Validação de testes diagnósticos

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----RAZÕES PARA UTILIZAR UM TESTE DIAGNÓSTICO-----
➔ Estimar a prevalência de uma doença/agravo/infecção na
população.
➔ Confirmar a presença de doença/agravo/infecção na
população.
➔ Confirmar a ausência de doença/agravo/infecção na
população.
OS TESTES TÊM VALIDADE E CONFIABILIDADE PERFEITAS?
➔ A validade só é perfeita se:
- Incluir todos os doentes de uma população (100%
sensível)
- Não incluir indivíduos sadios entre os casos suspeitos
(100% específico)
➔ Um teste diagnóstico é um processo que resulta em
probabilidade e não dá 100% de certeza ao identificar um
indivíduo da população.
-----FONTES DE ACERTO E ERRO E UM DIAGNÓSTICO-----
➔ Entrevistador
➔ Entrevistado
➔ Equipamentos
➔ Instrumento utilizado
- Questionário;
- Técnica de diagnóstico;
- Registro de informações;
----------------------TEORIA DA MEDIDA----------------------
➔ É relacionada às variações de medidas.
Erro
➔ Implica uma modalidade de variação randômica, aleatória,
indeterminada, resultado da dispersão, resíduos das
repetições, imponderáveis, e tese.
➔ É o oposto da precisão.
➔ É avaliado pelos instrumentos de confiabilidade.
“Bias”
➔ É uma variação sistemática, com grau conhecido de
determinação, desvio, distorção do instrumento ou do
aplicador
➔ É o oposto da validade.
➔ Avaliada pela sensibilidade, especificidade e valor
preditivo positivo e negativo.
-----------ANALOGIA DO JOGO DE TIRO AO ALVO-----------
A
➔ Baixa precisão e tem pouca
validade
➔ Dispersam-se por toda
superfície do alvo, porém
possuem uma certa
proximidade em relação ao
centro.
B
➔ Baixa precisão e baixa
validade.
➔ Dispersam-se para fora do
alvo.
C
➔ Alta precisão e baixa
validade
➔ São precisos mas erram
o alvo
D
➔ Alta precisão e alta
vaidade
➔ Consistentemente
acertaram o centro do
alvo.
-----------------------CONFIABILIDADE------------------------
Confiabilidade de re-teste: A estabilidade de testes e
instrumentos numa dimensão temporal.
Confiabilidade de aplicação: Equivalência dos resultados
de uma mesma aplicação do instrumento por diferentes
entrevistadores.
Confiabilidade de avaliação: Equivalência do julgamento
do mesmo instrumento por dois ou mais avaliadores.
----------------------------VALIDADE---------------------------
➔ Refere-se o quanto o resultado final pode refletir a real
situação, ou seja, se o resultado pode ser aceito como
expressão da verdade ou quanto dele se afasta.
➔ Ela é expressa por:
- Sensibilidade (S)
- Especificidade (E)
- Valores preditivos positivos (VPP)
- Valores preditivos negativos (VPN)
- Acurácia (Acr)
- Prevalência real (PR)
- Prevalência aparente (PA)
- Prevalência observada (PO)
--------------DIAGNÓSTICO x SITUAÇÃO REAL--------------
➔ Os indivíduos podem ser:
- Verdadeiro positivo - aparenta estar doente e
realmente está.
- Falso positivo - aparenta estar doente mas não está.
- Falso negativo - Não aparenta estar doente e está.
- Verdadeiro negativo - Não aparenta estar doente e
realmente não está
------------------------SENSIBILIDADE------------------------
➔ É a capacidade de um instrumento (teste) reconhecer
verdadeiros positivos e negativos.
➔ É calculado por:
Sen=( VP )* 100
VP + FN
------------------------ESPECIFICIDADE-----------------------
➔ É a capacidade de um instrumento (teste) distinguir os
verdadeiros negativos entre os negativos.
➔ Se buscam valores mais próximos de 100 para que não
fiquem falsos positivos na população.
➔ É calculado por:
Esp=( VN )* 100
total de sadios
-----------------VALOR PREDITIVO POSITIVO----------------
➔ É a proporção de doentes entre os considerados positivos
ao teste.
➔ Os valores preditivos dependem do teste e da prevalência
do evento.
➔ É calculado por:
VVP= ( VP )* 100
total de positivos no teste
----------------VALOR PREDITIVO NEGATIVO----------------
➔ É a proporção de sadios entre os negativos ao teste.
➔ Os valores preditivos dependem do teste e da prevalência
do evento.
VP= ( VN )* 100
total de negativos do teste
-------ACURÁCIA, PREVALÊNCIA REAL E APARENTE--------
Acr= (VP + VN) / N
PR= (VP + FN) / N
PA= (VP + FP) / N