meio. A doença não é uma variação da dimensão saúde, ela é uma nova dimensão de vida. (Canguilhen, 1970)) Saúde : direito de todos e dever do estado. Determinantes políticos, econômicos, culturais e sociais. Educação, ambiente, previdência, emprego, habitação, alimentação, nutrição, lazer, esporte, terra e transporte” (8ª conferência Nacional de Saúde, 1986) A doença só tem realidade e valor de doença no interior de uma cultura que a reconhece como tal. ( Focault) “Saúde é o estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”. (OMS, anos 50/60) “A Saúde é direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. (Art. 196 CF, 1988) Conceito Ampliado de Saúde Novo “Modelo de Atenção” ou “Modelo de Intervenção” em Saúde Conceito Ampliado de Saúde (CF/1988, Art. 196): se distancia da ideia de morte se aproximando do entendimento de QUALIDADE DE VIDA. Para tanto, propõe mudanças que vão: a) Concepção Processo saúde x doença (-) para (+) b) Práticas em Saúde ( da atenção médica para a vigilância em saúde) c) Paradigma Sanitário ( do Flexineriano para a produção social da saúde) d) De uma nova ordem governativa da saúde nas cidades (da gestão médica para a gestão social) Nesse sentido...... “A Saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer, o acesso a bens e serviços essenciais; os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do país ( Brasil, 1990., Art. 3)”. (Art. 196 CF, 1988) Definição de saúde presente na Lei orgânica da saúde 8.080 A saúde, portanto, é um fenômeno complexo e multidimensional. • Como referem Sabroza & Waltner-Toews (2001), o binômio saúde-doença se constitui como um processo coletivo, portanto, é preciso recuperar, nesse coletivo, o sentido do ‘lugar’ como o espaço organizado para análise e intervenção, buscando identificar, em cada situação específica, as relações entre as condições de saúde e seus determinantes culturais, sociais e ambientais, dentro de ecossistemas modificados pelo trabalho e pela intervenção humana. Conceito ampliado de saúde e abordagem ecossistêmica. ENFOQUE ECOSSISTÊMICO DE SAÚDE: UMA ESTRATÉGIA TRANSDISCIPLINAR Seus princípios são: compreender os problemas em seu contexto e complexidade, mas atuar localmente; envolver todos os atores sociais (população, governantes, gestores, empresários, profissionais e técnicos) na solução dos problemas; usar a ciência e a tecnologia como estratégia de mudanças; trabalhar com o conceito de participação social e “empoderamento” dos sujeitos; contemplar os papéis diferenciados de homens, mulheres, crianças e idosos na construção social da mudança; adotar uma perspectiva inter e transdisciplinar, em que “fragmentos disciplinares” são acionados e postos em cooperação visando à qualidade de vida e ao ambiente saudável. O enfoque ecossistêmico tem por objetivo desenvolver novos conhecimentos sobre a relação saúde-ambiente, tendo como foco realidades concretas, de forma a permitir a implantação de ações apropriadas e saudáveis das pessoas e para as pessoas que aí vivem. três pilares fundamentais: A transdisciplinaridade, na abordagem em questão, é uma exigência epistemológica para lidar com a complexidade da interação dos vários componentes sociais, econômicos e ambientais do ecossistema, sobretudo quando não se pretende, apenas, diagnosticar problemas, mas também encontrar soluções para eles transdisciplinaridade O conceito de participação social utilizado nessa estratégia diz respeito à integração de todos os interessados e responsáveis na construção do conhecimento e na solução dos problemas A equidade de gênero diferencia sexo - o status biológico de ser homem ou mulher - daquilo que são os atributos socialmente construídos nas relações entre eles. Leva em conta o fato de que homens e mulheres, na vida social e nos processos de trabalho e de criação de riqueza, têm papeis específicos. Gênero, portanto, é a dimensão das relações entre os sexos, definidora de comportamentos sociais e de formas de relações diferenciadas no âmbito da família, do trabalho e da comunidade participação social equidade de gênero Revista de Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente - v.1, n.1, Art 1, ago 2006 Dois exemplos extraídos do texto de Lebel (2005) podem servir como ilustração dessa abordagem. Vamos praticar ? 