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PADRÃO RADIOLOGICO - "PULMÃO PRETO"

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1 Maria Luiza de Azevedo Feitosa 
Saber reconhecer os padrões que causam alterações hipertransparentes também ajuda na identificação de possíveis 
causas ao se avaliar o exame. 
▪ Enfisema: é o alargamento permanente dos espaços aéreos dos alvéolos, destruindo suas paredes e 
comprometendo a troca gasosa. A parede não é bem definida. Pode ser classificado pela tomografia em: 
o Centrolobular: acomete preferencialmente os alvéolos centrais; 
o Parasseptal: preferência pelos alvéolos periféricos, justapleural 
o Panlobular: destruição de todos os alvéolos e com menor relação ao tabagismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apesar do raio-x não oferecer características tão microscópicas que permitam classificar, alguns achados são sugestivos 
de um pulmão com enfisema: pulmão hipertransparente (sem erro de dose) e pulmão hiperexpandido por conta do 
aprisionamento de ar (presença de mais de 10 colunas posteriores ou mais de 7 anteriores). Por conta dessa expansão o 
diafragma pode ficar retificado e o coração pode ficar mais verticalizado. Além disso, o espaço entre o esterno e a borda 
cardíaca fica maior, provocando um tórax em tonel. 
 
 
 
 
 
 
▪ Perfusão em mosaico: áreas no pulmão mal vascularizadas que ficam mais escuras e áreas bem vascularizadas 
que ficam mais claras. Pode ser causada por obstrução que permite o desvio de circulação para a área saudável, 
gerando assim uma área menos vascularizada (lesada) e mais vascularizada (saudável). Área doente é escura 
quando se trata de obstrução brônquica; 
 
 
2 Maria Luiza de Azevedo Feitosa 
▪ Cisto: padrão de alteração focal. É um espaço arredondado preenchido por ar, com bordas bem delimitadas. 
 
 
 
 
o Faveolamento: cistos decorrentes de fibrose pulmonar, são vários cistos empilhados geralmente 
justapleurais 
 
 
 
 
▪ Bronquiectasia/ Bronquioloequitasia: dilatação e irregularidade dos brônquios ou bronquíolos com espessamento da 
parede. É possível encontrar o sinal do “anel de sinete”, onde o diâmetro do brônquio fica maior que o da artéria. 
Normalmente os brônquios vão diminuindo de calibre à medida que se aproximam da periferia do pulmão, mas na 
bronquiectasia isso não acontece gerando o sinal do “trilho de trem”. Além disso, a dilatação dos bronquíolos vai 
fazer com que enxergue via aera a menos de 1cm da pleura, onde normalmente não se consegue ver. 
 
 
 
 
 
▪ Pneumotórax: lesão pleural que vai aparecer com hipertransparência. É o acúmulo de ar entre as pleuras Ele pode 
ocorrer de forma espontânea ou traumática e pode ser classificado em simples e hipertensivo. 
o Simples: não gera pressão que empurra estruturas 
o Hipertensivo: promove pressão que empurra as estruturas mediastinais, necessitando de drenagem. 
Para confirmar na imagem devemos enxergar a pleura visceral. A ausência de trama pulmonar também pode ser indicativa, 
mas só isso não pode determinar. O sinal do “sulco profundo” ocorre porque o ar se acumula mais superior e inferiormente 
no tórax, empurrando o seio costofrênico mais pra baixo.

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