1.Manejo interdisciplinar da contaminação por mercúrio na Amazônia Revista de Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente - v.1, n.1, Art 1, ago 2006 Um trabalho de campo interdisciplinar, realizado de forma minuciosa e constante - que foi se construindo num processo de aproximação gradual entre os próprios pesquisadores e a população - mostrou que, apesar dos níveis de mercúrio nos cabelos da população ribeirinha estar dentro nos padrões estabelecidos pela OMS, muitos moradores apresentavam sinais e efeitos da contaminação, como perda de coordenação motora, de destreza manual e problemas de visão. Parecia que a quantidade de metilmercúrio no corpo da população local estava relacionada ao tipo de peixes que as pessoas comiam. Os que consumiam peixes herbívoros estavam menos afetados. 2. Banimento do uso de DDT no México Visando a encontrar uma saída mais ecológica para o problema da malária, pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde Pública iniciaram um projeto de investigação dentro dos moldes da abordagem ecossistêmica de saúde, reunindo o conhecimento de especialistas em epidemiologia, entomologia e ciências sociais, pessoas do governo e das comunidades locais. Para eliminar o uso do DDT Município Distrito Sanitário Área de Abrangência da Unidade de Saúde Micro-áreas de risco Famílias (Teixeira, Paim e Villasboas, 1998) Apropriação do território Diagnóstico Comunitário Planejamento Ações em Saúde Mudanças na Assistência (adequação a realidade local) Territorializar para que? Clínica Privada Centro de Saludes asistencia Social Hospital Ambulatorio Municipal ONG A Estratégia de Saúde da Família é um eixo estruturantes do SUS Modelos de atenção à saúde ou modelos assistenciais podem ser definidos genericamente como combinações de tecnologias ( materiais e não- materiais) utilizadas nas intervençõessobre os problemas de saúde. Paim, JS, 2003 “MODELO ” (Aurélio, 1986) • Objeto destinado a ser reproduzido por imitação • Aquilo que serve de exemplo ou “norma” MODELO DE ATENÇÃO Combina técnicas e tecnologias para intervir nos problemas de saúde(danos e/ou riscos) Atende as necessidades de saúde individuais e coletivas Organiza os meios de trabalho(saberes e instrumentos) Integra os meios técnico - cientifico existentes para resolver problemas de saúde Modos tecnológicos de intervenção em saúde Paim, JS, 2003 Quais os modelos existentes no Brasil? * MODELO ASSISTENCIAL PRIVATISTA MODELO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MODELO SANITARISTA; Paim, JS, 2003; Teixeira, C. F.; PAIM, J. S.; Vilasboas, A. L.SUS, 1998. Diferenças Modelo Sujeito Objeto Meios de trabalho Formas de organização Médico Assistencial Privatista Médico Especialização Paramédicos Doença (patologia) Doentes (clínica e cirurgia) Tecnologia médica (indivíduo) Serviços de Saúde Hospital Sanitarista Sanitarista auxiliares Modos de transmissão Fatores de risco Tecnologia sanitária (ambiente e populações) Campanhas programa, sistemas de VE e VISA Modelos de atenção à saúde e Vigilância em Saúde Modelo de Vigilância em saúde Sujeito Equipe de saúde População ONGS Objeto Danos, riscos, determinantes dos modos de vida e saúde Meios de Trabalho Tecnologias de comunicação social, planejamento e gestão situacional e tecnologias médico- sanitárias. Formas de organização Políticas públicas saudáveis, ações intersetoriais, práticas de promoção, proteção, assistência e recuperação O cuidado, os modos de ser (do) humano e as práticas de saúde • HORA DE PRATICAR Leitura do texto: O cuidado, os modos de ser (do) humano e as práticas de saúde, do autor José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres. Será sorteado um grupo para dramatizar o caso da Sra. Violeta e realizarmos uma reflexão sobre à prática do cuidado e sua relação com a construção da saúde. José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres No Sistema de saúde brasileiro continua garantindo a reprodução dos modelos hegemônicos, ou seja, o modelo médico-assistencial privatista ( ênfase na assistência médico-hospitalar e nos serviços de saúde de apoio diagnóstico e terapêutico) e o modelo assistencial sanitarista (campanhas, mutirões, programas especiais e ações de vigilância epidemiológica e sanitária). *MODELO MEDICO ASSISTENCIAL PRIVATISTA MODELO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MODELO SANITARISTA; Paim, JS, 2003 Vacinação do canina e felina Educação contra dengue, com falta de saneamento Quais conceitos sustentam este novo pensar/fazer em saúde ? Vigilância em Saúde Debate sobre algumas questões Algumas questões merecem ser debatidas: Quais alterações seriam necessárias nos modos tecnológicos de intervenção, para melhor identificar e superar as iniqüidades, bem como responder as necessidades sociais em saúde? Como assegurar a integralidade da atenção à necessidades prioritárias em saúde mediante ações promocionais, preventivas, curativas e reabilitadoras com qualidade, efetividade e equidade? Como organizar e integrar as ações de vigilância sanitária ao conjunto das intervenções do sistema de saúde para proteger a qualidade de vida das pessoas e garantir a qualidade dos produtos, serviços e ambientes, fundamentais para a saúde? Paim, JS, 2003 APROPRIAÇÃO DO TERRITÓRIO TRABALHO EM EQUIPE- CUIDADO MULTIPROFISSIONAL INTERSETORIALIDADE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Vigilância Epidemiológica (POPULAÇÕES) Vigilância Sanitária (PRODUTOS E SERVIÇOS) VIGILÂNCIA EM SAÚDE Vigilância em Saúde Ambiental Vigilância Saúde dos Trabalhadores DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE Art. 1º A Vigilância em Saúde tem como objetivo a análise permanente da situação de saúde da população, articulando-se num conjunto de ações que se destinam a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde. http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.bombeiros.mt.gov.br/imagens/img/1776.jpg&imgrefurl=http://www.bombeiros.mt.gov.br/site/noticia.php?unidade=0&id=1086&PHPSESSID=d78f7dc73269fe5d3b81b83ec5177710&usg=__abVlz2XkN5fjfMzbi_M5Ye6ME8I=&h=400&w=600&sz=24&hl=pt-BR&start=4&um=1&itbs=1&tbnid=jF1FTIjUK89rCM:&tbnh=90&tbnw=135&prev=/images?q=Vigil%25C3%25A2ncia+em+sa%25C3%25BAde&um=1&hl=pt-BR&lr=lang_pt&sa=N&rlz=1T4GGLL_pt-BRBR375BR375&tbs=isch:1 Art. 2º A Vigilância em Saúde constitui-se de ações de promoção da saúde da população, vigilância, proteção, prevenção e controle das doenças e agravos à saúde, abrangendo: I - Vigilância Epidemiológica (vigilância e controle das DT e DNT e agravos) II - Promoção da Saúde III - Vigilância da Situação de Saúde IV - Vigilância em Saúde Ambiental V - Vigilância da Saúde do Trabalhador VI - Vigilância Sanitária VIGILÂNCIA EM SAÚDE CONCEITO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NO SUS: Vigilância em Saúde (Re)organiza os processos de trabalho em saúde sob a forma de OPERAÇÕES para trabalhar com PROBLEMAS de enfrentamento contínuo, nos diferentes momentos do processo saúde- doença, numTERRITÓRIO delimitado ( Teixeira, 2002, p. 41) Constitui RESPOSTA socialmente organizada às necessidades, demandas e problemas de saúde da população, apoiada em uma concepção de SAÚDE/DOENÇA . Vigilância em Saúde ( Teixeira, 2002) PORTARIA Nº 3.252/2009 INCORPORAÇÃO DE CONCEITOS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Nova forma de PENSAR, OLHAR, AGIR... Não é somente a somatória das “ diversas vigilâncias”. Nova abordagem para o enfrentamento dos problemas utilizando os diferentes conhecimentos. • Vigilância e controle das DT, DNT e agravos; • Vigilância da situação de saúde • Vigilância ambiental em saúde • Vigilância da saúde do trabalhador • Vigilância sanitária • Promoção da saúde O CONCEITO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, INCLUI: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://jornalesp.com/wp-content/uploads/2009/01/hanseniase.jpg&imgrefurl=http://jornalesp.com/2009/01/14/vigilancia-em-saude-situacao-epidemiologica-da-hanseniase-em-esperantina/&usg=__BE5T_cEwnGhbtpBf3bhTvtZSjWY=&h=485&w=640&sz=47&hl=pt-BR&start=27&um=1&itbs=1&tbnid=SRfkGV1G-pEL2M:&tbnh=104&tbnw=137&prev=/images?q=Vigil%25C3%25A2ncia+em+sa%25C3%25BAde&start=20&um=1&hl=pt-BR&lr=lang_pt&sa=N&rlz=1T4GGLL_pt-BRBR375BR375&ndsp=20&tbs=isch:1 conceito de one health Temos cada vez mais que entender que as doenças ou agravos em pessoas ou animais, de forma ampla, estão conectados com o meio- ambiente, com a sanidade e saúde animal e pessoas, por isso, a colaboração interdisciplinar está no centro do conceito de one health”, https://www.oie.int/en/for-the-media/onehealth/ https://www.oie.int/en/for-the-media/onehealth/ • Em 2008, a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) lançaram a iniciativa intitulada Um Mundo, Uma Saúde. O termo “One health” traduzido como Saúde Única é um conceito sugerido para demonstrar a indissociabilidade da saúde humana, animal e ambiental. Esta abordagem enfatiza ainda os grandes desafios relacionados à saúde e alimentação na humanidade moderna, que exigem uma ação integralizada e holística desses três componentes. conceito de one health Política Nacional da atenção básica ➢ A estratégia da Saúde da família como Modelo de reorganização da atenção básica em todo território Nacional. Portaria/GM nº 648, de 28 de março de 2006 ❑ HEGEMÔNICO ❑ SAÚDE COMO AUSÊNCIA DE DOENÇA ❑ ATENÇÃO CONCENTRADA NO INDIVÍDUO ❑ CENTRADO EM AÇÕES CURATIVAS ❑ HOSPITAL COMO SERVIÇO DE SAÚDE DOMINANTE ❑ SS CONCENTRADOS EM CENTROS URBANOS ❑ PREDOMÍNIO DA INTERVENÇÃO DO PROFISSIONAL MÉDICO ❑ PLANEJAMENTO DESCONSIDERANDO O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO ❑ NÃO VALORIZAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA❑ DEMANDA ESPONTÂNEA ❑ ESF/SUS ❑ SAÚDE COMO QUALIDADE DE VIDA ❑ ATENÇÃO CENTRADA NO COLETIVO ❑ ATENÇÃO INTEGRAL ❑ HIERARQUIZAÇÃO DA REDE ❑ SS DISTRIBUÍDOS P/ TODO TERRITÓRIO ❑ EQUIPE INTERDISCIPLINAR ❑ PLANEJAMENTO BASEADO EM DADOS EPID. E GRUPOS DE RISCO ❑ ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA ❑ ORGANIZAÇÃO DA DEMANDA E ACOLHIMENTO ESF – Modelo reorientador A ESF trabalha com as múltiplas dimensões do modelo de vigilância em saúde 1 •Determinantes doprocesso saúde doença 2 •Prevenção de riscos e agravos 3 •Assistência propriamente dita- coordenação do cuidado. Campos, C.E.A, 2003 Estudos de casos Diálogo entre os setores: visa Endemias, CRAS e etc. “Da boca ao território de abrangência” MW – 5 anos Atendido no PAC – CSEM (3° turno) Acompanhado Mãe GF e irmã V Atendimento Integrado Odontologia – Nutrição Dieta atual: principal componente - café preto Motivo Consulta : Dor Ceo-d encontrado por Porto Alegre no SB 2003 : 1,01 Ceo-d MW : 16 Primeira consulta Odontológica Atendimento Integrado Odontologia – Nutrição : PAC ( CSEM) Possuiam 1 escova de dentes para família Não tinham dentifrício Resultado antropometria: (percentil) MW – déficit de crescimento V- Desnutrida Atendimento Integrado Odontologia – Nutrição : PAC ( CSEM) Atendimento Integrado Odontologia – Nutrição : PAC ( CSEM) Plano de tratamento determinado Consultas subsequentes: abandono Decisão da equipe: Busca ativa UBS VI – Vila São Miguel / Volta da cobra Discussão de caso equipe Planejamento visita domiciliar Vínculo prévio com a equipe (difícil adesão): programas sociais Rua Menina Almira II História familiar: Pai apenado Habitação: cedida, casa foi tomada pelo tráfico Vó falecida por complicações decorrentes HIV Bisavó doente psiquiátrica com CA de pulmão terminal Achados nas visitas domiciliares sobre situação familiar: Sem fonte de renda,familiares desempregados Achados nas visitas domiciliares sobre situação familiar: Envolvimento familiar com o tráfico Intercorrência : óbito bisavó Rua Índio Gaudino de Jesus Fonte de renda e alimentação: pedidos nas ruas e comércios Morro da Polícia – Área de abrangência CSEM Vista a partir da UBS II da área onde habita família de risco Equipe de saúde da família Apropriação do território Usuários restritos ao domicílio Identificação Família de risco Busca Ativa Referências Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. AGUILERA CAMPOS, C.E. “ O Desafio da Integralidade segundo a Perspectiva da Vigilância à Saúde e da Saúde da Família”, In: Ciência e Saúde Coletiva, 8(2): 569-589. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Política nacional de promoção da saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília:Ministério da Saúde, 2006. PAIM, J.S. vigilância da saúde: dos modelos assistenciais para a promoção de saúde In. CZERESNIA,D. (org) Promoção da saúde: conceitos, reflexões tendência. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2003. TEIXEIRA, C. F.; PAIM, J. S.; VILASBOAS, A. L.SUS, Modelos Assistenciais e Vigilância da Saúde. In: Informe Epidemiológico do SUS, 7(2):7-28, 1998 Obrigada !
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